Especialista dá dicas para quem quer ter o próprio negócio depois de se aposentar
Existem dois motivos preponderantes que influenciam as pessoas a buscarem empreender após se aposentarem:
1-) diminuição dos rendimentos e 2-) sensação de perda da significância social.
No Brasil, o montante total pago pelo INSS após aposentar não chega aos cinco salários mínimos. Para quem foi funcionário público, vê também minguar a renda familiar devido a menor correção e ao crescimento da taxa de inflação.
Na Região Metropolitana do Recife (RMR), a quantidade de pessoas economicamente ativas acima de 50 anos de idade, em dezembro de 2015, somavam 276.000, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego – PME do IBGE, realizada no final do ano. Outro dado importante sobre a RMR é que pessoas ocupadas em Trabalho por Conta Própria, tiveram crescimento dos rendimentos em 6,7%, enquanto assalariados tiveram perda salarial de 3,8%. Vale também ressaltar que dentre as atividades, serviços prestados às empresas cresceram 6,2% em 2015.
Logo, é providencial que aqueles que tenham vontade de empreender possam buscar desenvolvimento profissional e conhecimentos necessários, específicos sobre a atividade a desenvolver, bem como noções de gestão empresarial, para assim prepararem-se melhor a fim de começar como empreendedor.
A seguir, relacionamos algumas atividades, no segmento de Serviços, possíveis de serem desenvolvidas, na Região Metropolitana do Recife, como segundo tempo da carreira, após aposentadoria, a depender de cada perfil:
ATIVIDADE EMPREENDEDORA |
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES |
ENTIDADES REPRESENTATIVAS PARA FORMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO. |
CORRETOR DE IMÓVEIS |
Assessoria técnica, gestão comercial, vendas e locação de imóveis. |
CRECI – Conselho Regional de Corretores de Imóveis – Av. Saturnino Brito – 297 – São José – PE - Fone: 3428-7151. Tem curso de preparação. |
CORRETOR DE SEGUROS |
Consultoria, assessoria e venda de apólices de seguros de vida, empresarial, residenciais, risco de engenharia, automóveis, embarcações, saúde, previdência. |
FUNENSEG - Fundação Escola Nacional de Seguros. Ed. Albert Eisntein – Ilha do Leite – Recife – Fone: (81) 3423-1134, 3222-7032 –www.funenseg.org.br Tem curso anual de Formação. |
REPRESENTANTE COMERCIAL |
Ser o interlocutor entre fabricantes e o comércio oferecendo serviços de consultoria comercial e vendas. |
CORE- Conselho Regional de Representantes Comerciais. Fone: (81) 2127-1400 – www.core-pe.org.br . Tem diversos cursos e banco de ofertas para representar vários fabricantes. |
COACHING PROFISSIONAL EM DIVERSOS RAMOS DE ATIVIDADES |
Coaching é uma atividade empreendedora que muitos podem desenvolver a partir das suas experiências profissionais passadas e, assim, oferecer aconselhamento e acompanhamento no desenvolvimento dos clientes em diversas áreas do conhecimento, tais como: habilidades em liderança, em desenvolvimento de carreira, habilidades técnicas específicas em vendas, controladoria, qualidade dos serviços gestão de pessoas, finanças, planejamento estratégico etc. |
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COMERCIALIZA-ÇÃO DE COMIDAS GOURMET
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Preparo e vendas de comidas doces, salgadas, sobremesas e quitutes regionais e internacionais para público pré-definido, por classe social ou estilo de vida. |
Rua Frederico Lundgren – 292 – Imbiribeira – Fone: 3428-9200
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* Por Sílvio Broxado, analista do Sebrae em Pernambuco
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Saiba mais sobre a emissão de nota fiscal e como fazer adequadamente!
Lidar com a parte burocrática do negócio nem sempre é simples, principalmente quando o assunto envolve a emissão de nota fiscal. Muitos empreendedores ainda se sentem inseguros nesse momento, com medo de cometer erros ou deixar passar alguma informação importante. Não é nenhum exagero se preocupar com emissão fiscal. Afinal, um simples erro aqui pode acarretar sanções e multas severas por parte dos órgãos de tributação. Além disso, esse documento será exigido pela maioria dos seus clientes. Então, nada mais correto do que buscar informação sobre o assunto, certo? Pensando nisso, preparamos um conteúdo leve e direto para te ajudar a entender cada etapa desse processo. Acompanhe esta leitura e descubra tudo sobre a emissão de notas fiscais. O que são notas fiscais e para que servem? Podemos começar definindo-as como documentos legais que servem para comprovar a transação de uma mercadoria entre clientes e fornecedores ou, até mesmo, de um estabelecimento para outro, dentro da mesma empresa. Elas também são utilizadas na prestação de serviços para comprovar a ocorrência de um faturamento e uma relação de obrigações e direitos entre duas partes. Qual a importância das notas fiscais? A nota fiscal é o que confere a validade jurídica clara e incontestável a uma compra ou prestação de serviços. Quando uma empresa emite um documento fiscal, ela adquire o direito de receber pelos itens comercializados, além de gerar a obrigação de fornecer tais produtos e serviços. Essa formalização também aciona os entes de fiscalização (município ou estado e a Receita Federal). Assim, demonstrando que a empresa teve uma receita, que será objeto de apuração tributária no momento oportuno. A falta desse tipo de documento coloca o negócio a em uma posição de ilegalidade perante suas obrigações. Isso abri margem para punições provenientes dos órgãos de fiscalização. Quais são os principais tipos de nota fiscal? Cada tipo tem uma função própria. Por isso, vale a pena entender o papel de cada um antes de começar a emitir. Confira os principais modelos logo abaixo: Nota Fiscal de Produto (NF-e): usada quando há envio de mercadorias, possibilitando registrar qualquer operação que envolva circulação de itens físicos; Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): substituiu o cupom fiscal em vários comércios, permitindo o controle das vendas no momento da compra; Nota Fiscal de Entrada: esse modelo entra em cena quando a mercadoria chega, ajudando a manter o controle do estoque sempre atualizado; Nota Fiscal de Exportação: registra todos os dados da operação internacional; Nota Fiscal Complementar: utilizada em casos de erro ou mudança em alguma informação da nota anterior, tendo validade somente com a NF já emitida; Nota Fiscal de Devolução: emitida quando o cliente devolve o produto, registrando o retorno dos produtos vendidos; Nota Fiscal de Serviço (NFS-e): emitida por toda empresa que presta serviço. Vale a pena um destaque a respeito da emissão fiscal para quem presta serviços. Existem algumas diferenças entre os regimes tributários. O MEI, por exemplo, pode emitir a sua NFS-e por meio do Emissor Nacional. Já as empresas enquadradas como ME e EPP emitem seus documentos diretamente no emissor das prefeituras das cidades em que estão localizadas. Vale ressaltar que as Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte também pode utilizar o Emissor Nacional, caso a prefeitura tenha aderido ao sistema. Quais são os itens necessários e como emitir uma nota fiscal? Para emitir uma nota fiscal, o primeiro passo é ter um CNPJ regularizado. Depois disso, vem a parte técnica: é preciso um certificado digital, um sistema emissor autorizado e acesso à internet. Em seguida, você deve seguir esses passos: preencha os dados obrigatórios: informe quem está comprando, descreva o produto ou serviço e insira os tributos. Tudo precisa bater com o que foi acordado; transmita para a Secretaria da Fazenda: depois de revisar, envie o documento. O sistema confere tudo e devolve um recibo confirmando a emissão; envie a nota para o cliente; com o arquivo pronto, é só encaminhar para quem comprou. A versão XML também deve ser armazenada com cuidado. Quais são os erros mais comuns ao emitir nota fiscal? Mesmo quem já emite há muito tempo pode cometer deslizes. Alguns passam despercebidos e acabam dando dor de cabeça depois. Por isso, vale a pena ficar de olho nos pontos mais sensíveis desse processo. Informar o CNPJ errado Basta um dígito trocado para comprometer todo o documento. Esse tipo de falha costuma acontecer na pressa, principalmente quando os dados são digitados manualmente. Sempre que possível, use fontes confiáveis e revise com atenção antes de transmitir. Usar CFOP incorreto Esse código mostra o tipo de operação que está sendo registrada. Cada situação tem um número diferente, e um erro aqui pode mudar o imposto aplicado ou até invalidar a nota. Vale consultar a tabela atualizada e confirmar com o contador. Esquecer de incluir o valor do frete Quem vende com entrega precisa somar esse custo ao total. Quando o frete fica de fora, o cálculo da tributação pode sair menor do que o correto. Isso pode gerar cobranças futuras ou até bloqueio na autorização. Deixar tributos de fora Cada tipo de nota tem impostos específicos. No caso de serviço, entra o ISS. Já a venda de mercadoria envolve ICMS. Quem fabrica ainda precisa lidar com o IPI. Quando esses valores não aparecem, o sistema pode acusar erro, ou pior: o fisco pode aplicar multa. Além disso, é importante mencionar que esses não são os únicos impostos presentes na transação. Apesar de não serem destacados individualmente na nota fiscal, tributos como IRPJ, CSLL, PIS e COFINS incidirão a partir do momento em que o documento for emitido. Errar na descrição do produto ou serviço Explicações muito vagas podem levantar suspeitas. O ideal é descrever com clareza, usando termos que identifiquem exatamente o que foi vendido ou executado. Isso evita questionamentos durante auditorias ou análises fiscais. Ignorar o prazo de envio para o cliente Depois da emissão, o cliente tem direito de receber o documento no mesmo dia. Quando isso não acontece, ele pode ter problemas para registrar a compra ou até reclamar por não ter acesso ao comprovante. Por isso, envie o arquivo quanto antes. O MEI é obrigado a emitir nota fiscal? A obrigatoriedade da emissão de nota fiscal por parte do MEI gera muita dúvida, entretanto, o entendimento é muito simples. Esse tipo de empresa não será obrigado a emitir nota quando o consumidor final de seus produtos ou serviços for uma pessoa física. Por outro lado, quando a sua atividade é fornecida para outra empresa, a respectiva nota fiscal do MEI será exigida. Se a venda ou a prestação de serviços é destinada a pessoas físicas, a emissão do documento é opcional. Mas mesmo não sendo obrigatório em alguns casos, o registro da receita deve ser feito pelo microempreendedor individual. Afinal, esse valor deverá ser utilizado posteriormente no cálculo da declaração de Imposto de Renda do MEI. Por fim, entender como funciona a emissão de nota fiscal é algo secundário. O mais importante aqui é conhecer as regras desse processo e a forma correto de executá-lo. Assim, você garante que não terá problemas com órgãos de tributação ou com seus próprios clientes. Gostou destas dicas? Que tal começar a emitir suas notas fiscais com facilidade e rapidez em um sistema online, fácil e gratuito? Acesse o site e conheça de perto o emissor do Sebrae/PE.
