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Inovação | INOVAÇÃO
Uma ilha de encantos e oportunidades no norte do Brasil

A ilha de Marajó com seus búfalos e com a sua cultura singular encanta a todos os turistas que lá chegam.

· 07/02/2023 · Atualizado em 21/05/2023
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A Ilha de Marajó está localizada na região norte do Brasil no estado do Pará, na Área de Proteção Ambiental do arquipélago de Marajó e é uma ilha que fica na região costeira.

É separada do continente pelo Delta do Amazonas (rio Amazonas e rio Tocantins), pelo complexo estuário do rio Pará e pela baía do Marajó, sendo considerada a maior ilha fluviomarítima do planeta com uma área de 40.100 quilômetros quadrados, (banhada ao mesmo tempo tanto por águas fluviais quanto por oceânicas).

São 17 municípios, sendo que Salvaterra e Soure são os principais destinos turísticos da Ilha. Mas não espere encontrar uma estrutura muito sofisticada, pelo contrário, a magia do lugar está justamente nessa simplicidade, no contato com a natureza e a cultura local.

Na Ilha de Marajó, há diversas fazendas de búfalos que oferecem roteiros para visitação dos turistas, possibilitando um contato mais próximo com a cultura que gira em torno desses animais, algumas funcionam também como hotéis, pousadas e restaurantes. 

A Fazenda e empório Mironga é uma fazenda localizada em Soure no Pará, que utiliza os búfalos para fornecer leite, carne e a força motriz para o trabalho.

No Brasil, existem quatro raças de búfalos: a Carabao da Indonésia e das Filipinas que se destacam por sua força motriz, o Murrah de origem indiana que é mais compacto e produz uma carne muito boa, o Mediterrâneo de origem italiana que produz um leite excelente e o Jafarabadi indiano também, que é um pouco mais pesado e de difícil manejo.

Na fazenda Mironga, eles criam as quatro raças, mas a raça predominante e mais utilizada no local é o Murrah.

Os búfalos, ao contrário do que muitos pensam, é um animal muito dócil, são criados com muito carinho e cuidado e tem um importante aspecto cultural na sociedade marajoara, porque além de fornecer alimentação com sua carne e leite (entre outros produtos derivados).

Também são usados como transporte pela população e até pela polícia local, na cidade de Soure, por exemplo, duzentas e cinquenta carroças tracionadas por búfalos prestam serviços à população.  

A experiência de andar de búfalos encanta os turistas pela força dos animais e, ao mesmo tempo, pela delicadeza dos mesmos.

Outras experiências que aguardam os turistas na ilha são: conhecer o processo de fabricação do queijo de búfala; encantar-se com a gastronomia local através de pratos, como: filé mignon do búfalo, doce de leite de búfala, manteiga de búfala, entre outros.

O molusco turu, que vive principalmente em manguezais, é extraído do tronco de árvores que é  conhecido por seus efeitos afrodisíacos; outro prato bastante popular  e o filé marajoara, um prato com filé e queijo derretido.

Para finalizar as dicas gastronômicas, há o tradicional frito do vaqueiro (feito com carne de búfalo e sal), que normalmente é servido no café da manhã. O quitute leva este nome porque era o principal alimento dos vaqueiros que andavam pelos campos durante dias. 

Uma das grandes riquezas da ilha está nas suas cerâmicas que representam a cultura, história e tradições desta comunidade. As peças são feitas com técnicas de indígenas que habitavam a ilha na era pré-colombiana. Alguns estudos apontam que as cerâmicas marajoaras são a forma de arte mais antiga das Américas.

Peças encontradas em escavações na ilha podem ser apreciadas no Museu do Forte e o Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, que possui o maior acervo de arte marajoara do mundo. 

O turista que visita a ilha poderá conhecer ainda um exemplo de solidariedade e respeito à comunidade tradicional marajoara é a Instituição Caruanas de Marajós, cultura e ecologia, escola fundada em 1999 e presidida por Dona Zeneida Lima de Araújo.

Uma mulher de muita fibra, forte e guerreira, uma Pajé que promove a cura através da educação ambiental, montou uma escola para as crianças da região da periferia de Soure - PA e que vivem em situação de vulnerabilidade.

Uma maneira de humanizar a população deixando um legado, entendendo o ser humano de uma forma diferente, enxergando as possibilidades de ajudar, tratar e amar ao próximo, ajudar as crianças a crescerem intelectualmente, abrindo novos horizontes para alçar voos muito mais altos do que ela própria teve chance em sua juventude, com a ajuda de seus filhos, netos e outros colaboradores.

A ilha de Marajó com as suas riquezas naturais, culturais, gastronomia e tradição é apenas um exemplo da diversidade que o Brasil pode oferecer aos turistas, sejam eles nacionais ou estrangeiros.

Cabe aos empreendedores do setor de turismo a busca constante por qualificação gerencial e melhoria dos seus empreendimentos, contribuindo para que o seu destino e o país se tornem cada dia mais competitivos no mercado turístico mundial.

Os empreendedores que buscam se qualificar podem contar com o Sebrae nesta jornada. Procure o Sebrae mais próximo e bons negócios. 

Assista o vídeo!
Visitei uma FAZENDA de BÚFALOS na ILHA DE MARAJÓ | PARÁ | Ep.7

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