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Mon May 22 00:19:44 BRT 2023
Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Turismo equestre traz riqueza valorizando culturas tradicionais

Contato com a natureza e com culturas de pequenas comunidades tradicionais do interior é o grande atrativo do turismo equestre.

· Atualizado em 22/05/2023
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A relação do ser humano com o cavalo já é milenar e reflete as origens de grandes civilizações, quando o homem utilizava o animal como meio de transporte.

Embora o cavalo não seja mais essencial para o transporte hoje em dia, a paixão pelo turismo equestre tem grandes adeptos no Brasil. E o melhor disso é que o setor ainda tem muito espaço para crescer.

No turismo equestre, os trajetos e passeios usam o cavalo ou a mula. A atividade pode ser desenvolvida em forma de marcha, que tem menor impacto; galope, quando ocorre um pouco de corrida; e uma caminhada lenta.

As cavalgadas são realizadas em várias modalidades: noturnas, ecológicas, de curta e longa duração, podendo incluir pausas para alimentação, contemplação da natureza e visitação das cidades onde são feitos os percursos.

Em alguns lugares, nem carros, motos ou mesmo bicicletas conseguem passar, fazendo com que os cavalos e mulas sejam ainda mais importantes para o conhecimento de locais turísticos. Com a sabedoria de quem sabe onde pisa, o animal encara obstáculos que vão de rios, pedras a pântanos.

Poder apreciar as paisagens, campos, praias, montanhas, cidades históricas e matas junto ao cavalo e respeitando o animal é uma prática que proporciona uma vivência única ao turista.

O turismo equestre, porém, exige uma série de cuidados porque o animal, mesmo treinado, é imprevisível e algum evento fora de controle, desde uma buzina mais alta numa estrada ou um animal na mata, pode assustá-lo.

Por isso, o serviço deve ser feito por profissionais capacitados e de acordo com as normas técnicas que regem o turismo equestre (norma da ABNT NBR 15507-1:2019), que prezam pela segurança e satisfação do turista.

Há duas possibilidades para o turismo equestre. Ele pode ser turismo a cavalo, em que o animal é usado como montaria para passeios e exercícios, ou o turismo do cavalo, que ocorre em feiras e exposições em que o turista pode praticar equitação. Entre os principais roteiros do turismo equestre, destacamos:

  • Nordeste - Imagine uma cavalgada lenta na beira de uma praia deserta nas cidades do litoral sul de Alagoas, em especial o município de Feliz Deserto. Por lá, são vários quilômetros de cavalgadas entre dunas, praias desertas e coqueirais, que promovem um verdadeiro desbravamento da natureza pouco habitada.
  • Sudeste – O turista pode apreciar a imensidão das serras verdinhas e plantações de cafezais, andando a cavalo entre as montanhas e cidades históricas de Minas Gerais. No circuito da Serra da Mantiqueira, que corta os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a paisagem exuberante encanta entre os vilarejos, arraiais e as tradições de um Brasil interiorano.
  • Sul - As belezas e a história das terras do Sul do Brasil, em especial no circuito de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, também são espaços para o turismo equestre. As fazendas coloniais são os locais de estadia para os viajantes a cavalo, que acabam tendo contato com a cultura local. Música, gastronomia e contos narrados de pai para filho há gerações trazem ainda mais riqueza ao passeio.
  • Centro-Oeste - O Pantanal, localizado no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, oferece ao turista equestre a Expedição Pantaneira, que envolve uma mistura de aventura, charme e preservação ambiental. Baías, brejos, lagoas e pântanos compõem a paisagem. A diversidade da fauna e da flora também estão inclusas no passeio e vão encher os olhos dos turistas apaixonados por natureza.

O turismo equestre traz uma série de oportunidades de negócio não só para os envolvidos na atividade propriamente dita, mas também para criadores e outros profissionais, como adestradores, por exemplo. Hoje, o Brasil tem o terceiro maior rebanho equino do mundo, com 5,8 milhões de cabeças (perdendo só para o México e a China).

Somente entre os animais registrados, há 300 mil mangas-largas marchadores, 278 mil quartos-de-milha, 197 mil crioulos, 186 mil mangas-largas, 88 mil campolinas, 80 mil árabes, 30 mil puros-sangues ingleses (PSI) e 25 mil appaloosas, entre outros. A equinocultura forma hoje uma importante cadeia do agronegócio no Brasil, com forte inter-relação com setores ligados ao lazer, cultura e turismo.

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