Perceba oportunidades de repensar seu negócio e obter sucesso
A menor distância entre dois pontos é uma reta. Entretanto, no mundo dos negócios, as coisas não funcionam de forma tão linear. Entre sua ideia e uma empresa bem-sucedida, há um caminho cheio de contrapontos. Por isso, é necessário entender o que é pivotar.
Você já deve ter ouvido falar do assunto. É um termo comum entre as empresas mais inovadoras, bem como entre negócios iniciantes. Felizmente, não é algo tão complexo de entender e pode beneficiar bastante sua empresa, se aplicado de maneira correta.
Nos últimos anos, várias empresas optaram por pivotar. A Netflix, que deixou de ser um serviço de aluguel de DVDs pela internet para se tornar uma plataforma de streaming de vídeos, é um bom exemplo disso. Existem muitos outros, nacionais e internacionais.
Sabemos da importância do assunto e, por isso, criamos este artigo. Vamos explicar o que é pivotar, quando vale a pena, o que avaliar e como fazer isso. Continue sua leitura para conhecer tudo!
Afinal de contas, o que é pivotar?
Neste artigo, vamos tratar de pivotar como uma referência aos negócios, mas você já deve ter ouvido falar sobre algo semelhante em outros contextos. Vejamos alguns exemplos.
Em automóveis, existe um componente de metal chamado pivô. É um item fixado entre uma estrutura rígida e outra móvel, garantindo que a móvel faça movimentos sem forçar nenhum componente da parte rígida.
Também existe o pivô nos esportes. No basquete, o pivô é um jogador de defesa, que fica próximo da cesta e é responsável por mudar a direção do jogo, convertendo novos ataques. Ainda é possível fazer uma referência ao termo to pivot, do inglês, que significa "girar".
Veja, portanto, que a palavra pivô está relacionada a contextos que envolvem flexibilidade e mudança de direção. No mundo dos negócios, não é algo muito diferente.
O termo pivotar é usado para se referir a uma mudança significativa no negócio, fazendo com que as coisas sigam uma direção diferente da inicial. Logo, quando um empreendedor pivota, está mudando algo que não estava dando certo ou testando novas estratégias.
Imagine, por exemplo, uma empresa que começou distribuindo jogos para celular e se tornou uma plataforma para armazenamento e administração de vídeos online. Houve um processo de pivotagem. Aliás, esse é um caso real, referente à brasileira Sambatech.
Portanto, lembre-se: nos negócios, pivotar é promover uma mudança no seu modelo de negócio, fazendo com que algo substancial ou todo o empreendimento seja repensado.
Quando vale a pena pivotar seu negócio?
Como quase tudo nos negócios, não existe uma regra. É preciso analisar a situação, os potenciais resultados e só então decidir. Em geral, porém, pivotar é muito útil quando a empresa tem uma boa oportunidade em vista, quando seus atuais resultados estão baixos ou quando o futuro não parece mais promissor. Apresentamos os três cenários seguintes.
Pivotar para aproveitar novas oportunidades
Neste caso, a decisão de pivotar é reflexo de uma oportunidade que pode ser aprovada pela empresa. A ascensão de um novo comportamento de consumo ou o surgimento de uma nova tecnologia, por exemplo. Essa nova oportunidade pode mudar o foco da empresa, seu canal de relacionamento com o cliente e o produto vendido. Logo, é importante ficar atento.
Pivotar para prevenir resultados insatisfatórios
Neste segundo caso, a empresa pivota para sair de um oceano vermelho e evitar resultados baixos demais. É, portanto, uma ação preventiva e que objetiva manter a empresa saudável e em crescimento. Isso depende de um bom trabalho de projeção do mercado e dos resultados do empreendimento, o que não é fácil ou intuitivo, exigindo a análise de dados e cenários.
Pivotar para reverter resultados abaixo do esperado
Neste último caso, a decisão de pivotar é reflexo de resultados atuais insatisfatórios. O mercado pode ser bom, e seu futuro também, mas o desempenho atual é fraco, e a empresa precisa agir para melhorar. Aqui, cabem mudanças de diferentes grandezas, fazendo com que a empresa mude apenas alguma estratégia ou todo o seu foco de atuação no mercado.
Resumindo, vale a pena pivotar quanto surgem novas oportunidades, quando o futuro não parece atraente e/ou quando os resultados atuais estão baixos. É possível que as três coisas ocorram de forma simultânea, sinalizando que você efetivamente precisa pivotar.
