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Mercado e Vendas | CONSUMIDOR
E-commerce: conheça os quatro tipos de consumidores do futuro

Para oferecer uma experiência de compra positiva no e-commerce, é fundamental identificar os quatro principais tipos de consumidores do futuro.

· 16/01/2023 · Atualizado em 13/02/2023
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É inegável que o mundo pós-pandemia é outro. No que diz respeito ao comportamento de compra, essa mudança é bem latente. As transformações que se previam em décadas, acabaram por acontecer em poucos anos. O on-line ganhou muito mais força, dando vida aos quatro principais perfis de consumidores em e-commerces. Aqui, iremos apresentá-los, mas você também pode ler mais sobre como entender os consumidores em geral e planejar estratégias inteligentes para o seu negócio.

Em um primeiro momento, é preciso entender que se você tem um e-commerce, é importante conhecer o perfil de quem está interessado em seu produto ou serviço. Isso ajuda a traçar estratégias mais direcionadas e eficientes, melhorando a experiência de compra dos seus clientes e os aproximando ainda mais, mesmo estando divididos por uma tela. De posse desse conhecimento, é possível prever os passos dos compradores, ou seja, quais serão as etapas da jornada de compra, e, dessa forma, trabalhar com ações mais assertivas, otimizando o processo de venda e reduzindo possíveis imprevistos. Veja aqui as ferramentas que tornam possível traçar o perfil do cliente que compra pela internet.

De acordo com o relatório Future Consumer 2024, elaborado pela WGSN, autoridade global em previsão de tendências, os consumidores on-line estão sendo superestimulados por informações e produtos, acelerando intensamente a transformação da compra. O documento aponta os perfis-chave do consumidor e os pontos de ação que os e-commerces precisam adotar para conquistar mentes e participação de mercado. Veja abaixo.

1. Controladores

Pessoas controladoras têm mais dificuldade em lidar com imprecisões. Saber o que vai acontecer (de bom ou ruim) ajuda esse tipo de consumidor a preparar-se diante de um imprevisto. Pertencentes, em sua maioria, à geração X, hoje com 40 a 50 anos, os atuais chefes de família e executivos de empresas já foram conhecidos pelo estilo de vida mais livre. Porém, em um patamar da vida que exige mais responsabilidade, o caos e a disrupção não são mais motivadores, mas sim empecilhos da vida que os controladores querem desfrutar.

Assim como o resto da sociedade, eles tiveram que se adaptar nos anos de pandemia, porém, seu cérebro está com uma capacidade reduzida em lidar bem com incertezas. Isso acontece por conta da capacidade de surto do cérebro, uma coleção de sistemas adaptativos – mentais e físicos – que humanos recorrem à sobrevivência de curto prazo em situações de estresse agudo. Em “tempos normais”, a maioria das pessoas pode funcionar com uma certa quantidade de mudança, mesmo que essas mudanças sejam perturbadoras ou desastrosas. Mas depois de anos de mudanças constantes, as pessoas estão cansadas e querem regularidade em suas casas e trabalhos.

2. Conectores

Os conectores são de uma geração mais jovem, os millennials e a geração Z, que, segundo estudiosos, estão gastando menos. Eles estão tendo menos filhos, optando por dividir apartamentos em vez de casar-se, trocando de emprego com mais frequência. Essa nova configuração de vida criada pelo grupo está tendo grande impacto no mundo.

Mobilizados pela crise econômica, a pandemia e a insatisfação com os empregos tradicionais, os conectores representam a grande maioria dos empreendedores mundiais. Novas ideias e formas de fazer negócio resultaram em 1,4 milhão de solicitações de negócios recebidas nos EUA em 2021, com a maioria vindo de pessoas com menos de 40 anos. No mesmo ano, a Índia tornou-se o terceiro maior ecossistema de startups do mundo, atrás dos EUA e da China.

Outra tendência entre esse grupo é o compartilhamento de despesas, a fim de baratear o custo de um bem (imóvel ou carro, por exemplo). Eles até se sentem aptos para maiores compromissos financeiros, mas, muitas vezes, não podem arcar com os custos. Exemplo são os espaços mistos de convivência e coworking.

3. Criadores de memórias

Estudos mostram que o estresse pode afetar a forma como as memórias são formadas. Por conta disso, as pessoas podem perder suas lembranças ao longo do tempo. Para os criadores de memórias, visitar o passado é como uma pausa no presente e o estresse emocional de outrora (que pode gerar sentimento de culpa ou remorso) pode estar levando esse grupo de consumidores a querer recuperar o tempo e as memórias perdidas.

O conceito de família está sendo reescrito. Nos próximos anos, uma família será, verdadeiramente, aquela que você cria com cuidado, amor e apoio. Além disso, novos ecossistemas de cuidados solidários estão crescendo, impulsionados pelo surgimento de solteiros e casais sem filhos.

Em 2020, no Brasil, foram registrados 43.859 divórcios nos últimos seis meses de 2020, alta de 15% em relação ao mesmo período de 2019. Nesses anos pandêmicos, as pessoas também reviram outros tipos de relações, como com amigos, familiares e colegas de trabalho, priorizando seu tempo com aqueles com quem realmente se importam.

4. Novo sensorialista

Este grupo é formado por um consumidor híbrido, que poderá pagar com criptomoedas, enquanto janta pessoalmente em um restaurante. São os que não têm medo da tecnologia, e sim os que usam cashbacks e recompensas digitais mesmo em sua vida off-line.

O que impulsionará as oportunidades para os novos sensorialistas é a nova geração da internet, a chamada web3. Uma remodelação da internet que conhecemos hoje, baseada em inteligência artificial, que une os preceitos atuais a novos pilares com tokenização, blockchain e criptomoedas. Uma rede mais transparente e descentralizada, onde os usuários terão mais controle sobre seus dados e atividades on-line.

Os novos sensorialistas transformaram o caos da pandemia em algo fabuloso, com um renascimento criativo, impulsionando os policriativos e designers digitais. Roupas, música, notícias, games nada mais será como antes, uma vez que esse grupo está ávido por uma tecnologia que lhes permita sentir o metaverso, desde a tecnologia háptica ao cheiro. Um exemplo de que o futuro está mais próximo do que se imagina é o colete háptico da empresa espanhola OWO, que recria 30 sensações diferentes para sentir os videogames. Já a Actronika, na França, está projetando o colete Skinetic para o metaverso, que proporcionará experiências de toque para áreas do corpo quando emparelhado com um fone de ouvido compatível, além de controles de temperatura para sentir o ambiente digital. Tem dúvidas de que os novos sensorialistas farão a tecnologia chegar anos luz à frente do que imaginamos?

Nos próximos artigos do Sebrae, vamos explorar os tipos de engajamento para estes novos tipos de consumidores do futuro. Fique de olho!

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