May, 2025
MEI pode ter funcionário? Descubra como fazer isso de forma segura
Você começou a empreender. No começo, conseguia dar conta de tudo: prospecção, suporte ao cliente, cumprimento de prazos e tudo que o seu trabalho demandava. Porém, com o crescimento do seu negócio, você percebeu que precisava de ajuda — e é aqui que surge uma dúvida: MEI pode ter funcionário? É isso que vamos explicar neste artigo. Continue a leitura para entender sobre o assunto e não cometer erros que podem desenquadrar a sua empresa desse regime. Vamos lá? MEI pode contratar um funcionário? O Microempreendedor Individual pode ter apenas um funcionário registrado, desde que siga algumas regras. De início, é importante que você saiba que o salário pago deve ser igual ao salário-mínimo vigente ou ao piso da categoria profissional (quando houver) — e atenção: vale sempre o valor maior entre os dois, ok? Como dissemos, até o momento, a legislação permite a contratação de apenas um funcionário, mas isso pode mudar em breve! Está em tramitação o Projeto de Lei Complementar (PLP) 41/21, que propõe aumentar esse limite para dois funcionários. Então, se o seu negócio está crescendo, fique de olho nas atualizações! Como deve ser o perfil do colaborador? Bom, agora que você sabe que precisa de uma ajuda extra, é importante entender quem você pode contratar e quais são as regras envolvidas. Primeiro ponto importante: o colaborador não pode ser sócio. Ou seja, nada de contratar parentes ou parceiros comerciais para “ajudar na empresa” se eles forem sócios em outra atividade com você. O vínculo precisa ser de empregado formal ou estagiário, dentro da lei. Vale destacar que a lei do MEI não define especificamente o tipo de colaborador permitido, mas com base nas leis trabalhistas e empresariais podemos dizer que existem duas possibilidades legais. Veja só. Empregado contratado via CLT Nesse caso, obviamente, você precisa seguir as regras da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Logo, é necessário: registrar na Carteira de Trabalho (CTPS, se achar necessário); enviar as informações via e-Social, incluindo o registro da carteira digital; recolher os encargos mensais (INSS, FGTS etc.) Estágio Outra opção é contratar um estagiário, desde que esteja matriculado em uma instituição de ensino, como ensino superior, médio, técnico, educação especial ou educação de jovens e adultos. A contratação deve ser feita por meio de um Termo de Compromisso de Estágio, firmado entre o MEI, o estudante e a instituição ou por meio de agentes de integração. Tenha em mente que a atividade exercida pelo estagiário deve ser compatível o seu curso e o MEI deve ser formado nesta mesma categoria para poder proporcionar ao estagiário o que determina na Lei do Estágio. Ah! Lembre-se de que a modalidade Jovem Aprendiz não é permitida para o MEI. Segundo a Lei 10.097/2000, apenas empresas com mais de sete funcionários podem contratar jovem aprendiz. Quais são os direitos do funcionário de MEI? Mesmo sendo uma microempresa individual, ao contratar alguém, você passa a ter obrigações de um empregador formal. Entre os principais direitos do empregado contratado pelo MEI podemos citar salário mínimo ou piso da categoria (o que for maior); repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; férias anuais com acréscimo de 1/3 sobre o valor do salário; 13º salário; FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço); recolhimento do INSS; jornada de trabalho de até 8h por dia ou 44h semanais (220h mensais) — pode haver compensação de horas ou redução de jornada via acordo coletivo Outros direitos que também precisam ser respeitados são: horas extras com adicional de no mínimo 50% sobre o valor da hora normal; adicional noturno para quem trabalha entre 22h e 5h; vale-transporte; seguro-desemprego, em caso de demissão sem justa causa; multa de 40% sobre o FGTS, se houver demissão sem justa causa; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço; adicional de insalubridade ou periculosidade, quando aplicável; salário-maternidade, nos casos previstos em lei. Quais são os encargos e tributos trabalhistas? É importante você saber que essa decisão vem acompanhada de algumas obrigações trabalhistas e tributárias. Vamos por partes para que você possa entender tudo sem complicações. Contribuição previdenciária ao INSS Esse é um dos principais tributos relacionados ao contrato de trabalho. Então o funcionário terá de 8% a 11% do salário descontado para o INSS, de acordo com a faixa salarial. Já o MEI (Empregador) recolherá 3% sobre o salário do colaborador, referente à cota patronal. Tudo isso deve ser pago por meio da Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS). Cadastro no PIS Se o empregado ainda não possui número do PIS, o MEI deve fazer o cadastro do trabalhador para que ele possa ser registrado corretamente nos sistemas oficiais. Vale-transporte O MEI deve fornecer vale-transporte ao funcionário para os deslocamentos entre a casa e o local de trabalho. O vale-transporte pode ser descontado do colaborador até 6% do salário-base, limitado ao valor total do vale. O restante do custo (se houver) deve ser coberto pelo empregador. Vale-refeição Esse benefício depende das regras da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria profissional. Portanto, consulte o sindicato ou a CCT para saber se é obrigatório fornecer vale-refeição ou alimentação — e quais são os valores e condições. Normas Regulamentadoras (NRs) Mesmo sendo MEI, você precisa seguir as NRs, que nada mais são que as Normas Regulamentadoras que garantem a segurança, saúde e bem-estar do seu colaborador no ambiente de trabalho. Isso inclui, por exemplo, equipamentos de proteção (EPIs), condições adequadas de higiene e ergonomia, treinamentos obrigatórios, conforme a atividade exercida etc. Como contratar funcionário sendo MEI? O e-Social é o sistema oficial do Governo Federal para registrar contratações e cumprir as obrigações trabalhistas e previdenciárias — e, sim, mesmo quem é MEI precisa obrigatoriamente usar o e-Social para contratar um funcionário. Para acessar, você tem duas opções: Certificado Digital tipo A1, que é a opção mais segura e recomendada (custa cerca de R$250,00 por ano); código de acesso + senha, que você pode gerar no próprio site do e-Social. Basta tocar em “Primeiro Acesso” e seguir os passos. Depois que você acessa o sistema, tudo fica mais fácil. O cadastro do colaborador é feito direto na plataforma, o próprio sistema calcula os tributos mensais e a guia de pagamento é gerada automaticamente Antes de iniciar as atividades, o novo colaborador precisa fazer o exame médico admissional, que vai atestar se ele está apto para a função. Agora que você já sabe que MEI pode ter funcionário, organize-se financeiramente para contratar alguém para ajudar o seu negócio a crescer ainda mais. Dessa forma, você conseguirá focar em ações mais estratégicas e deixará a parte burocrática na mão de um colaborador da sua confiança! Ainda tem dúvidas sobre as obrigações do MEI? Baixe agora mesmo este guia que vai ajudar você a tomar as melhores decisões para a sua empresa.
May, 2025
Quer ser MEI? A gente te ajuda a entender tudo!
O que é MEI? MEI é a pessoa que trabalha sozinha e tem um pequeno negócio. Ao se registrar como MEI, ela passa a ter um CNPJ e muitos direitos, como aposentadoria e acesso a crédito. Por que vale a pena ser MEI? Você ganha um CNPJ. Paga só um valor fixo por mês (INSS e impostos). Pode vender com nota fiscal. Consegue desconto com fornecedores. Pode usar maquininha de cartão. Pode vender para outras empresas e até para o governo. Pode abrir conta no banco como empresa. Tem acesso a créditos especiais para MEI. Quem pode ser MEI? Quem trabalha sozinho ou com no máximo 1 funcionário. Quem fatura até R$ 81 mil por ano (ou até R$ 251.600 se for caminhoneiro). Quem não tem outra empresa no nome. Quem faz uma atividade permitida para MEI (veja a lista no site do governo). Quanto posso ganhar sendo MEI? Até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6.750 por mês). Se for caminhoneiro, pode ganhar até R$ 251.600 por ano. O faturamento é proporcional ao número de meses, independente se abriu no meio do ano. Atenção! O que pode mudar ao virar MEI Se você recebe algum benefício do governo, veja o que pode acontecer: Pode perder: Aposentadoria por invalidez Auxílio-doença Salário-maternidade Seguro-desemprego BPC-LOAS FIES, Prouni Vai continuar recebendo: Aposentadoria por idade ou tempo de trabalho FGTS, PIS Pensão por morte Quem recebe Bolsa Família precisa ver se a renda da família continua dentro das regras (até R$ 218 por pessoa). Como se tornar MEI? 1. Veja se sua atividade está na lista permitida.2. Crie ou acesse sua conta no site gov.br (nível prata ou ouro). 3. Faça o cadastro gratuito no site oficial: www.gov.br/mei Documentos que você vai precisar: CPF RG Endereço da sua casa e do local onde trabalha Nome da atividade que você faz Depois de se cadastrar, você já recebe o Certificado de MEI (CCMEI) e pode começar a trabalhar. Direitos de quem é MEI Se pagar o boleto todo mês, você tem: Para você: Aposentadoria Auxílio-doença Salário-maternidade Para sua família: Pensão por morte Auxílio-reclusão Obrigações do MEI Para continuar com seus direitos e evitar problemas: Pagar todo mês o boleto do DAS Emitir nota fiscal se vender para empresas Fazer declaração anual de quanto ganhou Guardar notas fiscais por 5 anos Como pagar o boleto do MEI (DAS)? Você pode escolher uma dessas formas: Débito automático no banco Pagamento online Boleto (pode pagar em banco, lotérica ou aplicativo) O boleto é emitido no Portal do Empreendedor. Clique aqui para gerar: Portal do Empreendedor Cuidado com golpes! Alguns MEIs recebem boletos falsos ou mensagens dizendo que precisam pagar taxas. Não pague! Só pague o boleto do DAS gerado no site oficial do governo. Dica: Quando estiver com dúvida, fale com o Sebrae. O Sebrae pode te ajudar! O Sebrae oferece: Atendimento gratuito Cursos e consultorias Apoio para abrir, organizar e fazer seu negócio crescer Ligue: 0800 570 0800 Ou procure a Sala do Empreendedor mais perto de você. https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/faleconosco
May, 2025
Esqueci de pagar o DAS, e agora? Saiba o que fazer
Esqueci de pagar o DAS e agora? Essa dúvida é mais comum do que parece e pode causar um certo aperto no peito de qualquer microempreendedor. Entre tantas correrias com entregas, clientes e fornecedores, é normal que uma data acabe passando batido. Mas calma, nem tudo está perdido. Existem formas bem tranquilas de resolver essa situação e continuar tocando o negócio sem dor de cabeça. Continue aqui com a gente, porque o caminho pode ser mais simples do que parece. Esquecer o boleto do MEI é mais comum do que parece Uma das situações mais relatadas no Sebrae/PE é justamente essa: empreendedores que perderam a data do boleto mensal e não sabem bem como lidar com o problema. Muitos chegam lá preocupados, achando que o CNPJ foi cancelado ou que não dá mais para voltar atrás. Na verdade, não é bem assim. A equipe do Sebrae escuta esse tipo de relato todos os dias. Muita gente se enrola com prazos por conta da rotina puxada, da correria no atendimento ou até por causa da falta de costume com a parte burocrática do negócio. Ninguém está sozinho nessa. A boa notícia é que é possível regularizar tudo com tranquilidade. Mesmo depois de meses sem pagar, ainda existe a possibilidade de emitir as guias antigas, incluir os juros e resolver a pendência direto no portal oficial. Quando o pagamento volta a ficar em dia, o microempreendedor consegue restabelecer o registro e seguir com as atividades normalmente. Mesmo que você esqueça de pagar o DAS em um mês, o negócio ainda continua funcionando. Você pode emitir suas notas fiscais normalmente, comprar produtos dos seus fornecedores, pagar o funcionário entre outras atividades. Mas se os atrasos persistirem por meses você pode ter problemas mais sérios. A importância de manter o pagamento do DAS em dia Quando a contribuição mensal fica para trás, o MEI entra na lista de inadimplentes e perde alguns direitos por tempo limitado. Enquanto o pagamento não for regularizado, o acesso aos benefícios do INSS fica suspenso, o que inclui auxílio por afastamento e aposentadoria. Se o débito continuar aberto — ou pior, acumulando mais atrasos — o CNPJ corre o risco de ser suspenso e, em último caso, até desenquadrado do regime. Além disso, cada boleto atrasado acumula multa, juros e correção. Ou seja, quanto mais tempo passar, maior será o valor total a ser pago. Portanto, quanto antes resolver, melhor. Como resolver o pagamento atrasado do DAS Agora, vamos responder a pergunta que fez você chegar até este momento na leitura “esqueci de pagar o DAS e agora”? A resposta estará nos próximos passos. Confira! Acesse o PGMEI pelo Portal do Simples Nacional O primeiro passo é entrar no site oficial do Simples Nacional e procurar pela opção chamada PGMEI. Ela serve justamente para quem precisa emitir guias antigas ou acompanhar a situação da empresa. Assim que abrir a página, basta informar o número do CNPJ para seguir. Logo depois, o sistema vai exibir todos os períodos em aberto. Você pode selecionar o mês desejado e gerar o novo documento com os valores atualizados. Todo o cálculo é feito ali mesmo, com inclusão de juros e multa automática. Não é necessário fazer conta nem preencher manualmente. Gere os boletos com os encargos atualizados Cada guia emitida pelo PGMEI já sai pronta para pagamento, com todos os acréscimos calculados. Isso evita confusão e reduz o risco de erros. Após selecionar os meses atrasados, o sistema libera os arquivos no formato PDF. O microempreendedor pode salvar, imprimir ou pagar direto pelo aplicativo do banco. Mesmo com valores corrigidos, o processo é simples. Em poucos minutos, você consegue resolver tudo e já sair com os boletos prontos. O pagamento pode ser feito em qualquer banco, casa lotérica ou plataforma digital. Solicite o parcelamento, se houver muitas pendências Quando a dívida já acumulou por bastante tempo, uma alternativa prática é pedir o parcelamento. O próprio portal oferece esse recurso, com várias opções de divisão em parcelas mensais. Para acessar, o empreendedor precisa entrar com os dados do CNPJ e clicar em “Parcelamento”. O sistema apresenta o valor total, a quantidade de parcelas disponíveis e a simulação dos pagamentos. Depois da escolha, basta confirmar e acompanhar o andamento das guias. O parcelamento ajuda bastante quem precisa reorganizar as finanças e não consegue quitar tudo de uma vez. Vale a pena lembrar que esse tipo de operação tem juros. Quanto maior o número de parcelas, mais o valor do débito será aumentado. Mas, mesmo com essa cobrança, o parcelamento é muito mais vantajoso do que deixar os DAS em aberto. Regularize e mantenha os dados atualizados Depois de quitar os valores, o ideal é acompanhar o status no portal. O sistema costuma atualizar a situação em poucos dias. Dessa forma, o CNPJ volta a funcionar normalmente, com todos os acessos liberados. Vale lembrar que, mesmo após resolver, é bom manter um lembrete mensal para evitar novos atrasos. Assim, a empresa segue funcionando sem imprevistos e o MEI continua aproveitando todos os direitos sem interrupções. Manter o pagamento em dia para evitar surpresas desagradáveis Quando o boleto entra no radar como uma das prioridades do mês, a vida do microempreendedor flui com mais segurança. A regularidade nos pagamentos ajuda a preservar o nome limpo, reforça a confiança junto aos parceiros e deixa o CNPJ pronto para qualquer oportunidade que surgir, como acessar crédito ou participar de novos projetos e licitações. Quem cuida dessa parte com atenção consegue evitar bloqueios inesperados, manter a tranquilidade no dia a dia e continuar usando os benefícios previstos para a categoria. Afinal, ninguém quer perder tempo resolvendo pendências que poderiam ter sido evitadas com uma simples conferida no calendário. Portanto, incluir esse cuidado na rotina do negócio é um passo pequeno, mas que faz muita diferença. Dessa forma, você protege o seu trabalho e constrói um caminho mais sólido com o CNPJ sempre pronto para crescer. Agora que você já tem a resposta para a pergunta “esqueci de pagar o DAS e agora” fica mais fácil tomar as medidas necessárias caso o seu imposto mensal deixe de ser pago. É importante seguir as orientações acima e garantir que a sua empresa esteja sempre em dia com as obrigações tributárias. Gostou dessas informações? Para não restar mais dúvidas, preparamos um conteúdo em vídeo mostrando um passo a passo interativo para emitir o DAS para o pagamento do seu imposto.