O que avaliar na hora de decidir entre pivotar ou não?
Um ponto importante é avaliar se é o momento certo para pivotar ou se é preciso insistir um pouco mais no atual modelo do negócio. Essa decisão depende muito da experiência e intuição do líder, mas também exige análise de mercado e de dados internos.
Para tomar uma boa decisão, é interessante avaliar quatro coisas: a razão da pivotagem, o estágio atual do negócio, o grau de mudança envolvido e os recursos internos existentes.
Então, primeiro, questione-se: por qual razão quero pivotar? No tópico anterior, discutimos quatro principais cenários para a mudança — novas oportunidades, futuro insatisfatório ou resultados baixos. Avalie o que acontece com a empresa e se isso justifica uma mudança.
Outro ponto é refletir sobre o estágio atual do negócio. Se seu empreendimento ainda está nos estágios iniciais, é razoavelmente fácil mudar; se está há mais tempo no mercado, pode ser uma tarefa bem complicada e que exige reposicionamento. Então, tome cuidado.
Adiante, avalie o grau da mudança desejada. Você pode pivotar sua estratégia de ação ou todo o foco do seu empreendimento. Quanto maior for a transformação, maiores recursos — como tempo, energia e dinheiro, entre vários outros — serão demandados da empresa.
Por fim, avalie os recursos disponíveis. Comumente, você precisa de uma boa quantidade de energia, entusiasmo e dedicação para mudar algo substancial. Sem isso, seu trabalho pode ficar pela metade, e a decisão de pivotar pode afetar bastante o seu empreendimento.
Quais são os principais benefícios de pivotar no momento certo?
Agora que você já sabe o que é pivotar, quando vale a pena e o que considerar, é hora de lançar outra questão: quais são os benefícios envolvidos? São muitos, tantos quanto é possível imaginar — o aumento da inovação e do dinamismo do negócio, por exemplo.
Os principais benefícios são pontuados:
- Possibilita a reconfiguração do modelo do negócio e da estratégia competitiva;
- Aumenta o grau de inovação no mercado;
- Permite que a empresa aproveite mercados menos competitivos, os "oceanos azuis";
- Cria um ambiente de trabalho mais dinâmico;
- Chama a atenção de talentos que desejam atuar em empresas dinâmicas;
- Permite que a empresa inicie um novo estágio no seu ciclo de vida.
Essas vantagens podem apresentar-se em três níveis: o ambiental, sendo que a empresa ajuda a criar ou amadurecer um novo mercado; o empresarial, gerando resultados melhores ao negócio; e o pessoal, permitindo que os stakeholders encontrem valor na mudança.
Quais casos podem ser usados como referência?
Agora, mostramos os casos de empresas que deram certo após a estratégia de pivotagem. Veja quais são elas!
Netflix
A Netflix foi do DVD ao streaming. Ela começou como uma locadora de DVD pela internet, até que percebeu que o streaming era uma grande oportunidade. Optou, então, por pivotar seu modelo, eliminar a entrega física e disponibilizar seus filmes e séries por streaming.
Veja que a Netflix conseguiu identificar e aproveitar uma oportunidade. Para tanto, teve de repensar a forma como ela entrega valor aos clientes, criando um serviço totalmente novo e exponencial. Sua estratégia, claro, deu certo, e hoje a empresa é referência mundial.
Sambatech
Outro ótimo exemplo é a Sambatech. A brasileira começou suas operações como uma distribuidora de jogos para celular e obteve boa fatia do mercado. Todavia, com a ameaça de novos entrantes e menor potencial de crescimento, o setor se tornou pouco atraente.
Ao notar que os resultados futuros poderiam não ser tão bons, a empresa optou por pivotar seu modelo de negócio e apostar no mercado de vídeos online. A estratégia deu certo. Hoje, a Sambatech é referência mundial, tanto por seu negócio central quanto por sua inovação.
Avon
Vamos a um exemplo mais antigo, de quando nem existia o termo “pivotar”. O criador da Avon, em 1886, vendia livros de porta em porta. Como brinde, oferecia pequenos frascos de perfumes, pois, assim, despertava o interesse e a disposição das mulheres em ouvi-lo.
Bom, a curiosidade pelos livros continuou baixa, mas começaram a procurá-lo porque queriam um pouco mais do tal brinde, o perfume. Então, ele notou que mudar o foco poderia ser um ótimo negócio. Hoje, a Avon tem 6 milhões de revendedoras e está em 100 países.
Como garantir uma decisão de pivotar bem-sucedida?
