Para oferecer uma experiência de compra positiva no e-commerce, é fundamental identificar os quatro principais tipos de consumidores do futuro.

É inegável que o mundo pós-pandemia é outro. No que diz respeito ao comportamento de compra, essa mudança é bem latente. As transformações que se previam em décadas, acabaram por acontecer em poucos anos. O on-line ganhou muito mais força, dando vida aos quatro principais perfis de consumidores em e-commerces. Aqui, iremos apresentá-los, mas você também pode ler mais sobre como entender os consumidores em geral e planejar estratégias inteligentes para o seu negócio.
Em um primeiro momento, é preciso entender que se você tem um e-commerce, é importante conhecer o perfil de quem está interessado em seu produto ou serviço. Isso ajuda a traçar estratégias mais direcionadas e eficientes, melhorando a experiência de compra dos seus clientes e os aproximando ainda mais, mesmo estando divididos por uma tela. De posse desse conhecimento, é possível prever os passos dos compradores, ou seja, quais serão as etapas da jornada de compra, e, dessa forma, trabalhar com ações mais assertivas, otimizando o processo de venda e reduzindo possíveis imprevistos. Veja aqui as ferramentas que tornam possível traçar o perfil do cliente que compra pela internet.
De acordo com o relatório Future Consumer 2024, elaborado pela WGSN, autoridade global em previsão de tendências, os consumidores on-line estão sendo superestimulados por informações e produtos, acelerando intensamente a transformação da compra. O documento aponta os perfis-chave do consumidor e os pontos de ação que os e-commerces precisam adotar para conquistar mentes e participação de mercado. Veja abaixo.
1. Controladores
Pessoas controladoras têm mais dificuldade em lidar com imprecisões. Saber o que vai acontecer (de bom ou ruim) ajuda esse tipo de consumidor a preparar-se diante de um imprevisto. Pertencentes, em sua maioria, à geração X, hoje com 40 a 50 anos, os atuais chefes de família e executivos de empresas já foram conhecidos pelo estilo de vida mais livre. Porém, em um patamar da vida que exige mais responsabilidade, o caos e a disrupção não são mais motivadores, mas sim empecilhos da vida que os controladores querem desfrutar.
Assim como o resto da sociedade, eles tiveram que se adaptar nos anos de pandemia, porém, seu cérebro está com uma capacidade reduzida em lidar bem com incertezas. Isso acontece por conta da capacidade de surto do cérebro, uma coleção de sistemas adaptativos – mentais e físicos – que humanos recorrem à sobrevivência de curto prazo em situações de estresse agudo. Em “tempos normais”, a maioria das pessoas pode funcionar com uma certa quantidade de mudança, mesmo que essas mudanças sejam perturbadoras ou desastrosas. Mas depois de anos de mudanças constantes, as pessoas estão cansadas e querem regularidade em suas casas e trabalhos.
2. Conectores
Os conectores são de uma geração mais jovem, os millennials e a geração Z, que, segundo estudiosos, estão gastando menos. Eles estão tendo menos filhos, optando por dividir apartamentos em vez de casar-se, trocando de emprego com mais frequência. Essa nova configuração de vida criada pelo grupo está tendo grande impacto no mundo.
Mobilizados pela crise econômica, a pandemia e a insatisfação com os empregos tradicionais, os conectores representam a grande maioria dos empreendedores mundiais. Novas ideias e formas de fazer negócio resultaram em 1,4 milhão de solicitações de negócios recebidas nos EUA em 2021, com a maioria vindo de pessoas com menos de 40 anos. No mesmo ano, a Índia tornou-se o terceiro maior ecossistema de startups do mundo, atrás dos EUA e da China.
Outra tendência entre esse grupo é o compartilhamento de despesas, a fim de baratear o custo de um bem (imóvel ou carro, por exemplo). Eles até se sentem aptos para maiores compromissos financeiros, mas, muitas vezes, não podem arcar com os custos. Exemplo são os espaços mistos de convivência e coworking.
3. Criadores de memórias
Estudos mostram que o estresse pode afetar a forma como as memórias são formadas. Por conta disso, as pessoas podem perder suas lembranças ao longo do tempo. Para os criadores de memórias, visitar o passado é como uma pausa no presente e o estresse emocional de outrora (que pode gerar sentimento de culpa ou remorso) pode estar levando esse grupo de consumidores a querer recuperar o tempo e as memórias perdidas.
