Ateliê Mãos de Fada nasceu em 2016 e faz sucesso hoje com vendas online e peças de tamanho personalizado.

O ateliê Mãos de Fada começou há 5 anos, mas o sonho de Maria de Jesus existe desde bem antes disso. Filha de mãe solteira, pegou o apreço pela máquina de costura com a avó materna e, desde então, não largou mais. A empresa surgiu do amor que ela tinha por acessórios e queria desenvolver peças que representassem sua personalidade e de outras pessoas com diferentes tamanhos e volumes de cabelo.
Com a chegada da pandemia, Maria de Jesus percebeu que tinha que digitalizar seu negócio e focar mais na sua operação online para manter o ateliê ativo. E não deu outra, hoje conta com atendimento por WhatsApp, Instagram, Facebook, mas sem perder a clássica divulgação por meio da indicação de clientes que compraram produtos e aprovaram. Porém, o foco hoje são as redes sociais, que correspondem a 70% das vendas atualmente.
“Eu considero que o nosso diferencial maior vem da confecção de acessórios maiores do que os poucos encontrados hoje no mercado”, conta a empreendedora. Segundo ela, a empresa busca sempre uma relação de muita proximidade com seus clientes, procurando definir o tamanho da peça com o consumidor, mesmo online, tornando assim cada peça própria e personalizada de acordo com cada cliente.
Muito engajada com o afroempreendedorismo, Maria de Jesus leva suas peças para diversas feiras. “Me identifico de A a Z totalmente com o mundo Afro!”. O ateliê produz turbantes, bandanas, lenços entre outras peças. Sempre em busca de um contato atencioso com a clientela, a empresa aliou a operação online com o atendimento personalizado para cada cliente e está crescendo cada vez mais.
Serviço:
@ateliemaosdefadajesus
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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8 golpes que atingem o MEI
Quando se trata de golpe, o MEI também pode ser vítima — assim como muitas outras categorias de empresas, profissionais e assim por diante. No entanto, isso não deve ser um fator que desencoraje você a se formalizar ou a seguir com seu empreendimento. Registrar-se como Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente opção para quem é autônomo e deseja se formalizar. Nessa modalidade, você tem direito a benefícios previdenciários, pode emitir nota fiscal, tem acesso a linhas de crédito especiais e outras facilidades. Para operar com segurança, é importante conhecer os principais golpes que atingem o MEI. Afinal, quanto maior for o seu grau de informação, menor será a probabilidade de cair em um deles. Neste artigo, você pode conferir oito exemplos notórios, além de dicas para se proteger. Continue a leitura para saber mais! Formalização de empreendedores: expansão e características O número de microempreendedores individuais aumentou bastante nos últimos anos — especialmente durante a pandemia, quando as oportunidades de trabalho se tornaram mais escassas. Nesse contexto, muitas pessoas se viram forçadas para fora da zona de conforto e, então, começaram a buscar ideias para empreender. Para se formalizar como MEI, é necessário faturar até R$ 81 mil por ano e não pode participar de outra empresa como sócio ou titular. Com o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), é possível garantir os benefícios previdenciários. O microempreendedor individual pode contratar um empregado, que receba um valor correspondente ao salário-mínimo ou ao piso estipulado pela categoria. Além disso, é importante que a função escolhida pelo empreendedor faça parte da lista de atividades permitidas. Golpes que atingem o MEI: conheça 8 deles O que é ótimo para a economia pode ser a chance perfeita para criminosos que buscam formas de lucrar, enganando quem deseja realizar o sonho de levar o próprio negócio ao sucesso. Os golpistas criam páginas falsas para aplicar golpes nos MEIs, por exemplo, tirando dinheiro das vítimas e roubando informações pessoais. Esses dados são utilizados para cometer outras fraudes. Portanto, é fundamental ter muita atenção para não cair em golpes. Saiba, a seguir, oito dos principais golpes que têm como alvo os microempreendedores individuais. 1. Boletos de cobranças indevidas Nessa modalidade de golpe, os fraudadores enviam cobranças indevidas por e-mail ou correspondência, como boletos de registro de domínio na Internet (endereço de site), por exemplo. Esses boletos geralmente vêm com o logotipo da Caixa Econômica Federal e valores cobrados baixos, além de uma observação indicando que o pagamento é facultativo. O objetivo é arrancar dinheiro do empreendedor sem que ele desconfie. Muitas vezes, o MEI acaba efetuando o pagamento do documento por falta de conhecimento, mesmo que não tenha um site. Outra variação desse golpe é o envio de boletos sob o pretexto de que o empreendedor precisa pagar algum tipo de taxa relacionada à associação com entidades da classe ou fazer alguma contribuição mensal. 2. Sites falsos de abertura do MEI A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. Então, desconfie e evite qualquer oferta que fugir desse padrão. É comum que golpistas criem sites falsos, que se parecem muito com o original, para ter acesso a informações pessoais e tirar dinheiro das vítimas. Os estelionatários usam o logotipo do Governo Federal para dar um toque de realidade à página da web e induzem o empreendedor a acreditar que é preciso pagar uma taxa para abrir a empresa. Em alguns casos, mesmo que o pagamento seja feito, o CNPJ não é registrado. Existem, também, sites de empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura da empresa, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável. 3. E-mails com solicitação de retificação Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda. Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários. Mas você pode identificar quando essas mensagens são fraudulentas observando o endereço de e-mail de onde elas foram enviadas, que costuma ter um nome que não faz sentido. É importante lembrar que a Receita Federal não entra em contato por e-mail sem o consentimento do contribuinte. Todas as comunicações são realizadas por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). 4. Falso auxílio empreendedor Devido à crise causada pela pandemia do Covid-19, muitos empreendedores enfrentaram dificuldades financeiras. Por essa razão, fraudadores começaram a oferecer, em nome do Sebrae, um suposto auxílio para ajudar empresas financeiramente. Para aplicar o golpe no MEI, os criminosos criaram sites e perfis falsos na internet. É importante lembrar que o Auxílio Emergencial foi uma iniciativa do Governo Federal. Portanto, quem estava apto a receber deveria se cadastrar por meio do portal oficial da Caixa Econômica Federal. Essa informação é útil para evitar cair em outros golpes. Afinal, você pode encontrar sites que oferecem linhas de crédito facilitadas para o MEI, ou que prometem acesso a benefícios que, na verdade, não existem. 5. Golpe DAS-MEI Nesse golpe, os criminosos enviam uma falsa guia do DAS (Documento de Arrecadação Simplificada) para o empreendedor MEI, contendo o logotipo do Simples Nacional e utilizando linguagem técnica para parecer legítimo. Eles ameaçam multar o MEI caso ele não faça o pagamento, e oferecem apenas a opção de pagamento via Pix. Para evitar cair nesse golpe, o MEI deve lembrar que o DAS verdadeiro não é enviado pelo correio, e que é responsabilidade dele próprio acessar o sistema e pagar o imposto dentro do prazo. Existem quatro formas de pagamento disponíveis: boleto, aplicativo MEI, pagamento online (somente para clientes do Banco do Brasil) e débito automático. Além disso, é importante prestar atenção ao valor que está sendo cobrado, já que os valores do DAS MEI em 2023 são diferentes para cada tipo de atividade exercida. Caso receba uma guia com valores diferentes do esperado, o MEI deve descartá-la imediatamente. 6. Empréstimo falso Nessa situação, os criminosos entram em contato com microempreendedores por meio de canais como: WhatsApp; SMS; ligação telefônica; redes sociais. A partir disso, fazem propostas de supostos empréstimos vantajosos, com juros mais baixos do que estão sendo praticados pelo mercado. A mensagem enviada costuma conter um link. Caso a vítima clique nesse endereço eletrônico, ela é direcionada a um chat, onde vai ser solicitada a enviar os documentos pessoais. Aqui já começa o golpe no MEI, que poderá ter os seus dados utilizados de forma fraudulenta. Além disso, os golpistas exigem o pagamento de uma quantia em dinheiro para liberar o empréstimo em algumas horas. O problema é que isso nunca acontece, e a vítima fica no prejuízo. 7. Falsos fornecedores de produtos e serviços Esse tipo de golpe envolve a oferta de produtos e serviços, incluindo aqueles que já foram mencionados em outros golpes, como a cobrança de taxas para abrir o CNPJ ou para fornecer informações que estão disponíveis gratuitamente na internet. Os golpistas podem oferecer ajuda para cumprir as obrigações do MEI. Como mencionado anteriormente, é possível encontrar golpistas que prometem liberar linhas de crédito mais facilmente para o microempreendedor. 8. Golpe da DECORE Esse é um dos tipos de golpe no MEI que envolvem linhas de crédito. Nesse caso, os golpistas entram em contato com o microempreendedor informando que está liberado um crédito de determinado valor e se a pessoa teria interesse. Para receber o dinheiro, seria necessário obter uma DECORE registrada (ou seja, uma Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos). Ao entrar em contato com o escritório de contabilidade, o MEI é informado de que esse tipo de documento não existe. Os golpistas, por sua vez, fornecem o contato de um escritório que emite a DECORE. A vítima segue todo o processo e paga para obter a declaração e liberar o dinheiro em sua conta. Quando tenta entrar em contato com a instituição financeira, não recebe resposta e também não consegue falar mais com o escritório de contabilidade que emitiu a DECORE. Prevenção: confira dicas para não cair em golpes Depois de conhecer os tipos de fraude mais frequentes, é necessário entender melhor como evitar armadilhas. Reunimos algumas dicas para ajudar você a se prevenir. Verifique a segurança do site Sempre que acessar um site, verifique se há um cadeado antes do endereço, indicando que aquela página da web é segura. Em seguida, analise se o site termina com gov.br. Cabe ressaltar que todos os portais do governo têm essa terminação. Faça renovações pelos canais oficiais Caso você receba um boleto de renovação de domínio ou qualquer outra cobrança por e-mail ou via Correios, desconsidere. Se você for proprietário de um website, deve renovar o seu domínio diretamente na página do registro.br ou da empresa que você contratou o serviço. Desconfie de cobranças e pedidos de documentos Compreenda que o registro do MEI é grátis, fácil e sem burocracia. Em poucos minutos, você consegue obter o seu CNPJ. Desse modo, é possível realizar todo processo por conta própria. Tudo é feito de forma digital, sem a necessidade de enviar documentos. Se alguém cobrar algum valor para efetuar o serviço, você saberá que se trata de um golpe. Tenha atenção com links, downloads e senhas Não clique em links ou faça o download de arquivos enviados por remetentes desconhecidos, pois eles podem conter vírus. Nunca forneça senhas ou informações pessoais por e-mail, SMS, ligação telefônica ou WhatsApp. Conheça as obrigações do MEI Entenda que o único pagamento que o empreendedor deve efetuar mensalmente refere-se à guia DAS. Ela vence todo dia 20 e serve para a arrecadação de impostos. Além disso, o primeiro pagamento é realizado apenas no mês seguinte. Por exemplo: se você se registrou em abril, só começará a pagar em maio. Sendo assim, ignore qualquer outro tipo de cobrança. Cuidado com ofertas de crédito Caso você precise de linhas de crédito ou empréstimos, procure por empresas que já estão consolidadas no mercado. Tenha bastante cuidado na hora de fazer a solicitações pela internet, para ter certeza de estar no site oficial dessas empresas. Se possível, prefira solicitar pessoalmente. Se você cair em algum desses golpes, é importante fazer o Boletim de Ocorrência (BO) presencialmente ou online. Leve todas as provas que tiver, tais como mensagens, e-mails, comprovantes de pagamento e assim por diante. Também é essencial entrar em contato com o banco para relatar o ocorrido e contestar os valores das transações efetuadas pelos fraudadores. Mudanças para o MEI: saiba as principais Em 2023, algumas alterações nas regras para MEIs já foram implantadas, enquanto outras têm prazo para acontecer. Por exemplo: para emitir notas fiscais, o cadastro já não é feito na prefeitura, e sim no sistema da Receita Federal. Todo MEI deve emitir o documento ao prestar serviços para pessoas jurídicas. Para evitar ser pego de surpresa, confira, a seguir, as mudanças mais relevantes. Novos valores de contribuição O MEI tem direito a benefícios, como auxílio-Brasil, auxílio-doença, aposentadoria e outros, quando realiza corretamente o pagamento da guia DAS — que precisa ser emitida todos os meses. O valor tende a mudar a cada ano, acompanhando os ajustes do salário mínimo no Brasil. Uma das mudanças no MEI 2023, que já foi implantada, é o novo valor de contribuição. Os atuais valores cobrados na guia DAS-MEI são: R$ 66,10 para quem trabalha com comércio e indústria — R$ 65,10 de INSS e R$ 1,00 referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); R$ 70,10 para o MEI que atua como prestador de serviços — R$ 65,10 de INSS e R$ 5,00 relacionados ao Imposto Sobre Serviços (ISS); R$ 71,10 para quem exerce atividades ligadas ao comércio e serviços — R$ 65,10 de INSS, R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de ISS. Como mencionado, é essencial observar a quantia que está sendo cobrada. Caso você receba uma guia com valores diferentes dos que foram citados, o correto é descartá-la imediatamente. Caminhoneiros Para o MEI caminhoneiro, o valor total da guia DAS muda de acordo com o CNAE registrado. Para 2023, valem as seguintes regras: R$ 161,24 para transportadores municipais de cargas (CNAE 4930-2/01); R$ 157,24 para caminhoneiros de cargas não perigosas (CNAE 4930-2/02); R$ 162,24 para transportador autônomo de produtos perigosos (CNAE 4930-2/03); R$ 164,40 para transportadores de mudanças (CNAE 4930-2/04). Formas de pagamento e impostos O DAS pode ser pago de quatro formas: boleto: você tem a opção de gerar um boleto e quitá-lo em bancos, lotéricas e caixas eletrônicos; app MEI: basta baixar o aplicativo MEI no seu smartphone para emitir o DAS e solicitar restituição, quando for preciso; pagamento online: essa é uma alternativa apenas para quem tem conta corrente no Banco do Brasil; débito automático: é possível acessar o site gov.br e ativar essa opção até o dia 10 do mês atual, para que a cobrança do DAS anterior seja realizada automaticamente. Embora o valor total da arrecadação tenha passado por mudanças, o percentual dos impostos continua o mesmo: INSS: 5% para MEI convencional e 12% para caminhoneiros; ICMS: R$ 1,00 para comércio e/ou indústria; ISSQN: R$ 5,00 para serviços. Aumento do limite de faturamento Uma das mudanças mais aguardadas para o MEI em 2023 é o aumento do limite de faturamento anual. Até o momento, o limite continua sendo de R$ 81 mil e ainda não há previsão de alteração. O Projeto de Lei Complementar PLP 108/21 está em tramitação no Congresso Nacional, com a proposta de aumentar o limite de faturamento para o teto de R$ 144,9 mil por ano, alterando a proposta inicial de R$ 130 mil. No entanto, ainda não há certeza sobre a aprovação da proposta. Mudança no nome empresarial Anteriormente, quem se registrava como microempreendedor individual tinha como padrão o nome empresarial composto pelo nome do titular seguido do seu CPF. Com o objetivo de proteger o empreendedor de possíveis golpes com seus dados, houve uma mudança nesse padrão. Agora, o nome empresarial se adequa à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Então, as novas empresas registradas como MEI agora vêm com o nome completo do titular seguido pelo CNPJ que está sendo registrado. Isso não pode ser alterado, mas o empreendedor continua tendo liberdade para escolher o nome fantasia que quiser. Implantação do Emissor Nacional de Notas Fiscais de Serviços Antes, para fazer a emissão de notas fiscais de serviço, o MEI precisava procurar a prefeitura da cidade em que registrou o seu CNPJ para cadastrar os dados no sistema municipal. Esse sistema era acessado pelo empreendedor para fazer as emissões. No entanto, o governo está padronizando as notas de serviço emitidas pelo MEI. Para isso, está implantando o Emissor Nacional de Notas Fiscais de Serviços. Então, em vez de utilizar o sistema municipal, todos os MEIs prestadores de serviço deverão emitir suas notas por esse sistema nacional e padronizado. A mudança é obrigatória e estava prevista para ser implantada em abril de 2023, mas houve um adiamento do prazo para setembro de 2023. É importante destacar que o MEI que não se adequar a esse novo sistema não poderá emitir suas notas, já que os serviços oferecidos pelas prefeituras não serão mais válidos. A formalização como MEI proporciona muitas vantagens ao empreendedor, mas é preciso ficar de olho para administrar o seu negócio com segurança e evitar fraudes. À medida em que o número de empresas aumenta, as ocorrências de golpe no MEI também tendem a crescer. Nesse sentido, é fundamental buscar conhecimento, para não ser vítima de terceiros. Saindo do assunto de golpes para oportunidades e tendências para o seu negócio, você já ouviu falar sobre ESG? Saiba tudo sobre o assunto e coloque a sua empresa em outro patamar do mercado!