Não há como garantir. Pivotar envolve riscos,os quais devem ser assumidos pelos talentos que fazem parte do negócio, sobretudo seu CEO. Entretanto, existem alguns itens que aumentam a probabilidade de decisões certeiras. Veja os principais:
- Decida sobre pivotar (ou não) com base em dados do seu negócio e do mercado;
- Converse com pessoas experientes e que entendem a mudança que quer promover;
- Comunique-se bem com a equipe e as partes interessadas na mudança;
- Treine os profissionais para que eles possam lidar bem com o que é novo;
- Monitore a mudança, avaliando seus erros e acertos, no intuito de corrigir falhas;
- Mantenha o foco nos seus clientes finais e na satisfação das suas necessidades.
Finalmente, agora você está por dentro do assunto e sabe o que é pivotar. Lembre-se: pivotar é promover uma mudança no seu modelo de negócio, fazendo com algo substancial ou todo o negócio seja repensado. Isso é especialmente útil para aproveitar oportunidades, prevenir resultados insatisfatórios ou mudar o atual desempenho da empresa.
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OKRs e KPIs: como definir metas e medir o sucesso da estratégia
Existem várias siglas que representam importantes conceitos para o sucesso no empreendedorismo. Duas das mais significativas são os OKRs e KPIs, que indicam parâmetros para medição de resultados. É essencial que sua empresa tenha uma estratégia clara e objetiva para seguir, e os OKRs e KPIs ajudam nessa construção. Existe uma confusão comum entre os dois, mas, para entender exatamente o que é cada um, qual é a diferença entre eles e como eles se complementam, é só continuar a leitura. O que são OKRs? OKR é uma sigla em inglês para Objective and Key Results. Em português, em tradução livre, poderíamos dizer que significa Objetivos e Resultados-chave. Com ele, o empreendedor define qual objetivo deve ser conquistado em determinado período, estabelecendo o que é mais fundamental para o seu negócio naquele momento. Mas como alcançar o objetivo? Por meio de um conjunto de ações voltadas a atender etapas cruciais para o negócio. Além disso, por ser uma metodologia mais ágil, os prazos para a conquista dos OKRs são mais curtos, a depender dos objetivos e dos meios necessários. Vale dizer, no entanto, que eles geralmente variam entre 3 e 6 meses. Na prática, os OKRs direcionam o olhar para qual área é a mais importante da empresa no momento e, portanto, deve ser focada para ter melhorias. A partir do objetivo definido, também são escolhidos quais os resultados-chave devem ser alcançados. Essa metodologia ajuda a engajar times, mesmo que sua empresa ainda seja pequena, pois os OKRs devem ser de conhecimento de todos os colaboradores e administradores. É interessante mencionar que o objetivo deve seguir a metodologia SMART, ou seja, ser específico, mensurável, alcançável, relevante e temporal. Somado a isso, o ideal é que, para cada objetivo definido, haja entre dois e cinco resultados-chave ligados a ele Essa quantidade garante que você consiga mensurar os dados de maneira a ter informações suficientes, mas não a ponto de ter que lidar com informações demais e se perder no meio do caminho. Também é imprescindível que os resultados-chave estejam em ordem de importância, ou seja, o resultado-chave número um é mais importante que o dois e assim sucessivamente, o que ajuda a manter o foco. Além disso, eles precisam ser complementares, formando uma cadeia de monitoramento de resultados positivos. O que são KPIs? Os KPIs são Key Performance Indicators, ou Indicadores-chave de Performance em tradução livre para o português. Eles são parâmetros que sua empresa deve ter para acompanhar o objetivo principal, instituído na definição do OKR. Os Indicadores-chave de Performance são os pontos que devem ser analisados para garantir que um objetivo seja alcançável e mensurável, ou seja, que sua evolução possa ser medida. Eles podem ser divididos em primários, secundários e terciários. A seguir, vamos explicar um pouco sobre cada um dos tipos. Os primários são aqueles que contêm dados diretos, ou seja, dados que podem ser coletados diretamente de uma fonte. Enquadram-se aqui os números que podem ser acompanhados em redes sociais, como taxa de engajamento, alcance e conversões. Os KPIs secundários precisam de um certo manejo na coleta de dados, exigindo uma camada extra de processamento. Eles tratam das informações coletadas com base nos indicadores primários, mas com mais profundidade. Ainda no universo do marketing, podemos exemplificar com o ticket médio, LTV, origem de leads, custo por leads. Já os KPIs terciários buscam explicar os dados que foram coletados nos KPIs primários e secundários, fazendo uma análise mais profunda e sistêmica. Assim, KPIs terciários