O conceito de família está sendo reescrito. Nos próximos anos, uma família será, verdadeiramente, aquela que você cria com cuidado, amor e apoio. Além disso, novos ecossistemas de cuidados solidários estão crescendo, impulsionados pelo surgimento de solteiros e casais sem filhos.
Em 2020, no Brasil, foram registrados 43.859 divórcios nos últimos seis meses de 2020, alta de 15% em relação ao mesmo período de 2019. Nesses anos pandêmicos, as pessoas também reviram outros tipos de relações, como com amigos, familiares e colegas de trabalho, priorizando seu tempo com aqueles com quem realmente se importam.
4. Novo sensorialista
Este grupo é formado por um consumidor híbrido, que poderá pagar com criptomoedas, enquanto janta pessoalmente em um restaurante. São os que não têm medo da tecnologia, e sim os que usam cashbacks e recompensas digitais mesmo em sua vida off-line.
O que impulsionará as oportunidades para os novos sensorialistas é a nova geração da internet, a chamada web3. Uma remodelação da internet que conhecemos hoje, baseada em inteligência artificial, que une os preceitos atuais a novos pilares com tokenização, blockchain e criptomoedas. Uma rede mais transparente e descentralizada, onde os usuários terão mais controle sobre seus dados e atividades on-line.
Os novos sensorialistas transformaram o caos da pandemia em algo fabuloso, com um renascimento criativo, impulsionando os policriativos e designers digitais. Roupas, música, notícias, games nada mais será como antes, uma vez que esse grupo está ávido por uma tecnologia que lhes permita sentir o metaverso, desde a tecnologia háptica ao cheiro. Um exemplo de que o futuro está mais próximo do que se imagina é o colete háptico da empresa espanhola OWO, que recria 30 sensações diferentes para sentir os videogames. Já a Actronika, na França, está projetando o colete Skinetic para o metaverso, que proporcionará experiências de toque para áreas do corpo quando emparelhado com um fone de ouvido compatível, além de controles de temperatura para sentir o ambiente digital. Tem dúvidas de que os novos sensorialistas farão a tecnologia chegar anos luz à frente do que imaginamos?
Nos próximos artigos do Sebrae, vamos explorar os tipos de engajamento para estes novos tipos de consumidores do futuro. Fique de olho!
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Baixe planilha gratuita de precificação para vender nos marketplaces
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December, 2023
Empresários adotam medidas para evitar o coronavírus
Devido à pandemia de Covid-19, ou novo coronavírus, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pequenos negócios precisaram se adaptar para minimizar os efeitos das determinações das autoridades de saúde e conter o avanço da doença. Para não oferecer risco aos clientes e aos funcionários, empresas adotaram algumas medidas para evitar uma queda ainda maior no faturamento. Para enfrentar a crise, o serviço de delivery de comida italiana em Brasília Tomatino da Nonna apostou em promoções e facilidades para os clientes. A dona do negócio, Maria Amélia Arena, diz que uma das maiores preocupações é incentivar as pessoas a ficar em casa. "Em momentos de crise, os empresários têm a tendência de querer ganhar mais dinheiro e aumentam os preços. Nós baixamos os preços e fizemos uma promoção online evitar a movimentação de pessoas em restaurantes. Então, agora, quem compra quatro porções, já com o preço reduzido, ganha a quinta. É uma quantidade suficiente para alimentar uma família de até seis pessoas que está em casa", afirma. As entregas também são realizadas de forma diferenciada para evitar o contato direto com os clientes. O pagamento deve ser feito previamente por transferência bancária ou cartão de crédito para dispensar o uso de máquinas de cartão. Além disso os entregadores, que passaram a usar máscara e luvas, deixam as encomendas na portaria dos edifícios ou do lado de fora das residências. Maria Amélia conta que a preocupação se estende aos funcionários que trabalham na produção dos pratos. Quem usa transporte coletivo foi liberado do trabalho e quem tem veículo particular ganha um adicional para arcar com o combustível. "Acreditamos que, se cada um fizer um pouquinho, tudo melhora, inclusive esse pânico que estamos vivendo. Nesses momentos, precisamos desses pequenos atos de cuidado com o próximo, por isso nós nos adiantamos e estamos fazendo o possível para evitar a propagação do vírus", completa a pequena empresária.