May, 2025
Agenda Sebrae Delas
RECIFE 13 e 14/03/2509h às 18hAs arretadas – Nosso encontro de Mulheres Local: Recife Expo Center Inscreva-se aqui! 21/03/2514h às 17hCONEXÃO MULHERLocal: Sebrae Recife Inscreva-se aqui! 29/03/2509h às 15hDecola Empreendedora Tech/EsgLocal: Sebrae Recife Inscreva-se aqui! CAMARAGIBE 17/03/2509h às 12hJornada Negócios de Sucesso – Alimentação - Oficina Boas Práticas – manipuladorLocal: SEDEC- Rua Padre Oseas Cavalcante, 800 - Bairro Novo - CamaragibeInscrições: Secretaria da Mulher - Camaragibe 17/03/2514h às 17hJornada Negócios de Sucesso – Alimentação - Oficina Boas Práticas – manipuladorLocal: SEDEC- Rua Padre Oseas Cavalcante, 800 - Bairro Novo - CamaragibeInscrições: Secretaria da Mulher - Camaragibe 18 a 31/03/2513h às 17hJornada Negócios de Sucesso – Consultoria estratégias para se destacar e vender mais em feiras de negóciosLocal: SEDEC- Rua Padre Oseas Cavalcante, 800 - Bairro Novo - CamaragibeInscrições: Secretaria da Mulher - Camaragibe SÃO LOURENÇO 21/03/2509h às 12hCAFÉ COM EMPREENDEDORASLocal: Centro Social Urbano - Rua Pedro Correa, 778 - Chã da Tábua, São Lourenço da Mata Inscreva-se aqui! PARCERIA HUB SEBRAE DELAS – ONLINE 17/03/25 DECOLA MEI - Moda Inscreva-se aqui! DECOLA MEI - Beleza Inscreva-se aqui! MULHERES EM FOCO Inscreva-se aqui! 24/03/25 DECOLA MEI ALIMENTOS E BEBIDAS Inscreva-se aqui! UP DIGITAL MARKETING - Delas Inscreva-se aqui! UP DIGITAL FINANÇAS - Delas Inscreva-se aqui! GANHA-GANHA Inscreva-se aqui! MARCA PESSOAL PODEROSA Inscreva-se aqui! INVISTA EM VOCÊ Inscreva-se aqui! 31/03/25 MULHERES EM FOCO Inscreva-se aqui! 07/04/25 GANHA-GANHA Inscreva-se aqui! MARCA PESSOAL PODEROSA Inscreva-se aqui! INVISTA EM VOCÊ Inscreva-se aqui!
March, 2025
Mulheres na Economia Criativa: Transformando Talento em Negócios
A economia criativa vem ganhando cada vez mais espaço e tem aquecido setores como moda, design, artesanato, audiovisual e produção de conteúdo digital. Toda essa revolução tem aberto portas para mulheres que desejam transformar seus talentos em renda, unindo criatividade e empreendedorismo para construir negócios próprios e independentes. No Brasil, a participação feminina na economia criativa cresce ano após ano. De acordo com um estudo, mulheres já representam mais da metade dos trabalhadores desse setor. Muitas empreendedoras têm encontrado na criatividade um caminho para consolidar carreiras de sucesso. Se você tem um talento criativo e quer aprender a transformá-lo em uma fonte de renda estável e sustentável, este guia vai te ajudar. Você vai ficar por dentro das principais oportunidades na economia criativa e aprender dicas para empreender e se destacar nesse mercado em constante crescimento. Continue a leitura e confira tudo! O que é economia criativa e por que é uma oportunidade para mulheres? Vamos entender o conceito de economia criativa e compreender por que é uma ótima oportunidade para as mulheres! Definição e áreas de atuação A economia criativa abrange a conexão entre criatividade, cultura, tecnologia e negócios. Diferentemente dos setores tradicionais, em que a produção está centrada em bens físicos, a economia criativa valoriza ideias, inovação e expressões artísticas como fontes de geração de valor econômico. Isso significa que profissionais que trabalham com design, música, moda, cinema, publicidade, literatura, games e produção de conteúdo digital fazem parte desse ecossistema. Entre as principais áreas de atuação dentro desse segmento, podemos citar: moda e design: criação de roupas, acessórios, design de interiores e identidade visual para marcas; artesanato e produtos manuais: produção de itens exclusivos feitos à mão, muitas vezes com foco em sustentabilidade; mídia digital e produção de conteúdo: blogs, podcasts, redes sociais, canais no YouTube, cursos online e infoprodutos; audiovisual: produção de filmes, séries, fotografia e edição de vídeos para internet e publicidade; gastronomia criativa: confeitaria artesanal, alimentação saudável, culinária personalizada e nichos gourmet. Esse modelo de negócios é bastante democrático e inclusivo, pois permite que qualquer pessoa com talento e dedicação consiga transformar uma habilidade em fonte de renda. E, para as mulheres, representa uma alternativa valiosa para equilibrar carreira e vida pessoal, com mais autonomia e flexibilidade. Dados relevantes sobre o mercado criativo O impacto da economia criativa é significativo. Segundo dados da ONU, esse setor representa 6,2% dos empregos no mundo e contribui com 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto) global. A demanda por produtos e serviços criativos também está em ascensão. Por isso, a importância do atendimento personalizado, já que os consumidores valorizam um atendimento exclusivo, o que pode aumentar a satisfação e fidelização dos clientes. Além disso, uma pesquisa da Zendesk indica que 59% dos consumidores preferem experiências personalizadas, desenvolvidas por meio da coleta de dados. Esses dados sugerem que a personalização e o atendimento diferenciado são fatores valorizados pelos consumidores e representam uma oportunidade significativa para pequenos negócios se destacarem no mercado. Em termos de emprego, a economia criativa brasileira empregava 7,4 milhões de trabalhadores em 2023, com projeções de alcançar 8,4 milhões até 2030. Isso representa a criação de um milhão de novos postos de trabalho no setor nos próximos anos. Esses dados comprovam a importância da economia criativa no desenvolvimento econômico e social, destacando seu potencial para impulsionar a inovação, gerar empregos e contribuir significativamente para o PIB, tanto no Brasil quanto no cenário internacional. Oportunidades para mulheres na economia criativa Conheça, a seguir, algumas oportunidades incríveis para as mulheres atuarem na economia criativa! Moda e design Empreender no mundo da moda é uma das principais portas de entrada para mulheres na economia criativa. A valorização da moda sustentável e do consumo consciente impulsionou o surgimento de marcas autorais que investem em produção ética e materiais ecológicos. Além disso, a personalização de roupas, o design de estampas exclusivas e a moda sob medida têm conquistado um público fiel. Exemplos de marcas femininas de sucesso nesse setor são as pequenas confecções que cresceram com vendas online e parcerias com influenciadoras digitais. Para quem deseja começar, plataformas como Elo7, Enjoei e Instagram Shopping podem ser ótimas ferramentas para aumentar as vendas. Artesanato e produtos manuais O mercado de produtos artesanais nunca esteve tão aquecido. Os consumidores buscam cada vez mais peças únicas, feitas à mão e com significado. Ou seja, joias artesanais, bordados, cerâmicas, velas aromáticas e produtos sustentáveis. Para vender online, é possível utilizar marketplaces como Etsy, Mercado Livre e Shopee, além de redes sociais para criar uma marca forte. Mídia digital e produção de conteúdo Criar conteúdo para a internet também é uma excelente alternativa para quem deseja monetizar seu conhecimento e criatividade. Mulheres podem empreender criando blogs, canais no YouTube, podcasts ou se tornando influenciadoras digitais em nichos específicos. Construir uma marca pessoal forte, oferecer conteúdos educativos e criar produtos digitais são estratégias eficazes para rentabilizar essa atuação. Porém, além das áreas citadas, existem diversas outras possibilidades dentro da economia criativa, como: fotografia e produção cultural para eventos, casamentos e ensaios personalizados; gastronomia criativa, como doces personalizados, bolos decorados e culinária saudável; criação de cursos e mentorias online, ensinando habilidades específicas, como design, artesanato e redes sociais. Dicas práticas para mulheres que desejam empreender na economia criativa O empreendedorismo criativo pode ser desafiador, mas também extremamente gratificante. Para garantir que você tenha sucesso, é importante planejar e estruturar bem o seu negócio desde o início. Veja cada uma das etapas para que você possa iniciar sua trajetória com segurança. Identifique seus talentos e paixões Antes de dar qualquer passo, o primeiro grande desafio é entender no que você realmente é boa e o que te motiva. Empreender exige esforço, dedicação e, muitas vezes, resiliência para superar desafios. Por isso, alinhar seu negócio com algo que você ama e tem habilidade para fazer pode ser um grande diferencial para o sucesso. Talvez você esteja se perguntando: como descobrir meu nicho criativo? Veja algumas dicas: faça uma autoavaliação: pense nas atividades que você realiza com facilidade e prazer. O que você faz que recebe elogios das pessoas ao seu redor?; identifique habilidades que podem se transformar em produtos ou serviços. Se você adora desenhar, pode considerar criar estampas personalizadas. Se gosta de escrever, um blog ou livros digitais podem ser opções; observe tendências e oportunidades: existem nichos criativos que estão em alta, como design de interiores sustentável, papelaria personalizada, cursos online e consultorias especializadas. Analise o que o mercado está demandando; busque inspiração em negócios semelhantes: siga empreendedores que já atuam na área que te interessa e observe como eles trabalham. Isso pode ajudar a visualizar os caminhos possíveis para sua carreira. Crie um planejamento estratégico Após identificar sua área de atuação, chega o momento de estruturar o seu negócio. Sem planejamento, muitas empreendedoras acabam enfrentando dificuldades financeiras ou de posicionamento no mercado. Mesmo que você esteja começando de forma pequena, é essencial definir um plano estratégico que guie seus passos. Confira alguns pontos fundamentais do planejamento: definição do público-alvo: quem são as pessoas que vão consumir seu produto ou serviço? Quais são seus gostos, desafios e necessidades? Ter um público bem definido ajuda a criar uma comunicação mais eficaz e produtos que realmente atendam à demanda; diferenciais do seu negócio: o que torna sua marca única? Qual o seu valor agregado? Pode ser um estilo inovador, a exclusividade do produto, a personalização ou até mesmo o atendimento diferenciado; escolha dos canais de venda: o mercado digital permite muitas opções, como vender por redes sociais, marketplaces (Elo7, Etsy, Shopee) ou ter um site próprio. Defina os melhores canais com base no comportamento do seu público; precificação correta: um erro comum é precificar os produtos ou serviços de maneira errada, seja cobrando muito baixo e tendo prejuízo, ou muito alto e afastando clientes. Considere custos fixos e variáveis, tempo investido e o valor percebido pelo cliente ao definir seus preços; gestão financeira desde o início: é fundamental ter um controle claro dos ganhos e gastos, separando as finanças pessoais das empresariais. Aplicativos como Organizze, QuickBooks e Trello podem ajudar na administração. Utilize o poder da internet e redes sociais O ambiente digital é uma das maiores ferramentas para empreendedores criativos. Com um bom posicionamento online, é possível alcançar um público maior, divulgar seus produtos e serviços de forma estratégica e até vender diretamente pelas redes sociais. Veja como aproveitar a internet a favor do seu negócio! Instagram Shopping e TikTok Shop Essas plataformas permitem que você exiba seus produtos e faça vendas diretas para os seguidores, facilitando a conversão de visitantes em clientes. Canva para identidade visual Se você ainda não tem recursos para contratar um designer, o Canva é uma excelente ferramenta para criar logotipos, posts e materiais visuais para divulgar seu negócio. Produção de conteúdo relevante Em vez de apenas divulgar produtos, compartilhe conteúdos que eduquem, inspirem e engajem seu público. Isso pode ser feito por meio de posts no Instagram, vídeos curtos no TikTok ou artigos no blog. Uso de hashtags estratégicas Elas ajudam seu conteúdo a ser encontrado por mais pessoas. Pesquise quais hashtags são relevantes para seu nicho e utilize-as de maneira inteligente. E-mail marketing Construir uma lista de clientes e potenciais compradores pode ajudar a manter o relacionamento e gerar novas vendas ao longo do tempo. Ferramentas como Mailchimp e RD Station são ótimas para isso. Invista em networking e capacitação Empreender não precisa ser um caminho solitário. Quanto mais você se conectar com outras empreendedoras, buscar capacitação e participar de eventos do setor, mais oportunidades surgirão. Então, participe de eventos e feiras de empreendedorismo criativo. Os eventos presenciais e online são ótimos para fazer networking e aprender com profissionais mais experientes. Muitas oportunidades