podem tratar de qual a origem de geração de lead traz maior retorno ou maior fechamento em vendas, ou qual produto apresenta maior perda financeira para a empresa. Os indicadores-chave também devem ser classificados de acordo com a sua função e isso independe de para qual setor o objetivo foi definido. A seguir, vamos trazer algumas classificações com seus respectivos exemplos para ilustrar essa explicação. Indicadores de eficiência São os indicadores que tratam sobre a qualidade do que é entregue ao cliente, seja um produto ou serviço, como: taxa de reclamação no pós-venda; tempo de validade de um serviço; tempo de durabilidade de um produto. Indicadores de eficácia A eficácia procura analisar os recursos da empresa, sejam eles humanos ou não. Então, alguns exemplos de indicadores são: taxa de inatividade de uma máquina, ferramenta ou software; quantidade de horas pagas para criar um produto ou serviço; quantidade de valor investido em cada processo para produção de um produto ou serviço. Indicadores de efetividade São os indicadores que envolvem eficiência e eficácia, ou seja, qualidade e uso de recursos disponíveis. Então, podemos citar: taxa de retenção de clientes; taxa de resolução de problemas ou defeitos encontrados no produto, ou serviço; número de atendimentos diários por meio de redes sociais, encontros presenciais ou por telefone. Indicadores de produtividade São aqueles que apontam os resultados relativos aos colaboradores da empresa. Entre eles, podemos mencionar: taxa de turnover de funcionários; valor investido em qualificação; quantidade de colaboradores que ascenderam na empresa. Indicadores de capacidade Esses índices analisam a produtividade da equipe atual em comparação a um período anterior. É bom para analisar a evolução da empresa, principalmente dos times. Temos como exemplos: quantidade de peças produzidas por minuto; quantidade de vendas fechadas por semana; quantidade de leads gerados por redes sociais. Indicadores de competitividade Já a competitividade, como o próprio nome diz, equipara os dados da empresa em relação aos concorrentes, para acompanhar a evolução e fazer ajustes necessários, como: taxa de market share da empresa; taxa de crescimento em determinado período; taxa de novos clientes vindos de outras empresas. Indicadores de rentabilidade Os indicadores de rentabilidade buscam avaliar o retorno sobre o investimento feito, ou seja, qual o potencial do negócio. Para exemplificar: taxa de retorno sobre patrimônio; taxa de endividamento; índice de margem operacional líquida. Indicadores de lucratividade Avaliam o potencial de lucro da empresa, como: ponto de equilíbrio; margem de lucro. Indicadores de valorização Por último, os indicadores de valorização buscam mostrar o valor do negócio frente ao mercado. Por exemplo: taxa de lucratividade; capital de giro líquido. Qual a diferença entre OKR e KPI? Antes de explicar a diferença, é importante mencionar que OKRs e KPIs são complementares entre si e o uso das duas metodologias integradas é o ideal para ter bons resultados de maneira ágil no seu negócio. Enquanto o OKR define o objetivo e os indicadores para alcançar esse objetivo, os KPIs são os meios ideais para assegurar que esses indicadores e os objetivos sejam alcançados. Os KPIs garantem que a empresa está indo no rumo certo e alcançará o objetivo. Comparativamente, é como se seu negócio fosse um carro viajando por uma estrada. Para chegar em uma outra cidade, que é o seu objetivo, ele precisa passar por pontos estratégicos durante o trajeto, como um posto de gasolina ou uma cidade que fica no caminho. Esses pontos são os resultados-chave, que indicam que sua viagem está avançando. Já os Indicadores-chave de Performance (KPI) são os dados que são colhidos e devem ser analisados durante o caminho para avaliar se a viagem será realmente feita até o final, como a quilometragem percorrida, o nível de gasolina no tanque etc. Qual a importância dos OKRs e KPIs? A implementação dos OKRs e KPIs na sua empresa é importante para evitar a falta de foco, a mudança repentina de objetivos sem justificativa aparente, garantir a união interna, a comunicação mais fluida e, não menos importante, crescimento contínuo e de forma estratégica. Enquanto os OKRs ajudam a manter o foco no que trará maior crescimento para a empresa, os KPIs mensuram os resultados essenciais para o alcance do objetivo escolhido. Atuando juntos, os dois garantem que seu negócio consiga acompanhar o progresso em direção aos resultados desejados e atinja o desempenho esperado. É uma forma de agir ativamente no crescimento da empresa, em vez de esperar que o ambiente externo (clientes, o mercado, o governo etc.) atue para ajudar a sua empresa a crescer. Assim, eles tornam as empresas mais