November, 2023
Como adotar práticas ESG e se tornar uma marca responsável
O ESG (Environmental, Social and Governance) é um termo que sintetiza preocupações com questões relacionadas ao meio ambiente, social e governança. É essencial que as pequenas e médias empresas atuem dentro das boas práticas de ESG. Environmental ou meio ambiente diz respeito a uma atuação de baixo impacto ambiental. O social está relacionado à responsabilidade social e à atuação junto aos colaboradores e à comunidade. Já governance ou governança se baseia na transparência, prestação de contas, ética e na gestão eficiente e efetiva. Atualmente, investidores e sociedade esperam uma nova postura das empresas. Ser responsável e manter boas práticas de ESG é um diferencial que traz algumas vantagens, como: Incentiva investimentos Geralmente, as empresas que adotam práticas ESG são estáveis e têm um maior controle dos seus gastos e custos. Elas transmitem mais segurança para investidores e clientes. Performance financeira Um fator leva a outro. Com mais investimentos, melhor a performance financeira. Empresas com práticas de ESG focam mais na performance, na otimização de processo, o que poupa recursos. Fortalecimento do relacionamento com cliente Uma boa reputação fideliza e atrai mais clientes, já que eles se identificam com os valores da organização. Retenção de talentos Como o ESG promove a qualificação e o cuidado com os colaboradores, a empresa consegue reter seus talentos e promover um clima organizacional de qualidade. Diminui o desperdício A redução de custos está presente nos três eixos do ESG, de maneira que acabam promovendo novos hábitos e uma mudança da cultura organizacional sustentável. Também é possível reduzir riscos financeiros, já que a empresa passa a ter uma postura mais consciente, seja no uso dos seus recursos ou no controle das suas ações. Como criar uma marca responsável? Confira boas práticas para se criar uma marca responsável de acordo com os pilares do ESG: Meio ambiente Você pode adotar um modelo de negócio com base na ecoeficiência, propondo, por exemplo, a diminuição do consumo energético e hídrico, evitando desperdícios ou incentivando o uso de garrafas e copos de vidro em vez de plástico. Social Promova a diversidade e a inclusão. Invista na qualidade do ambiente de trabalho. Ofereça condições e segurança no contrato de trabalho dos seus colaboradores. Opte por fornecedores locais e faça parcerias. É uma maneira de contribuir para o desenvolvimento econômico da sua cidade. Governança Defina e promova regras de conduta ética para que todos os colaboradores tenham comportamento adequado e alinhado com os valores da empresa. Faça um planejamento dos gastos e mantenha o controle e a avaliação constante. O ESG não é apenas para as grandes empresas, todo empreendedor deve ter responsabilidade com seu negócio e reverter em boas práticas para a sociedade. Além de ser apropriado, é estratégico e um diferencial que pode atrair investidores e clientes. Para saber mais, leia os textos a seguir: Sustentabilidade: a prática que só gera vantagens 5 tendências para uma indústria de moda mais digital e sustentável
October, 2023
O que é PLR no marketing digital
PLR é a sigla para Direitos de Marca Própria ou Private Label Rights. São infoprodutos com licença de propriedade intelectual, que você adquire e pode modificar e revender no mercado. PLR é um conceito utilizado na comercialização tanto de produtos físicos quanto digitais. No entanto, no marketing digital e de afiliados, ele popularizou-se nos últimos anos com os infoprodutos que podem ser customizados e revendidos. Eles podem ser e-books, cursos on-line, vídeos, landing pages, infográficos, podcasts, entre outros. Quando um infoprodutor opta por um PLR, ele não cria um conteúdo original. Ele adquire os direitos de uso e revenda do material, podendo assim customizar e utilizar como quiser. Uma das vantagens é que ele não precisa investir na produção e pode trabalhar com foco no marketing digital do infoprodutos. Além disso, aumenta a agilidade e escala na produção do conteúdo. Como você já parte de um conteúdo pronto, você ganha tempo, afinal, produzir conteúdo requer dedicação, planejamento e outros fatores. Basta adaptar o material que você comprou à sua identidade e necessidade. Diminuindo esse tempo de produção, também reduzem os custos envolvidos no processo. Por exemplo, se