de parceria e clientes podem surgir nesses encontros. Entre também para comunidades e grupos de empreendedoras. Existem diversas redes de apoio para mulheres empreendedoras, nas quais é possível trocar experiências, tirar dúvidas e receber suporte. Plataformas como Mulheres Empreendedoras Brasil (MEB) e Rede Mulher Empreendedora (RME) são ótimos pontos de partida. E, claro, faça cursos e workshops, afinal de contas, conhecimento nunca é demais. Existem cursos gratuitos e pagos que ensinam desde marketing digital até gestão financeira para pequenos negócios. Plataformas como o Sebrae oferecem conteúdos excelentes. Benefícios de empreender na economia criativa Já deixamos evidente o quanto é vantajoso empreender nesse setor, mas vamos analisar detalhadamente os principais benefícios desse modelo de negócio! Autonomia para gerenciar horários e projetos Uma das grandes vantagens de empreender na economia criativa é a liberdade de definir seus próprios horários e organizar sua rotina da maneira que melhor se adapte ao seu estilo de vida. Isso permite que muitas mulheres conciliem a vida profissional com outras responsabilidades, como maternidade, estudos e projetos pessoais. Além disso, a autonomia na escolha dos projetos e clientes possibilita trabalhar com aquilo que realmente faz sentido para você, aumentando a satisfação profissional e reduzindo o estresse causado por rotinas engessadas. Possibilidade de alinhar paixão e trabalho Empreender na economia criativa significa transformar aquilo que você ama em uma forma de rendimento. Seja no design, na fotografia, seja na moda, o mercado criativo valoriza ideias inovadoras e a expressão individual. Trabalhar com algo que desperta interesse e entusiasmo faz toda a diferença para a motivação e a qualidade do que é entregue aos clientes. Além disso, quando paixão e profissão caminham juntas, a resiliência para superar desafios tende a ser maior, pois o trabalho deixa de ser apenas uma obrigação e passa a ser um propósito. Contato direto com clientes e valorização do trabalho autoral Diferentemente de modelos de negócios mais tradicionais, nos quais intermediários podem dificultar a conexão entre criadores e consumidores, o empreendedorismo criativo permite um relacionamento mais próximo com os clientes. Esse contato direto é indispensável para entender melhor as necessidades do público, receber feedbacks e fidelizar consumidores. Sem contar que a economia criativa valoriza a originalidade e o trabalho autoral, o que fortalece a identidade da marca e cria um diferencial competitivo no mercado. Quando um produto ou serviço carrega a essência e a autenticidade do criador, ele tende a ser mais valorizado e desejado pelo público. Impacto positivo na comunidade, incentivando inovação e cultura Empreendedores criativos constroem negócios e ainda geram impacto social e cultural. Muitas iniciativas dentro da economia criativa promovem a sustentabilidade, o resgate de tradições e a inovação em diversos setores. Negócios que trabalham com produção artesanal, moda consciente ou design sustentável, por exemplo, ajudam a fortalecer economias locais e incentivar práticas mais responsáveis. Além disso, mulheres empreendedoras na economia criativa frequentemente inspiram outras a seguir esse caminho, criando uma rede de apoio e colaboração que impulsiona ainda mais o crescimento desse setor. Viu só como a economia criativa representa uma oportunidade para mulheres alcançarem independência financeira e reconhecimento profissional? Conforme mostramos, com planejamento, estratégias digitais e inovação, é possível transformar talento em um negócio rentável e sustentável. Se você quer empreender e ainda não sabe por onde começar, busque capacitação, aproveite as oportunidades do digital e confie no potencial da sua criatividade. O primeiro passo para o sucesso é acreditar que é possível. Entre em contato conosco para tirar suas dúvidas e entender o melhor caminho!
February, 2025
5 Barreiras comuns enfrentadas por mulheres no empreendedorismo
Nos últimos anos, o número de mulheres empreendedoras cresceu de forma impressionante. Aproximadamente 25% dos empreendedores brasileiros são mulheres, e essa participação segue crescendo. Além disso, uma pesquisa do Monitor Global de Empreendedorismo (GEM) revelou que as mulheres representam 54,6% dos potenciais empreendedores no país, indicando uma tendência positiva para o crescimento do empreendedorismo feminino. No entanto, apesar desse avanço, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras estruturais e culturais que dificultam seu crescimento e sucesso nos negócios. Os desafios são muitos: conciliar trabalho e família, garantir acesso a crédito, lidar com preconceitos, entre outros. Essas barreiras limitam o potencial de inovação e impacto econômico que poderiam gerar. Se você é empreendedora ou deseja começar seu próprio negócio, entender esses desafios é fundamental para encontrar soluções e seguir em frente com confiança. Vamos listar 5 barreiras comuns enfrentadas por mulheres no empreendedorismo e trazer dicas para superá-las. Vamos lá? 1. Jornada dupla: trabalho e família Entenda como a jornada dupla impacta na vida das mulheres e veja algumas dicas valiosas para superar essa barreira! O desafio da sobrecarga As mulheres ainda ficam com a maior parte das responsabilidades no dia a dia. De acordo com o IBGE, as brasileiras dedicam o dobro do tempo com afazeres domésticos do que os homens. Isso significa que, além de gerir um negócio, muitas empreendedoras precisam equilibrar uma carga excessiva de tarefas pessoais, o que pode gerar estresse, falta de tempo para se capacitar e dificuldades na expansão da empresa. Muitas mulheres acabam se sentindo pressionadas a "dar conta de tudo", tentando ser empresárias bem-sucedidas e, ao mesmo tempo, mães, esposas e donas de casa impecáveis. Essa cobrança, tanto interna quanto social, leva a um esgotamento físico e emocional que pode comprometer a produtividade e o crescimento do negócio. Como superar Para aliviar essa sobrecarga, o primeiro passo é dividir responsabilidades. Delegar tarefas dentro de casa e no trabalho é indispensável para evitar o acúmulo de funções. Se possível, contrate uma equipe de apoio ou automatize processos para ganhar tempo. Outra estratégia importante é organizar uma rotina eficiente. Ferramentas de gestão de tempo, como planners e aplicativos de produtividade, podem ajudar a distribuir melhor as atividades do dia. Além disso, o autocuidado deve ser uma prioridade: reservar momentos para si, seja para descansar, se exercitar ou simplesmente relaxar, é fundamental para manter o equilíbrio e a saúde mental. 2. Limitação de acesso a crédito e financiamento Muitas empreendedoras têm dificuldades para conseguir crédito e expandir seus negócios. Descubra por que isso acontece e como contornar esse obstáculo. A realidade do preconceito no mercado financeiro Um dos maiores desafios para mulheres empreendedoras é a dificuldade em conseguir crédito. Muitos bancos e instituições financeiras ainda têm critérios rígidos para a concessão de empréstimos, exigindo garantias que nem todas as mulheres têm, principalmente aquelas que estão começando. Além disso, há um viés inconsciente que faz com que investidores confiem mais em empreendedores homens, tornando a captação de recursos ainda mais desafiadora. Um estudo destacou os principais desafios enfrentados por mulheres empreendedoras no Brasil. O levantamento revelou que 95% dos negócios liderados por mulheres não ultrapassam a marca de seis dígitos em faturamento. Entre os obstáculos identificados, destaca-se o acesso ao crédito: 42% das mulheres tiveram pedidos de crédito negados, frequentemente devido a preconceitos de gênero, falta de garantias ou histórico de crédito insuficiente. Isso impacta diretamente o crescimento de suas empresas e limita suas oportunidades de expansão. Como superar Para contornar esse obstáculo, é necessário investir em planejamento financeiro. Ter um bom controle de fluxo de caixa, demonstrar viabilidade do negócio e apresentar um plano estruturado são estratégias que aumentam as chances de aprovação de crédito. Outra opção é buscar instituições e programas que incentivam o empreendedorismo feminino, como o Fundo Dona de Mim e linhas de crédito especiais oferecidas pelo BNDES e bancos digitais. Além disso, o crowdfunding e os investidores-anjo podem ser alternativas viáveis para captação de recursos. 3. Falta de rede de apoio e networking Ter conexões estratégicas é imprescindível para crescer no mercado. Saiba como superar a falta de apoio e construir uma boa rede de contatos! A importância de conexões estratégicas O networking é indispensável para o sucesso de qualquer negócio, mas muitas mulheres ainda enfrentam dificuldades em se inserir em redes de contato estratégicas. Muitas vezes, eventos empresariais e oportunidades de parceria são dominados por homens, e isso pode tornar o ambiente menos receptivo para empreendedoras. Além disso, a falta de mentoria e de suporte de outras mulheres que já trilharam esse caminho pode dificultar o crescimento profissional. Sem essas conexões, as oportunidades de aprendizado e colaboração ficam limitadas, tornando a jornada do empreendedorismo mais solitária e desafiadora. Como superar Participar de círculos e comunidades voltados para mulheres empreendedoras pode fazer toda a diferença. Existem associações, eventos e até grupos em redes sociais que promovem trocas valiosas e oportunidades de parceria. Outra dica importante é procurar mentoras que possam oferecer direcionamento e apoio. Muitas plataformas disponibilizam programas de mentoria feminina, nos quais empreendedoras experientes compartilham seus conhecimentos e auxiliam outras mulheres a desenvolverem seus negócios com mais segurança. 4. Preconceito e estereótipos de gênero O preconceito ainda é um desafio para muitas mulheres empreendedoras. Veja como se fortalecer e enfrentar essa realidade no mundo dos negócios. Os desafios invisíveis Infelizmente, o preconceito de gênero ainda é uma realidade para muitas empreendedoras. Comentários desvalorizando a capacidade feminina, dificuldade em ser levada a sério em negociações e desconfiança sobre a liderança da mulher são apenas alguns dos desafios enfrentados. Além disso, há uma pressão constante para que as mulheres provem sua competência o tempo todo, algo que raramente acontece com os homens. Esse ambiente desafiador pode afetar a autoconfiança e até desestimular muitas mulheres a seguirem empreendendo. Como superar Antes de qualquer coisa, é preciso fortalecer a autoconfiança. Investir em capacitação, desenvolver habilidades de negociação e buscar apoio em comunidades empreendedoras pode ajudar a lidar melhor com essas situações. Além disso, é importante se posicionar com firmeza, não ter medo de impor suas ideias e buscar exemplos de outras mulheres que quebraram barreiras no mercado. E, claro, construir uma rede de apoio com outras empreendedoras também pode ser uma forma de se fortalecer e trocar experiências. 5. Gestão do tempo e equilíbrio entre vida e trabalho Conciliar a vida profissional e pessoal pode ser um grande desafio. Confira estratégias para organizar melhor sua rotina e evitar a sobrecarga. O impacto do desequilíbrio A dificuldade em equilibrar a vida pessoal e profissional é um desafio constante para empreendedoras. A sensação de culpa por não dedicar tempo suficiente à família ou ao negócio pode ser desgastante, levando a decisões impulsivas ou sobrecarga de trabalho. Sem uma gestão eficiente do tempo, muitas mulheres acabam exaustas, sem conseguir se dedicar plenamente nem ao negócio, nem à vida pessoal. Isso pode comprometer a qualidade do trabalho e, a longo prazo, prejudicar tanto a saúde mental quanto o sucesso da empresa. Como superar Definir prioridades claras e aprender a dizer "não" são atitudes essenciais para manter o equilíbrio. Aplicativos de gestão de tarefas, como Trello e Notion, ajudam a organizar demandas e evitar sobrecarga. Além disso, estabelecer horários fixos para trabalho e lazer ajuda a criar uma rotina mais saudável. Como você pode ver, o caminho do empreendedorismo feminino ainda é cheio de desafios, mas nenhum deles é impossível de atravessar. Com planejamento, resiliência e uma boa rede de apoio, é possível transformar barreiras em oportunidades. A trajetória pode ser difícil, mas cada passo dado é uma conquista. Lembre-se de que a melhor forma de seguir em frente é continuar aprendendo, se fortalecendo e buscando apoio. Quer mais dicas sobre como crescer no empreendedorismo feminino? Entre em contato e descubra novas oportunidades conosco!
