O empresário Runeberg Matos passou por várias experiencias, foi comerciante de jóias, depois abriu com comercio de panelas onde acabou se identificando.
O empresário Runeberg Matos trabalhou inicialmente com comercialização de joia em Limeira/SP, e, nas viagem a Juazeiro do Norte/Ce, aproveitava e trazia os produtos para vender nesta Cidade. No auge da grande demanda por esta mercadoria, montou uma fábrica de joias, a RM Folheados. “A década de 1970, foi o auge das oficinas de joias. Um trabalho, em sua maioria, sem muita sofisticação. O Município chegou a ter 750 fábricas artesanais. Isso tornou Juazeiro do Norte um dos principais polos de fabricação e distribuição dessas peças. No entanto, nas duas últimas décadas o mercado” (Jornal Diário do Nordeste).
Mas, o setor de joias tem algumas peculiaridades, de modo que não sentia ser este o caminho para lograr um negócio de sucesso. Concomitantemente passou a comprar panelas para revender, um negócio que mostrava ser mais promissor. Neste momento nascia a Luminex, atuava somente no setor comercial. Porém, como o mercado estava em ascensão, muitas vezes tinha que esperar 7 dias para seu caminhão ser carregado. Uma grande perca de tempo e dinheiro.
Foi então que pensou em fábrica panelas, em 01/09/1996 constituiu a Luminex Industria de Artefatos de Alumínios Ltda – EPP, cuja atividade principal é a fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal, principalmente panelas. O setor de panela estava em ascensão e o de joias em crise. Desta forma, buscou focar seus esforços no setor. Tendo sido está uma atitude acertada, pois o negócio começou a crescer. A empresa produzia com torno de repuxo, e comercializava através de equipe própria e crediaristas.
A Luminex conseguiu montar 13 equipes de venda, as quais eram formada por 15 pessoas. Os mesmos seguiam num caminhão para cidades polos dos Estados do Nordeste, em especial para a Bahia, Maranhão, Pará e recentemente Espirito Santo. A equipe ao chegar em determinada Cidade era distribuída para fazer visitas em estabelecimentos comercias e porta a porta. Como a empresa também distribui para crediarista, essa também era a mesma estratégia utilizada pelos mesmos, os quais têm esta denominação por vender a prazo ou no crediário. Estes também são conhecidos por galego.
A partir de 2015 veio a crise brasileira, foi um momento que começou a aumentar a inadimplência, e as vendas começaram a cair. Isto levou a empresa a reformular suas equipes e identificar outros nichos de mercado. Selecionou representantes comerciais e distribuidores nas cidades estratégicas e reduziu o pessoal. Ficando com sete equipe de vendas, tendo afastado os vendedores que apresentavam menor responsabilidade, ficando com os melhores.
As equipes agora podem ser formada por até 20 pessoas, e contam com um caminhão, um veículo estrada e 2 motos. Isso possibilita um alcance maior dos consumidores, tanto dentro da Cidade como em e seus Distritos.
A equipe ao chegar na cidade, aluga um imóvel que comporte todos os vendedores. Com o aumento da inadimplência passou a vender no cartão de crédito e através de boletos. Afinal para qualquer negócio crescer é preciso ter mercado comprador forte e adimplente, de modo que a produção tem que ser escoada, em capacidade produtiva da Luminex ainda não atingiu a capacidade instalada.
Com crise a empresa buscou melhorar o mecanismo de gestão interna, trabalhou a redução dos custos e a precificação dos produtos. Melhorou os processos de produção e teve um ganho de produtividade de 40%. Isto devido a busca de implementação do sistema Toyota de produção, o qual ainda está em fase de implantação. “ Sair da zona de conforto” afirma Ítalo Matos, gerente comercial da Luminex.
Ele é filho do empresário mas entrou na empresa com office boy em 2011, fazendo serviço de banco, busca de peças para os veículos e insumos gráficos, isto ao 18 anos, um ano e meio depois foi para o departamento de compras e aos 21 para o planejamento da produção. O mesmo tem conseguido com certa habilidade implementar idéias que ajudam o negócio a crescer. Ele acredita numa gestão de pessoas mais participativa e tem buscado implementar isso. Inclusive agora no final do ano realizou a confraternização e premiou aqueles que trouxeram boas idéias que colaboraram com inovações no negócio, as “mentes brilhante”.
Umas das metas para o futuro da empresas é ganhar o Prêmio de Excelência em Gestão, acredita que em até 4 anos logrará este prêmio. A empresa já foi atendida por Sebraetec do Sebrae e está sendo acompanhada pelo ALI – Agente Local de Inovação. Buscará também apoio da Funcap e da Finep, pois pretende trabalhar com projetos inovadores.
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