você for fazer um vídeo, precisa ter uma câmera, iluminação, cenários, equipamento de edição, entre outros. O PLR acaba sendo ideal para quem está iniciando seu processo de empreendedorismo e deseja escalar sua produção, com baixo custo. Para decidir qual é o melhor PLR, você precisa, antes de tudo, conhecer o seu público-alvo, o seu nicho de mercado. Quanto mais próximo do seu cliente, menos adaptações serão necessárias no PLR. Lembre-se de ter atenção com a qualidade e a reputação do PLR para não ter problemas futuros. Uma das desvantagens desse tipo de produto é, exatamente, a baixa qualidade. Como o PLR é feito para que outros infoprodutores façam a adaptação e revendam, pode ser que ele fique muito genérico e superficial. Outro problema pode ser o conteúdo semelhante em vários tipos de PLR. Para ter sucesso, o ideal é diferenciar o seu produto, trazer algo novo e relevante ao cliente. Uma dica é utilizar o PLR ao longo do funil de vendas, como brindes e incentivos para que os leads se cadastrem na sua lista de e-mails e, assim, você comece um relacionamento mais próximo com eles. Outra opção é para quem deseja criar um curso on-line mas não tem as habilidades necessárias ou tempo para fazer. Você também pode optar por criar um PLR para outros negócios e afiliados. Entretanto, para isso, é preciso ter experiência e conhecimento na temática do infoproduto para que ele seja de qualidade e atraia potenciais revendedores. Percebe-se que o PLR é mais uma alternativa dentro do marketing digital. Você pode focar nele ou utilizá-lo ao longo da sua estratégia. A garantia do sucesso está no bom planejamento e acompanhamento das métricas das suas ações. Conhecendo seu público, adaptando, testando e avaliando, é possível saber se você está indo pelo caminho certo ou se deve fazer ajustes. Para saber mais, leia os textos a seguir: Quais os benefícios do mercado de afiliados para o empreendedor? Varejo on-line: o programa de afiliados
October, 2023
Confira 5 aplicativos gratuitos para editar suas imagens
Aplicativos de edição de imagens podem ajudar na hora de publicar o seu conteúdo nas redes sociais de forma mais atrativa e profissional. Isso porque eles permitem que as imagens sejam ajustadas e melhoradas com ferramentas, como correção de cor, contraste e brilho. Além disso, esses apps oferecem opções de filtros e efeitos visuais, que dão um toque extra aos posts. Como são fáceis de usar e acessíveis, muitos aplicativos permitem que os empreendedores produzam conteúdo de qualidade, sem gastar muito dinheiro com softwares de edição, que costumam ser caros. São muitas as vantagens de se utilizar os editores de imagem na hora de produzir o seu conteúdo para as redes sociais. Você pode retocar suas imagens, gerenciar sua galeria de fotos pelo celular, fazer ajustes manuais, além de conseguir incluir texto e outros ícones nas suas publicações. Separamos cinco aplicativos de edição de imagens que possuem verões gratuitas para Android e iOS. Confira! Adobe Lightroom Com o Adobe Lightroom você pode ajustar cor, brilho, contraste e textura das imagens. Ele também permite que o usuário crie suas próprias definições ou utilize a função automático, que melhora a qualidade da imagem. O aplicativo é gratuito, mas traz ferramentas pagas, como remoção de pessoas e objetos. Canva O Canva possui uma versão para desktop e o usuário pode acessar a plataforma sem precisar baixar o aplicativo. É possível editar imagens e vídeos, fazer montagens, apresentações e outros documentos, como cartão de visita. É uma plataforma de design que traz layouts prontos para serem personalizados. Pixlr Pixlr possui versões para desktop e smartphones. É indicado para correções ou criação de imagens. O aplicativo tem funcionalidades como filtros, realce de cores, redimensionamento ou corte de fotos. Também tem pincéis, efeitos especiais, filtros, sobreposição, molduras e caixas de texto. O aplicativo é gratuito, mas possui uma versão paga sem anúncios e com mais recursos. Snapseed É o editor de fotos do Google. O Snapseed traz recursos de edição presentes em softwares profissionais, como equilíbrio da iluminação, ajuste de cores, mudança de perspectiva da imagem, entre outros. Você também consegue aplicar filtros e efeitos, ajustar a intensidade e desfazer ações anteriores. VSCO É um aplicativo de edição muito utilizado pelos usuários do Instagram porque tem filtros