February, 2025
Como lidar com a Síndrome da impostora e baixa autoconfiança
Você já sentiu que, apesar de todo o seu esforço e conquistas, ainda não é boa o bastante? Que, a qualquer momento, alguém pode descobrir que você não passa de uma fraude? Pois bem, esse fenômeno tem nome: síndrome da impostora. Trata-se de um padrão psicológico em que indivíduos — principalmente mulheres — duvidam de suas realizações e vivem com o medo persistente de serem expostos como incompetentes, mesmo quando há provas concretas de sua capacidade. Esse sentimento de insuficiência não é só uma impressão passageira. Pesquisas mostram que essa síndrome afeta a trajetória profissional de muitas mulheres. Um estudo revelou que 75% das executivas já enfrentaram a síndrome da impostora em algum momento de suas carreiras. Além disso, 56% tinham receio de que os outros não as enxergassem como tão competentes quanto elas realmente eram. Esse medo gera ansiedade, insegurança e, muitas vezes, impede que mulheres empreendedoras se posicionem com confiança no mercado, limitando seu crescimento. Por isso, entender e enfrentar a síndrome da impostora é fundamental para quem deseja construir uma carreira de sucesso. Continue a leitura e fique por dentro de tudo! O que é a síndrome da impostora? Sentir que não é boa o suficiente, mesmo com diversas conquistas, é mais comum do que parece. Muitas mulheres bem-sucedidas lidam com o medo de serem vistas como uma fraude. Entenda melhor! Um problema mais comum do que parece Diferentemente de um transtorno clínico, trata-se de um padrão psicológico que faz com que pessoas bem-sucedidas duvidem de si próprias, atribuindo suas realizações à sorte, ao acaso ou a circunstâncias externas, e não às suas próprias habilidades e competências. Esse fenômeno é especialmente frequente entre mulheres. Historicamente, as mulheres foram ensinadas a serem discretas, a não demonstrarem “excesso” de confiança e a minimizarem suas próprias conquistas. Como resultado, muitas carregam um medo constante de não estar à altura das expectativas, reforçando a insegurança, a autocobrança e a sensação de que precisam provar o tempo todo que merecem estar onde estão. Esse ciclo de autossabotagem pode ser extremamente desgastante e prejudicar a trajetória profissional e empreendedora de muitas mulheres. Impactos no empreendedorismo No mundo dos negócios, a síndrome da impostora pode ser uma barreira invisível, mas extremamente poderosa. Muitas empreendedoras hesitam em se posicionar, pois temem não ser tão boas quanto os outros imaginam. Esse medo constante pode levar a uma postura mais reservada e menos assertiva na hora de divulgar serviços, fechar contratos e expandir seus negócios. A resistência em aumentar os preços também é um reflexo dessa insegurança, pois a crença de que "não sou boa o suficiente" leva muitas mulheres a cobrarem menos do que realmente valem. Além disso, o medo de assumir desafios maiores acaba limitando o crescimento, levando muitas a permanecer na zona de conforto, evitando oportunidades que poderiam levar seus negócios para outro nível. No entanto, esse cenário pode mudar. Com estratégias e mudanças de mentalidade, é possível superar a síndrome da impostora, fortalecer a autoconfiança e conquistar um espaço no mercado. Dicas práticas para superar a síndrome da impostora Agora que entendemos como a síndrome da impostora impacta a vida profissional e empreendedora, vamos conhecer algumas maneiras de combatê-la! Pratique o autoconhecimento Se você não se conhece, como pode reconhecer seu próprio valor? O autoconhecimento é o primeiro passo para quebrar o ciclo da insegurança. identifique padrões de pensamento negativos. Anote quando você se sentir insegura e tente entender de onde vem essa sensação; registre suas conquistas. Para isso, mantenha um diário com seus avanços, feedbacks positivos e desafios superados, pois vai ajudar bastante a acompanhar a sua evolução; reflita sobre a origem da sua insegurança. Lembre-se de que muitas crenças limitantes têm origem na infância ou na sociedade. Perceber isso pode ajudar a ressignificar essas ideias. Tenha sempre em mente que quanto mais você se conhece, mais forte se torna contra pensamentos autossabotadores. Evite comparações com outras mulheres Em um mundo tão conectado, onde vemos recortes das vidas de outras pessoas o tempo todo nas redes sociais, é fácil cair na armadilha da comparação. O problema é que essa comparação, na maioria das vezes, não é justa. Vemos apenas os momentos de sucesso e as conquistas, mas não os desafios, as inseguranças e os tropeços que fazem parte da trajetória de qualquer pessoa. Para evitar essa armadilha, é importante reduzir o tempo gasto consumindo conteúdos que geram frustração e insegurança. Em vez de comparar seu progresso com o de outras pessoas, concentre-se na sua própria evolução. Uma boa dica é olhar para trás e perceber o quanto você já evoluiu ao longo do tempo. Inspire-se nas histórias de outras mulheres, mas sem permitir que isso se transforme em um peso. Busque mentoria ou coaching Uma das formas mais eficazes de fortalecer a confiança é contar com o apoio de pessoas que já passaram por desafios semelhantes. Ter uma mentora ou participar de grupos de networking é muito importante para construir uma mentalidade mais positiva. O contato com outras mulheres empreendedoras pode trazer novas perspectivas e mostrar que os medos e inseguranças que você sente não são exclusivos seus. Além disso, contar com uma mentoria especializada pode ajudar a identificar padrões de pensamento limitantes e a desenvolver estratégias práticas para enfrentá-los. Se necessário, considerar um processo de mentoria também pode ser uma excelente alternativa, pois um profissional especializado pode ajudar a trabalhar as inseguranças de forma mais direcionada. Celebre suas conquistas Quantas vezes você já minimizou um grande feito? Celebrar conquistas é fundamental para reforçar a confiança e reconhecer seu valor. Veja como você pode começar a celebrar: não espere grandes momentos. Comemore cada passo, seja uma venda fechada ou um desafio superado; faça algo especial sempre que alcançar uma meta, como um jantar ou um dia de descanso; compartilhe suas vitórias, pois contar suas conquistas para outras pessoas pode reforçar a sensação de sucesso. Reforce pensamentos positivos e afirmações Se a voz interna que sempre a coloca para baixo tem sido uma presença constante, então é hora de mudar essa narrativa. A forma como você fala consigo mesma tem um impacto profundo na sua autoconfiança. Então substitua pensamentos autossabotadores por afirmações mais positivas para criar um padrão mental diferente. Uma técnica interessante é praticar afirmações diárias, como "Eu sou competente e capaz", "Eu mereço meu sucesso" ou "Eu confio no meu potencial". Sempre que perceber que está se desvalorizando ou atribuindo suas conquistas à sorte, pare e reformule esse pensamento de maneira mais positiva e realista. Lembre-se também que cercar-se de pessoas que reforçam sua autoestima e acreditam no seu potencial também faz toda a diferença. A síndrome da impostora é um desafio real, mas não precisa ser uma sentença. Reconhecer seu impacto e utilizar estratégias práticas para enfrentá-la são passos muito necessários e relevantes para fortalecer sua confiança e crescer, tanto pessoal quanto profissionalmente. O grande segredo está em mudar a forma como você se vê e se valoriza. Suas conquistas não são fruto da sorte; pelo contrário, são resultado da sua dedicação, talento e esforço. Então, da próxima vez que a dúvida bater, lembre-se: você é mais do que suficiente! Quer dar um passo além na sua autoconfiança e no seu desenvolvimento? Entre em contato e descubra como podemos te ajudar a fortalecer sua mentalidade empreendedora!
February, 2025
7 erros que todo prestador de serviço na construção civil deve evitar
Problemas como instalações malfeitas, materiais de baixa qualidade ou atrasos no cronograma são mais comuns do que deveriam ser. Esses erros acabam comprometendo a qualidade da obra e afetando a reputação dos prestadores de serviço envolvidos em um projeto. A construção civil exige precisão, técnica e muito planejamento. Os profissionais envolvidos têm papéis essenciais, e qualquer detalhe fora do lugar pode causar grandes prejuízos. Por isso, é importante adotar boas práticas e evitar falhas que possam prejudicar o projeto. Quer ficar por dentro dos erros mais comuns cometidos por prestadores de serviço na construção civil e conhecer estratégias eficazes para evitá-los? Se o objetivo é se destacar no mercado, minimizar problemas e garantir a satisfação dos clientes, continue a leitura e aproveite as dicas! Atuação do prestador de serviço na construção civil O prestador de serviço na construção civil tem uma função indispensável em todas as etapas de uma obra. Esses profissionais, como eletricistas, encanadores, pedreiros e pintores, são os responsáveis por transformar projetos em realidades. Cada um deles trazem habilidades específicas que, em conjunto, garantem que a construção seja funcional, segura e durável. Os eletricistas, por exemplo, cuidam de toda a parte de instalações elétricas, fazendo com que a estrutura tenha energia distribuída de forma eficiente. Já os encanadores são responsáveis por sistemas hidráulicos, assegurando o abastecimento de água e o funcionamento adequado do esgoto, itens necessários para a habitabilidade de qualquer construção. Outros prestadores, como pedreiros, trabalham na base estrutural, enquanto pintores e acabadores cuidam do toque final que dá vida aos espaços. A relevância desses profissionais vai além da execução técnica. Eles precisam atuar com precisão, seguindo normas específicas. Além disso, devem ser proativos em resolver imprevistos, adaptando-se às condições da obra e às expectativas dos clientes. Em um mercado tão competitivo como o da construção civil, a habilidade de entregar serviços de alta qualidade, respeitando prazos e orçamentos, é o que diferencia os melhores prestadores de serviço. Por isso, a atuação de cada prestador de serviço é mais do que necessária: ela é determinante para o sucesso de qualquer obra, desde pequenas reformas até grandes empreendimentos. Importância do prestador na construção A atuação do prestador de serviço impacta na qualidade final da obra, no cumprimento dos prazos e na segurança do ambiente construído. A figura do prestador é fundamental para manter a confiança do cliente no projeto. Problemas como atrasos no cronograma, gestão inadequada dos resíduos e materiais aquém do esperado, além de comprometerem a obra, acabam gerando insatisfação e desconfiança. Por outro lado, quando o trabalho é bem executado, eleva-se o padrão de qualidade e credibilidade do serviço prestado. Os prestadores de serviço também são importantes na identificação e na solução de problemas que possam surgir durante a execução da obra. Sua experiência permite antecipar possíveis desafios, propor soluções e garantir a viabilidade do projeto no dia a dia. Sua comunicação com arquitetos, engenheiros e demais envolvidos no projeto é fundamental para o alinhamento das expectativas e para o sucesso da obra como um todo. Portanto, podemos dizer que os prestadores na construção civil não são apenas operários, mas parceiros na realização de sonhos. Eles fazem com que os planos e as ideias dos clientes se realizem, sendo indispensáveis em todas as etapas do processo. 7 erros a serem evitados pelos prestadores na construção civil Veja, a seguir, alguns erros que os prestadores de serviços devem evitar ao trabalhar na construção civil! 1. Falta de formalização A falta de formalização é um dos erros mais recorrentes entre os prestadores de serviço. Muitos profissionais começam a atuar de forma informal, sem regularizar sua situação como microempreendedor individual (MEI) ou abrir uma empresa. Algo que pode até parecer vantajoso à primeira vista, mas acaba limitando o crescimento e dificultando a captação de novos clientes. Sem formalização, é impossível emitir notas fiscais, participar de licitações públicas ou firmar contratos com grandes empresas. Além disso, a informalidade afeta a credibilidade do profissional, e isso afasta os potenciais clientes que buscam segurança jurídica ao fazer as suas contratações. Para evitar que isso aconteça, o ideal é buscar informações sobre como se formalizar e aproveitar as vantagens que isso oferece. Programas como o MEI facilitam esse processo, e os prestadores de serviço podem atuar legalmente, com acesso a benefícios como cobertura previdenciária e possibilidade de firmar parcerias formais. 2. Desrespeito às normas técnicas de segurança É preciso ter em mente que as normas técnicas existem para garantir a segurança de todos os envolvidos na obra, até mesmo dos próprios prestadores de serviço. Ignorar regulamentações como a NBR 5410 (para instalações elétricas) ou a NBR 5626 (para sistemas hidráulicos) pode levar a falhas graves, colocando vidas em risco e causando prejuízos financeiros. Por exemplo, uma instalação elétrica feita fora dos padrões pode causar curtos-circuitos, incêndios ou choques elétricos. Da mesma forma, instalações hidráulicas inadequadas podem levar a vazamentos e infiltrações que prejudicam a estrutura da construção. Além de esses problemas afetarem a qualidade do serviço, também podem levar a processos judiciais. A melhor forma de evitar esses problemas é investir em capacitação. Estar atualizado sobre as normas vigentes, participar de cursos e buscar certificações são ações indispensáveis para garantir um trabalho seguro e dentro dos padrões exigidos. 