atuantes e protagonistas do próprio crescimento, buscando meios independentes de alcançar suas metas. Outra importância dessa implementação é o uso do time interno para isso, por meio de uma comunicação clara e uma linguagem uníssona, ou seja, todos sabendo o que devem fazer para ajudar a empresa a conquistar as metas estipuladas e se sentindo parte disso. Quais os principais OKRs? Em primeiro lugar, não existe um OKR que deva ser aplicado obrigatoriamente à sua empresa, apesar de haver alguns que geralmente são mais utilizados, como aqueles que envolvem melhoria de performance nas vendas ou na produtividade. O primeiro ponto é definir qual setor da sua empresa tem maior potencial para gerar crescimento por meio de um conjunto de melhorias. É o financeiro? Vendas? Marketing? Dito isso, trouxemos algumas sugestões de OKRs que podem ser utilizados como uma base para a criação do seu planejamento. Crescimento de vendas Quando o seu negócio ainda precisa ter mais clientes, melhorar a fidelização ou conquistar novos consumidores para aumentar o faturamento, o crescimento de vendas deve ser avaliado como um possível objetivo. Melhoria da experiência do cliente Se a sua empresa precisa melhorar o atendimento ao cliente, desde o momento do primeiro contato até o pós-venda, este é o objetivo ideal para o seu negócio. Melhor eficiência operacional Redução de custos ou de perdas e melhoria do custo de produção são alguns dos possíveis indicadores-chave para otimizar a eficiência operacional. Expansão digital Melhorar a presença digital, tornando a marca mais conhecida e mais familiar aos clientes que usam redes sociais ou buscadores de pesquisa também é um excelente objetivo. Portanto, vale a pena apostar nessa meta quando a empresa precisa melhorar seu market share por meio da produção de conteúdo ou de anúncios. Quais os principais KPIs? Os KPIs também devem ser personalizados para o seu negócio. Por isso, mesmo empresas com OKRs semelhantes podem ter indicadores-chave diferentes de acordo com a avaliação feita. É importante lembrar que para manter OKRs e KPIs sincronizados, os KPIs devem estar relacionados aos OKRs definidos em outro momento do seu negócio. Alguns dos principais KPIs usados em empresas costumam ser os listados abaixo. Marketing aumentar em X% da taxa de conversão de leads; melhorar em X% o engajamento nas redes sociais; aumentar o ROI em X%. Vendas aumentar X% no volume total de venda; aumentar ticket médio em X%; melhorar em X% a taxa de fechamento de propostas. Operações diminuir custo de operação em X%; diminuir o tempo de produção em X%. Atendimento obter aumento em X% na satisfação no atendimento; diminuir X% na espera pelo atendimento inicial. Quais as boas práticas de monitoramento? Existem boas maneiras de definir e monitorar os OKRs e KPIs da sua companhia, para garantir que levem a bons resultados. A principal delas é ter ciclos menores, ou seja, não estabelecer objetivos grandes, que levam muito tempo para serem conquistados. Um bom prazo é até 6 meses. Garantindo isso, também é fundamental ter transparência na comunicação e a participação da sua equipe, para assegurar o engajamento de todos. Fora isso, medir frequentemente os indicadores para analisar a evolução é uma boa prática que deve ser implementada na sua empresa. Não há um tempo padrão para essa análise, mas ela deve ser feita em um período considerado ideal não só para coletar dados significativos, como também dar prazo para ajustes na rota, caso necessário. O uso de ferramentas de monitoramento, que dependem de qual indicador-chave está sendo analisado, é outra maneira de garantir o sucesso na conquista do objetivo. As próprias redes sociais, por exemplo, fornecem dados quantitativos que podem ajudar na medição de KPIs do marketing. Softwares de gestão financeira, contábil, CRM e os relacionados à produção do produto ou serviço também podem ser utilizados para a geração de dados e acompanhamento dos indicadores, tanto primários quanto secundários. Inclusive, os próprios programas podem ser por si só avaliados, quando estamos monitorando falhas nos indicadores de eficácia e efetividade, por exemplo. Chegamos ao final do nosso guia, e agora você está preparado para estabelecer OKRs e KPIs que condizem com a realidade da sua empresa. Não se esqueça que é preciso analisar de perto qual é o objetivo mais atrativo para o momento e fazer ajustes conforme as marés forem mudando. Para isso, utilize ferramentas e conte com o feedback do seu time para ajustar tudo de acordo com as necessidades. Os OKRs e KPIs são metodologias claras, práticas e que podem gerar resultados incríveis para o seu negócio se bem implementadas. Quer saber mais sobre como usá-los na sua marca? Entre em contato conosco via WhatsApp!
