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Finanças | GESTÃO FINANCEIRA
Crédito e Financiamento - MG

Crédito ideal é aquele fortifica e expande uma empresa

· Atualizado em 15/04/2019
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Tipos de crédito

Se você precisa de recursos para abrir ou expandir seu negócio, deve procurar uma instituição bancária para fazer a solicitação de financiamento e consultar as linhas de crédito disponíveis. 

Para que suas chances de aprovação sejam maiores, alguns pontos são fundamentais:   

  • Verifique a finalidade do recurso solicitado 
  • Calcule o valor de crédito necessário para sua empresa
  • Opte por linhas e limites compatíveis com a sua realidade
  • Compare as condições oferecidas
  • Aplique o recurso para o motivo solicitado 


Tipos de crédito

  • Capital de giro -  Linhas de crédito para suprir necessidade de capital em curto prazo, para empresas que normalmente exigem pagamentos em curto prazo. O capital deve ser utilizado prioritariamente em atividades produtivas como, por exemplo, em pagamentos de fornecedores.
  • Investimento fixo - Recursos para ampliação, reformas, construções, compra de máquinas, equipamentos, instalações. Normalmente possuem taxas mais baixas e prazos maiores para pagamento, com ou sem prazo de carência, permitindo que o empresário ganhe tempo para que seu investimento gere receita para a empresa.
  • Investimento misto -  Crédito para investimento fixo e capital de giro. Se o faturamento aumentar em função do investimento, provavelmente será necessário mais capital de giro para manter os negócios.


Crédito para franquia

Quem deseja abrir uma franquia e precisa de crédito deve calcular o capital de giro que será necessário para tocar o negócio, além do investimento. Posteriormente, deve verificar o recurso próprio que o empreendedor está disposto a investir e o quanto será necessário de recursos de terceiros.

É importante conhecer as condições de financiamento oferecidas pela franqueadora e pelo banco para avaliar qual o financiamento atenderá melhor as condições da empresa. As franqueadoras possuem convênios com instituições financeiras, mas as regras são estabelecidas entre franqueador e instituição financeira.

5 C’s do crédito

Quanto maior o relacionamento da empresa com a instituição financeira (movimentação de conta corrente e compromissos financeiros quitados, por exemplo), maior a possibilidade de acesso ao crédito. 

Confira o que o banco avalia para a liberação do empréstimo:

1 - Cadastro positivo - Histórico de pagamentos da empresa (quitação de débitos com fornecedores, bancos e governo) para avaliação da pontualidade nos pagamentos. 

2 - Capacidade de pagamento - Demonstrações financeiras como fluxos e projeções de caixa que apontam se a empresa tem capacidade para cumprir os compromissos financeiros. Registros contábeis de faturamento incompletos prejudicam essa análise e comprometem a determinação do limite de crédito que será liberado para a empresa.  

3 - Capital - Índices de liquidez e de endividamento da empresa, lucratividade, rentabilidade e reservas suficientes para arcar com compromissos.

4 - Garantias - Itens que garantem o pagamento do crédito como bens móveis e imóveis (garantias reais) e que envolvem o aval ou fiança de pessoas físicas (garantias pessoais). Existe ainda a possibilidade de oferecer os bens financiados como garantia da operação de crédito assim como a carteira de recebíveis da empresa.

5 - Conjuntura econômica – Condição que determina a necessidade de maior ou menor investimento em imóveis, máquinas, equipamentos, volume de estoque, prazos praticados e ciclo financeiro da empresa.  

Financiamento

Confira os documentos necessários para abertura de conta e solicitação de financiamento:

  • Documentos para abertura de conta - As instituições financeiras exigem, no mínimo, documentos pessoais como CPF, RG, comprovante de endereço, além do CNPJ da empresa. Consulte o banco ou cooperativa do seu interesse sobre os documentos necessários. 

  • Documentos para solicitação de financiamento - As informações sobre empréstimos variam de banco para banco, inclusive taxas e prazos. Estas informações podem ser influenciadas por: cadastro do cliente, garantia, relacionamento com o banco, entre outras questões. Quanto à documentação, os bancos podem exigir documentos pessoais como CPF, RG, comprovante de endereço, CNPJ da empresa, além de documentos relacionados ao tipo de crédito solicitado. É importante que o cliente consulte o banco do seu interesse sobre os documentos necessários. 

Taxa de juros do empréstimo

O custo Efetivo Total (CET) é a taxa que corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito. Ele engloba não só a taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas do cliente. Compare o CET de várias instituições financeiras para um crédito de mesmo valor e prazo antes da contratação.

Dicas de sucesso

  • Nunca utilize crédito de curto prazo, destinado para capital de giro, para obter resultados em longo prazo (investimento fixo).
  • A movimentação financeira pessoal deve ser separada da movimentação de recursos da empresa, o que permite a noção da capacidade de pagamento da empresa.
  • Crédito não deve ser tomado para cobrir descontrole financeiro. Por exemplo, a falta de capital de giro pode ser consequência de uma gestão financeira inadequada, como o descasamento entre contas a pagar e a receber, estoque excessivo, esforço de vendas insuficiente, etc.
Autofinanciamento

O autofinanciamento é uma ótima forma de injetar novo capital no negócio sem precisar recorrer a empréstimos. Ele só é possível se algumas medidas forem tomadas na gestão da empresa:

  • Reinvestimento de lucro - Autofinanciamento obtido por meio do reinvestimento dos resultados positivos do pró­prio negócio.
  • Negociação com fornecedoresNegociar prazos maiores na compra de mercadorias, matérias-primas e insumos, permite que a empresa pague seus compromis­sos com fornecedores após receber dos seus clientes. Assim, há folga no caixa e o prazo médio de pagamento será maior do que o prazo médio de recebi­mento. 
  • Venda de ativos ociososMuitas empresas possuem máquinas, equipamentos e até estoques ociosos, que têm valor de mercado e po­dem ser vendidos para gerar recursos. Se for esse o seu caso, libere espaço físico e capitalize seu negócio ven­dendo esses bens.
  • Gerenciamento do estoque - Evitar estoque excessivo de produtos com baixo giro é importante para ter mais recursos próprios em caixa.
  • Adiantamento de clientes - Estimular o recebimento à vista ou com entrada de valo­res provenientes de vendas é importante para capitalizar a empresa. 
  • Novos investimentos dos sócios - Se possível e desde que o empreendimento ou projeto tenham uma rentabilidade maior do que outras formas de aplicação, os sócios podem optar por aplicar novos valores no negócio, para capitalizá-lo e/ou aproveitar uma oportunidade de mercado.

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