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Mercado e Vendas | VITRINE
Seu ponto de venda dá uma boa história para contar?

O ponto de venda deve ser interessante para chamar a atenção do consumidor e render boas histórias. O visual merchandising é a ferramenta que pode te ajudar!

· 29/11/2022 · Atualizado em 30/11/2022
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A loja é o ponto de contato mais emocional do cliente com a marca. Ela precisa estar preparada para contar uma história por meio dos diversos elementos físicos que a compõem.

Os elementos físicos de uma loja determinam um padrão de reação dos clientes. Um comportamento que pode ser previsto! E você pode aprender como utilizar os equipamentos de sua loja a seu favor!

As emoções ditam as decisões humanas. Eis aqui o grande desafio de um ponto de venda: antecipar expectativas, comportamentos e novas fontes de valor para integrá-los à experiência de marca e ao varejo. 

Aproximadamente 70% das decisões de compra são tomadas no ponto de venda, e 50% das compras dentro do ponto de venda são feitas por impulso. Ou seja, o ambiente impacta muito nas decisões de compra do cliente. Estes números já são uma razão bem forte para perceber a importância de trabalhar o visual merchandising no ponto de venda, não é mesmo?

Uma das grandes questões na hora de elaborar o projeto de uma loja é escolher como aproveitar melhor o espaço de venda. Afinal, cada metro quadrado significa a possibilidade de expor mercadorias que precisam ser vendidas. Mas, é preciso ter muita estratégia e planejamento na hora de compor o espaço físico da sua loja, pois diversos detalhes podem se perder na hora de planejar o seu PDV.

Muito mais do que uma loja bonita, o visual merchandising é uma ação planejada e produzida para gerar vendas por meio da melhoria do processo de compra dos clientes, da organização da loja, sua imagem e exposição de produtos. O objetivo principal é diminuir ao máximo o esforço de vendas pessoal. Ou seja, essa ferramenta de nome complicado na verdade não só torna o ambiente da sua loja mais envolvente, como muito mais produtivo, já que com as histórias que serão contadas a partir do ponto de venda, o consumidor fará parte de uma atmosfera que tornará a compra muito mais prazerosa.

Mas, de que forma fazer isso em uma pequena empresa? E como fazer o merchandising na prática? 

Muito mais importante do que ter as respostas, é preciso saber fazer as perguntas que fazem sentido para o visual merchandising do seu negócio. Eis aqui algumas questões importantes para você levantar:

1) Quem é o cliente?

2) Qual é a localização da sua loja?

3) Qual é o comportamento de consumo?

4) Qual é a imagem de sua loja?

5) Qual é a necessidade do seu cliente?

6) Quais são os fatores que decidem a compra?

7) Quais são os produtos geradores de tráfego?

8) Quais produtos precisam ser estimulados?

9) Onde estão os setores geradores de tráfego?

10) Quais produtos não são visualizados?

11) Quantas pessoas passam em frente à loja?

A resposta para estas perguntas, certamente, irá direcionar a sua estratégia de visual merchandising. Agora, basta seguir na estruturação dos elementos físicos que irão contar essa. Quer saber como? Dá uma olhada neste artigo publicado pelo Sebrae Minas Gerais. 

Apesar do nome diferentão, essa ferramenta é mais fácil do que parece e pode ser aplicada com baixo custo de investimento. Não deixe de conferir! Nós separamos aqui alguns pontos importantes para ajudar você:

Cuidado com as barreiras: Sempre que puder, vá para o lado de fora de sua loja e observe se não há percepção de "barreiras físicas”. Geralmente, estas barreiras são aqueles móveis que colocamos logo na entrada da loja, e acabam limitando a movimentação do cliente. Deixe a parte da entrada com móveis de menor volume.

Rodinhas sempre que possível: Móveis com rodízios são bastante funcionais. Eles permitem que o layout da loja tenha sempre uma cara nova porque não ficam limitados a um lugar somente.

Exposição de produtos: Use critérios de exposição que permitam a categorização e a organização dos produtos de acordo com o comportamento de compra do cliente, e não da forma que facilite somente a organização da loja. Muitas vezes, deixamos de vender porque não analisamos a forma como o cliente compra. Produtos complementares precisam estar expostos de forma próxima. Isto contribui para o aumento do tíquete médio e dos itens por tíquete.

Móveis e equipamentos de exposição: É importante conhecer a função de cada mobiliário. Araras são os equipamentos que mais podem estimular o cliente na interação com os produtos. Sempre que possível, faça uso delas, pois nos momentos em que todos os atendentes estiverem ocupados, o cliente se sentirá à vontade para interagir com as mercadorias.

Na hora de comprar ou projetar estes móveis, fique atento às alturas e larguras ideais para que seu cliente consiga acessar de forma confortável, e não exponha mercadorias em excesso. Lembre-se sempre que o salão de vendas não é o seu estoque!

Conceito da exposição: Ao final da organização, tenha um olhar crítico para avaliar se o conjunto das peças está em harmonia e chama a atenção ou se parece apenas um grande amontoado de mercadorias. Independente do seu segmento, o conjunto final da exposição que você escolheu precisa estar em sintonia com o comportamento de compra daquela categoria de produtos exposta.

Ambiência: Cada tipo de negócio demanda por equipamentos específicos de apoio na hora da compra. Se você tem um processo de venda mais detalhado, seu cliente certamente precisará de itens de conforto. Comprar uma joia, é bem diferente de comprar uma roupa de ginástica. Lembre-se sempre: quanto mais caro for o seu produto, mais tempo de qualidade e itens de conforto você precisa oferecer ao seu cliente.

Circulação: Utilize o mobiliário para criar fluxos de circulação de forma sutil: estantes e araras podem fazer as vezes dos balizadores de fila, criando mais harmonia no ambiente. Móveis e equipamentos pequenos podem ajudar a criar corredores que conduzem o cliente pela loja. Também resista à tentação de lotar o ponto de venda com produtos. Quanto melhor for a circulação, mais o cliente percorrerá a loja, com mais chances de compra.

Sinalização: Use elementos de decoração, sinalização e mobiliário para criar setores e facilitar a localização do cliente no espaço.

Qualidade das peças: Escolha peças de mobiliário que sejam de boa qualidade, duráveis, práticas e versáteis, de maneira que possam ser reaproveitadas em outros ambientes ou pontos da loja. Invista em equipamentos, mas lembre-se que o ideal é que os equipamentos do ponto de venda devem ser renovados a cada cinco anos.

Provadores: Mais do que nunca os provadores hoje são verdadeiros equipamentos de venda. Além de servirem aos clientes, são excelentes pontos para gerar conteúdos nas mídias sociais. Planeje um bom tamanho, invista na iluminação e não deixe de colocar ganchos, tapetes e pufe para que seu cliente tenha o máximo de conforto. Ah! E aqui, no provador, você também pode sinalizar mensagens criativas para seus clientes manterem a motivação para a compra enquanto experimentam seus produtos.

Essas dicas simples, porém, valiosas podem fazer toda a diferença na impressão que o cliente tem da sua loja. Afinal de contas, quem nunca se sentiu atraído e quando percebeu já estava dando aquela olhadinha?

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