November, 2023
Conheça os benefícios da carteira de artesão
Independentemente de qual seja o nicho de atuação, é importante buscar por estratégias para garantir mais credibilidade no mercado, especialmente para pessoas autônomas. No artesanato, não é diferente. Quem conta com a carteira de artesão, além de se formalizar em seu trabalho, tem benefícios únicos que podem ser usufruídos tanto no estado de Pernambuco quanto em outras regiões, caso essa seja a sua vontade. Pensando nisso, elaboramos este material para que você entenda um pouco mais sobre o PAB (Programa de Artesanato Brasileiro), conheça sobre o SICAB, além de entender os benefícios que isso pode trazer para a sua carreira. Continue a leitura e saiba mais! O que é o Programa de Artesanato Brasileiro? Antes de nos aprofundarmos sobre a carteira do artesão e os benefícios que ela traz para o profissional, explicaremos mais detalhes sobre o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB). Criado por meio do Decreto de 21 de março de 1991, ele foi inicialmente vinculado ao Ministério da Ação Social. Seu objetivo é o de coordenar atividades e desenvolver ações e estratégias que contribuem com a valorização do profissional, de modo que eleve seu nível profissional, cultural, social e econômico. Trata-se de um grande avanço para o artesanato do país, uma vez que as estratégias elaboradas pelo PAB visam consolidar esse importante setor econômico. Para se ter uma ideia, no estado de Pernambuco, essa atividade movimentou mais de R$ 45 milhões no ano de 2017. Dessa forma, o PAB tem como intuito trazer impactos para o desenvolvimento das comunidades em todo o território nacional com atividades que valorizam o profissional e contribuam para desenvolver a pessoa em suas atividades, bem como a empresa artesanal. Além de fortalecer a área, o PAB também: presta apoio permanente à figura do artesão, sempre trazendo medidas que contribuem com a sua qualificação; fortalece a cadeia produtiva do artesanato; articula ações voltadas especialmente para a figura do artesão; articula as estratégias para garantir o desenvolvimento social e econômico dos artesões, de modo que tenham melhorias em sua qualidade de vida; implanta canais públicos para que haja a comercialização dos produtos; promove e divulga os produtos elaborados pelo artesão como uma expressão para a diversidade cultural. O que é o SICAB? Por meio do PAB, o artesão tem a possibilidade de se formalizar a partir da carteira do artesão, emitida pelo SICAB. Trata-se do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, que foi desenvolvido justamente para que o governo tenha informações necessárias do artesanato brasileiro. Assim, é possível implantar políticas públicas para planejar ações, além de a carteira ser uma importante ferramenta para que o profissional autônomo possa se formalizar e usufruir de direitos exclusivos de quem conta com a carteira. O artesão, a partir do momento em que faz o registro, será identificado pela Carteira, que pode ser utilizada em todo o território nacional e é válida por 6 anos. Vale lembrar que o registro é gratuito e o artesão não precisa pagar nenhum tipo de taxa anual. É, portanto, uma excelente forma de reconhecer e valorizar os profissionais dessa área, de modo que eles possam se declarar como artesãos em todas as regiões do país. Quais são os requisitos para se formalizar por meio da carteira do artesão? Para se formalizar adquirindo a carteira do artesão por meio do SICAB, alguns pré-requisitos são levados em consideração. Inicialmente, é preciso levar organizar toda a documentação necessária que deve ser encaminhada para o setor, como: carteira de identidade ou documento de identificação com foto; CPF; comprovante de residência ou declaração, conforme previsto na Lei n° 7.115, de 29 de agosto de 1983; cópia do documento de inscrição no PIS/PASEP - opcional; uma foto 3x4. Além de apresentar as cópias desses materiais, também existem pré-requisitos e atividades que o artesão deve seguir. São eles: ter idade igual ou superior a 16 anos; apresentar, pelo menos, uma peça pronta de cada matéria-prima ou técnica a ser cadastrada; elaborar uma peça artesanal por cada matéria-prima ou técnica a ser cadastrada, apresentando todas as suas fases. Esse é um teste de habilidade realizado pela Coordenação Estadual; submeter os produtos e peças realizadas de cada matéria-prima ou técnica a uma pessoa que tenha conhecimento prévio do artesanato local, com o objetivo de ela identificar qual foi a técnica predominante. Como fazer o cadastro? Você tem a opção de fazer o cadastro on-line ou presencial. Se desejar realizar digitalmente, é preciso filmar, mostrando o rosto, toda a produção da peça por matéria-prima ou técnica, de modo que apresente todas as etapas de produção. No presencial, é preciso de agendamento prévio. No estado de Pernambuco, basta ligar para o número 81 3181-3457 ou acessar diretamente o site do estado. Quais os benefícios da carteira do artesão? Agora que você já conhece um pouco mais sobre todo o processo para a emissão da carteira do artesão por meio do SICAB, chegou o momento de explicarmos os benefícios do documento para quem reside no estado de Pernambuco. Confira! Possibilidade de participação de feiras de artesanatos nacionais e internacionais Uma das principais estratégias de um artesão para divulgar o seu trabalho é a participação em feiras. Afinal, por meio dessa prática, pessoas que, até então, não conhecem diferentes técnicas e produtos podem conferir um pouco mais sobre a cultura do estado de origem, bem como os produtos mais tradicionais. Porém, alguns eventos contam com exigências para que o artesão possa participar, divulgar o seu trabalho e vender as suas peças. Uma delas é contar com a carteira do artesão, já que ela é uma garantia de que a pessoa passou por testes de habilidades com profissionais que têm conhecimento notório sobre o tema. Sendo assim, quando você conta com essa emissão, aumentam as possibilidades de aumentar o alcance de seu trabalho, sendo reconhecido não apenas no estado do Pernambuco, como também em outras regiões. Possibilidade de participação em oficinas e cursos de artesanato Independentemente de qual seja a área de atuação, é essencial se capacitar continuamente. Mesmo que você já seja um profissional experiente, sempre existe uma técnica ou outra que pode aprender para aperfeiçoar as suas atividades. Dessa forma, o profissional que conta com a carteira do artesão tem mais possibilidades de participação em oficinas e cursos, contando com muitos benefícios por meio dessa prática, como: contar com certificações sobre diferentes técnicas, de acordo com a sua área de interesse; muitos cursos com baixo investimento, o que contribui para que você possa se profissionalizar sem, necessariamente, destinar um alto valor para isso; flexibilidades de opções, de modo que você entenda quais são as suas necessidades para se capacitar e possa buscar alternativas que impactem a sua realidade de artesão; mais profissionalização, o que reflete no resultado final de seu produto; contar com networking com outros profissionais da área, inclusive com os professores, o que contribui para abrir portas na sua profissão. Maior participação do mercado no estado Para o artesão que reside em Pernambuco, também há benefícios que não podem ser deixados de lado. O primeiro deles, é a oportunidade de participar de feiras de artesanatos nacionais e locais nos estandes do PAB de Pernambuco. Além disso, quem é formalizado por meio desse documento tem a possibilidade de contar com 20% de desconto na comercialização de um espaço na Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte). Também pode participar de oficinas, contando com todos os benefícios que mencionamos mais acima. O profissional registrado também tem a possibilidade de comercializar e divulgar seus produtos e técnicas nas duas lojas do Centro de Artesanato de Pernambuco, localizadas em Recife e em Bezerros, depois de passar por uma avaliação da curadoria responsável. Isenção de ICMS na comercialização de produtos Um dos grandes desafios para o profissional autônomo está relacionado ao pagamento de impostos. O ICMS é um deles. Trata-se da sigla para Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços — um tributo estadual regulado pelo Governo Federal. No entanto, o artesão que conta com a formalização por meio da carteira é isento desse imposto. Dessa forma, o dinheiro que seria gasto com essa finalidade pode ser investido em sua própria carreira, tanto na compra de produtos com mais qualidade quanto em cursos de capacitação, por exemplo. Possibilidade de ser contribuinte autônomo com objetivos previdenciários Outro ponto que preocupa um profissional autônomo são os direitos previdenciários. Afinal, quando você trabalha por meio do regime CLT, tem uma série de garantias nos casos de desligamento e também em relação à aposentadoria. A carteira do artesão ajuda você a ser um contribuinte com objetivos previdenciários, o que garante mais tranquilidade para o seu futuro profissional. O que é o MEI? O artesão profissional também pode se formalizar a partir do MEI. Trata-se da sigla para Microempreendedor Individual, instituído pela Lei Complementar 128 de 19 de dezembro de 2008. O seu objetivo é facilitar a formalização das pessoas que trabalham de forma autônoma, inclusive o artesão. O funcionamento do MEI é bastante simples, já que é um modelo empresarial mais simplificado, voltado especialmente para pessoas autônomas e pequenos empreendedores. Quando o profissional se registra no MEI, ele pode trabalhar por conta própria tendo um CNPJ. Dessa forma, há a possibilidade de fazer a emissão de nota fiscal e de contar com os mesmos direitos de uma pessoa jurídica. Um dos principais diferenciais de se registrar como MEI está na simplicidade da operação. Por meio do Portal do Empreendedor do Governo Federal, você pode fazer o registro on-line, sem a necessidade de deslocamento. Vale destacar que é preciso pagar uma pequena taxa mensal, e é necessário estar em dia com esse débito para usufruir dos direitos que o registro oferece. Assim como a emissão da carteira do artesão, o MEI tem alguns pré-requisitos, como: faturar até 81 mil reais por ano; ter até um empregado com carteira assinada; ser empresário individual; não ter participação em outra empresa; ter a sua atividade enquadrada no CNAE (no caso do artesão, ele pode ser enquadrado nas atividades de "comerciante de suvenires, bijuterias e artesanato independente", "artesão têxtil", "artesão em couro independente", "artesão em papel independente", entre outros). É essencial consultar qual é a sua categoria para realizar o registro da forma correta. Quais são os benefícios do MEI? Entre os benefícios de contar com o registro do MEI, destacamos especialmente: contar com direitos previdenciários, como a aposentadoria por idade (mulher 62 anos e homem 65, depois de ter contribuído por 15 anos); ter auxílio-doença, quando necessário; ter o direito ao salário-maternidade; contar com pensão por morte; ter direito á aposentadoria por invalidez. SICAB x MEI: como formalizar? Não há necessidade de fazer uma escolha entre um e outro. O ideal é que você seja formalizado tanto com a carteira do artesão quanto como empresário individual. Por meio da carteira emitida pelo SICAB, como vimos, você pode participar de feiras do estado e nacionais, garantir sua participação em cursos, entre outros pontos. Com a formalização do MEI, você tem a possibilidade de registrar a sua empresa. Ou seja, será um profissional autônomo e empreendedor. Por meio dessa formalização e com o pagamento mensal necessário, você pode usufruir de benefícios previdenciários, além de ter mais credibilidade perante os seus clientes, pois contará com um CNPJ e poderá emitir as notas sempre que um trabalho for realizado. Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre os benefícios da carteira do artesão e como emiti-la, além de entender também sobre o MEI e o processo de formalização para se tornar um empreendedor. Para que tenha sucesso na profissão, é importante contar com um trabalho de qualidade, mas você não pode deixar de lado alguns aspectos burocráticos que vão contribuir significativamente com o seu trabalho. Se você quer encantar o seu cliente, que tal conhecer algumas estratégias próprias para isso? Continue no blog e acompanhe este material que elaboramos!
August, 2023
5 boas práticas pessoais que melhoram a produtividade no trabalho
A produtividade no trabalho é algo que o preocupa ou você quer ter um gás a mais no cotidiano? Saiba que as suas atividades privadas podem contribuir para melhorar isso, já que o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional é essencial para ser mais eficiente. Pense só: se você não está com o sono em dia, não se alimenta bem e nem faz a higiene mental, provavelmente vai perder a sua capacidade de entregar o seu melhor. Ou seja, tanto a parte física quanto a psicológica precisam estar bem para que o seu rendimento seja adequado. A seguir, confira 5 boas práticas com dicas de saúde e bem-estar para turbinar o seu desempenho já! Continue a leitura! 1. Tenha uma vida além do trabalho Na cultura empresarial, é muito comum valorizar quem faz horas extras ou leva alguma tarefa para casa. No entanto, mais tempo dedicado às funções não significa mais produtividade no trabalho. Pelo contrário: esse excesso normalmente contribui para a queda do desempenho e da eficiência, já que impede a adoção de práticas de bem-estar. Outro problema ligado a esse cenário envolve os profissionais que não conseguem se desligar e ficam pensando nas preocupações relativas à empresa, mesmo fora do horário de expediente. Se você quer sair desse estado mental e ter uma vida própria além do âmbito profissional, confira as dicas abaixo! Desenvolva um hobby A culinária, a pintura e a leitura são apenas alguns exemplos de hobbies que ajudam a afastar os pensamentos do emprego e ainda geram satisfação. Ou seja, são atividades que dão prazer enquanto promovem o bem-estar. Além disso, despertar o seu lado criativo melhora o funcionamento do cérebro. O único critério para a escolha é você gostar da atividade. Aliás, quando o hobby é praticado logo após o expediente, facilita a transição entre a vida pessoal e a profissional. Aproveite a companhia da família e dos amigos Socializar também é uma atividade prazerosa que não só ajuda a relaxar, mas também auxilia a aumentar a sua capacidade de se dedicar 100% ao trabalho quando estiver no horário do expediente. Além disso, é válido destacar que a medida contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional. Inclusive, ter momentos de diversão com a família e com os amigos é essencial para criar vínculos. Acredite: a construção de uma rede de apoio faz toda a diferença diante de dificuldades que afetam o seu bem-estar. Por isso, um café, um passeio ou uma atividade cotidiana na companhia um do outro são boas alternativas para se distrair da vida profissional e, claro, estar com quem é importante para você. 2. Cuide do seu bem-estar físico Ocupar a mente com atividades positivas é só o começo dessa jornada. O bem-estar mental anda lado a lado com a saúde física. Inclusive, ainda impacta a produtividade no trabalho, tanto reduzindo o absenteísmo quanto melhorando o pique e a concentração na execução das tarefas. Muitas pessoas não percebem, mas o bom funcionamento do organismo é fundamental para ter disposição. Se você quer saber o que fazer para que o seu corpo esteja descansado e energizado diariamente, confira as dicas a seguir! Faça atividades físicas regularmente Os males do sedentarismo não são segredos para ninguém. Entretanto, exercitar-se com regularidade tem outras vantagens. Além de ajudar a prevenir doenças respiratórias e cardíacas, a liberação de endorfinas que a prática promove gera uma sensação de prazer, contribuindo para a saúde mental ao diminuir os níveis de estresse. Tenha uma boa noite de sono Dormir bem é outro fator que afeta diretamente a produtividade no trabalho. Quem não está descansado tem dificuldade de concentração, reduzida agilidade mental, indisposição e pouca motivação, por exemplo. Isso ocorre quando o cérebro e o corpo não passam pelo período adequado de recuperação. Ou seja, uma boa noite de sono é essencial até para pensar direito. Mantenha uma alimentação balanceada Exagerar no sal, na cafeína, no açúcar e nos ultraprocessados é um péssimo hábito que afeta bastante a sua saúde. Por outro lado, ao comer alimentos que dão ao seu corpo os nutrientes necessários, você reduz os riscos de surgirem problemas e garante as reservas de energia de que precisa para ter mais produtividade no trabalho. Hidrate-se com frequência Beber água com frequência é um ato simples, mas bastante negligenciado diante das inúmeras tarefas do dia a dia. No entanto, ignorar a sede afeta as reações químicas que o corpo precisa produzir para absorver nutrientes, eliminar toxinas e, claro, funcionar. Portanto, ter disposição e estar com a mente no potencial máximo também depende da hidratação. 3. Cuide da sua saúde mental Cuidar da saúde mental está em alta atualmente. Entretanto, não é de hoje que sabemos que estresse, ansiedade e depressão atrapalham a produtividade no trabalho. Aliás, mesmo as pessoas que não desenvolvem esses males devem fazer algum tipo de higiene mental. Só que nem sempre os descansos são suficientes para isso. Descubra o que mais pode ajudar! Peça ajuda quando estiver sobrecarregado A primeira precaução para minimizar problemas de saúde mental que atrapalham a produtividade no trabalho e podem levar ao Burnout é evitar a sobrecarga. Por isso, peça ajuda aos colegas ou delegue algumas das suas tarefas para outros colaboradores. Desse modo, o risco de exaustão ou de adoecimento fica menor. Aprenda a lidar com o estresse O estresse está presente na vida de todos. Enquanto é comum haver situações pontuais que o provocam, um acúmulo ininterrupto é um problema. Desde pendências em aberto até muitas atividades para fazer exercem pressão nesse sentido. Os seus danos à saúde — como doenças estomacais, arteriais, cardiovasculares ou nervosas — impactam o bem-estar geral e, por consequência, a produtividade no trabalho de quem sofre com esses males. Dessa forma, é importante descobrir como lidar com os momentos em que essa sensação surge para que ela não permaneça. Nesse sentido, invista em adquirir conhecimento sobre o assunto e descubra práticas para gerir tais emoções. Conte com o aconselhamento de um profissional Fazer terapia é algo que ainda carrega estigmas. No entanto, a ajuda de um profissional de saúde mental permite que pessoas cujos padrões de pensamentos estão condicionados a causar sofrimento consigam sair disso. Assim, contar com o acolhimento, a orientação e o incentivo de terapeutas é tão importante quanto ir ao médico para curar condições físicas. 4. Invista em práticas relaxantes Preencher a parte do dia não dedicada ao trabalho com atividades pessoais ajuda a não levar o estresse para casa. No entanto, essa iniciativa pode afetar a produtividade se um ritmo alto for mantido sem nenhuma pausa. Veja, a seguir, algumas práticas relaxantes para colocar na agenda! Conheça atividades capazes de conectar corpo e mente Alongamento, yoga, pilates ou meditação são só alguns exemplos de atividades que criam uma conexão entre corpo e mente. Essas práticas são relaxantes porque exigem concentração para que sejam realizadas corretamente. Hoje em dia, além dos grupos ou das aulas presenciais, há aplicativos que guiam quem se interessa em aprender e não tem tanto tempo. Faça contato com a natureza Passeios na natureza são outro exemplo de atividades relaxantes e capazes de ajudar na redução do estresse e na regulação emocional. Mais do que isso, enquanto o sol e o ar limpo favorecem o bem-estar físico, os espaços abertos —associados com estímulos sensoriais — são ótimos para a melhoria do desempenho cognitivo, diminuindo a ocorrência de erros, por exemplo. 5. Crie e mantenha uma rotina Uma rotina definida não deve começar e terminar no local de trabalho. Pelo contrário: organizar os horários e as prioridades, planejando as atividades pessoais, é útil para que você tenha equilíbrio em todos os aspectos da sua vida. Afinal, essa é uma maneira de balancear o ritmo cotidiano, aplicar as demais boas práticas sugeridas e ficar longe de excessos nocivos para o corpo ou para a mente. Confira, a seguir, algumas dicas para colocar em prática no seu dia a dia! Acorde e durma sempre na mesma hora Se o sono é essencial, estabelecer os horários de acordar e de dormir é um meio de garantir que as suas noites não serão passadas em claro. Essa prática permite condicionar o corpo e a mente a relaxarem sempre no mesmo momento, evitando quadros em que, apesar do cansaço, é difícil adormecer. Acostumar o organismo com uma agenda fixa para descansar também é vantajoso para o metabolismo. Afinal, com a promoção da constância, ele se torna capaz de fazer com que as funções corporais se regulem. Agende pausas para comer ao longo do dia Pular refeições é um problema comum no cotidiano corrido, mas afeta o funcionamento do organismo, reduzindo também a produtividade no trabalho. Assim, as pausas para comer devem fazer parte da rotina. Um modo de minimizar o risco de esquecê-las ou de não priorizá-las é colocando-as na agenda no intuito de não marcar outro compromisso para a mesma hora. Limite o tempo com as telas Celular, computador e TV são meios muito usados para socializar ou se divertir devido à transformação digital. Contudo, a exposição às telas atrapalha a construção de uma rotina, sendo ideal limitar o tempo de uso desses dispositivos. Pegar no sono, por exemplo, é mais difícil se você vai para a cama assim que se distancia desses equipamentos. Para se ter uma ideia, só o estímulo das luzes que os aparelhos emitem já confunde o corpo, que não percebe que anoiteceu. Como visto, são muitos os elementos que ligam a produtividade no trabalho aos hábitos pessoais. Afinal, tanto o corpo quanto a mente recebem os impactos do que você faz no dia a dia, independentemente do campo em que a atividade estiver. Ou seja, boas práticas na vida privada também são ações de desenvolvimento profissional. Não deixe de adotá-las! A leitura foi produtiva? Então, aproveite para compartilhar o post nas suas redes sociais para que mais gente encontre o equilíbrio e melhore o seu desempenho!
