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Wed May 11 16:00:17 BRT 2022
Mercado e Vendas | PRODUTO
Vinhos: Cadastro Vitícola Nacional pode beneficiar pequenos produtores

Iniciativa possibilitará base de dados com o perfil da viticultura do país e deve trazer competitividade ao pequeno produtor e a empresários do setor

· Atualizado em 11/05/2022
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A profissionalização da viticultura brasileira subiu de patamar no último mês de abril com a assinatura de um acordo entre o Ministério da Agricultura e a Embrapa Uva e Vinho para implantar o Cadastro Vitícola Nacional, no âmbito do Sistema Nacional de Vinhos e Bebidas (Sivibe). Com o cadastro, o Brasil terá uma base de dados contendo o perfil da viticultura nacional, o que facilitará o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. Assim, os vinhos brasileiros poderão ganhar competitividade, o que ajudará o pequeno produtor, bem como os estabelecimentos que comercializam vinhos, como lojas, bares e restaurantes, uma vez que a tendência é que a qualidade melhore e os preços se tornem mais competitivos. 

Neste acordo estão previstas também a revisão e a atualização do banco de dados de cultivares e porta-enxertos, análises temáticas quanto às condições da safra e dados para emissão de relatórios para a Organização Internacional da Vinha e do Vinho. 

A partir da base de dados do Cadastro Nacional serão divulgados, periodicamente, informativos analíticos conjunturais da vitivinicultura nacional, além de serem feitos um acompanhamento e um levantamento das necessidades de melhorias no sistema.

Os pontos prioritários da parceria entre o Ministério da Agricultura e a Embrapa são os seguintes:

  • Estabelecimento de uma rede de parceiros qualificada a partir de ações de internalização conceitual e operacional do processo associado com o Cadastro Vitícola Nacional;
  • Planejamento e realização de visitas nas principais regiões vitivinícolas brasileiras;
  • Estruturação de bancos de dados do Sivibe, com atualização dos dados de cultivares e de porta-enxertos de videira;
  • Monitoramento e caracterização do perfil da vitivinicultura brasileira, através da elaboração de relatórios.
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Infográfico

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Um longo percurso

Em 2020, o Brasil bateu o recorde no consumo de vinhos, com 430 milhões de litros, uma média de 2,6 litros per capita/ano. Em dois anos, a participação dos vinhos finos brasileiros no mercado dobrou, passando a 8% do total, mas essa cifra ainda está muito longe da participação dos vinhos importados (34%), e dos vinhos de mesa, de menor qualidade, que ainda lideram, com 58% da fatia do mercado.

O vinho nacional percorreu um longo caminho desde que aportou aqui, no início da colonização, no século XVI, até se tornar um produto de qualidade nas últimas décadas. As primeiras videiras chegaram ao Brasil com o fidalgo Brás Cubas, o fundador da cidade de Santos, mas a cultura do vinho não prosperou inicialmente no país devido às dificuldades de adaptação das uvas europeias às condições locais.

Depois das tentativas fracassadas de Maurício de Nassau de implantar videiras em Itamaracá (Pernambuco), no século XVII, o século XVIII assinalou o início da vitivinicultura no Rio Grande do Sul, com a chegada de algumas famílias de vinicultores de Açores e da Ilha da Madeira. 

No século XIX foi introduzida no país a variedade da uva americana Isabel, que inicialmente prosperou nas colônias alemãs do Rio Grande do Sul. A vinicultura teve um grande impulso com a imigração italiana no sul do país. Os italianos trouxeram para cá o hábito do consumo familiar do vinho e do cultivo da uva e em pouco tempo fizeram da Serra Gaúcha a maior região produtora de uvas e vinhos no país.   

Contudo, a produção de vinhos de qualidade no Brasil só ganharia escala a partir dos anos 1970, quando grandes vinícolas multinacionais se instalaram na Serra Gaúcha, trazendo novas cepas, tecnologia e equipamentos. Mas essa “invasão” estrangeira também incentivou os produtores brasileiros a criar suas próprias empresas e cooperativas. 

Em 2002, as vinícolas do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, receberam do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o direito de ter um selo de identificação de procedência geográfica, o primeiro passo em direção à Denominação de Origem (DOC), que garante mais qualidade para os vinhos produzidos em determinada região devido às exigências do selo. 

Para o pequeno produtor de vinho, o Sebrae elaborou um manual para orientá-los sobre os procedimentos legais a serem observados para constituir uma pessoa jurídica, seja uma empresa ou uma cooperativa. Você, que é um viniviticultor, deve ficar atento ao desenvolvimento do Cadastro Vitícola Nacional, pois com apoio de políticas públicas o vinho brasileiro tende a elevar sua qualidade, produtividade e reduzir preço. 

Saiba mais:

Clique aqui para o Cadastro Vinícola Nacional.

Sobre como formalizar uma vinícola, clicando aqui.

Sobre a história do vinho no Brasil clicando aqui.

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