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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Cultura negra é atrativo a ser explorado por agências de turismo

Afroturismo busca resgatar e preservar a riqueza do patrimônio da cultura negra no Brasil, e gera riqueza para o setor e para as comunidades tradicionais.

· 25/11/2022 · Atualizado em 21/05/2023
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cultura negra está presente em todo o Brasil e chega a ter um dos mais conhecidos produtos culturais em todo o mundo: o samba.

Além disso, há inúmeras contribuições dos negros para a formação do Brasil em vários setores, como a culinária, literatura, arquitetura, religiões etc. Essa riqueza começa a ser explorada agora pelo afroturismo.

O afroturismo busca criar experiências que envolvam as raízes e a cultura dos afrodescendentes por meio da conexão do turista com a história, culinária, costumes e questões sociais dessa comunidade, contribuindo para a preservação e a perpetuação do patrimônio e da identidade da população negra.

É um filão que demonstra grande potencial de exploração para viajantes interessados nesse tema e que gera riqueza para as comunidades negras, que podem oferecer inúmeras opções aos turistas como shows de samba ou de capoeira, ecoturismo em comunidades quilombolas, tours em lugares significativos da história negra no país, artesanato em estilo afro, entre tantas outras.

Muitas agências de turismo estão se especializando em turismo afro, com visitas guiadas a museus e pontos representativos da cultura negra no país.

Também há comunidades mobilizando-se para oferecer alternativas de turismo afro e, assim, criar renda para seus integrantes. Entre as várias iniciativas espalhadas pelo país, destacam-se:

Goiás

O Quilombo Kalunga, localizado nos municípios de Teresina de Goiás, Cavalcante e Monte Alegre, é o maior território quilombola do país, com cerca de 270 mil hectares onde vivem duas mil famílias, com oito mil pessoas.

Nascido no século XVIII, o quilombo conta com várias comunidades que mantêm a cultura de seus ancestrais, que foram escravizados, e hoje explora o ecoturismo. Lá, os turistas podem hospedar-se em pousadas e apreciar as belezas naturais do lugar.

Bahia

Salvador conta com a maior população negra do Brasil, sua grande atração é o Pelourinho, bairro que conserva as características originais de sua construção e é considerado Patrimônio Histórico pela Unesco.

Repleto de atividades culturais, o Pelourinho era o lugar onde os negros eram castigados na época da escravidão. Além disso, Salvador oferece várias atrações da cultura negra, como esculturas de orixás no Dique de Tororó e o Museu Afrobrasileiro, com um acervo de 1.100 peças da cultura africana, como instrumentos musicais e cerâmicas.

Paraíba

Na capital paraibana, João Pessoa, é possível realizar A Caminhada Jampa Negra, uma experiência turística que proporciona uma vivência no centro histórico da capital que revela as histórias do protagonismo negro e sua dispersão em consequência de preconceitos, perseguição política ou étnica.

Entre os locais visitados, estão a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, o antigo pelourinho, o Ateliê Multicultural Elioenai Gomes e o Centro Cultural São Francisco.

Existem 40 quilombos espalhados por todo o Estado, além expressões culturais que estão presentes em vários campos das artes e da religião, como os cultos de matriz africana.

Rio de Janeiro

Na capital carioca, é possível visitar o Cais do Valongo, um antigo cais localizado na zona portuária do Rio de Janeiro onde era realizado o desembarque dos escravos que chegavam ao Brasil.

Outro ponto de destaque é o Memorial dos Pretos Novos, popularmente chamado de Cemitério dos Pretos Novos, que entre 1769 a 1830, funcionou como cemitério de escravos. O local, hoje, funciona como centro cultural e tem como objetivo resgatar a história da cultura africana na cidade.

São Paulo

O Museu Afro, situado no Parque do Ibirapuera, apresenta uma perspectiva do impacto da cultura africana na formação da cultura brasileira por meio de um acervo de mais de seis mil itens, entre pinturas, gravuras, documentos e objetos etnográficos.

Outro ponto importante para o afroturismo na capital paulista é Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, na região da Praça da Sé, onde negros e brancos sentaram-se lado a lado, pela primeira vez, em uma igreja em São Paulo.

Hoje, temos várias agências de viagem especializadas em afroturismo em praticamente todos os cantos do país com roteiros contando a história local dos negros em cidades como São Luiz, Recife e Ouro Preto, entre outras.

Mas, esse é um campo que ainda há muito a ser explorado com o surgimento ou fortalecimento de empreendimentos turísticos voltados ao resgate e preservação da cultura negra no Brasil.

O afroturismo unido ao Turismo de experiência, sem dúvida, contribui com a preservação da história e das particularidades culturais locais, além de fazer com que o viajante se sinta como parte da história.

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