August, 2023
Guia prático: 8 dicas de gestão do tempo para adotar no seu dia a dia
Se você quer ser bem-sucedido na execução das suas atividades cotidianas, é preciso mais do que meramente contar com boas competências técnicas. É claro que esse fator é essencial, considerando a necessidade de dominar o conhecimento a ser aplicado nas funções profissionais, mas, na verdade, não é o único pré-requisito para quem deseja empreender. Sem uma boa gestão do tempo, por exemplo, você correrá o risco de focar o que não é tão importante, além de se atrapalhar com as entregas ao longo dos dias. Consequentemente, os resultados esperados não serão alcançados, o que atrapalhará a sua credibilidade enquanto profissional. Pensando nisso, preparamos este post com algumas dicas-chave práticas de gerenciamento do tempo que podem ser implementadas na sua rotina, inclusive no âmbito pessoal, preservando o equilíbrio. Continue a leitura e fique já por dentro! 1. Planeje as atividades cotidianas O passo inicial é contar com um bom planejamento diário. No entanto, ao fazê-lo, você deve não só priorizar as tarefas do dia, mas também ter um adequado entendimento da sua semana como um todo. No primeiro horário da segunda-feira, por exemplo, avalie: quais são as entregas que ficaram pendentes do período anterior; quais são as atividades que naturalmente já fazem parte da sua rotina; quais são as questões prioritárias para garantir bons resultados no seu trabalho — o que compreende todas as áreas (financeira, gestão de pessoas etc.). A partir disso, elenque as três primeiras prioridades, de modo que seja possível focar essas entregas ao longo da semana. Caso você faça a gestão de um time de colaboradores, também é importante que eles compreendam a necessidade de definir prioridades que sejam estratégicas para o negócio. Afinal, a ideia é que todos remem em uma só direção. Feito isso, é chegado o momento de ter horários devidamente estabelecidos, já que isso impacta diretamente a sua produtividade. Nesse sentido, o autoconhecimento é primordial, pois nem todas as pessoas funcionam da mesma maneira. Enquanto alguns profissionais são mais produtivos na parte da manhã, outros realizam mais entregas na parte da tarde — isso é natural. Inclusive, quando você alcança esse entendimento, torna-se mais fácil traçar o seu planejamento de acordo com as suas particularidades. Essa personalização exercerá uma influência direta (e positiva) na qualidade daquilo que é feito e no cumprimento do que foi acordado para o dia a dia. 2. Defina metas e prazos para as tarefas A propósito, por falar em entregas acordadas, indicamos que você defina metas e prazos para as tarefas. Portanto, no momento de analisar quais serão as suas prioridades, o ideal é destacar a data de cada uma delas. Com base nisso, você terá um direcionamento mais certeiro na hora de executar as demandas. Manter o trabalho diário ligado a metas previamente estipuladas também vai ajudá-lo a ter um "norte" mais adequado no dia a dia. Na prática, a tendência é de que a sua empresa atinja os resultados esperados. A partir dessa organização, você terá a oportunidade de conectar as atribuições rotineiras com o que é esperado pelo time e pelo empreendimento, de modo que a identificação do que realmente é relevante seja facilitada. Inclusive, ao longo do post, vamos mencionar algumas metodologias que podem ser aplicadas para melhorar a gestão do tempo no trabalho. Entretanto, em relação às metas, nós destacamos o OKR. Basicamente, trata-se de um método que envolve metas coletivas e individuais que tendem a convergir para as metas globais de uma empresa. Ou seja, quando o trabalho é desenvolvido com base nos indicadores da metodologia, cada pessoa entende com mais precisão o impacto que a sua função tem em relação ao negócio. Em meio aos diferenciais do OKR em relação às metas tradicionais, é válido ressaltar o fato de que há um monitoramento mais contínuo. Além disso, cada indivíduo envolvido consegue fazer uma linkagem mais simples das suas entregas com os propósitos institucionais. Com isso, projetos e demandas são definidos de forma mais estratégica, o que impacta tanto a motivação quanto os resultados. 3. Diminua as distrações Mais uma vez, o autoconhecimento será um importante aliado para contar com uma boa gestão do tempo, principalmente quando o objetivo for empreender com sucesso. Nesse contexto, a chave para manter bons níveis de produtividade é reconhecer quais são as suas distrações. Se o celular for um "vilão", atrasando a realização das suas entregas dentro do prazo, por exemplo, existe a necessidade de estabelecer um limite de uso ao longo do dia. Nesse caso, você pode aproveitar os períodos de pausa, como o horário de almoço ou o horário do café, na parte da tarde, para checar as notificações do dispositivo. Além disso, se você perceber que alguns canais específicos podem aumentar a sua procrastinação, conseguirá ter um melhor controle sobre a sua utilização. Quer entender como? Suponhamos, por exemplo, que, ao entrar no LinkedIn para uma divulgar uma vaga, você perde muito mais tempo do que o ideal porque acaba por se envolver na leitura de relatos e de artigos publicados na rede. Nessas circunstâncias, o mais recomendável é reservar um período de dez minutos — ao final do dia —para a publicação da oportunidade profissional. Acredite: embora a medida seja simples, os riscos de haver distrações e perda de desempenho serão reduzidos. Inclusive, ainda existem algumas técnicas que contribuem diretamente para elevar os seus níveis de rendimento, como: dividir uma grande tarefa em etapas menores, de modo que seja viável determinar um prazo de entrega para cada uma delas; bloquear qualquer tipo de distração online, mesmo que seja relacionada ao trabalho (se não estiver diretamente ligada à entrega executada no momento); manter-se perto de pessoas que naturalmente são produtivas, já que as chances de se distrair com "conversas paralelas" serão consideravelmente reduzidas; reservar um tempo ao longo do dia para fazer intervalos maiores, levando em conta que as pausas contribuirão para que você "refresque" a cabeça e volte para o trabalho com mais energia. 4. Delegue tarefas Saber delegar tarefas contribui tanto para a administração do tempo quanto para a melhoria da qualidade do que é entregue por parte da empresa — e para o empreendimento. Em meio aos diferenciais da aplicação dessa estratégia na sua rotina, destacamos especialmente: a possibilidade de que funções mais operacionais sejam destinadas a pessoas que naturalmente já lidam com essas atividades no dia a dia, o que colabora para que você possa focar as questões mais estratégicas; a preparação da sua equipe para assumir responsabilidades maiores, de modo que os integrantes dos times possam se desenvolver em suas funções, tornando-se aptos a resolver questões cada vez mais complexas; o aperfeiçoamento das competências das pessoas que compõem o quadro de pessoal do negócio — o que está muito ligado ao tópico anterior —, já que a delegação envolve a possibilidade de que cada profissional exerça diferentes atividades com base no cargo ocupado e, claro, nas habilidades e no know-how apresentados. A propósito, para uma delegação de tarefas verdadeiramente eficiente, indicamos que você: conheça as pessoas que trabalham ao seu lado, o que engloba as principais atividades que elas já executam, delegando atribuições que tenham relação com o seu dia a dia, pois isso contribuirá para a gestão do tempo do time como um todo; seja estratégico no momento de delegar as responsabilidades, levando em conta que as pessoas tendem a "empurrar" aquelas atividades mais desagradáveis em vez de focar as que mais fazem sentido para o atual contexto do time; seja claro e objetivo, explicando as particularidades de cada demanda e mantendo-se aberto para que as pessoas possam sanar qualquer dúvida que venham a ter; estabeleça prazos que sejam reais e compatíveis com as entregas dos colaboradores; assegure-se sempre de que foi compreendido. 5. Aprenda a dizer “não” Não, dizer "não" não é grosseiro. Na verdade, pelo contrário, quando você desenvolve maturidade — no que diz respeito à mentalidade empreendedora — e domina as boas práticas para rejeitar uma demanda, ainda tem a oportunidade de explicar quais são as entregas que atualmente estão sob a sua responsabilidade e que, de fato, fazem mais sentido para o atual momento da equipe. Lembre-se de que, se existe um bom embasamento que o leva a rejeitar uma demanda, é importante fazê-lo Além disso, os riscos de não concluir uma atividade prioritária por sobrecarga diminuem consideravelmente. Novamente, a gestão do tempo se revela indispensável, já que impacta positivamente a produtividade. Afinal, ser produtivo não significa necessariamente trabalhar dez horas ininterruptas, por exemplo, e fazer muitas entregas — mas, sim, entregar uma demanda que exigiria quatro horas de dedicação em apenas duas, mas sem perdas na qualidade. Afinal, dessa forma, você poderá focar outras tarefas e contribuir significativamente para o sucesso das estratégias da empresa. 6. Crie recompensas para as atividades concluídas Via de regra, as pessoas tendem a funcionar melhor quando há uma "recompensa" para as suas atividades. Nesse sentido, ao longo do processo, vale a pena criar motivações que o impulsionem a concluir as suas entregas — mas, claro, sempre mantendo o foco e o nível de qualidade. Nesse caso, não há necessidade de ser algo físico ou financeiro. Você pode, por exemplo, fazer uma pausa mais demorada quando finalizar uma demanda importante ou até se permitir ir a um estabelecimento para "esvaziar" a mente e fazer uma refeição mais longa. O ideal é avaliar o que funciona como um incentivo para você. Em suma, o objetivo é que as demandas sejam priorizadas conforme a sua importância e de acordo com o planejamento realizado para o dia, que deve ser concluído com mais efetividade. 7. Reserve um tempo para cuidar de si mesmo Fazer uma boa gestão do tempo não significa dedicar todas as horas do dia ao trabalho. Na verdade, envolve também reservar um tempo para si mesmo, visando a cuidar do seu bem-estar e da sua saúde mental, conciliando qualidade de vida com o âmbito profissional. Nesse sentido, em meio às boas práticas que podem ser adotadas, destacamos: reservar alguns momentos para ficar só, para refletir sobre si mesmo, acerca do trabalho e da qualidade do que é entregue (provavelmente, essa iniciativa vai impactar a sua motivação em diferentes contextos da sua vida); desenvolver conexões sociais, já que os colegas de trabalho podem ser importantes aliados para se motivar e até para enxergar as atividades corporativas como algo positivo — especialmente nos períodos mais delicados, em que surgem muitos desafios —, o que também gera satisfação pessoal; praticar atividades físicas regularmente, reservando alguns momentos da semana para se dedicar exclusivamente a essa finalidade; melhorar os hábitos alimentares, afinal, comer mal pode prejudicar a produtividade e, consequentemente, a boa gestão do tempo; manter hobbies e priorizar momentos de lazer com amigos e familiares, levando em conta que a sua rotina em âmbito privado contribui para que você esteja bem consigo mesmo e desenvolva naturalmente um trabalho mais efetivo no dia a dia. 8. Domine técnicas de produtividade para uma boa gestão do tempo Como dito, existem técnicas de produtividade — ou metodologias de gestão do tempo — que podem ser aplicadas no seu dia a dia para o adequado gerenciamento da sua rotina. A seguir, elencamos algumas das principais. Confira! Pomodoro A técnica Pomodoro é uma das mais conhecidas quando o assunto envolve gestão do tempo e produtividade — provavelmente porque o método é um dos mais simples de ser colocado em prática, ajudando-o a exercer as suas funções em "pequenos rituais". Quando a medida se torna um hábito no seu dia a dia, o seu foco passa a ser consideravelmente maior. Assim, você começa a manter uma gestão mais adequada das suas próprias demandas e consegue realizar as entregas conforme o planejado. Funciona basicamente da seguinte maneira: identifique quais são as suas atividades e divida as demandas em blocos de 25 minutos; faça uma pausa de cinco minutos na finalização de cada bloco; faça uma pausa maior quando completar quatro blocos — entre 15 e 30 minutos. No intuito de facilitar o controle, você pode configurar o alarme do celular para tocar no timing ideal. O recomendável é que as pausas sejam utilizadas para se alongar, para fazer uma caminhada curta ou para tomar uma água. Portanto, evite qualquer outra tela, como o seu próprio smartphone, já que isso manteria a sua concentração em um aparelho e poderia prejudicar os efeitos positivos do método em relação à sua produtividade. Ou seja, é hora de fugir das telinhas! Método de Pareto O Princípio de Pareto é outro método de produtividade e de gestão do tempo muito utilizado pelas pessoas para gerenciar as suas entregas no cotidiano. Trata-se de uma metodologia que permite identificar quais são as demandas mais práticas e rápidas em termos de execução. Com isso, você pode priorizá-las no início do dia, de modo que o restante do tempo seja dedicado para as entregas mais complexas e estratégicas. A técnica tem como diferencial o aumento dos níveis de motivação, uma vez que, logo na parte da manhã — a depender do horário no qual você escolhe produzir —, você já conclui muitas atividades, o que gera uma sensação de alta produtividade. Para colocá-la em prática, é preciso dedicar 20% do seu tempo para 80% do trabalho. Por outro lado, 80% do seu tempo será voltado para 20% das entregas, com foco naquelas mais detalhadas e volumosas. Neste guia, você pôde entender um pouco mais sobre como manter uma boa gestão do tempo, além de conferir dicas e métodos simples que podem ser implementados na rotina com facilidade. Como dito, compreender quais são as melhores práticas para a execução das suas demandas e o que funciona melhor para você ajudará no atingimento de um equilíbrio entre o âmbito pessoal e o profissional, além de, claro, garantir que as tarefas prioritárias serão concluídas em um período muito mais curto que o convencional, mantendo a qualidade. A leitura foi útil? Agora, aproveite para entender também como fazer um planejamento de processos bem-sucedido!
August, 2023
O que é e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte?