3. Uso de materiais de baixa qualidade Optar por materiais baratos e de baixa qualidade pode parecer uma forma de economizar, mas o custo dessa decisão costuma ser alto. Produtos inferiores tendem a se desgastar mais rapidamente, o que compromete a durabilidade da obra e exige reparos. Um encanador que utiliza tubos de qualidade inferior pode lidar com vazamentos frequentes. O mesmo vale para eletricistas que escolhem cabos inadequados ou pedreiros que utilizam argamassa de baixa resistência. A dica aqui é sempre priorizar materiais de boa procedência, mesmo que sejam um pouco mais caros. Explicar ao cliente a importância desse investimento para a longevidade e segurança da obra também é uma forma de fortalecer a confiança na prestação do serviço. 4. Falta de atenção quanto às instalações Negligenciar etapas ou realizar instalações sem o cuidado necessário pode comprometer todo o projeto. Alguns erros podem passar despercebidos no início, mas, com o tempo, levam a sérios problemas. Por exemplo, uma instalação elétrica em que os cabos não estão devidamente isolados ou um sistema hidráulico com conexões malfeitas. Um exemplo comum é a falta de testes após a finalização de uma instalação. Sem verificar se tudo está funcionando corretamente, o prestador de serviço corre o risco de entregar um trabalho com falhas. Além disso, instalações mal-executadas aumentam a necessidade de manutenções futuras, ou seja, uma economia no início que vai gerar custos futuramente. A solução é simples: atenção e paciência. Sempre revise o trabalho antes de concluir uma etapa, siga os manuais dos fabricantes e faça testes de funcionamento. 5. Falta de planejamento A falta de planejamento é um erro que pode levar ao caos em qualquer obra. Sem uma estratégia clara, é fácil perder prazos, exceder orçamentos e comprometer a qualidade do trabalho. Para o prestador de serviço na construção civil, planejar significa organizar todas as etapas, desde a aquisição de materiais até a entrega final do projeto. Um exemplo de falta de planejamento é começar uma obra sem calcular corretamente os recursos necessários. Algo que pode acabar em atrasos por falta de materiais, interrupções no cronograma ou até mesmo a necessidade de refazer etapas. O impacto disso é sentido tanto pelo cliente quanto pelo prestador. Uma boa prática é criar um cronograma detalhado e utilizá-lo como guia para cada etapa do projeto. Ferramentas digitais, como aplicativos de gestão, também ajudam a organizar prazos, listas de materiais e tarefas. 6. Boas práticas para garantir a segurança Garantir a segurança em uma obra vai além de seguir normas técnicas, pois envolve a adoção de uma postura preventiva e responsável em todas as etapas do trabalho. Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacetes, luvas e óculos de proteção, é o mínimo imprescindível. Além disso, orientar a equipe e os clientes sobre práticas seguras é fundamental. Outro ponto importante é fazer inspeções regulares no ambiente de trabalho. Certifique-se de que todas as ferramentas e equipamentos estão em boas condições e que os materiais usados atendem aos padrões de segurança. Tenha sempre em mente que pequenas ações, como organizar o espaço e sinalizar áreas perigosas, fazem uma grande diferença na prevenção de acidentes. A capacitação também é um ponto fundamental. Participar de cursos e treinamentos ajuda o prestador de serviço a estar sempre atualizado sobre as melhores práticas e normas de segurança, evitando riscos desnecessários e entregando um trabalho mais confiável. 7. Sustentabilidade na construção civil A sustentabilidade deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência no mercado da construção civil. Portanto, os prestadores de serviço que adotam práticas sustentáveis estão um passo à frente, tanto na conquista de clientes quanto na contribuição para um futuro mais verde. Entre as iniciativas mais funcionais estão o uso de sistemas de energia solar, reaproveitamento de água e a escolha de materiais ecológicos. Por exemplo, um encanador pode sugerir a instalação de sistemas que captam água da chuva, enquanto um eletricista pode optar por equipamentos que otimizem o consumo energético. Além disso, é importante evitar o desperdício. Planejar o uso de materiais e descartar resíduos de forma responsável são atitudes que reduzem custos e impactos ambientais. Oportunidade profissional Se você é prestador de serviço na construção civil e busca maneiras de expandir sua atuação e garantir estabilidade no mercado, a plataforma GO MEI, da Prefeitura do Recife, pode ajudar. Criada para facilitar o acesso de microempreendedores individuais (MEIs) a licitações públicas, ela conecta profissionais a oportunidades no setor público. Portanto, a GO MEI é um sistema intuitivo que permite que prestadores de serviço formalizados se cadastrem, divulguem seus serviços e participem de licitações públicas diretamente com órgãos municipais. Com isso, você tem a chance de ampliar sua carteira de clientes. Veja os principais benefícios de participar da GO MEI: acesso a oportunidades exclusivas: a plataforma é voltada para contratações feitas pelo setor público, abrindo portas para projetos de grande porte; processo simplificado: o sistema foi pensado para ser prático e acessível, eliminando a burocracia tradicional das licitações; ampliação da clientela: ao participar da plataforma, você passa a oferecer seus serviços para órgãos públicos; crescimento profissional: trabalhar em projetos públicos pode fortalecer sua reputação como prestador de serviço qualificado na construção civil. Para se inscrever na GO MEI, basta seguir os passos abaixo: formalize-se como MEI: a plataforma é exclusiva para microempreendedores individuais. Se você ainda não está formalizado, pode fazer isso gratuitamente no Portal do Empreendedor; acesse a plataforma GO MEI; faça o cadastro preenchendo informações básicas, como CNPJ, área de atuação e dados para contato; detalhe o tipo de trabalho que você oferece, como serviços de instalação elétrica, hidráulica, pintura ou alvenaria. Quanto mais detalhado for seu perfil, maior a chance de ser encontrado para projetos; navegue pelas licitações disponíveis, analise as demandas e envie propostas para aquelas que se adequam ao seu perfil; após a aprovação de sua proposta, faça o serviço contratado com excelência, pois isso vai abrir portas para novas contratações. E, para aproveitar ao máximo a GO MEI, mantenha suas informações atualizadas para não perder nenhuma oportunidade e capriche na descrição dos serviços, pois um perfil claro e bem elaborado aumenta suas chances de ser selecionado. Lembre-se de que prestar serviço na construção civil exige planejamento, atenção aos detalhes e compromisso com a segurança. Evitar erros comuns e adotar boas práticas que detalhamos aqui vai melhorar a qualidade do trabalho e fortalecer a sua reputação no mercado de trabalho. Agora que você conhece os principais deslizes e como evitá-los, é hora de colocar o aprendizado em prática. Lembre-se de que a construção civil é um setor cheio de oportunidades, e com dedicação, você pode se destacar como um profissional de excelência. Gostou das nossas dicas e já quer colocá-las em prática? Aproveite e conheça as novas oportunidades com a plataforma GO MEI para começar o seu trabalho de excelência!
January, 2025
Tendências de consumo: adaptação às exigências de saúde e bem-estar
O mercado de consumo tem passado por profundas transformações nos últimos anos. A crescente preocupação com a saúde e o bem-estar leva as empresas a modificar a forma de produção de seus alimentos para seguir essas novas tendências de consumo. Opções mais naturais, sem glúten e lactose deixaram de ser produtos escolhidos apenas por um grupo restrito e passaram a se tornar parte do dia a dia de muitos consumidores. Nesse cenário, um dos setores que mais foram impactados é o da panificação. Vamos falar um pouco mais sobre essas tendências e como você pode adequar o seu negócio para atender essas novas demandas dos consumidores. Continue lendo! O mercado de consumo de alimentos Os fatores determinantes para a mudança nas tendências de consumo no mercado de alimentação são a facilidade de obter informações e a preocupação com a saúde. Há pouco tempo, um número restrito de pessoas tinha acesso à internet. Mesmo quem possuía essa tecnologia não encontrava muita informação na rede. Havia escassez de conteúdo relevante, uma vez que o uso da internet como fonte de informações ainda era algo muito incipiente. Com o passar dos anos, isso foi mudando rapidamente. Nutricionistas, médicos e outros profissionais da saúde passaram a criar conteúdos relevantes e informativos, demonstrando às pessoas a importância da alimentação no desenvolvimento de uma vida mais saudável. Esse movimento foi o responsável por trazer mais informações de qualidade para o público. Com isso, as pessoas passaram a buscar produtos com menor quantidade de açúcar, conservantes e ingredientes industrializados. Além disso, padrões alimentares como as dietas low carb (com baixa ingestão de carboidratos) e vegana têm se popularizado cada vez mais. Nesse cenário, nós temos os empreendedores do setor de panificação, responsáveis por oferecer produtos para as principais refeições das pessoas. A partir de agora, essas empresas precisam ir além do básico, oferecendo alimentos que também alcancem essa parte da população que está mais preocupada com a sua saúde. Aumento da preocupação com saúde e bem-estar A crise sanitária que vivenciamos a partir do ano de 2020 serviu como um sinal de alerta em todos nós. Nessa época, pessoas mais saudáveis, com um sistema imune forte, teriam uma tendência maior a passar pela infecção sem complicações. A maioria dos consumidores, então, passou a dar mais atenção à sua própria saúde. Isso mostra que esse tema não é nada novo ou “da moda”. Estamos diante de uma verdadeira revolução nas tendências de consumo da maior parte da população. Em 2024, quatro anos depois da crise sanitária, um estudo publicado pela revista Exame mostra que essa preocupação ainda é grande na população. Além disso, o crescimento do setor de alimentação saudável também deixa claro que a saúde e o bem-estar são um tema que veio para ficar. Em 5 anos, o setor cresceu 33% e a expectativa é que cresça mais 27% em 2025, segundo dados publicados pela Valor Econômico. Diante de tantas informações, o que deve ficar muito claro em sua mente é que o seu negócio precisa passar por modificações para atender a essa demanda. Produtos saudáveis devem ser inseridos no seu cardápio e quem não fizer isso corre um sério risco de ficar para trás e perder competitividade no mercado. Principais tendências de consumo para padarias As transformações que estamos presenciando nos hábitos de consumo geram a necessidade imediata de revisar todos os produtos oferecidos em um comércio alimentício. No setor de padarias, isso não poderia ser diferente. Afinal, a sua empresa oferece alimentos que não podem faltar em uma das mais importantes refeições das pessoas, o café da manhã. É importante ter em mente que essas mudanças devem ser encaradas como uma oportunidade de inovar e sair na frente da maioria dos seus concorrentes. A oferta de novos produtos — alinhados com a demanda por mais saúde e bem-estar — pode abrir as portas do seu negócio para um público diferente, que pode contribuir para a lucratividade da empresa. A seguir, tratamos das principais tendências de consumo que estão moldando o segmento de panificação. Confira! Produtos integrais Os alimentos integrais já ocupam um espaço importante dentro de muitas padarias. Itens como pães, bolos e biscoitos feitos à base de trigo integral conquistam as pessoas pelo seu alto valor nutricional, bem como pela sensação de saciedade que conseguem proporcionar. Esses alimentos são muito funcionais, principalmente pelo fato de serem ricos em fibras, vitaminas e minerais, contribuindo para uma digestão eficiente e prevenindo doenças crônicas como o diabetes e condições de saúde como o colesterol alto. Portanto, as padarias que investem em receitas integrais conseguem atrair um público que valoriza a qualidade dos ingredientes e, principalmente, está disposto a priorizar produtos que promovam bem-estar. Opções de produtos sem glúten Durante muitos anos, os produtos sem glúten eram direcionados apenas a pessoas que têm algum tipo de restrição alimentar. Como se tratava de um número limitado de consumidores, não era muito comum encontrar esses itens em padarias ou supermercados. Mas isso mudou bastante nos últimos anos. A busca por produtos sem glúten ultrapassa a bolha de pessoas com restrições a esse elemento. Isso porque muitos consumidores têm optado por alimentos livres desse item para aproveitar os benefícios de uma alimentação menos inflamatória e mais leve. Para as padarias, investir em receitas sem glúten — como pães feitos com farinha de arroz, amêndoas ou aveia sem glúten — é uma maneira de atender a um público em crescimento e expandir sua base de clientes. Essa nova tendência afeta em cheio as padarias. Isso porque o bom e velho pãozinho francês é um dos principais alimentos associados ao glúten. Além de oferecer os produtos tradicionais, vale a pena inserir opções sem esse elemento em seu cardápio. Itens sem lactose A oferta de produtos sem lactose segue o mesmo padrão do item anterior. O uso desses alimentos era restrito a um número reduzido de pessoas, que têm intolerância ou alergia a produtos derivados de leite. Mas, com as mudanças nas tendências de consumo, muitas pessoas passaram a utilizá-los. A oferta de produtos como pães, bolos e