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Apresentada durante o evento Energia 50 + 50, realizado pelo Sebrae em Brasília, a história mostra como os pequenos negócios podem economizar na conta de luz
O incentivo ao uso de fontes alternativas de energia pelos pequenos negócios é tema de uma história em quadrinhos da Turma da Mônica concebida especialmente para o Sebrae pela equipe do desenhista Maurício de Souza. A iniciativa está sendo divulgada no evento Energia 50+50, realizado em Brasília (9 e 10/8), com transmissão online e integrante do calendário oficial das celebrações do cinquentenário do Sebrae em 2022.
A história em quadrinhos foi programada para quatro gibis da coleção de personagens que fazem grande sucesso no Brasil. Mostra a mãe da Mônica tranquilizando a amiga Nena, que abriu uma lanchonete somente com produtos naturais e se queixa do valor crescente da conta de luz. Nena recebe, então, a dica de instalar um sistema de energia solar fotovoltaica.
As vantagens: "Gera economia na conta de luz, e o retorno do investimento se dá em poucos anos", explica uma funcionária da empresa fornecedora. Não só: a loja é reconhecida ainda como ecológica, pois não polui. "A energia solar é uma oportunidade para quem vende e um bom negócio para quem repensa suas escolhas", conclui a mãe da Mônica, que faz uma ponta na historinha, mais interessada no lanche da loja.
O conteúdo espelha a visão do Sebrae sobre o assunto. A primeira abordagem é a energia para todos, na qual as pequenas empresas estão no foco para redução de custo e consumo. O segundo enfoque é a oportunidade que a área representa para muitos, ou seja, quando o pequeno negócio vende, instala, faz o projeto da tecnologia de uma energia renovável ou mesmo participa de etapas da cadeia produtiva de grandes empresas atuantes nesse mercado.
A história em quadrinhos sobre energia faz parte de uma parceria do Sebrae, por meio do programa Sebrae Delas e da Equipe Energia, com a Maurício de Sousa Produções, que compartilham o projeto Donas da Rua do Empreendedorismo. A iniciativa converge com a preocupação de Maurício de Souza em veicular temas essenciais como inclusão, diversidade, meio ambiente e energias renováveis.
Não por acaso, são mulheres as personagens da história que encarnam as mensagens do Sebrae sobre a questão energética. “O perfil do segmento econômico de energia, com muita tecnologia e inovação, coincide com as características das mulheres empreendedoras”, explica Juliana Ferreira Borges, coordenadora nacional de Energia do Sebrae.
Ela ressalta que o conteúdo trabalha, de forma lúdica, como a instituição atua para incentivar o acesso de micro e pequenas empresas ao setor, assim como a produção renovável de energia. “A Turma da Mônica é um clássico de leitura dos brasileiros. Unimos essa paixão nacional com temas que são fundamentais para disseminar a cultura empreendedora”, salientou.
Para saber mais:
História em quadrinhos da Turma da Mônica: Energia
Sobre o Sebrae 50+50
As atividades que marcam a celebração dos 50 anos do Sebrae giram em torno do tema “Criar o futuro é fazer história” e procuram mostrar a conexão da instituição com o Brasil. Denominada Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza as ações atuais nos três pilares da instituição: aprimorar a gestão empresarial, desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios e promover a cultura empreendedora. Mostra também a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar para o futuro, ao mesmo tempo, voltado para os novos desafios do empreendedorismo no país.
Conheça: www.agenciasebrae.com.br
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.