Embora tenha sio lançado em 2005, nem todos os contribuintes sabem o que é o e-CAC. Mas muitos já utilizam esse canal da Receita Federal para cumprirem com suas obrigações fiscais. O portal online evoluiu com o passar dos anos e, hoje, pode ser considerado um dos principais canais de consultas, acompanhamentos e serviços oferecidos pela Receita. Portanto, antes de enfrentar uma fila para receber atendimento em uma unidade da Receita Federal, consulte o e-CAC e economize o seu tempo. Muitas informações detalhadas de natureza fiscal estão disponibilizadas no portal, de forma gratuita, além de serviços de parcelamento, emissão de comprovantes e muito mais. A seguir, estão reunidas as principais informações sobre como funciona o e-CAC, as suas vantagens e como acessar o portal. Confira e tire suas dúvidas! O que é e-CAC e para que serve? O Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) é um portal da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda. O e-CAC garante um meio de comunicação direto com a Receita, informando detalhes sobre os dados tributários e fiscais dos contribuintes, como tributos pagos, certidões, declarações, pagamentos, pendências etc. O portal foi criado com o objetivo de reduzir a burocracia e também modernizar os serviços que são realizados junto ao fisco. Ao longo do tempo, foram incluídos novos serviços e funcionalidades para atender da melhor forma pessoas e empresas, com agilidade e segurança. A grande variedade de serviços disponíveis virtualmente no e-CAC ajuda a reduzir as filas nas unidades de atendimento da Receita Federal. O sistema trouxe agilidade para a resolução de pendências e o acesso a informações detalhadas de Pessoas Físicas e Jurídicas. Confira os principais serviços que podem ser consultados pelo e-CAC: inscrição na Dívida Ativa da União; dados sobre parcelamentos de débitos fiscais; pagamentos na base de dados da Receita Federal; situação fiscal de Pessoa Física e Pessoa Jurídica; pendências em andamento e declaração do Imposto de Renda. Na lista a seguir estão outros exemplos de serviços que o usuário pode encontrar no portal: intimação eletrônica: o contribuinte pode solicitar o recebimento de atos oficiais por meio da internet. A adesão ao termo que autoriza a intimação eletrônica pode ser feita por Pessoa Física ou Jurídica; declarações: acesso a extratos de processamento de declarações como DIRF, DCTF, DIRPF e DIPJ/PJ Simplificadas; cadastro CPF/CNPJ: consultas dos dados cadastrais de Pessoas Físicas ou Jurídicas; caixa postal: recebimento de mensagens enviadas pela União, como avisos sobre o prazo de vencimento de tributos, notificações para cumprimento de obrigações acessórias e pendências existentes; intimações DCTF: consultas às intimações de DCTF; parcelamento de débitos: solicitação de parcelamento de débitos junto à Receita Federal; sistema de informações ao Judiciário (InfoJud): sistema que permite à Receita Federal atender a solicitações feitas por membros do Poder Judiciário sobre cópias de declarações e dados cadastrais de contribuintes; procuração eletrônica: opção para delegar a terceiros a representação de Pessoa Física ou Jurídica para a Receita Federal; situação fiscal: visualização da situação fiscal da Pessoa Física ou Jurídica diante da Receita Federal; pagamentos: emissão de comprovantes de arrecadação e retificação de erros cometidos no preenchimento. Qualquer contribuinte da Receita Federal pode acessar o e-CAC, tanto Pessoas Físicas quanto Jurídicas. Como funciona? O acesso ao portal pode ser feito por meio do site oficial do e-CAC, ou do "Meu Imposto de Renda", aplicativo da Receita Federal destinado aos contribuintes (disponível na Google Play e App Store). O e-CAC oferece sigilo total das informações fiscais dos contribuintes. Todos os serviços estão disponíveis de forma virtual e gratuita. Para acessá-los, o cadastro no portal pode ser feito de duas formas: gerando um código de acesso ou utilizando uma conta gov.br. O código de acesso funciona de uma forma diferente de uma senha comum. Ele é gerado pelo próprio sistema do e-CAC e tem validade de dois anos. Feito o acesso, o usuário encontra a página inicial do e-CAC com os serviços separados em 10 categorias principais. Cada uma das categorias fornece uma lista de links referentes aos serviços do portal. Na coluna esquerda do e-CAC, há uma aba com opções de “Serviços em Destaque” e “Serviços mais acessados". Trata-se de atalhos úteis para acessar as ferramentas mais utilizadas do portal. Por exemplo, em “Processos Digitais”, listado entre os “Serviços em Destaque”, o usuário encontra um painel para consultas rápidas e seguras à situação de processos, assim como intimações, decisões etc. É possível utilizar a barra de buscas em destaque no topo da página inicial para encontrar rapidamente algum dos outros recursos do e-CAC. Como fazer o cadastro no e-CAC? A pessoa interessada em utilizar os serviços do e-CAC deve seguir algumas etapas para obter acesso ao portal. Para facilitar o processo, faça seu cadastro com a ajuda do nosso passo a passo completo! Acesse o portal oficial do e-CAC Para criar uma conta no e-CAC, é preciso obter um código de acesso por meio do seu CPF ou CNPJ. Na página de login (cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login), clique em “Saiba como gerar um código de acesso” para fazer o registro. Se você não entregou nenhuma declaração de Imposto de Renda nos últimos seis anos, você não poderá gerar um código de acesso. Nesse caso, pode acessar o e-CAC com uma conta gov.br, pois ela não exige número de recibo da declaração. Escolhe se quer fazer a consulta como PF ou PJ O site da Receita Federal abre uma página com informações gerais sobre o e-CAC. Mais embaixo, há um passo a passo sobre a criação do código de acesso para "Pessoas Físicas" ou "Empresas do Simples e MEI". Escolha se quer fazer a consulta como Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ). Em seguida, clique em "Acesse aqui para criar o código" para iniciar o processo de cadastro. Informe os dados solicitados Se você tiver escolhido a opção como Pessoa Física, preencha as caixas com o número de CPF e sua data de nascimento. Para quem está fazendo como Pessoa Jurídica, também será necessário inserir a numeração de CNPJ. Em seguida, preencha o teste de verificação e clique em “Avançar”. Informe o número do recibo A última etapa informa os dados para verificação. Nas próximas lacunas, insira o número do recibo de Imposto de Renda dos dois últimos anos e crie uma senha para sua conta no e-CAC. Feito isso, vá em "Gerar Código" para criar o número identificador. Verifique o código de acesso O código de acesso é disponibilizado como uma espécie de "token" com 24 horas de duração. Copie o código de 12 números e volte ao endereço de login (cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login) para acessar sua conta do e-CAC. Acesse sua conta Para acessar sua conta do e-CAC, informe, no endereço de login, o seu CPF ou CNPJ, o código de acesso e a senha criada. Depois, clique em “Avançar” para concluir o acesso. Vale ressaltar que o código de acesso, uma vez gerado, é válido por dois anos. Após esse período, ele é automaticamente cancelado. Contudo, você pode gerar um novo código de acesso a qualquer momento. Se o anterior ainda estiver dentro do período de validade, o novo código substitui o anterior. Das próximas vezes que você for acessar portal do e-CAC, se o código de acesso estiver válido, só precisará entrar no endereço de login e informar o CPF ou CNPJ, esse código válido e a senha. Como acessar o e-CAC com certificado digital? O certificado digital cria uma identidade virtual utilizando um dispositivo eletrônico, como um computador. A informação é atrelada a uma chave criptográfica, que comprova a identidade do indivíduo. Para acessar o e-CAC com um certificado digital, entre na área de login do portal e escolha o acesso por meio da conta Gov.br. Na página de acesso, escolha a opção “Seu certificado digital” ou “Seu certificado digital em nuvem”. Quais acessos no portal e-CAC o certificado digital permite? A utilização de um certificado digital para entrar no e-CAC permite acessar um número maior de serviços da Receita do que utilizando um código de acesso. Isso porque alguns serviços só podem ser acessados utilizando certificados digitais no padrão e ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras). Esse é o caso, por exemplo: das cópias das declarações dos últimos anos de exercício; do download da declaração de imposto pré-preenchida; da consulta a todas as intimações relacionadas a um CNPJ; da habilitação de usuário no SPED; das complementações de informações do cadastro no CPF; entre outros. Como acessar o e-CAC pelo celular? É possível acessar o e-CAC pelo celular, mas será necessário realizar um processo. Primeiro, entre na loja de aplicativos do seu dispositivo e faça o download do app Meu Imposto de Renda. Depois utilize o computador para acessar o e-CAC. Após fazer o login, você vai habilitar o seu dispositivo móvel para ter acesso a algumas informações do portal. Entre no link “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF) e escolha a opção “Habilite seu dispositivo móvel aqui”. Clique em “Cadastrar novo dispositivo”. O sistema pedirá para você determinar o nome e também uma palavra-chave, além de estabelecer o tempo em que esse dispositivo móvel permanecerá habilitado. Em seguida, escolha o tipo de serviço que será acessado utilizando o dispositivo móvel e clique em “Salvar”. Agora você precisa pegar o tablet ou smartphone e acessar o aplicativo que já tinha sido baixado. Faça login utilizando CPF, data de nascimento e informando os caracteres na tela. Clique na opção “Ativar dispositivo”, digite o nome que você escolheu cadastrou no e-CAC e avance. Agora o aparelho está habilitado e já pode acessar o serviços do portal. O que fazer quando o acesso ao e-CAC não é permitido? É comum acontecerem problemas na hora de acessar o e-CAC. Se você tiver alguma dificuldade, é válido aguardar um pouco e depois tentar novamente. Se o problema persistir, veja se os dados de login estão corretos. Caso tenha esquecido o seu código e a senha, não é possível fazer a recuperação deles. Nesse caso, gere um novo código e uma nova senha. Se você não tiver o número do recibo da declaração, prefira fazer o acesso pelo Gov.br. Se estiver tentando o acesso com certificado digital e tiver problemas, verifique: a conexão dele com o computador; se o responsável pelo certificado está cadastrado no e-Gov; se o certificado está na validade; se foi instalada a hierarquia de certificação. Se ainda assim houver problemas, solicite ajuda pelo próprio portal Gov.br por meio do Fale Conosco, disponível tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Quais são as vantagens para o MEI? Agora que você já sabe o que é e-CAC e como se cadastrar, é hora de entender os benefícios que o portal oferece. O e-CAC proporciona inúmeras vantagens aos contribuintes da Receita, principalmente para os microempreendedores individuais que buscam no portal informações sobre suas situações fiscais ou os serviços oferecidos pelo órgão. Profissionais que possuem uma empresa MEI estão acostumados com processos virtuais e desburocratizados desde a formalização na categoria no Portal do Empreendedor. O e-CAC, além de oferecer serviços virtuais, simples e gratuitos, disponibiliza serviços especiais para os microempreendedores. Agora, confira todas as vantagens do e-CAC para o MEI! Possibilita realizar consultas, negociações e pagamentos O MEI pode acessar vários detalhes da sua situação fiscal diante da Receita Federal no e-CAC. Os microempreendedores que têm débitos pendentes também podem solicitar o parcelamento da dívida por meio do portal. Nesse caso, ao fazer login, clique em "Parcelamento Microempreendedor Individual'' ou em ''Parcelamento Especial Microempreendedor Individual". É importante prestar atenção aos prazos da Receita Federal que permitem a negociação e regularização de pendências do MEI. A não regularização dos débitos pode provocar a inscrição na Dívida Ativa da União e, por consequência, a perda de seguridade do INSS. Evita a necessidade de deslocamento Como dissemos no início do artigo, o e-CAC permite que o usuário resolva uma série de pendências e consulte dados fiscais virtualmente, sem sair de casa. Em questão de minutos, você pode resolver um problema que, em uma unidade de atendimento da Receita Federal, poderia levar horas por conta de filas e da indisponibilidade dos funcionários. Essa é uma grande vantagem para o MEI porque, geralmente, esse empreendedor trabalha sozinho e não pode deixar o dia de serviço para resolver questões presencialmente. Sabendo o que é e-CAC e como utilizar o portal, fica muito mais fácil resolver essas questões no momento mais apropriado e sem atrapalhar outros compromissos. Tem menos burocracia para resolver pendências A plataforma do e-CAC tem um visual simples, didático e adaptado a todos os formatos de tela. Todos os serviços são explicados de maneira simples e podem ser encontrados sem grandes dificuldades pelo usuário. Além disso, uma vez feito o login inicial, você não precisa inserir mais dados complexos para fazer consultas e acompanhamentos na plataforma. A agilidade e as soluções desburocratizadas são os grandes diferenciais do e-CAC. Mais autonomia para resolver problemas Como você viu na explicação sobre o que é e-CAC, esse portal é simples e intuitivo, além de ter uma série de serviços disponíveis para o MEI. Essas características garantem muito mais autonomia na hora de resolver problemas. Além de não ser necessário comparecer a uma unidade da Receita Federal, o MEI também não precisa buscar o apoio, por exemplo, de um escritório de contabilidade. Não é necessário ter conhecimentos aprofundados ou ser um especialista em determinado assunto, já que todas as informações estão dispostas de forma simples e acessível. Agora que você já sabe o que é e-CAC, para que serve o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte e como fazer seu cadastro, faça sua consulta ao portal e aproveite todos os serviços oferecidos por lá. E o melhor: sem precisar ir até uma das agências da Receita Federal e enfrentar filas. Boa consulta ao e-CAC! Gostou das dicas? Aproveite para seguir o Sebrae PE nas redes sociais e acompanhe nossas novidades. Estamos no YouTube, Twitter, LinkedIn, Instagram e Facebook.
August, 2023
Empreendedorismo digital: o que é e quais as possibilidades?