tortas sem leite ou derivados atrai tanto os consumidores com restrições alimentares quanto aqueles que buscam alternativas mais leves e menos gordurosas. Além disso, oferecer produtos sem lactose é uma forma de praticar a inclusão. Ao disponibilizar esses itens em sua padaria, você passa uma mensagem de que a empresa está pronta para atender a todos os perfis de consumidores e suas necessidades. Oferta de produtos com menos açúcar Alimentos com baixo teor de açúcar também estão em alta demanda pelas pessoas ligadas às novas tendências de consumo de alimentação — principalmente com o crescimento avassalador de doenças como o diabetes. No Brasil, mais de 20 milhões de pessoas convivem com a enfermidade. Esses dados são um sinal de alerta, tanto em quem não sofre dessa doença quanto nos consumidores que lidam com ela. Por isso, oferecer produtos com baixo índice de açúcar, além de uma tendência importante, é uma forma de expandir o seu público. Os principais desafios e como superá-los Adaptar a sua padaria às novas tendências de consumo, de fato, pode abrir um leque de oportunidades incríveis que contribuirão para o crescimento da sua empresa. Mas nós ainda temos alguns desafios que precisam ser destacados. Reformular receitas, alterar a comunicação com os clientes e modificar, até mesmo, a cultura da empresa pode gerar alguns conflitos que, se não resolvidos, prejudicarão a sua permanência no mercado. Nos próximos tópicos, destacamos os principais desafios que essas mudanças no comportamento do consumidor podem gerar, bem como as formas de superá-los. Reformulação de receitas Além de manter a qualidade dos produtos que você já tem, é importante reformular algumas receitas para atender às novas demandas que demonstramos nos tópicos anteriores. Isso envolve alcançar o sabor e a textura que os consumidores desejam, mantendo a funcionalidade do produto, utilizando ingredientes sustentáveis e de qualidade. Nesse caso, você pode fazer testes de receitas, variando quantidades e ingredientes para chegar a um resultado esperado. Também é importante consultar um nutricionista para garantir que os produtos criados ou adequados tenham características nutricionais saudáveis. Custo dos ingredientes especiais Outro desafio a ser considerado é o preço elevado de ingredientes e produtos mais saudáveis. Geralmente, opções como farinhas sem glúten, adoçantes naturais ou leites vegetais têm um custo maior e isso precisa ser muito bem apurado para evitar que a sua empresa tenha prejuízo. O primeiro passo para superar esse desafio é apostar na negociação com fornecedores. Tente conseguir preços mais acessíveis e melhores condições de pagamento com eles. Outra dica interessante é trabalhar com receitas que utilizam ingredientes de produção local. Por exemplo, as nozes são um ingrediente saudável e funcional. Imagine que a sua cidade tem uma grande produção dessa oleaginosa. Nesse caso, vale a pena criar receitas que focam nesse produto. Além disso, você deve demonstrar ao cliente que as opções mais caras do cardápio foram precificadas dessa forma por serem produtos de alto valor nutricional. Ao fazer esse trabalho de marketing com maestria, as pessoas passarão a ter mais tranquilidade em pagar caro por um item que, efetivamente, contribuirá para a sua saúde e bem-estar. Capacitação da equipe Também é possível que você enfrente alguns desafios com os seus colaboradores. A adoção de novos ingredientes e a renovação do cardápio pode exigir que eles passem por treinamentos, além da adequação dos fluxos de trabalho. Mudanças podem ser bem complicadas para muitas pessoas, especialmente para quem está acostumado com uma rotina de trabalho há muito tempo. Nesse caso, você deve demonstrar aos seus colaboradores a importância de seguir as inovações do consumo. Eles precisam entender que as mudanças são necessárias para que a empresa consiga crescer e se manter no mercado. Para aumentar a satisfação dos seus colaboradores, vale a pena criar programas de incentivo que ofereçam benefícios àqueles que se destacarem na implementação desse novo formato de trabalho. Comunicação e marketing A comunicação com seus clientes e o marketing também podem ser desafiadores nesse novo cenário. Os consumidores precisam entender que a sua padaria mudou e, além dos produtos que eles já conhecem, ela também oferece itens saudáveis, ligados às novas tendências de consumo. Uma das formas de superar esse desafio é utilizar as redes sociais para promover os novos produtos do cardápio. Você também pode investir em materiais visuais mais atrativos, como rótulos explicativos e cardápios informativos. Outra dica interessante é utilizar estratégias de marketing digital para enviar anúncios segmentados ao público que mora próximo à sua padaria. Assim, as pessoas ficam sabendo que o seu negócio está com novos produtos disponíveis, ativando o gatilho mental da curiosidade, o que certamente levará mais pessoas até a sua empresa. Garantindo a qualidade e a sustentabilidade a longo prazo Várias ações devem ser adotadas para que a sua empresa mantenha a qualidade dos produtos e, principalmente, a sustentabilidade dos negócios a longo prazo. O primeiro passo é fazer parcerias com fornecedores confiáveis. Procure por empresas que, além de um preço adequado, entregam os produtos no prazo e que trabalham com ingredientes, efetivamente saudáveis. Você também deve implementar um controle de qualidade rigoroso na produção. Crie checklists que avaliem os principais pontos de cada produto que sai da linha de produção, disponibilizado ao cliente. Por fim, é importante criar estratégias que estreitem a relação entre a sua empresa e os consumidores. Ouça os feedbacks e fique de olho nas novas tendências que podem surgir nos próximos meses ou anos. Ao seguir essas dicas, você insere a sua empresa nesse novo cenário de tendências de consumo que veio para ficar. O primeiro passo — que é a busca por informações — já foi dado. Agora, volte os olhares para a sua empresa e comece a implementar cada uma das orientações que demonstramos ao longo deste conteúdo. Caso tenha dúvidas durante o processo, nós podemos ajudar. Entre em contato com o Sebrae-PE para esclarecer dúvidas e compartilhar desafios. Você não precisa fazer tudo sozinho! Contar com parcerias estratégicas pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio.
January, 2025
5 dicas para as agências de viagens diferenciarem seus serviços
Fidelizar clientes é um desafio constante nas agências de viagens, nicho que enfrenta um grande nível de concorrência. Como se isso não bastasse, os usuários desses serviços estão cada vez mais exigentes e bem informados. Nesse cenário, adotar estratégias de diferenciação é uma questão de sobrevivência. Empresas que fazem “mais do mesmo” correm um sério risco de ficarem estagnadas e serem engolidas pela concorrência. Então, como destacar sua agência em meio a tantas ofertas semelhantes? Se essa é sua dúvida, está no lugar certo! Neste artigo, apresentaremos 5 dicas simples e práticas que podem fazer a diferença nos serviços oferecidos pela sua empresa. Acompanhe! Competitividade no setor de agências de viagens A competitividade no setor de viagens nunca foi tão intensa. São mais de 32 mil agências no Brasil, totalizando um faturamento que, em 2023, ultrapassou os R$ 13 bilhões, conforme dados do Ministério do Turismo. Além disso, a expectativa é que esse mercado continue a forte tendência de crescimento nos próximos anos. Esses dados podem ser animadores por um lado. Afinal, saber que sua empresa faz parte de um segmento bilionário é ótimo. Mas, todo esse crescimento abre os olhos de muitas pessoas interessadas em morder um pedaço desse bolo que só cresce. Como se não bastasse, as empresas agora precisam competir com as plataformas digitais. O Google e o YouTube oferecem informações, comparativos e inspirações de maneira acessível e gratuita para o público. Ou seja, eles se tornaram concorrentes indiretos — mas poderosos — das agências de viagens tradicionais. Isso coloca essas empresas em uma posição desafiadora: como competir quando o consumidor tem tanto poder em suas mãos? A resposta está na capacidade de se destacar e agregar valor de forma única, isso que abordaremos neste conteúdo. 5 estratégias para diferenciar a sua agência de turismo Após entender a importância de buscar destaque no mercado de turismo, apresentaremos algumas dicas simples e práticas que ajudarão você a se diferenciar da concorrência. Confira! 1. Posicionamento digital A época em que o digital era apenas uma tendência para os negócios ficou no passado. Atualmente, ter uma presença online forte é uma obrigação de quem deseja se destacar em seu mercado. Você deve investir em ferramentas e estratégias digitais que apresentem sua empresa de forma profissional e estratégica para o público. Demonstre as vantagens que os clientes podem obter ao contratar seus serviços. Esse trabalho deve incluir: criação de um site atraente, responsivo e otimizado para SEO; construção perfis profissionais em redes sociais (Instagram, Facebook, TikTok e LinkedIn); elaboração de conteúdo de alto valor para o usuário (podendo ser vídeos ou artigos em blogs); investimento em anúncios patrocinados em plataformas como o Meta Ads ou o Google Ads. A presença digital que estamos trabalhando neste tópico envolve a criação de autoridade online para o seu público. Com isso, a sua operadora de viagens será lembrada como uma fonte confiável de informações e serviços. Logo, quando o seu público pensar em viajar, a primeira agência que virá em sua mente é justamente a que tem a maior autoridade. Isso colocará o seu negócio em uma posição privilegiada frente à concorrência. 2. Vendas no digital Atuar no digital vai além do marketing, as ferramentas online também podem facilitar as vendas nas agências de viagem. Você pode oferecer um sistema totalmente digitalizado, no qual o usuário acessa o site, escolhe o destino, efetua pagamentos, emite passagens, reserva diárias de hotel e ingressos para passeios — enfim, tudo o que necessita para arrumar as malas e pegar a estrada. 3. Foco na experiência do cliente A experiência do cliente é o diferencial mais significativo quando se trata do setor de turismo. Ela se torna determinante ao tratarmos da fidelização. Você só terá clientes fiéis se conseguir oferecer para eles momentos memoráveis durante o relacionamento com sua empresa. O cliente deve ser o centro da sua estratégia de marketing. Atualmente, muito se fala em automação, uso de inteligência artificial e outras tantas tecnologias que facilitam a captação de consumidores. Mas, o que verdadeiramente atrai pessoas para o seu estabelecimento é oferecer uma experiência incrível. Isso pode ser feito de várias formas. Por exemplo, oferta de pacotes sob medida, presença ativa em toda jornada do consumidor, planejamento pré-viagem etc. O mais importante é entender o que é valioso ao seu cliente e trabalhar suas estratégias em cima disso. 4. Estratégias de fidelização Os clientes fiéis são aqueles que fazem uma primeira compra e, posteriormente, voltam a adquirir serviços com sua empresa. Além disso, eles também recomendam a sua marca para outras pessoas. Esse assunto está diretamente relacionado ao tópico anterior. Quando você é capaz de oferecer uma experiência memorável ao seu cliente, é natural que ele se torne fiel a sua empresa. Além de ser um diferencial competitivo, ter clientes fiéis também contribui para a saúde financeira do negócio. Afinal, você não precisará empregar muitas estratégias de marketing para convencer um consumidor que já conhece suas soluções e confia nelas. 5. Inovação Por fim, é importante investir em inovação com o foco na criação de diferenciais competitivos para seu público. Um exemplo disso é implementar experiências imersivas, como tours virtuais em realidade aumentada de algum pacote de viagem que a sua empresa está comercializando. O uso dessas inovações ativa o gatilho da curiosidade nas pessoas, que sentem vontade de visitar a sua empresa e conhecer a novidade ofertada. Uma vez que esse potencial consumidor está no seu estabelecimento, fica mais fácil implementar estratégias para converter e fidelizá-lo. Importância de estar um passo à frente no setor de agências de viagens Tentar estar sempre a um passo à frente da concorrência é determinante para garantir sucesso e longevidade no setor de turismo. A busca constante por inovação, excelência e personalização nos serviços são fatores que diferenciam a sua agência em um mercado com tantas alternativas. Quando a agência entende as necessidades e desejos do seu público e oferece soluções que superem expectativas, consegue transformar cada viagem em uma experiência única. Além disso, é sempre bom ter em mente que o seu serviço não se resume apenas a vender viagens. Quem pensa em se diferenciar precisa estar um passo à frente, é importante ter em mente que o objetivo do seu negócio é criar memórias para os clientes. Passagens, destinos, hotéis, gastronomia ou parques são apenas instrumentos que levarão os viajantes a viverem momentos inesquecíveis. Podemos concluir este artigo afirmando que, não há saturação de mercado que resiste a uma empresa que oferece diferenciais e benefícios reais aos seus clientes. Proprietários e gestores de agências de viagens que tiverem isso em mente estarão sempre um passo à frente da maioria dos concorrentes, gerando resultados positivos e alcançando crescimento sustentável ao longo dos anos. Se você quer transformar a captação e fidelização de clientes no seu negócio, entre em contato conosco. O Sebrae/PE está pronto para ajudar sua empresa a crescer!
