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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Turismo de negócios decola com o fim das restrições da pandemia

Viagens corporativas são fonte de renda para grandes empresas e, também, para os pequenos empreendedores que atuam no turismo de negócios

· Atualizado em 23/11/2022
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O turismo está voltando a decolar com o fim das restrições causadas pela pandemia de covid-19, porém, em tempos de crise econômica global, o que deve realmente alçar grandes voos é o turismo de negócios. E o melhor de tudo é que o turismo de negócios traz grandes oportunidades não só para grandes empresas, como redes de hotéis e companhias aéreas, como também para pequenos prestadores de serviços.

O turismo de negócios é aquele em que as pessoas viajam não por lazer, mas para atenderem compromissos profissionais como visitas técnicas, reuniões corporativas, congressos, convenções, treinamentos, palestras etc. Esses viajantes consomem inúmeros serviços nessas viagens, e ainda costumam ter a carteira recheada para fazer compras pessoais, como roupas e mesmo lembranças para levar para casa. 

Ao contrário do turismo de lazer, o turismo de negócios não tem altas ou baixas temporadas porque ele está ativo em todos os meses do ano. Para se ter uma ideia do tamanho desse filão, apenas a cidade de São Paulo recebe cerca de 3,5 milhões de turistas anualmente, dos quais dois terços viajam a negócios. Essas pessoas hospedam-se em hotéis, frequentam restaurantes e casas noturnas, alugam carros, compram todo tipo de coisas e, quando têm tempo livre, também gostam de fazer passeios turísticos.

Outro ponto interessante é que a organização de eventos, como treinamento e congressos profissionais, demanda uma série de pequenos serviços correlatos e constituem ótimas oportunidades para bufês e serviços de catering, gráficas rápidas, agências de viagem, confecção de brindes, serviços de recepção, segurança, fotografia e/ou filmagem etc.  Isso significa que mesmo pequenos empreendedores podem faturar com o turismo de negócios.

Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), no primeiro trimestre de 2022, o faturamento do setor com transporte, hospedagem e seguros foi de R$ 1,86 bilhão, um crescimento de 182% em relação ao mesmo período de 2021, quando as vendas alçaram um total de R$ 658 milhões. As perspectivas indicam que o setor deve vir com toda a força agora que as pessoas estão retornando às atividades presenciais nas empresas.

Embora São Paulo seja considerada a capital brasileira do turismo de negócios, ela não é a única. Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas, Foz do Iguaçu, Salvador e Fortaleza também recebem muitos turistas corporativos. Para se ter uma ideia do tamanho do mercado, estima-se que por volta de 1.900 eventos de negócios são gerados ao ano, no Brasil. Isso significa uma grande contribuição para o setor, uma vez que são projetados mais de 30 milhões de participantes, entre turistas e residentes. 

Para saber mais:

O Sebrae oferece cursos para empreendedores que querem investir em turismo de negócios:

Atitudes Empreendedoras e Tipos de Empreendedorismo (curso on-line)

Empreendedor de Sucesso (curso pelo whatsApp)

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