que podem ser aplicados nas fotos publicadas. Com o VSCO, é possível aumentar e diminuir intensidade, adicionar molduras, ajustar contraste e claridade das imagens. São 12 opções de filtros na versão gratuita. Para obter mais efeitos, é preciso fazer uma assinatura premium. Com esses aplicativos de edição de imagens, você consegue publicar conteúdo de qualidade e atrair a atenção do seu público. Eles fazem com que você transmita uma imagem de profissionalismo e, consequentemente, de confiança. Por isso, aproveite as versões gratuitas e use a criatividade na hora de publicar suas fotos. Para saber mais, leia os textos a seguir: Confira o guia de tamanhos de imagens para cada mídia social Quatro ferramentas fáceis e gratuitas para criar e editar imagens
October, 2023
Como lidar com o aumento dos custos para a indústria
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em julho de 2022, a falta de insumos ou o alto custo das matérias-primas vêm afetando a indústria brasileira. Para te ajudar a enfrentar esse cenário e entender as perspectivas a curto, médio e longo prazo, convidamos o economista-chefe do Sistema Fiergs, André Nunes de Nunes. Ouça a entrevista completa com o especialista aqui. “A gente teve várias fases. Toda essa questão ligada à matéria-prima e ao abastecimento das cadeias de suprimento tem como origem o início da pandemia, quando a gente começa a viver um ciclo econômico sincronizado. Ou seja, todo mundo entra em recessão e lockdown mais ou menos ao mesmo tempo, as atividades param ao mesmo tempo, todos os governos quase ao mesmo tempo começam a oferecer estímulos ao consumo de bens”, explica André. Continue lendo para saber mais sobre os custos da indústria. Custos da indústria após a pandemia No final de 2021, o mercado começou a ver a normalização em alguns segmentos, mas sempre com algum impedimento na cadeia produtiva, como a falta de algum tipo de metal, entre outros. Além da pandemia, a guerra entre Ucrânia e Rússia também gera alta de custos e escassez de matéria-prima para as indústrias. “Até que tivemos o bloqueio do Canal de Suez, depois da invasão da Rússia na Ucrânia. Isso traz, de novo, tensão e aumento muito grande dos insumos e das matérias-primas”, complementa André. Estratégias para indústrias Para o momento, o especialista cita que buscar diversidade de fornecedores é uma boa estratégia. Ele também fala que a análise da linha de produção, para a busca da internalização de processos produtivos, e realização de backup no mercado interno, para reduzir a dependência das importações, são boas estratégias para esse momento nas indústrias. Continue lendo sobre os custos da indústria fazendo o download gratuito do nosso material completo aqui.
September, 2023
Cenário atual da indústria e os próximos passos
A indústria brasileira vem tentando manter o ritmo de crescimento visto na primeira metade de 2021, mesmo com os altos preços de insumos, que têm trazido desafios a diferentes setores. A pressão inflacionária interna e o aumento generalizado dos preços internacionais continuam achatando as margens em praticamente todos os elos das cadeias produtivas. A indústria de transformação, apresentou um tímido crescimento de 0,4% na primeira metade do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado, que mostra estabilidade – um fato positivo, em meio a inúmeras incertezas no cenário econômico -, foi puxado pelos têxteis, defensivos agrícolas, componentes eletrônicos e calçados, entre outros. O reaquecimento de alguns setores que são consumidores nacionais e de alguns nichos exportadores, foram importantes para o resultado positivo. O avanço dos indicadores de produção passa por uma organização profunda das nossas cadeias produtivas, bem como pela interlocução entre os setores produtores. Nós aqui do Sebrae RS temos acompanhado de perto a nossa indústria e, recentemente, começamos a pesquisar os principais aspectos das nossas MPEs do setor. A capacidade produtiva das indústrias ainda está sendo utilizada abaixo do ideal e a compra de insumos de mais de 43% das empresas diminuiu no ano passado. Já pensando em 2022, mais da metade das empresas afirmaram que pretendem investir, mesmo com a que falta de capital de giro, o alto custo de matérias primas e uma carga tributária pesada. Quer saber informações da pesquisa? Então acesse o Panorama da Pequena Indústria no RS. Quero baixar o material