O empreendedorismo digital tem sido uma tendência crescente nos últimos anos, embora não seja algo novo. Particularmente durante a pandemia do Covid-19, as compras online tiveram um aumento significativo, como muitos sabem. Naquela época, essa era uma das poucas opções disponíveis para adquirir produtos, já que as lojas físicas estavam fechadas. No entanto, mesmo depois do fim do isolamento social, o empreendedorismo digital continuou se destacando, de modo que continua sendo um setor muito interessante para investir. Neste artigo, vamos explorar mais detalhes sobre o tema, incluindo as possibilidades e dicas para começar nesse segmento. Continue a leitura! O que é empreendedorismo digital e como funciona? É interessante refletir, em primeiro lugar, sobre o que é empreender. O empreendedorismo é o processo de identificar, desenvolver e aproveitar oportunidades para criar novos negócios ou trazer inovação para empresas existentes. Trata-se da habilidade de empreender, ou seja, de assumir riscos, buscar soluções criativas e gerir um empreendimento com o objetivo de alcançar o sucesso. O empreendedorismo envolve a criação e o desenvolvimento de novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócios, com base em ideias inovadoras ou na identificação de nichos de mercado ainda não explorados. Ele também está relacionado a características como: a capacidade de identificar problemas e oferecer soluções; a busca por melhorias contínuas; a adaptação às mudanças do mercado; a habilidade de liderar e motivar equipes. No contexto do empreendedorismo digital, o termo se refere à criação e gestão de negócios na esfera online. É um modo de comercializar produtos e serviços aproveitando a transformação digital e as oportunidades trazidas por ela. aproveitando as oportunidades proporcionadas pela internet e pelas tecnologias digitais. Empreender no âmbito digital inclui: o desenvolvimento de produtos digitais; a oferta de serviços online; a exploração de modelos de negócios inovadores. O empreendedorismo digital permite alcançar um grande público, superar barreiras geográficas e oferecer soluções inovadoras por meio do uso estratégico das tecnologias digitais. Suponha que você já tem uma loja de artesanato, voltada para a ideia de mostrar um pouco mais da cultura de Pernambuco aos visitantes, ou permitir que turistas levem lembranças locais. No entanto, há o interesse em expandir esse negócio para que pessoas de todo o Brasil possam adquirir esses itens. Ao usar uma plataforma online para isso, você está atuando no empreendedorismo digital. Mas o empreendedorismo digital não foca apenas em produtos físicos. Há a oportunidades, por exemplo, de: realizar videoaulas; oferecer cursos completos sobre temas específicos; fazer canal no YouTube e monetizá-lo — vendendo publicidade para marcas anunciarem em seus vídeos, por exemplo. Como tem sido o crescimento do empreendedorismo digital no Brasil? No cenário nacional, o empreendedorismo digital é promissor, com ótimas perspectivas de crescimento. De acordo com dados do portal Statista, estima-se que até 2027 o país ocupe a primeira posição em desenvolvimento do comércio eletrônico. Esse crescimento anual terá uma média de 14,6%. Um fato interessante é que, frequentemente, os empreendedores que investem no mercado digital utilizam esse tipo de negócio como uma fonte complementar de renda. Por exemplo, de acordo com uma pesquisa da HeroSparks realizada em 2020, 62% das pessoas envolvidas nesse tipo de empreendimento utilizaram-no como uma maneira de obter renda extra, em vez de depender exclusivamente dele como sua principal fonte de renda. Essa abordagem contribui para a expansão do empreendedorismo digital, pois permite que as pessoas se arrisquem e experimentem enquanto mantêm outras fontes de renda. Por que ter um empreendimento digital? Empreender digitalmente tem vantagens como uma maior flexibilidade, o baixo investimento necessário para iniciar e o amplo alcance possível. Confira detalhes a seguir. Oferece mais flexibilidade O empreendedorismo digital oferece mais flexibilidade, pois permite que você trabalhe de qualquer lugar do país e nos horários mais convenientes. Se você busca flexibilidade de horários e local de trabalho, essa é uma ótima escolha. Em comparação com negócios tradicionais, que exigem presença física diária, essa forma de empreendimento possibilita que você esteja em diferentes lugares. Além disso, contribui para uma rotina mais flexível, de acordo com sua produtividade. Baixo investimento para começar Em um negócio físico, é necessário investir em estrutura, equipamentos, equipe, além de contas como água, luz, telefone e internet, bem como possíveis reformas e reparos ao longo do tempo. No empreendimento digital, o investimento inicial também é necessário, pois você precisa de um site atrativo que ofereça uma boa experiência ao usuário. No entanto, os custos são muito menores, permitindo que pessoas com pouco capital iniciem seu próprio negócio. Além disso, não é obrigatório ter um espaço físico exclusivo para realizar as atividades. É possível trabalhar em casa, por exemplo. Maior alcance Uma vantagem significativa é a possibilidade de ampliar seu alcance. Voltando ao exemplo de venda de artesanato: se você estiver limitado a uma loja física, apenas as pessoas que visitarem a cidade e sua loja terão acesso aos produtos. Já no mundo digital, com uma boa divulgação e presença nas redes sociais adequadas ao seu público-alvo, você pode oferecer seus produtos para pessoas de todo o Brasil. Isso significa que as chances de aumentar as vendas e garantir maior lucratividade são consideravelmente maiores, permitindo que você invista mais em sua empresa e expanda seu crescimento. Quais as possibilidades de modelos de negócios? Existem vários exemplos comuns de empreendimentos digitais que podem ser destacados. A seguir, explicaremos alguns deles. E-commerce Ao falarmos sobre a venda de produtos, geralmente nos referimos ao e-commerce. Trata-se de um site onde você disponibiliza produtos para que as pessoas possam fazer pedidos com base em seus interesses. Se optar por esse modelo, é importante tomar alguns cuidados. Oferecer métodos de pagamento confiáveis é fundamental, pois isso aumenta a credibilidade do negócio e proporciona segurança tanto para o cliente quanto para a loja. Além disso, é necessário prestar atenção à logística, garantindo que as entregas sejam realizadas dentro do prazo. Cumprir os prazos vai: garantir a satisfação do público; estimular o marketing boca-a-boca — quando os próprios clientes indicam os produtos e serviços. Infoprodutos Infoprodutos são, essencialmente, produtos digitais. Como mencionado antes, videoaulas e cursos completos são exemplos de infoprodutos. Portanto, além de ter um empreendimento digital, você também estará oferecendo um produto digital. Outros exemplos de infoprodutos que merecem destaque incluem: e-books; webinars (pequenas aulas para transmitir conhecimento ao seu público); aplicativos diversos; consultorias. Aplicativos O desenvolvimento de aplicativos também é um empreendimento digital, no qual eles seriam os produtos. Atualmente, a maioria das pessoas tem ao menos um smartphone — então, é grande o interesse em aplicativos que auxiliam em tarefas rotineiras ou proporcionam entretenimento, por exemplo. Existem aplicativos para diferentes finalidades, e a escolha do que desenvolver deve levar em consideração aspectos como: o público-alvo; as demandas desse público; o objetivo do aplicativo diante dessas demandas. Como começar um empreendedorismo digital? Começar um empreendimento digital pode apresentar desafios, já que envolve conhecimentos e habilidades específicas para operar no ambiente online. Além disso, a concorrência acirrada no meio digital pode dificultar a conquista de espaço e visibilidade. Confira, a seguir, algumas dicas para se preparar e aumentar as chances de sucesso do seu empreendimento desde o começo. Conheça a economia criativa Esse é o nome dado ao desenvolvimento de produtos elaborados por meio do conhecimento e do capital intelectual. Ao entender esse mercado, você terá insights valiosos para planejar um negócio inovador, que ainda não exista na área. Dessa forma, você pode empreender digitalmente e oferecer algo novo ao seu público, aumentando suas chances de sucesso. Capacite-se sempre Seja qual for o ramo de atuação, a capacitação é importante para oferecer um trabalho de qualidade. No empreendedorismo digital, essa necessidade é ainda maior, pois novos produtos e serviços surgem constantemente, e as tendências são modificadas a cada ano. Ao se capacitar e manter-se por dentro das novidades do mercado, você pode: identificar oportunidades; entender os desafios econômicos; conhecer as melhores práticas de outras empresas; ajustar seu planejamento de negócios, caso necessário. Tenha um plano de negócio Um empreendimento digital deve ser tratado como qualquer outra empresa. Ter um plano de negócios é essencial para entender os riscos e oportunidades do mercado, definir os objetivos da empresa — a curto, médio e longo prazo — e orientar seu trabalho de forma eficaz, facilitando o alcance desses objetivos. Faça pesquisas de mercado A pesquisa de mercado deve ser uma estratégia adotada em diferentes momentos do seu negócio digital, e não apenas no início. Por meio dela, você pode, por exemplo, identificar o comportamento do consumidor, detectar tendências e entender as ações prioritárias adotadas pelos concorrentes — tanto na divulgação dos produtos como nos itens disponibilizados para venda. Invista na divulgação Nesse modelo de negócio, a divulgação é um pilar ainda mais fundamental para o sucesso da empresa, pois aumenta sua presença digital. Nesse sentido, é importante: entender quem é a sua persona (representação semificcional do cliente ideal); saber qual é o tom de voz adequado para se comunicar com ela; descobrir quais canais ela mais utiliza; realizar pesquisas constantes com sua base de clientes para entender se suas estratégias estão realmente sendo eficazes. Neste conteúdo, você pôde entender um pouco mais sobre o empreendedorismo digital, suas vantagens e como começar no ramo. Como você percebeu, é um tipo de negócio em constante crescimento, e vale a pena investir nessa modalidade. Mas lembre-se de sempre contar com um bom planejamento e medir o desempenho de todas as ações realizadas, entre outras medidas para administrar bem sua empresa. Você já sabe que ficar por dentro das tendências e se atualizar constantemente é fundamental. Então, que tal conferir um conteúdo sobre isso? Conheça agora 5 tendências para o mercado digital!
August, 2023
Descubra como administrar um salão de beleza com eficiência
Entender como administrar um salão de beleza pode ser bastante desafiador para quem busca começar a empreender nesse ramo. Afinal, a maioria dos profissionais que apostam no segmento fica responsável também pelos serviços oferecidos no estabelecimento, como corte, coloração etc. — pelo menos, inicialmente. Portanto, é comum que muitos proprietários cometam deslizes na hora de gerenciar o negócio, inclusive, deixando determinadas questões de lado, como o planejamento, o controle de custos e a gestão financeira, para atender à clientela. O grande problema é que tudo isso é igualmente fundamental para garantir a saúde e a viabilidade do empreendimento, tanto quanto a entrega de uma experiência positiva ao público-alvo. Então, pensando na relevância do tema, elaboramos um post para mostrar como você pode contornar esse entrave e passar a ter o controle total do seu salão. Continue a leitura e fique por dentro! Como está o mercado de salões de beleza no Brasil? Entre os anos 2020 e 2022, por exemplo, foram abertos 343 mil novos salões de beleza. Inclusive, comparando os meses de junho de 2020 e de junho de 2022, houve um crescimento de 63,3% da quantidade de CNPJs criados na área de estética. Hoje, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza, considerando países do mundo inteiro. Segundo a Associação Brasileira da Indústria, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), apenas em 2022, o setor teve uma evolução de 13,2%. Além disso, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) registrou, no balanço do mesmo ano, que as franquias do setor de beleza alcançaram um crescimento de 21,5%. Ou seja, oportunidades não faltam para quem deseja abrir as portas e começar a empreender no nicho, aproveitando que o mercado está muito aquecido. Entretanto, não podemos esquecer que, mesmo diante de um cenário promissor, é essencial ter habilidades e conhecimentos em gestão para saber como administrar um salão de beleza. Afinal, é esse know-how que vai garantir a estabilidade do negócio, gerando diferenciais e preservando a sua capacidade de superar a concorrência. Qual é a importância da boa administração de um salão de beleza? A inserção no mercado de salões de beleza não é difícil. Normalmente, o investimento é baixo, e o acesso à formação e à capacitação é facilitado. Por isso, é até bastante comum que essa atividade seja desenvolvida de maneira informal. No entanto, ainda é imprescindível saber como administrar um salão de beleza, haja vista que estamos falando de uma empresa como qualquer outra. Ou seja, empreendimentos desse segmento também têm os seus custos operacionais e precisam igualmente observar a legislação vigente para preservar a regularidade da operação. Nesse sentido, é imperativo manter um adequado controle das finanças e do estoque, entender como o marketing pode se tornar um aliado, dominar os principais aspectos relativos à precificação de produtos e de serviços, entre outros detalhes essenciais. O intuito é assegurar que o estabelecimento será organizado e terá um bom faturamento. Além disso, é essencial apresentar diferenciais para o salão de beleza se destacar da concorrência. Portanto, saber como gerenciá-lo da melhor forma é indispensável para atrair a atenção do público-alvo, manter a agenda sempre cheia e, claro, oferecer um serviço de excelente qualidade. Como administrar um salão de beleza? Agora, mostraremos algumas dicas de como administrar um salão de beleza da maneira adequada para você ser bem-sucedido na condução do seu empreendimento. Confira! Faça parcerias Apesar de o trabalho em um salão de beleza ser bastante focado no profissional responsável, pode ser difícil crescer no segmento sem estabelecer parcerias. Então, uma boa alternativa, por exemplo, é ter parceiros encarregados de serviços que estão fora da sua especialidade e/ou do fornecimento de produtos que poderão ser comercializados no seu estabelecimento ou utilizados no atendimento à clientela. Entretanto, lembre-se de que é preciso ter um extremo cuidado com as marcas que você associará à imagem do seu salão de beleza. Afinal, uma escolha equivocada pode prejudicar a imagem do empreendimento e provocar um efeito adverso em um processo que deveria ser benéfico para a empresa. Participe de eventos Outro ponto importante da administração de um salão de beleza envolve a participação em eventos. Inclusive, há um leque muito amplo de oportunidades para quem é empreendedor do ramo. Existem inúmeros congressos, cursos e outros tipos de encontros promovidos por marcas e/ou por profissionais de referência. Aliás, nesses espaços, você terá a oportunidade de encontrar bons parceiros de negócios e de trabalhar o networking para eventuais contatos futuros. Ainda seguindo a linha de raciocínio, outra possibilidade envolve a participação em eventos sociais. Trata-se de uma excelente oportunidade de mostrar o seu trabalho para o público-alvo e até de conquistar novos clientes. Ou seja, marcar presença funcionará como uma estratégia de marketing para o seu salão de beleza. Até porque, ainda que você não tenha ganhos diretamente com o evento, será viável colocar a sua marca em evidência e atrair olhares, ampliando o alcance de pessoas do empreendimento. Escolha bem o seu ponto O ponto é algo que precisa ser escolhido a partir de um estudo bem-feito. Muitas pessoas têm dúvidas no que diz respeito à decisão ideal, já que, aparentemente, espaços localizados dentro de shoppings ou de centros comerciais parecem ser as melhores — e, portanto, únicas — alternativas. Contudo, isso não é uma verdade absoluta. De modo geral, a definição do ponto deve estar estreitamente alinhada com o público que você pretende atender no seu estabelecimento. A propósito, é muito comum encontrarmos salões de beleza que se "acomodaram" dentro de um bairro e crescem atendendo apenas aos moradores daquela região. No entanto, também existem aqueles que expandiram tanto que passaram a receber clientes de outras localidades. Inclusive, esse é um cenário típico de cidades pequenas, que ocorre quando um profissional começa a se destacar. Outro fator a ser levado em consideração se refere à concorrência que já está instalada naquele local. Além disso, você precisa voltar a sua atenção à qualidade do imóvel no qual cogita se instalar. Tenha em mente que é indispensável optar por um espaço adequado para atender ao volume de clientes que chegarão até o seu estabelecimento, oferecendo o máximo possível de conforto e de comodidade. Como, em alguns casos, quem está consumindo os seus serviços precisa ficar muito tempo no salão, é imprescindível entregar uma boa experiência no local. Cuide da experiência do cliente Aliás, aproveitando o gancho do tópico anterior, também é essencial ter atenção à experiência oferecida ao cliente no empreendimento. De maneira geral, o conceito engloba o tipo de atendimento prestado, a qualidade da infraestrutura e o nível de excelência do serviço. Por exemplo: você pode gostar (ou não) da marca, mas concorda que, ao comprar um aparelho da Apple, o cliente sempre é surpreendido, desde o momento em que abre a caixa do produto, com uma experiência que vai além das suas expectativas? A verdade é que tudo é projetado pensando na emoção que o consumidor sentirá ao começar a manusear o dispositivo. Estamos falando de um contexto extremamente clássico da experiência do cliente — e é nisso que você deve investir no seu negócio. Portanto, olhe para dentro do seu estabelecimento e veja o que pode ser melhorado para garantir que o seu cliente terá uma experiência única. Além disso, capriche no conforto oferecido e na decoração do ambiente, sempre levando em conta o que o fará querer voltar várias vezes ao seu espaço. Aposte em um atendimento de qualidade Não há como oferecer uma boa experiência para o cliente sem entregar um atendimento de qualidade. Da mesma maneira, é impossível imaginar um negócio realmente bem-sucedido em que os responsáveis por lidar diretamente com o público não tiveram cuidado com a forma como o fizeram. Por isso, além de aprender os elementos-chave inerentes a uma boa gestão para saber como administrar um salão de beleza, é essencial dar o máximo de atenção a esse aspecto. O mais recomendável é investir continuamente em cursos e em treinamentos que ensinam como conduzir um atendimento de excelência, de modo a encantar a sua clientela e, claro, oferecer a melhor experiência possível. Ofereça diversas formas de pagamento Outro ponto que merece destaque — e ao qual você precisa ter atenção quando se trata de como administrar um salão de beleza pequeno, médio ou grande — é a oferta de diversas formas de pagamento. A medida permite que eventuais barreiras que geralmente fazem os clientes desistirem de consumir algum serviço no seu estabelecimento sejam "derrubadas". A propósito, a diversificação traz mais oportunidades de negócio para o seu salão de beleza e, ao mesmo tempo, também é uma forma de oferecer uma experiência positiva ao público. Afinal, a iniciativa implica o aumento do seu poder de decisão. Agregue valor e diferencie os seus produtos e serviços Outra ação indispensável envolve agregar valor aos seus produtos e serviços. Em outras palavras, isso significa que, no intuito de encantar os seus clientes, o estabelecimento deve adotar a política de sempre oferecer mais valor utilitário do que o valor monetário que foi pago por eles. Simplificando, a ideia é de que você venda, por exemplo, não somente um corte de cabelo, mas, sim, um procedimento estético que vai elevar a autoestima da clientela e fazê-la vivenciar a sua melhor versão. Percebeu a diferença?! Quando adotamos essa mentalidade, não estamos tratando o corte apenas como um serviço, mas, na verdade, como uma solução que vai trazer algum tipo de impacto positivo para a vida do cliente. A proposta é que o seu salão de beleza traga esse valor para as pessoas, fazendo realmente a diferença. Com essa finalidade em mente, o passo inicial é estudar os seus clientes e avaliar o que é verdadeiramente valorizado por eles. Às vezes, é necessário ter um custo adicional para agregar essa diferenciação e inovar. Porém, o ganho que pode ser auferido é consideravelmente maior. Além disso, essa agregação de valor aos seus produtos e serviços facilita o marketing boca a boca, que é uma das estratégias mais fortes de divulgação do seu negócio. Afinal, não há nada mais poderoso do que uma boa indicação feita por um conhecido. O contrário, porém, também é uma verdade. Ou seja, quando um consumidor não fica satisfeito com o atendimento e com o serviço prestado, faz esse mesmo trabalho de divulgação — com a mesma intensidade —, mas de forma negativa, prejudicando severamente a imagem da empresa. Acerte na precificação Outro fator que demanda muito cuidado diz respeito à precificação dos seus produtos e serviços. Para tanto, é preciso analisar dois elementos. Então, inicialmente, conheça todos os seus custos e as suas despesas — tanto os fixos quanto os variáveis. A soma de todos esses valores vai indicar quais são os seus gastos operacionais. Ou seja, quanto dinheiro o seu salão de beleza precisa faturar todos os meses para conseguir manter as contas em dia. Nesse momento, é altamente recomendável levar o seu salário em conta também. Assim, você chegará a um valor mínimo que poderá ser cobrado pelos seus serviços. Feito isso, avalie o mercado da sua região. Afinal, não adianta fazer todo o trabalho de levantamento desses dados e chegar a um preço que esteja totalmente fora da média cobrada nos outros salões de beleza. Inclusive, essa regra vale tanto para os preços altos quanto para os baixos. Mesmo que você tenha condições de praticar valores inferiores na comercialização dos seus produtos e serviços, é fundamental que eles sempre flutuem de acordo com a média do mercado. Na prática, cobrar pouco, ainda que não gere prejuízos, pode despertar algum receio no público-alvo acerca da qualidade do trabalho desenvolvido pelo empreendimento. Lembre-se de que muitas pessoas associam o preço cobrado com o nível de excelência percebido nos serviços prestados. Então, um valor muito baixo tenderia a gerar desconfiança no que se refere ao seu profissionalismo. Selecione parceiros que agreguem valor Voltando à seleção de parceiros, você precisa escolher empresas e/ou profissionais que agreguem valor ao seu negócio. Ter marcas de sucesso aliadas ao seu estabelecimento gera mais autoridade e confiança aos olhos dos clientes. Além disso, contratar colaboradores reconhecidos no mercado pode ser um grande diferencial para o seu estabelecimento, proporcionando uma visão mais profissional e qualificada do negócio. Inclusive, também é viável firmar parcerias com profissionais que ofereçam algum tipo de serviço diferente do que é encontrado nos demais espaços do nicho. Assim, o seu empreendimento terá algo exclusivo, que o destacará perante a concorrência. Conte com uma boa agenda Essa é uma das mais importantes dicas de como administrar um salão de beleza, já que esse tipo de estabelecimento costuma ter horários diferentes das empresas de outros ramos. Afinal, é preciso atender à necessidade do cliente. De modo geral, as pessoas procuram os salões de beleza não somente no dia a dia, mas, em muitos casos, quando há eventos especiais. Casamentos, aniversários, formaturas e outras datas de celebração são excelentes oportunidades para o faturamento de um salão. O "problema" é que, geralmente, os eventos acontecem nos fins de semana. Portanto, é altamente recomendável manter uma boa agenda de horários, prezando pela flexibilidade, de acordo com o tipo de serviço que o seu estabelecimento oferece. Ou seja, leve em conta a necessidade e a expectativa do seu público-alvo. No entanto, não se esqueça de que você também precisa de um tempo de descanso. Então, procure organizar os seus horários para que eles sejam compatíveis com os do seu público, mas reserve um período de folga para que você também possa se dedicar a questões pessoais, preservando a satisfação profissional. Tenha um bom controle financeiro Essa é uma dica que não se limita à administração de salões de beleza, mas, na verdade, é aplicável à gestão de qualquer outro tipo de estabelecimento. Afinal, o controle financeiro é a base para a sobrevivência de qualquer negócio, já que o faturamento precisa cobrir as despesas e ainda trazer lucro. Um detalhe muito importante se refere à separação daquilo que é da empresa e daquilo que é pessoal. As despesas e as contas do salão não devem ser misturadas com as do proprietário. Ou seja, o caixa do empreendimento não pode ser utilizado como fonte para retiradas no intuito de resolver aspectos pessoais. Foi justamente por isso que explicamos que, entre as despesas fixas e variáveis, deve ser considerado também o seu salário. Você precisa contar apenas com esse valor e definir um dia certo para fazer a retirada do montante, pois as contas precisam ser administradas de forma separada. A propósito, é interessante ter uma conta bancária jurídica para o seu salão de beleza — separada da sua conta pessoal. Assim, não haverá uma confusão entre os valores. Mesmo que você recorra ao papel e à caneta, já será um excelente começo. O importante é fazer o registro de todos os valores que entram e que saem e fechar o caixa no final do dia para identificar o faturamento. Aposte no marketing As pessoas precisam saber que o seu salão de beleza existe, e isso só é possível quando há investimentos em marketing. Nesse caso, uma boa pedida é ir além dos panfletos. Esteja presente nas redes sociais também, já que, atualmente, grande parte do público usa muito a Internet para buscar referências. Outra excelente iniciativa é mostrar o resultado do seu trabalho, falando também sobre os tipos de procedimentos disponíveis. Além disso, dê algumas dicas de cuidados com os fios no dia a dia. Assim, pouco a pouco, você vai transmitindo o seu conhecimento — e senso de profissionalismo — e ganhando a confiança das pessoas. Como os salões de beleza costumam ter uma atuação mais local, também é interessante apostar no Google Meu Negócio. Com ele, é possível colocar o nome do seu estabelecimento na lista de opções para quem fizer buscas pela região. Ainda nesse contexto, não se esqueça de que as estratégias de marketing precisam ser elaboradas de acordo com o perfil do seu público-alvo. A intenção é "falar a língua" dessas pessoas para que elas se identifiquem com o seu estabelecimento e confiem realmente nele. Percebeu como administrar um salão de beleza corretamente é fundamental para ter sucesso nesse tipo de empreendimento? Agora, mantenha em mente que, tão indispensável quanto uma boa gestão, é sempre pensar na experiência do público, levando em consideração os seus hábitos de consumo e o seu perfil de compra. Quer descobrir como alavancar o seu estabelecimento? O Sebrae/PE disponibiliza cursos, consultorias e outros serviços para você aprender a realizar a melhor gestão do seu salão de beleza! Entre em contato com a nossa equipe e veja como podemos ajudar!
