A maioria dos alunos deseja saber mais sobre o tema e como aplicá-lo em suas carreiras.
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A abertura de negócios inovadores é algo essencial para o desenvolvimento do país como um todo. E se o jovem é o futuro da nação, como o chavão bem diz, os estudantes universitários precisam ser estimulados e apoiados no caminho do empreendedorismo.
Um estudo de 2019, do Portal Universidades Empreendedoras, demonstra que 74% dos estudantes acreditam que possuem uma postura empreendedora.
Entretanto, em relação à influência de aspectos do curso e da universidade no desenvolvimento da postura empreendedora dos estudantes:
- 41% discordam que a metodologia do curso contribui para o desenvolvimento da postura empreendedora.
- 54% acreditam que o ecossistema universitário influencia positivamente no desenvolvimento da postura empreendedora.
Além disso, 43% dos estudantes concordam que o empreendedorismo é responsável por melhorar o ambiente no qual está inserido e 6 a cada 10 estudantes pretendem constituir uma empresa em algum momento de suas vidas.
Educação empreendedora
Existem algumas ações que podem auxiliar na melhoria do atual cenário, tendo os seguintes pilares:
- Jornada do empreendedor: a universidade deve oferecer um ciclo com suporte às diferentes fases do empreendedor, desde discussões introdutórias, passando por práticas de prototipação e chegando até a abordagem de temas como gestão e escala.
- Acessibilidade: todos sabemos que empreender é muito mais do que abrir um negócio, é a atitude para resolver problemas. Por isso, as iniciativas universitárias devem ser ofertadas de forma ampla a diferentes públicos.
- Conexão com o mercado: de nada adianta aprender diversos conceitos que não são úteis para o dia a dia do empreendedor. Além disso, a comunidade empreendedora de determinada região pode ser a maior aliada da universidade, instigando a inovação e a criação de uma rede de apoio.
Trazendo a teoria para o lado mais prático e pensando em criar uma jornada empreendedora e melhorar a conexão com o mercado, que tal convidar mentores do mercado para debater e conversar sobre temas do ecossistema empreendedor? Já que não são todos os professores da área empreendedora que têm a possibilidade de realmente serem empreendedores, é mais do que necessário que a instituição faça a ponte e abra espaço para que os profissionais do mercado auxiliem na formação dos alunos e lidem com esse déficit.
Ou seja, manter e alimentar o contato dos universitários com mentores do mercado é imprescindível para aumentar as possibilidades de novos negócios e de aprendizado. Fazer a ponte entre professores e os profissionais que atuam no campo prático também agregará nas informações transmitidas em aula. A Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, conseguiu criar um programa que é exemplo dessa boa prática.
Nas universidades
Quando o objetivo é formar um ambiente que dê auxílio ao universitário, a Universidade de Princeton tornou-se referência no assunto. Desde 2016, a instituição reelaborou as suas diretrizes internas e, assim, passou a dar mais atenção ao tema do empreendedorismo.
Dentre diversas ações, destacam-se a redução de alunos por sala de aula para que debates sejam mais aprofundados e, assim, o pensamento crítico também e a criação de um comitê composto por professor, alunos, ex-alunos e funcionários que, juntos, têm a função de criar planos de ação de acordo com as necessidades da faculdade.
O comitê criou o fundo para ex-alunos empreendedores que proporciona até cem mil dólares para startups de jovens empreendedores em forma de dívida conversível. O fundo já investiu em mais de dez startups bem-sucedidas. De forma colaborativa, Princeton criou uma agenda empreendedora que atendia a todos os seus agentes e, alinhada com os seus ideais, conseguiu trazer mudanças para a instituição de maneira simples e rápida.
Uma iniciativa muito interessante vinda da Universidade de Houston é a criação de programas de mentoria personalizados. Funciona da seguinte forma: se o aluno tem bom know-how na área de finanças, ele é chamado para a mentoria em marketing digital para ampliar e diversificar a sua visão como gestor. Assim, os universitários podem se tornar profissionais mais completos, mesmo que não tenham a finalidade de virem a abrir seu negócio próprio.
Os programas de mentoria são imprescindíveis dentro do ambiente universitário e isso pode ser comprovado, já que 60% dos alunos que têm vontade de empreender concordam que os mentores foram essenciais para que surgisse esse desejo. Além disso, 66,3% dos potenciais empreendedores já procuraram por mentores antes mesmo de abrirem seus negócios.
E não é só nos Estados Unidos que temos bons exemplos dentro das universidades, a Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) desenvolve um projeto de Atividades Integradoras, que conecta os alunos com a prática de maneira a realmente pôr a mão na massa.
Unisinos: juntando gente boa para fazer o bem
Em parceria com um grupo de mulheres do município de São Leopoldo/RS, que visa a obtenção de recursos econômicos através da produção e venda de produtos de limpeza feitos à base de óleo de cozinha reciclado, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os desafios da rotina empreendedora e fortalecer o protagonismo de uma comunidade em situação de vulnerabilidade social.
Carolina Reyes, integrante da cooperativa, conta que a troca entre elas e os alunos foi muito rica, já que depois do projeto foram implantadas mudanças que potencializaram as vendas, ajudando a resolver conflitos de gestão e otimizando a produção. Já os alunos, se beneficiaram com a vivência do dia a dia do empreendedor, saindo das anotações teóricas e desvendando dúvidas em campo.
Projetos como o da Unisinos são imprescindíveis, visto que é constatado que 69% dos alunos empreendedores ou inclinados a um dia serem, já cursaram disciplinas correlacionadas. Outro dado relevante: enquanto 65% dos professores sentem-se satisfeitos com as iniciativas disponíveis nas universidades, o baixo número de 36% dos alunos concorda com os educadores.
Como o empreendedorismo pode acontecer dentro das universidades
Há diversas formas para criar um ambiente universitário mais empreendedor, como:
- Conversas com ex-alunos empreendedores
Convidar ex-alunos que se tornaram empreendedores para palestras é uma opção para aproximar o atual aluno da realidade do empreendedorismo.
- Competições
Realizar competições entre os estudantes para que encontrem soluções para problemas reais é uma excelente forma de estimular não somente o empreendedorismo, mas também a inovação.
- Empresas Juniores
Elas criam a possibilidade de preparar os alunos para o mercado, já que eles atendem clientes que são empresas reais.
Atualmente, o Movimento Empresa Júnior está em todos os estados brasileiros e conta com mais de 1200 empresas juniores confederadas no Brasil Júnior em mais de 226 instituições de ensino superior (IES), públicas e privadas.
- Parcerias
A maior parte das universidades se encontram desconectadas do mercado. Aproximar os alunos dos problemas reais das pessoas e das empresas é uma excelente forma de estimular a cultura empreendedora entre os alunos.
Feito em parceria com a Endeavor Brasil.
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jun 29 00:03:34 BRT 2024
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!