December, 2024
Turismo de sol e praia: 5 estratégias para destinos competitivos
O turismo de sol e praia é um dos segmentos mais explorados pelas agências no Brasil. Logo, é natural existir muita concorrência nesse mercado, especialmente para as empresas que atuam em regiões litorâneas. A busca pela diferenciação nesse cenário deve ser constante para quem deseja continuar atuando com esse tipo de atividade Como é um universo tão disputado, para ter sucesso nele é importante adotar estratégias muito bem estruturadas. Agências de turismo, gestores de destinos e empreendedores do setor precisam se destacar, oferecendo experiências únicas e irresistíveis para os viajantes. É sobre isso que discutiremos neste artigo. As 5 dicas práticas deste conteúdo podem fazer toda diferença no seu negócio. Vamos juntos! Popularidade do turismo de sol e praia Os destinos de praia e sol são os mais vendidos nas agências de turismo. É o que mostram os dados do governo. Além disso, temos a informação de que o Brasil é o segundo destino internacional preferido dos americanos, o maior mercado de turismo do mundo. Esses dados indicam a popularidade crescente dessa modalidade. Não é difícil entender o motivo disso, ainda mais no Brasil. Nosso país tem algumas das mais belas praias do mundo. Inclusive, muitas delas estão situadas em Pernambuco. De janeiro a agosto de 2023, o estado registrou um aumento de 13,7% na receita nominal do setor de serviços turísticos, com um crescimento de 2,6% no volume de atividades turísticas. Um exemplo notável são os destinos do arquipélago de Fernando de Noronha e Porto de Galinhas. De fato, estamos diante de um mercado gigantesco, o que atrai muitas empresas interessadas em atuar nesse segmento. Durante a alta temporada, nos meses de dezembro à março, o segmento injetou mais de R$ 2 bilhões na economia do estado. Quem não adota práticas para se diferenciar da maioria pode ficar esquecido, perdendo muitas oportunidades todos os anos. Estratégias para turismo de sol e praia Após compreender os números desse mercado e seu impacto, apresentaremos as estratégias para se diferenciar no mercado de turismo de praia e sol. Veja nos próximos tópicos! 1. Entenda o perfil do turista O primeiro passo é entender quem são os turistas que visitam — ou poderiam visitar — o destino. Pergunte-se: o que eles buscam? Famílias geralmente procuram segurança, atividades divertidas para crianças e uma boa infraestrutura. Por outro lado, os jovens podem se interessar por festas, esportes aquáticos, entre outros e oportunidades para socializar. Em alguns casos, muitos nem se importam muito com uma estrutura mais simples. Casais tendem a buscar destinos românticos e tranquilos. E como conhecer esses dados? Simples, estudos de mercado, feedback de visitantes e até observações básicas podem ajudar a traçar esses perfis. Conhecer o turista significa oferecer exatamente o que ele quer, criando uma conexão mais forte com o destino. 2. Analise as demandas Ao entender o perfil dos turistas, você terá informações suficientes para analisar as demandas e expectativas dos potenciais clientes. Por exemplo, imagine que um grupo de usuários têm um desejo maior por conforto. Nesses casos, é possível adequar as suas ofertas de pacotes com hotéis melhores, ou ainda, oferecer comodidades de transporte. As demandas dos consumidores também podem ter relação com os destinos. Se detectar que determinado perfil de turista tem uma preferência momentânea por praias próximas de grandes centros, seus pacotes podem ser ajustados para ofertas de locais mais próximos de Recife, como a Praia de Boa Viagem, Pina ou Carneiros. Por outro lado, um grupo distinto poderia ter um desejo por um local mais afastado, com maior conexão com a natureza. Nesse caso, pacotes para Fernando de Noronha podem ser uma boa escolha. Enfim, o segredo aqui é conhecer bem o seu público e ajustar as demandas conforme as necessidades deles. 3. Segmente o público Nem todos os turistas buscam o mesmo tipo de experiência. Nesse sentido, a segmentação de público pode fazer toda a diferença. É importante dividir os potenciais clientes em grupos com características semelhantes — idade, interesses e, até mesmo, orçamentos. A partir do momento que você tem esses dados, pode criar campanhas direcionadas para esse perfil de usuário. Essa é uma das formas mais eficientes de se conectar com um público específico. Ao apostar na segmentação, suas estratégias de marketing se tornam focadas, evitando enviar anúncios para pessoas que não teriam interesse no destino. Imagine que sua agência comercializa um pacote de viagem para Recife, com hospedagens próximas à Praia de Boa Viagem. Suponhamos que durante o período da estadia, esteja acontecendo algum evento com música. O perfil de turista interessado nesse tipo de pacote seriam jovens solteiros ou casais de namorados, que fazem faculdade e estão de férias. Se os seus anúncios focarem num público de pessoas casadas e com filhos, certamente a campanha será um fracasso. Afinal, esses turistas estariam interessados em destinos mais tranquilos e menos badalados. Portanto, a segmentação de público facilita essa separação. Assim, é possível ofertar a solução ideal para o público correto. 4. Crie experiências personalizadas Hoje, o turista quer mais do que apenas um belo cenário. Ele deseja experiências únicas que não encontrará em outro lugar. Por isso, se quiser se diferenciar, precisa pensar em atividades que valorizem o destino e envolvem o visitante de forma imersiva. Um exemplo bem legal são as trilhas guiadas por nativos. Aulas de culinária local ou passeios de barco também são experiências personalizadas e imersivas. Somado a isso, você também pode explorar outras opções turísticas do local que não estão totalmente ligadas à praia. Passear por museus locais, conhecer a cultura da cidade ou do estado, visitar oficinas de artesanato, entre outras opções, são ideias interessantes. Essas alternativas podem ser trabalhadas em momentos em que não é possível ficar na praia, como no período da noite, após o jantar. A personalização também pode estar presente em detalhes, como oferecer brindes temáticos ou criar um atendimento mais próximo. Tudo isso contribui para tornar a viagem memorável e uma experiência inesquecível. 5. Foque na sustentabilidade A sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade no turismo. Atualmente, as pessoas têm buscado cada vez mais agências de viagem que se preocupam com o meio ambiente e práticas sustentáveis. Nesse sentido, para se diferenciar no mercado, você precisa investir em ações concretas que incentivem os viajantes a cuidarem da preservação das praias e da cidade na totalidade. Além de beneficiar o planeta, essas iniciativas atraem um público engajado, que valoriza experiências responsáveis. Épocas sazonais e como superá-las Quem trabalha com turismo de sol e praia sabe que as épocas sazonais podem ser um desafio. Durante o verão ou feriados prolongados, é fácil atrair turistas, já que muita gente planeja viagens para aproveitar o sol. Mas e o resto do ano? Como manter o destino atrativo quando a temporada "quente" acaba? Não se preocupe, pois existem formas simples e muito eficientes de driblar a sazonalidade para manter o movimento. Veja logo abaixo! Crie atrativos além da praia Se o destino for conhecido só pela praia, pode ser complicado atrair turistas em épocas de clima menos favorável sem as táticas certas. A solução para esses casos é ampliar o leque de atividades! Pense em eventos culturais, festivais gastronômicos ou esportes que não dependam tanto do clima. Ofereça pacotes para visitas a feiras com artesanato local, uma corrida temática ou até um festival de música. Além de atrair visitantes, essas iniciativas também acabam envolvendo a comunidade local. Aposte no turismo de experiência Ofereça algo que o turista possa vivenciar apenas no seu destino. Isso pode incluir passeios históricos pela região, trilhas ecológicas ou até oficinas com moradores locais, como aulas de culinária ou dança típica. Mesmo fora de temporada, essas oportunidades chamam a atenção daqueles que buscam viagens diferentes. Afinal, quem resiste a um fim de semana aprendendo a fazer pratos típicos ou explorando cantinhos escondidos do litoral? O estado de Pernambuco, em especial, é cheio dessas experiências inovadoras. Por exemplo, em Triunfo, os turistas podem reviver a herança dos antepassados, ouvindo cânticos de trabalho e poesia, além de contos e causos nordestinos. E como não mencionar a belíssima e cheia de história cidade de Olinda, um local com uma arquitetura antiga, que começou a ser erguida no comecinho da história do nosso país e que ainda preserva várias construções da época. As opções são muitas, basta um pouco de criatividade para criar pacotes que chamarão a atenção dos clientes em qualquer época do ano. Invista em promoções atraentes Preços acessíveis são sempre um atrativo. Em períodos de baixa temporada as campanhas promocionais podem ser um grande aliado para manter o faturamento do seu negócio com uma certa consistência. Portanto, sempre considere oferecer descontos em pacotes, brindes para reservas antecipadas ou até promoções para grupos maiores. Mas, tenha cuidado! Calcule muito bem o custo dos serviços oferecidos antes de promover algum tipo de desconto. Às vezes, na tentativa de atrair clientes, você pode cometer erros que geram prejuízos, o que é muito pior do que ficar sem vender. Atenção ao público local e regional Nem todo turista vem de longe. Muitas vezes, moradores da região ou de cidades próximas estão em busca de uma escapada rápida. Em muitos casos, essas pessoas dispõem de um fim de semana ou feriado prolongado, o que pode ser aproveitado estrategicamente. Invista em divulgar o destino para o público local, oferecendo pacotes de curta duração ou até opções de "day use" para quem quer aproveitar sem pernoitar. Esse tipo de abordagem ajuda a manter o fluxo de caixa positivo, mesmo nos meses mais calmos. Adapte a comunicação A sua forma de comunicação faz toda a diferença nos meses de pouco movimento. Nessas épocas, é interessante valorizar o que o período tem de especial. Pode ser o clima mais ameno, as praias menos movimentadas ou até preços mais acessíveis. Você pode criar uma campanha de marketing convidando o turista a conhecer melhor uma praia que estaria mais movimentada, mas que em determinada época do ano é tranquila. Nesse caso, focado em atrair aquelas pessoas que desejam viajar para descansar e aproveitar um clima menos quente que no auge do verão. Faça parcerias estratégicas Por fim, é possível fazer parcerias estratégicas para driblar os períodos de baixo movimento. Isso inclui alguns fornecedores, como hotéis, empresas de transporte e restaurantes. Esses parceiros podem oferecer descontos e contribuir para as promoções elaboradas pela sua agência. Outra estratégia interessante é fazer alianças com influenciadores digitais. Essas pessoas podem ajudar na divulgação dos seus pacotes para todo o Brasil. Também é possível firmar parcerias estratégicas com instituições de cultura e educação. Nesse caso, vocês podem elaborar programações em conjunto para atrair um público específico. Principalmente, pessoas que estão próximas às cidades em que você pretende atuar. Desafios do turismo de sol e praia Além das dificuldades relacionadas aos períodos fora de temporada, o setor de turismo de praia e sol também enfrenta outros desafios. Veja mais nos próximos tópicos! Impacto das mudanças climáticas Uma ameaça constante aos destinos turísticos litorâneos são as mudanças climáticas. Questões como a elevação do nível do mar e o aumento de eventos extremos podem prejudicar a infraestrutura turística e afetar diretamente a experiência do visitante. Em maio de 2022, milhares de cidadãos foram afetados pelas fortes chuvas no estado, causando até a morte de 132 pessoas. Além de todo impacto para a população, eventos desse tipo prejudicam a estrutura de turismo do local, o que também pode prejudicar a vida de quem vive desse mercado. Para mitigar esses impactos, é importante sempre divulgar e conscientizar os viajantes sobre a importância das medidas de sustentabilidade. Além disso, políticas públicas voltadas à preservação ambiental devem ser fortalecidas para garantir a proteção das praias e das áreas costeiras. Segurança e bem-estar dos turistas Outra preocupação constante das empresas que atuam no setor de turismo de praia e sol é a segurança e bem-estar dos viajantes. Nesse sentido, é importante sempre pensar em medidas para assegurar que as pessoas e seus bens estejam sempre protegidos, livres de pessoas mal-intencionadas que podem estar em qualquer lugar. Saturação do mercado A concorrência desse segmento é ampla e a tendência é que o número de empresas cresça com o passar dos anos, principalmente com a crescente alta do faturamento do mercado de turismo. Por isso, medidas como oferecer uma experiência personalizada ou opções que vão além da praia são excelentes estratégias para se destacar e fugir desse problema relacionado à saturação do mercado. Não há desafio que não seja vencido com estratégias de diferenciação bem aplicadas. Agora que você as conhece, é hora de colocar a mão na massa e começar a aplicar no seu negócio. Com o tempo, verá os resultados, que serão traduzidos em aumento do faturamento e lucratividade. Se você tem dúvidas sobre como implementar essas 5 estratégias para turismo de sol e praia, não se preocupe. Entre em contato agora mesmo com o Sebrae/PE que nós podemos te ajudar.