July, 2023
Entenda a importância de formalizar sua atividade como artesão
Independentemente de qual seja a sua profissão, buscar pela formalização deve estar entre as prioridades, já que isso contribuirá para que o seu papel perante o mercado tenha mais credibilidade, além de ser um importante fator para ganhar benefícios comuns a essa prática. Além disso, se você for formalizado, tem a oportunidade de fechar contrato com empresas que compram artesanatos para revender em grande quantidade, uma vez que muitas delas optam apenas por pessoas que fazem a emissão de Nota Fiscal (um dos diferenciais que apresentaremos a seguir). Neste material, a gente explica alguns dos benefícios e o que você deve saber sobre a formalização. Continue a leitura e saiba mais! Por que se formalizar como artesão? Primeiro, vamos entender alguns dos principais benefícios de se formalizar como artesão. A seguir, trouxemos alguns dos diferenciais que merecem a sua atenção. Confira! Emissão de Nota Fiscal Como abordamos, a emissão de Nota Fiscal é um dos principais diferenciais de contar com a formalização. Existem empresas, por exemplo, que somente fecham contrato com determinado profissional se ele realiza essa emissão para o pagamento. Caso contrário, o negócio não é feito. E somente há a possibilidade de realizar a emissão se você for formalizado. Assim que você se torna um microempreendedor individual, tem acesso ao portal da sua cidade, com a oportunidade de utilizar diferentes serviços fiscais. Um deles é a emissão da nota. Ela é vantajosa, inclusive, para que você tenha controle em relação ao que é vendido, o que facilita também quando for necessário fazer a declaração de Imposto de Renda (que é bem mais facilitada para quem é formalizado). Isenção de Imposto de Renda Por falar em Imposto de Renda, há isenção sempre que você ultrapassa o teto. Caso não seja formalizado, por exemplo, e você fecha um contrato que ultrapassa os 1.900 reais, você vai fazer o pagamento de imposto conforme a tabela do governo. Com a emissão de Nota Fiscal, esse pagamento não é necessário. Dessa forma, você tem a possibilidade de utilizar essa quantia para as mais diversas finalidades, desde a sua capacitação como artesão até para tornar mais profissional o seu negócio, especialmente se já contar com uma estrutura física. Mais possibilidades de linhas de crédito Sabemos que nem sempre há dinheiro o suficiente para que você possa investir no próprio negócio. Normalmente, há a necessidade de se contar com uma quantia em caixa, e a necessidade de comprar materiais e produtos para fazer novos itens de acordo com as encomendas, muitas vezes impede esse investimento. Por essa razão, ter acesso a linhas de crédito de instituições públicas e privadas se torna uma importante saída — desde que isso seja feito com um bom planejamento. No entanto, existem recursos que somente são liberados para pessoas formalizadas e credenciadas a micro e pequenas empresas que tenham o intuito de expandir as suas demandas. Mais credibilidade Buscar por credibilidade no mercado é um desafio de grande parte dos profissionais. Por meio dela, há a possibilidade de conquistar novos mercados, atrair mais público e garantir vendas que realmente façam a diferença. Se você for formalizado, tem a possibilidade de apresentar o número do CNPJ em todas as suas comunicações, fazendo com que as pessoas confiem mais em adquirir produtos em sua loja ou em seus canais digitais. Mais uma vez, essa é uma possibilidade de crescer e se desenvolver no mercado. Crédito mais barato Acima, mencionamos brevemente sobre a possibilidade de conseguir linhas de crédito para investir em seu negócio. Um outro ponto que a gente ressalta como diferencial está relacionado às taxas de juros, que normalmente são mais baixa para micro e pequenos empresários. Dessa forma, é possível contar com um objetivo para investir em seu empreendimento, e você terá o benefício de conseguir um empréstimo sem pagar os juros normalmente vistos no mercado — o que garante mais possibilidades de sucesso para você como empreendedor. Direitos previdenciários Sabemos que um dos grandes desafios de quem trabalha por conta própria está relacionado aos direitos previdenciários. Quem está formalizado em uma empresa tem como diferencial o fato de que recebe horas extras, há garantias previstas em lei caso seja desligado, além de haver o pagamento mensal de INSS para a sua aposentadoria. Se você trabalhar de forma autônoma e sem ser formalizado, não tem nenhuma garantia. Dessa forma, ao fazer a sua formalização como MEI, tem como benefício uma "reserva" para o seu futuro ou, até mesmo, para situações imprevistas que o impeçam de trabalhar. Além disso, destaca-se que essa quantia é mais baixa do que o pagamento mensal do INSS exigido por quem é autônomo e deseja se aposentar no futuro, sendo mais uma vantagem dessa formalização. Possibilidade de registrar a sua marca Suponhamos que o seu negócio está em constante crescimento. Por essa razão, há a possibilidade de registrar a sua marca, com o objetivo de que o seu nome seja único e não seja copiado por outras pessoas mal intencionadas. Ou, ainda, que, por coincidência, outra empresa utilize o seu nome e, no futuro, você terá a obrigação de abandonar um título que construiu até aqui. Ao formalizar, você vai poder tranquilamente fazer esse registro — uma tranquilidade para que, de fato, seja detentor do nome utilizado em suas peças, o que reforça a credibilidade e garante que aquele nome seja somente seu legalmente. Como se formalizar? Agora que você já conhece alguns dos principais benefícios de se formalizar na atividade de artesão, chegou o momento de apresentarmos algumas dicas para que faça isso de forma eficiente. Confira! Pré-requisitos para ser MEI Para que você possa se formalizar como MEI, existem alguns pré-requisitos que devem ser respeitados. Entre eles, destacamos: contar com um faturamento anual de até 81 mil reais. Ou seja, ganhar, em média, 6.750 reais por mês; contratar, no máximo, um funcionário. Caso contrário, se encaixa em ME; não ser sócio e nem ser titular de nenhuma outra empresa; realizar uma atividade que se encaixa na resolução CGSN. Documentação para ser MEI Se você deseja se tornar um MEI, existem as documentações necessárias que devem estar em mãos no momento de fazer a formalização de seu negócio de artesão. São elas: RG; CPF (no entanto, como abordamos, esse documento não pode ter sido inscrito anteriormente em alguma empresa, seja como sócio ou como empresário individual); comprovante de endereço de sua residência ou da empresa; Título de Eleitor; declaração de Imposto de Renda, caso tenha sido feita nos últimos dois anos. Formalização da atividade Toda a formalização é feita dentro do Portal do Governo. Não existe nenhum pagamento nesse momento — você só vai fazer o pagamento de taxa quando já estiver formalizado. Portanto, caso encontre sites e canais que façam qualquer tipo de cobrança, suspeite. Prefira concentrar tudo no Portal do Empreendedor. Dentro desse site, basta clicar em "formalize-se". Será aberto o formulário de inscrição, onde você colocará toda a documentação necessária e já apresentada mais acima. Além disso, nesse mesmo formulário, você vai preencher algumas outras informações necessárias, como Capital Social, Nome Fantasia, além de conferir em qual atividade a atividade de artesão se encaixa. Confirmação da inscrição Depois que tudo isso for feito, você fará a confirmação da inscrição. Nesse momento, será gerado um CNPJ, com o qual você fará a emissão de Nota Fiscal e poderá usufruir de todos os benefícios que já apresentamos. Assim que você conferir todos os dados do formulário e verificar que estão de acordo, o Portal vai encaminhar um código de confirmação para o número cadastrado. A partir disso, basta emitir o certificado. CNAE Quando você cria um MEI, é preciso estar atento ao código de atividade (CNAe) ideal para o artesão. Para essa atividade em específico, há o código 4789001, descrito como "comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos". Esse código é o que vai constar em qualquer emissão de nota fiscal realizada. Para o artesão: o que é o SICAB? O artesão que deseja se formalizar tem ainda a possibilidade de criar o SICAB. Trata-se do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, no qual o profissional tem a oportunidade de ser identificado pela Carteira Nacional do Artesão. Ela é válida em todo o território nacional e pode ser feita gratuitamente, com validade de 6 anos. Emitida pelas Coordenações Estaduais de Artesanato (CEA), conta com alguns pré-requisitos para ser emitida. Entre eles, destacamos: residir na unidade federativa onde for solicitado o registro; ter 16 anos ou mais; apresentar a documentação necessária (abordaremos sobre ela mais adiante); contar com uma peça pronta de cada técnica ou matéria-prima feita, e ela será cadastrada; elaborar uma peça artesanal por matéria-prima em cada uma das suas fases, cujo teste de habilidade é feito pela Coordenação Estadual; encaminhar o produto feito com o objetivo de um profissional com conhecimento prévio possa identificar a técnica predominante. Quanto à documentação necessária, o artesão deve encaminhar a cópia dos seguintes itens: carteira de identidade ou qualquer outro documento com foto; CPF; comprovante de residência; cópia do documento de inscrição no PIS/PASEP (opcional); uma foto 3x4. Como emitir a carteira do artesão em Pernambuco? Para fazer a emissão da Carteira do Artesão em Pernambuco é simples. O Programa Artesanato Brasileiro de Pernambuco está vinculado à Agência de Desenvolvimento Econômico do estado. Tanto o registro do SICAB quanto a emissão da carteira do artesão são feitos pelo PAB, e o processo para realizar a emissão é a mesma para o restante do país, com o preenchimento de ficha e o teste de habilidade. O teste de habilidade pode ser feito presencialmente, desde que haja agendamento. Também há a oportunidade de fazer online. Nesse caso, o artesão precisa gravar um vídeo, no qual ele mostra o rosto e o processo de fabricação da peça. Você pode fazer o agendamento por meio do telefone (81) 3181 3457. No site do estado, você pode acompanhar as últimas notícias e destaques relacionados ao artesanato da nossa região, além de conferir o que já aconteceu e repassar pela documentação necessária. Como ter ainda mais sucesso na atividade de artesão? A formalização é apenas um passo para que você tenha sucesso na atividade de artesão. Como vimos, essa é uma possibilidade para que o eu negócio tenha credibilidade e você possa estar em dia com as obrigações fiscais de seu negócio. Faça parcerias Com a sua empresa formalizado, aumentam as chances de fazer parcerias com diferentes tipos de empresas. Dessa forma, além de você ter a possibilidade de vender mais, há a chance de fazer bons negócios que, continuamente, vão aumentar o seu faturamento. Para encontrar parcerias que realmente tragam o resultado almejado, é preciso, antes de mais nada, identificar empresas que se alinhem com os produtos que você vende. O artesanato é uma área muito ampla. Portanto, opte por aquelas cujo público se interesse pelos seus itens e que vá trazer um bom retorno para ambas as partes. Divulgue nas redes sociais Um negócio formalizado e com credibilidade no mercado necessita de divulgação. Portanto, não deixe de ter um plano de marketing claro, com objetivos bem definidos e canais estabelecidos, para que todos os seus produtos tenham visibilidade no mercado. Nesse sentido, é importante que você tenha uma persona estabelecida (a representação semifictícia de seu cliente ideal) e estude uma linguagem que "abrace" a sua audiência, de modo que ela se identifique com o que é publicado. E, claro, não deixe de mensurar os seus resultados. A partir disso, há a possibilidade de aperfeiçoar pontos que não trouxeram muito retorno e de potencializar aqueles que geraram engajamento. Assim, mais do que nunca, você deixará de ser um artesão autônomo e terá uma empresa em que as pessoas podem confiar, fazer encomendas e fechar negócios maiores. E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre a formalização da atividade de artesão? Como vimos, trata-se de um processo essencial para que o seu negócio cresça e se desenvolva de forma contínua. Você certamente contará com resultados mais atrativos, independentemente do tipo de artesanato produzido. Você sabe como precificar o seu produto corretamente? Se quiser se aprofundar no tema, é só continuar no blog e conferir um outro material que elaboramos!
June, 2023
Transmídia nos negócios: o que é e como funciona?
Não é de hoje que as empresas pensam em soluções para atrair o público e fidelizar os clientes, despertando o desejo por consumo de produtos e serviços. Nesse sentido, tornou-se comum usar vários meios de comunicação para reforçar a transmissão de uma mensagem publicitária, partindo da noção de transmídia. Mas você sabe por que esse conceito pode ser aplicado ao seu negócio? Pensando nisso, este conteúdo explica o que é, como surgiu e por que a transmídia não é o mesmo que crossmedia. Depois, o material oferece exemplos dessa prática, destacando a influência da estratégia sobre os negócios e listando as principais empresas que apostaram na transmídia para lucrar mais. O texto indica, por fim, como o empreendedor pode aplicar a transmídia ao contexto do seu negócio, envolvendo o público e melhorando a experiência do cliente com ações que usam várias mídias para promover a companhia e posicioná-la no mercado competitivo. Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto! Afinal, o que é o conceito de transmídia? Transmídia, termo oriundo do inglês transmedia, é a prática de transmitir conteúdos usando vários meios de comunicação. A ideia é que o público consuma as mensagens veiculadas em diversas mídias (televisão, cinema, jornal impresso, redes sociais, entre outras), sendo fundamental acompanhar os diversos canais para entender do que se trata o produto transmídia. Nesse sentido, a transmídia implica o ato de contar uma história (narrativa) em várias mídias, com conteúdos específicos sendo produzidos para cada tipo de suporte ou canal de comunicação. Em outras palavras, Henry Jenkins, autor do clássico livro Cultura da Convergência e professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, explica que a narrativa transmídia é uma estética que surge no contexto de convergência das mídias, exigindo participação ativa dos consumidores. Igualmente, Jeff Gomez, CEO da Starlight Runner Entertainment, empresa especializada em criação de conteúdo transmídia, define o conceito como o processo de transmissão de mensagens por meio do uso planejado de múltiplas plataformas midiáticas, sendo uma técnica para enriquecer e prolongar o impacto dos conteúdos na sociedade. Como surgiu a transmídia? O conceito transmídia apareceu pela primeira vez em uma conferência do professor Marsha Kinder, da University of Southern California, nos Estados Unidos, em 1991. Alguns anos depois, em 2003, a noção foi mais bem desenvolvida pelo professor Henry Jenkins, do MIT, que se transformou no maior especialista em convergência midiática, processo ao qual está associada a criação de conteúdos transmídia. Qual é a diferença entre transmídia e crossmedia? Muita gente confunde transmídia com crossmedia. Mas, para não haver esse tipo de erro, basta entender que a primeira simplesmente reproduz o mesmo conteúdo em vários meios (digamos, uma mesma peça publicitária que circula na TV e nas redes sociais). A transmídia, diferentemente do crossmedia, lança produtos que aprofundam ou atualizam o universo de uma narrativa, veiculando as obras criativas em distintas mídias. Quais são os tipos de transmídia? Até aqui, você sabe o que caracteriza uma narrativa transmídia e como esse termo surgiu na academia e no mercado. Mas quais são os tipos de transmídia? Veja os três principais! Transmídia de aprofundamento A transmídia de aprofundamento é o tipo mais comum dessa narrativa criativa, distinguindo-se por uma história central aprofundada em conteúdos paralelos. Logo, o consumo das obras paralelas aprofunda alguma temática trazida à tona pela obra principal, mas não transforma ou impacta radicalmente o entendimento do consumidor em relação ao enredo principal. Transmídia de introdução Nesse tipo de narrativa, uma história paralela deriva de eventos do enredo principal, informando o consumidor sobre a origem dos acontecimentos narrados no produto principal. Um diferencial da transmídia de introdução deve-se ao fato de que o público não precisa, necessariamente, consumir a obra principal para compreender o que é narrado no produto posterior. Isso ocorre devido à relativa independência entre as histórias em circulação. Transmídia de influência No caso da transmídia de influência, existem características dos outros dois tipos de narrativa transmídia: a de aprofundamento e a de introdução. Mas como isso funciona? Na verdade, na transmídia de influência, a história principal (espinha-dorsal da obra) se desenvolve até determinado momento em que se cria um conteúdo paralelo, aprofundando os eventos da primeira narrativa. A partir dessa derivação, tanto a história principal quanto a obra secundária seguem de maneira paralela, sem que o final de uma obra interfira na conclusão da outra. Quais são os exemplos de transmídia? Existem muitos exemplos de transmídia de aprofundamento, introdução e influência. Para você ter ideia, a franquia Harry Potter funciona como uma narrativa transmidiática. Sabe por quê? Integra o universo de Harry Potter o livro "Quadribol através dos séculos", em que os fãs entendem detalhadamente como funciona essa competição entre bruxos. O tema, porém, é tratado de maneira superficial nos filmes e em outros livros da obra de J. K. Rowling, funcionando como transmídia de aprofundamento. Outro exemplo de transmídia ocorreu com o filme Guardiões da Galáxia, que inspira alguns elementos narrados em outra produção, Os Vingadores. No entanto, o fato de o consumidor não assistir, inicialmente, a Guardiões da Galáxia não influencia a compreensão sobre o universo de Os Vingadores, ou seja, trata-se de um caso de transmídia de introdução. Por fim, Star Wars é um exemplo de transmídia de influência, já que, após o lançamento do longa na década de 1970, o enredo inspirou inúmeras produções para a TV, para o formato das histórias em quadrinho e até para o universo dos jogos eletrônicos. Como a transmídia influencia os negócios? Você deve estar se perguntando, agora, como a transmídia, comum em obras ficcionais, pode influenciar o ambiente empresarial. É verdade que o conceito nasceu atrelado à indústria cultural, com pensadores analisando obras em múltiplas plataformas e produções que prometiam captar a atenção do público por meio de vários canais. Mas o conceito de transmídia pode ser aplicado a uma empresa. Sabe por quê? A estratégia possibilita que a companhia conte uma história comovente por diferentes meios de comunicação. Por isso, negócios que investem em conteúdos transmídia estreitam o contato entre a marca e o cliente, engajando um público ávido por novidades e narrativas criativas. Ao mesmo tempo, com o lançamento de projetos transmídia, as organizações conseguem explorar os diferentes canais de comunicação, potencializando o efeito que cada meio ou suporte produz no consumidor. Assim, uma campanha transmídia beneficia tanto a marca, retendo mais clientes e aumentando os lucros, quanto o público, consumindo conteúdos relevantes e envolvendo-se com narrativas impactantes. Que empresas usam transmídia para lucrar mais? Viu como a transmídia pode impactar um negócio? Pois é! Mas, para ajudar você a entender melhor como esse conceito se aplica ao universo corporativo, observe dois casos de sucesso. O primeiro ocorreu com a Fiat, pois a montadora, uma das mais conhecidas do mundo, utilizou a estratégia de transmídia para chamar a atenção do público e fortalecer a marca no mercado. A partir do projeto Fiat Mio, em homenagem aos 30 anos da empresa no Brasil, a companhia convocou o público para criar um automóvel, veiculando campanhas publicitárias em várias mídias. A ideia, então, era usar a sugestão dos clientes, que enviavam as propostas para o site da Fiat, para desenvolver um carro futuramente. O segundo exemplo de transmídia aplicada a um negócio vem da Magazine Luiza, uma das principais redes de varejo do país. Com o lançamento do Blog da Lu, a empresa produziu diferentes conteúdos, ensinando o público a usar os produtos ou explicando a funcionalidade das peças comercializadas. Ao mesmo tempo, a rede criou, em 2009, a personagem Lu do Magalu, uma influenciadora digital que conta com milhões de seguidores nas redes sociais, além de aparecer em campanhas publicitárias da marca, caracterizando um projeto transmídia em uma empresa. Como aplicar a transmídia ao contexto da empresa? Para criar um projeto transmídia, é preciso investimento e planejamento por parte das marcas. Porém, após a definição de um plano de ação, estipulando o objetivo e os resultados pretendidos com essa estratégia, fica mais fácil construir uma narrativa transmídia que engaje o público e aumente os lucros da empresa. Um exemplo de aplicação do conceito de transmídia a uma empresa seria a criação de uma campanha publicitária que conta a história da marca, mas realizando conteúdos específicos para cada meio de comunicação, com o intuito de se aproximar do cliente. Por outro lado, dá para o empreendedor produzir vídeos informativos para os canais de comunicação do negócio, por exemplo. Criar um avatar, a exemplo do que fez o Magazine Luiza, é uma forma de humanizar a marca para o cliente, além de chamar a atenção da persona com uma situação inusitada. Neste artigo, você entendeu o que é a transmídia e por que esse conceito, que começou a ser discutido por teóricos no início dos anos 1990, pode ser lucrativo para o contexto organizacional. No entanto, antes de propor uma campanha transmídia para o seu negócio, é importante estudar os cases de sucesso no segmento, além de projetar uma possível reação do público à estratégia de marketing em várias mídias. Quer colocar em prática uma campanha multimídia, mas não sabe por onde começar? Então, continue lendo sobre o assunto e prepare-se para alavancar as vendas. Agora, veja como aproveitar as tendências da produção de conteúdo em vídeo!
May, 2023
6 lições do livro "O Poder do Hábito" para os empreendedores
Os desafios que envolvem se tornar um empreendedor bem-sucedido são inúmeros, concorda? A boa notícia, porém, é que nunca houve tanta informação disponível — como existe nos dias de hoje — para que você supere esses obstáculos e consiga alcançar melhores resultados, independentemente do setor de atuação. Inclusive, algumas obras, como o livro O Poder do Hábito, são uma prova disso. Escrito por Charles Duhigg, O Poder do Hábito apresenta uma visão inovadora sobre como as ações do nosso dia a dia são extremamente importantes e impactam o que conseguimos atingir a médio e longo prazo. Então, por que não levar esses conceitos para o universo do empreendedorismo? Pensando nisso, nós separamos as principais lições que o livro O Poder do Hábito pode transmitir para os empreendedores nos mais diversos estágios. Continue a leitura e fique já por dentro! 1. A rotina é valiosa O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, começa explicando a relevância da rotina para o desenvolvimento de hábitos. O autor argumenta que a nossa vida é governada por práticas similares mantidas durante um determinado período, e que muitas das escolhas que fazemos todos os dias são influenciadas por esses "comportamentos automáticos". No universo do empreendedorismo de sucesso, é fundamental entender que a criação desse fluxo constante tem um impacto direto no nosso desempenho. Ou seja, quando nós analisamos as nossas condutas cotidianas, podemos identificar aquelas que são prejudiciais e substituí-las por novas posturas mais produtivas. A ideia é, basicamente, reforçar a necessidade de implementar boas práticas no seu dia a dia — seja fazer exercícios físicos, seja ler livros regularmente. O essencial é valorizar a criação de uma rotina, de um cotidiano que se repete diariamente. A partir disso, a tendência é de que seja mais fácil aumentar, por exemplo, a sua produtividade. Então, em vez de perder tempo com atividades que pouco agregam valor para o futuro do seu negócio, você consegue se desenvolver profissionalmente e, inclusive, ter um olhar mais cuidadoso sobre o âmbito pessoal. Portanto, é indispensável estabelecer alguns pilares básicos, que funcionarão como "guias" para a sua semana, desde atividades a serem executadas até a hora de fazer uma das suas refeições. A iniciativa contribui diretamente para a manutenção de um ritmo mais produtivo, desenvolvendo a sua rotina. 2. A mudança de hábitos transforma vidas Em mais uma das lições do livro O Poder do Hábito, Duhigg destaca que mudar hábitos é fundamental para transformar a nossa vida e melhorar o nosso desempenho — o que também é aplicável aos empreendedores. Inclusive, o autor apresenta vários estudos de caso de pessoas que encontraram novas perspectivas para si mesmas com uma única mudança na rotina. Além disso, Duhigg introduz uma estrutura para iniciar essas mudanças, o que envolve identificar as ações que precedem o hábito, o estímulo que desencadeia o comportamento e a recompensa que o reforça. Ao entendê-la, torna-se possível modificar as nossas práticas do dia a dia de maneira bem mais eficaz. Nesse contexto, uma dica válida é fazer uma espécie de compilação das suas principais posturas negativas ou potencialmente prejudiciais. Você tem o hábito de olhar o celular e checar as redes sociais o tempo inteiro? Ou não costuma reservar um tempo para a prática regular de atividades físicas? A sua alimentação está suficientemente saudável para viabilizar o foco naquilo que mais importa? Acredite: todas essas respostas podem ajudar a compreender quais aspectos precisam ser aprimorados. Então, a partir de alguns simples ajustes, é viável perceber benefícios e mudanças em todas as áreas da sua vida. Uma boa noite de sono, por exemplo, pode ser determinante para render melhor no dia seguinte. 3. O nível de relevância dos hábitos não é sempre o mesmo Outro ponto abordado ao longo do livro é que nem todos os hábitos têm o mesmo nível de importância. Ou seja, alguns deles têm um impacto maior na nossa vida do que outros. Portanto, mudar essas práticas pode ter um efeito cascata que leva a outras transformações positivas. Por exemplo: fazer exercícios regularmente pode levá-lo a manter uma dieta mais saudável e a ter um sono de mais qualidade, o que, por sua vez, elevará os níveis de produtividade e de desempenho no trabalho. Portanto, o importante é entender quais são as iniciativas que podem exercer um poder transformador maior. Na prática, isso significa iniciar um ciclo virtuoso: um cenário em que mudanças simples acabam afetando diretamente — e positivamente — todos os âmbitos da sua vida. Então, uma pequena adaptação na sua rotina de atividades físicas e/ou no ritual do sono, por exemplo, pode gerar benefícios na esfera profissional. Agora, vamos imaginar que você está à frente da administração de um negócio e não tem o hábito de analisar as finanças da sua empresa. No entanto, com a implementação da prática de monitorar o que está entrando e saindo, por exemplo, você adotará outras medidas convenientes, como a identificação de melhorias e de possíveis correções no seu fluxo de trabalho. Lembra-se dos pilares de que falamos? Eles serão grandes aliados para auxiliá-lo diretamente no seu desenvolvimento, compondo o ponto de partida para o estabelecimento de uma rotina e, consequentemente, para a manutenção de boas condutas em um dia a dia mais saudável. 4. A prática do autoconhecimento é a chave para mudar os hábitos Além disso, no livro O Poder do Hábito, Duhigg destaca que a chave para mudar os nossos hábitos é a prática do autoconhecimento. Ou seja, nós precisamos entender o nosso cotidiano para conseguir modificá-lo com sucesso. Inclusive, o autor sugere manter um diário de tudo que é feito para registrar os comportamentos automáticos que queremos transformar e viabilizar a análise dos padrões que se revelam. Ainda nesse sentido, é importante identificar e compreender os gatilhos emocionais que desencadeiam as nossas posturas no dia a dia, pois é isso que pode nos ajudar a substituí-las por práticas mais produtivas. Afinal, sem que você se conheça a fundo, quais serão as chances de fazer as correções realmente necessárias? Imagine, por exemplo, um empreendimento: para encontrar o que está funcionando — ou não — dentro da realidade corporativa, é preciso conhecer todos os detalhes acerca da empresa, certo? Então, por que seria diferente quando se trata de olhar para si mesmo e encontrar o que pode ser melhorado? A ideia, portanto, é adotar boas práticas que o conduzam rumo ao autoconhecimento, desde meditações e atividades físicas até iniciativas verdadeiramente focadas nessa finalidade, como a terapia. Acredite: todas essas ações colaboram diretamente para o seu desenvolvimento pessoal e, consequentemente, profissional. Na verdade, mais do que isso, o ideal é buscar formas de melhorar o que você identificou que pode ser modificado. Conheça o seu "eu", mas tente sempre melhorá-lo. Essa mentalidade de evolução vai ajudá-lo a evitar alguns obstáculos que podem aparecer no meio do caminho e até fortalecer o seu crescimento. 5. O poder também reside na força de vontade Outro ponto relevante abordado pelo autor no livro O Poder do Hábito é a compreensão de que a força de vontade é essencial para a transformação do comportamento. Novamente, Duhigg apresenta vários estudos que demonstram que a força de vontade é como um músculo, que pode ser fortalecido com o tempo. Além disso, ele sugere a prática da meditação como uma iniciativa que ajuda a desenvolver a força de vontade. No universo do empreendedorismo, é imprescindível cultivá-la para enfrentar os desafios e alcançar os objetivos definidos. Afinal, como os empreendedores também são líderes, é essencial ter uma mentalidade direcionada para as mudanças. Do contrário, como um líder criaria um negócio de sucesso sem propósitos claros? Aliás, como seria possível definir propósitos claros sem ter a vontade de transformar? Ou seja, a força de vontade deve ser o "motor" que impulsiona todas as suas ações para continuar desenvolvendo estratégias cada vez mais eficientes. Nesse caso, não se trata de simplesmente acreditar que a realidade mudará de um dia para o outro. Na verdade, trata-se de crer em alguma coisa e, mais além, entender o que precisa ser feito para mudar. A partir dessa perspectiva, o autor defende que é possível gerar transformações significativas na sua vida e, é claro, no ambiente de trabalho. 6. A mudança é mais fácil em grupo Por fim, Duhigg ressalta que é mais fácil mudar os hábitos em grupo. O autor do livro O Poder do Hábito apresenta vários exemplos de empresas e de comunidades que transformaram a sua rotina coletivamente, o que levou a mudanças expressivas. Seguindo essa linha de pensamento, como empreendedores, nós podemos criar um ambiente de apoio para modificar as posturas em equipe, incentivando colegas e colaboradores a se envolverem no processo de mudança. Ou seja, estamos abordando um tópico que reforça a importância de ser um líder disposto a dar e ouvir conselhos e feedbacks. Na era em que a inovação representa um elemento tão importante para qualquer negócio, estar aberto a diversos pontos de vista de diferentes fontes é realmente fundamental. A postura, inclusive, ajuda a enriquecer as conversas e as decisões, já que envolve perspectivas distintas no processo decisório. Sendo assim, um empreendedor deve buscar o apoio de pessoas nas quais ele confia e que acredita que são capazes de agir como "forças de mudança". Assim, reunindo todas essas variadas visões e abordagens, torna-se muito mais fácil sair do lugar-comum e criar um negócio bem-sucedido em todos os aspectos. Como vimos, em um mercado tão competitivo como o atual, engana-se quem pensa que apenas grandes estratégias e ações podem modificar o que está acontecendo. O livro O Poder do Hábito prova exatamente o oposto: algumas práticas simples implementadas na sua rotina podem transformar e garantir o seu sucesso pessoal e profissional. Agora que você já entendeu quais são as principais lições da obra, que tal continuar se aprofundando em tópicos relevantes para o seu desenvolvimento? Siga as nossas redes sociais: Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e YouTube!
May, 2023
O guia da ME: O que toda empresa deve saber
O guia da ME: o que toda empresa deve saber 1. Introdução Quando se trata de empresas, existem muitas particularidades para conseguir operar na legalidade no Brasil. Não só porque é necessário conhecer a legislação, mas também há uma certa burocracia para estar de acordo com os modelos de opções tributárias vigentes (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real). Especialmente os empresários do Pequeno Negócio precisam estar atentos ao faturamento, aos tipos de tributos e à quantidade de funcionários, entre outros detalhes. Por isso, criamos este guia da microempresa para ajudar você a entender melhor sobre o que é necessário para abrir esse tipo de negócio. Vamos lá? 2. O que é ME? O ME é a empresa, Empresário Individual, Sociedade Empresária ou Sociedade Simples, que por preencher os requisitos da legislação, faz as opções do enquadramento pela Lei Geral da MPE e pelo o regime tributário do Simples Nacional. No entanto, é preciso atender a alguns critérios para ser considerado ME: faturamento bruto deve ser de até R$360 mil por ano, o que dá em média uns R$30 mil por mês; ME se enquadra tanto no Simples Nacional quanto no Lucro Real ou Presumido, tendo mais opções para o pagamento de impostos. 3. Quais são as tributações? Os impostos têm relação direta com a atividade escolhida, e as empresas brasileiras apresentam uma lista de tributos obrigatórios. Neste tópico, vamos mostrar os principais para a microempresa. Mas, antes, para aproveitar melhor as informações que virão, é interessante que você entenda que as alíquotas funcionam de forma diferente no Simples Nacional. Nesse regime, os impostos são todos reunidos em um único documento a ser pago (o DAS). Dessa forma, há um valor por mês que o empresário paga, de acordo com seu faturamento diferente do MEI que paga um valor fixo. Já os outros dois regimes dependem de alguns outros fatores para determinar o valor de seus impostos. Confira a seguir! 3.1. IRPJ Esse é o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, é um dos principais tributos para empresas, sendo calculado de acordo com o faturamento do ano anterior. Como depende do regime e da atividade da microempresa, ele tem um valor variável. Com exceção da primeira faixa, que é isenta. 3.2. CSLL CSLL é a sigla para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, é um tributo que cobra a mesma taxa para empresas comerciais e industriais, apenas se diferencia das prestadoras de serviço. 3.3. PIS/PASEP O Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público é um tributo da categoria federal. Ele está relacionado aos benefícios oferecidos para os colaboradores registrados. É quitado na folha de pagamento mensalmente. No PIS, com exceção da primeira faixa, que é isenta. 3.4. Cofins O Cofins ou Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social é mais um dos impostos federais. É um tributo definido pelo regime tributário. Com exceção da primeira faixa, que é isenta. 3.5. ICMS Esse é um tributo da categoria estadual, é aplicado apenas àquelas empresas que comercializam produtos. Cada estado tem uma cobrança diferente, e a variação costuma ser de 1,25% a 18%, a depender também do regime tributário. 3.6. ISS O ISS ou Imposto sobre Serviço é um tributo municipal cobrado para empresas que prestam serviços. Ele não é recolhido em todas as empresas; primeiramente, é preciso ser uma prestadora de serviço, além de depender da cidade e do faturamento. A taxa varia de 2% a 5% nos regimes Lucro Real e Lucro Presumido. 3.7. IPI O Imposto sobre Produtos Industrializados, como o nome já diz, é um tributo cobrado sobre produtos industrializados, sejam nacionais ou estrangeiros. A alíquota é definida de acordo com o produto, inclusive, é possível que alguns tenham 0%. Por causa dessa variação, ele tem uma tabela própria, a TIPI. 3.8. CPP CPP é a sigla para Contribuição Previdenciária Patronal. Sendo um imposto destinado a empresas que se encaixam no modelo Simples Nacional, sua alíquota inclusa no DAS varia de 2% a 8% dependendo do setor da empresa. Nos outros regimes, a alíquota é fixa: 20% sobre o salário. 3.9. Outros tributos Além dos impostos mostrados, ainda existem algumas cobranças específicas que dependem do tipo de atividade que a empresa exerce. Logo, eles são: IR (Imposto de Renda) cobrado quando há pagamentos ou créditos e ganhos líquidos de investimentos; IOF (Imposto sobre Operações Financeiras); ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural); IE (Imposto sobre Exportação) e II (Importação); FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). 4. Quais são os tipos de sociedades? Como falamos, uma microempresa pode se enquadrar nos diferentes regimes tributários. Além disso, esse tipo de empresa pode escolher em qual sociedade se enquadra. Essa denominação tem relação com a possibilidade de ter ou não sócios e ajuda a determinar como será a constituição da empresa, a estrutura e a responsabilidade dos sócios quanto ao CNPJ e quanto às finanças. Sendo assim, o ME tem algumas possibilidades quando se trata de sociedade. Vamos entender mais a seguir! 4.1. EI – Empresario Individual Esse é um caso em que a empresa não apresenta sócios, apenas o proprietário, além de não ter um valor mínimo de capital social investido. O patrimônio do sócio é misturado com o da empresa, por isso, sua responsabilidade é ilimitada quanto aos débitos da empresa, por exemplo, podendo seu patrimônio pessoal ser afetado com questões do negócio. No entanto, a EI é proibida para pessoas que exerçam trabalhos com legislação própria, como médicos, dentistas e arquitetos. 4.2. SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) Esse também é formado apenas pelo proprietário e, assim como a EI, não tem valor mínimo para o capital social. Porém, nesse caso, a responsabilidade do sócio quanto a débitos é limitada ao patrimônio do negócio. Diferentemente da primeira modalidade, não há restrição de atividade. 4.3. Sociedade Simples Nesse caso, já é permitida a formação da sociedade por dois ou mais sócios. Porém, eles devem atuar no mesmo setor e ser, inclusive, registrados e atuantes na atividade. Não existe separação entre o patrimônio da empresa e o dos titulares. Geralmente, é uma sociedade escolhida por profissionais que têm legislação própria, como médicos, contadores, advogados, arquitetos, etc. 4.4. Ltda (Sociedade Limitada) Essa é para empresas com dois ou mais sócios, apresentando uma divisão mais justa em relação às cobranças de dívidas, já que cada membro terá um percentual de participação e responderá de acordo com ele. Outra vantagem é que não há capital mínimo. 5. Como me enquadro como uma microempresa? Além de atender às exigências do regime, ainda é necessário cumprir algumas obrigações para conseguir operar no modelo ME. Neste tópico, separamos o que se precisa fazer. Confira! 5.1. Abra empresa Primeiramente, é preciso acessar o site da Junta Comercial ou ir ao Cartório de Registro de Pessoa Jurídica para fazer um pedido de abertura de empresa. Esse é o primeiro registro de que sua empresa existe e ele funciona como uma certidão. Para fazê-lo, você deve apresentar alguns documentos: cópias autenticadas do CPF e RG de cada sócio; formulário de Cadastro Nacional modelos 1 e 2; três vias do Contrato Social: documento deve ter o objetivo da empresa, interesse das partes e descrição da sociedade; requerimento padrão; comprovante do pagamento de taxas via Darf. Depois de feito, você receberá um NIRE (Número de Identificação do Registro da Empresa). 5.2. Faça um CNPJ O Cadastro de Pessoa Jurídica deve ocorrer após receber o NIRE. Ele é um documento retirado na Receita Federal e deve ser feito no site da instituição. É preciso entregar alguns documentos para efetivar esse cadastro, como RG, CPF, comprovante de endereço, cópia do IPTU da sede da empresa e certidão de casamento. A entrega desses documentos pode ser realizada tanto por SEDEX quanto pessoalmente nas unidades da Receita. É nesse momento que o empresário informa qual será a atividade da empresa. 5.3. Registre um alvará de funcionamento Esse é um passo fundamental para que a sede da empresa esteja legalizada e possa operar. Esse registro deve ser feito na Prefeitura Municipal da sua cidade. Para obter o alvará, é necessário apresentar alguns documentos, como: formulário da prefeitura preenchido; cópia do CNPJ e contrato social; consulta prévia de endereço aprovada; relatório de vistoria (se for preciso). 5.4. Faça a inscrição estadual Esse é um documento exigido para empresas que lidam com os setores de indústria, comunicação, comércio, energia e transporte interestadual e intermunicipal. É essencial para a inscrição no ICMS. A inscrição estadual pode ser conseguida junto ao CNPJ, em um único registro. Porém, isso vai depender de se o seu estado tem convênio com a Receita Federal, por isso, é preciso consultar. Para realizá-la, é necessário apresentar alguns documentos, como: RG e CPF dos sócios; comprovantes de endereços dos sócios; cópia do alvará de funcionamento; cópia do ato constitutivo; comprovante de contribuição do ISS (para empresas prestadoras de serviços); cópia do CNPJ; três vias do DUC (Documento Único de Cadastro); DCC (Documento Complementar de Cadastro); cópia autenticada de um registro que prove direito de uso do imóvel do empreendimento; certidão simplificada da Junta (para empresas de mais de três meses). 5.5. Faça o cadastro na Previdência Social Assim que começar as atividades, a microempresa terá o prazo de até um mês para fazer o registro na Previdência Social, mesmo que ainda não tenha funcionários. 5.6. Peça autorização para emitir notas fiscais Essa é uma das últimas exigências para a abertura de uma empresa, nesse caso, a emissão da autorização dependerá do tipo de serviço do negócio. Para emitir notas fiscais e autenticar livros fiscais, a empresa deve pedir autorização na Prefeitura Municipal — se trabalhar com serviços. Já para empresas que atuam no comércio e na indústria, isso deve ser feito junto à SEFAZ (Secretaria Estadual da Fazenda). 6. Quais os principais cuidados? Existem alguns pontos de atenção para manter a sua microempresa funcionando. Além de toda a burocracia para operá-la legalmente, será preciso entender alguns processos de gestão. A seguir, vamos apresentar os principais cuidados, confira! 6.1. Organização das finanças O primeiro passo é ter atenção redobrada na manutenção das finanças do negócio. Nesse sentido, é essencial procurar separar as contas do negócio e as dos proprietários. Isso será fundamental para não haver usos indevidos do dinheiro do negócio, especialmente, a fim de que não falte para investir em sua melhoria. Além disso, é preciso ter um registro eficiente das entradas e saídas, e isso pode ser feito tanto em um caderno como em um software. Dependendo do tipo de empresa, as entradas podem ocorrer diária ou semanalmente, mas é essencial registrá-las. Também, procure guardar todos os comprovantes, inclusive, as cópias de notas fiscais para o uso contábil. 6.2. Responsabilidade dos funcionários Por terem um tamanho reduzido, microempresas tendem a não ter uma definição clara do que cada funcionário faz. Mas isso é um erro de principiante que pode gerar um problema futuramente, até mesmo, na hora de definir um plano de carreira para os colaboradores. Por isso, é essencial ter bem definidos no contrato não apenas funções, salários e benefícios, como também os horários de trabalho. 6.3. Relação dos fornecedores Os fornecedores são uma parte essencial para o seu negócio; eles são responsáveis não só por fornecer as matérias-primas, mas, em alguns casos, podem ser fundamentais para adquirir máquinas e equipamentos. Logo, ter uma boa relação com eles deve ser um objetivo da microempresa. Procure sempre uma negociação cordial e entenda que eles são empresários como você, que precisam obter um retorno satisfatório desse acordo. Além disso, sempre tenha em mente que essa será uma relação de longo prazo. 6.4. Investimentos em estratégia de marketing Atualmente com a Internet, o marketing se tornou muito mais acessível, porém, não significa que seja mais fácil realizá-lo. Como gestor principal, precisará estudar sobre as estratégias de marketing e, claro, contratar uma equipe para ajudar você nesse processo de desenvolver uma campanha. Ter um site, uma página nas principais redes sociais será essencial para começar a divulgar a sua empresa, mas não poderá parar por aí. Conhecer o seu público, definir uma persona e conteúdos relevantes será muito importante para criar uma relação com seus clientes e chamar atenção de novos consumidores. 7. Conclusão O modelo empresarial ME é uma ótima oportunidade para empresários de pequeno porte que querem ter seu próprio negócio e operar de forma legalizada. É um modelo que garante benefícios previdenciários, a contratação de funcionários e a possibilidade de emitir notas fiscais. No entanto, é necessário entender quais são as principais exigências para operar nesse modelo e, assim, poder usufruir das garantias. Não é à toa que, neste guia da microempresa, colocamos as principais informações sobre o que é exigido de uma empresa ME, desde o faturamento até o número de funcionários permitidos. Tudo para que você se mantenha informado sobre o sistema empresarial brasileiro. Gostou de saber mais sobre ME? Então, que tal conhecer as soluções do Sebrae para pequenas e médias empresas? Conheça agora! 8. Sobre o Sebrae PE O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada desenvolvida com o intuito de auxiliar os empreendedores na gestão e no crescimento dos negócios. Temos unidades em todo o território nacional e ampla experiência de mercado. Buscamos construir oportunidades em conjunto, oferecendo capacitações, oficinas, consultorias e diversos serviços para auxiliar empresários a alcançarem prosperidade nos negócios. Atuamos nas frentes de fortalecimento do empreendedorismo e no estímulo à formalização dos negócios, buscando a criação de soluções criativas junto aos empresários. Para obter um atendimento específico e discutir as particularidades da sua empresa, conte conosco! Basta preencher seus dados no link abaixo para entrarmos em contato com você! https://marketing.pe.sebrae.com.br/fale-conosco/
April, 2023
Grupo Mulheres da Roça se destaca no município de Aliança
Maria Luciana Alves, de 44 anos e que antes era apenas dona de casa, hoje participa de uma associação com 11 mulheres que vendem os seus produtos na cidade de Aliança. Maria produz geleia de azeitona, bolos e cocada. Ela conheceu o grupo Mulheres da Roça por meio da reunião do Conselho Municipal de Aliança, onde foi convidada a participar da ação. “Passei a fazer parte desse grupo e tem sido maravilhoso. Estou conquistando minha independência. Os desafios estão presentes, mas estou empolgada”, comenta Maria Luciana. Segundo a empreendedora, tudo que é vendido pelo grupo é produzido com recursos vindos da agricultura familiar e de casa. “Eu me identifiquei com esse grupo. São mulheres que decidiram se juntar para não depender só da roça, da propriedade, do marido e poderem ter uma renda extra. Ainda temos desafios, mas a força é muito maior do que isso. Aqui, eu me sinto mulher e me identifico com a prática”, compartilha Maria Luciana. “Esse grupo de mulheres começou a mudar a realidade em que viviam antes, dependendo da renda do marido ou do que vinha da agricultura. Hoje, elas produzem esses alimentos saudáveis e se destacam na comunidade”, comenta Danielle Aguiar, analista da Unidade Sebrae Zona da Mata. Ela também diz que o apoio do Sebrae ao grupo Mulheres da Roça contempla projetos, consultoria de inovação, acesso a feiras (como a Agrinordeste), capacitações e oportunidades que ajudam o grupo a crescer cada vez mais. Maria Severino, de 53 anos, também faz parte da mesma associação. Ela já produzia comidas e sucos para amigos e familiares, mas começou a vender seus produtos há cinco anos em feiras de rua e eventos. Após ter a ideia de formar um grupo de mulheres com a mesma prática, ela entrou em parceria com a prefeitura de Aliança e, posteriormente, com o Sebrae. “Nos ajudou muito e nos fez crescer com cursos e capacitações de empreendedorismo. Aprendi tanta coisa que é difícil lembrar de tudo”, comenta a empreendedora. Para Maria Severino, o próximo objetivo agora é aumentar ainda mais a loja e continuar crescendo. “Esse grupo fez muita diferença para mim. Antes eu me sentia só, apenas sendo dona de casa de sítio. Agora, a gente está mais para cima, empreendendo e tendo nosso negócio”, conta. Serviço: Mulheres da Roça no Instagram - @mulheresroca