Tue Dec 17 14:50:15 BRT 2024
8 erros mais comuns no planejamento estratégico e como evitá-los
O planejamento estratégico é imprescindível na gestão de qualquer empresa que deseja crescer de forma organizada e alcançar grandes resultados. Ele ajuda a criar um roteiro claro, com metas, prioridades e ações, garantindo que todos estejam na mesma direção. Mas não basta planejar — é preciso planejar bem! Infelizmente, muitos empreendedores cometem erros ao estruturar esse processo, o que pode levar a falhas, desperdício de recursos e frustração nos resultados. Quer conhecer os erros mais comuns no planejamento estratégico? Confira a seguir e prepare o caminho para o sucesso da sua empresa. O que é um planejamento estratégico? O planejamento orienta a empresa na direção correta, definindo onde se quer chegar, quais caminhos seguir e como lidar com os obstáculos pelo trajeto. Esse planejamento vai muito além de definir metas. Estamos falando aqui de uma ferramenta que considera o cenário atual da empresa, analisa as oportunidades, prevê os riscos e alinha as ações a longo prazo. Com ele, você ganha clareza sobre o que precisa ser feito, quem será responsável e quais recursos serão necessários para alcançar seus objetivos. Qual a importância de elaborar um planejamento estratégico? Sem planejamento, é como dirigir um carro em alta velocidade, mas sem destino ou rota definida. É perigoso, desgastante e, no fim, não leva a lugar nenhum. Um bom planejamento estratégico é fundamental para: direcionar a equipe: quando todos sabem qual é o objetivo, o trabalho flui com mais alinhamento e foco; antecipar riscos: com uma análise cuidadosa, é possível prever e mitigar problemas antes que eles prejudiquem os resultados; otimizar recursos: um plano bem estruturado evita desperdícios de tempo, dinheiro e esforços em iniciativas desnecessárias; aumentar a competitividade: com metas claras e ações direcionadas, sua empresa pode se posicionar melhor no mercado. Por isso, um planejamento estratégico bem-feito é a base para o crescimento sustentável e para o sucesso de longo prazo. Quais os erros ao elaborar um planejamento estratégico? Mesmo sendo uma ferramenta indispensável para o sucesso empresarial, o planejamento estratégico pode sair dos trilhos devido a erros comuns. Esses erros comprometem frequentemente o planejamento e resultam em resultados abaixo do esperado. Vamos conhecer os principais erros que as empresas cometem nesse processo e entender como superá-los? Confira abaixo! 1. Não analisar cenários Ignorar o ambiente interno e externo da empresa é um dos erros mais graves no planejamento estratégico. Sem entender o mercado, os movimentos da concorrência, as tendências do setor ou mesmo as capacidades internas, a empresa corre o risco de criar metas e estratégias desalinhadas com a realidade. Por exemplo, lançar um produto inovador sem considerar as necessidades do público ou os movimentos da concorrência pode levar ao fracasso. Uma análise bem-feita permite que você identifique oportunidades e antecipe ameaças, assim você toma decisões mais embasadas e seguras. 2. Não medir os indicadores Criar um planejamento sem indicadores de desempenho é um grande erro. Os indicadores-chave (KPIs) mostram se as ações estão no caminho certo ou se ajustes são necessários. Sem métricas, não é possível avaliar o impacto das estratégias ou mensurar o retorno sobre o investimento, o que pode levar à estagnação. Portanto, escolher os indicadores certos é muito importante para acompanhar o progresso e agir rapidamente diante de desvios. 3. Não considerar informações para tomar decisões Tenha sempre em mente que decisões baseadas em achismos ou dados desatualizados colocam em risco a eficácia do planejamento estratégico. Quando a coleta de informações não é feita de forma estruturada e constante, as escolhas podem não refletir a realidade do negócio ou do mercado. Imagine uma empresa que decide expandir sua operação para uma nova região sem pesquisar as preferências dos consumidores locais. Esse tipo de erro pode gerar custos desnecessários. Então, sempre trabalhe com dados reais, coletados por meio de pesquisas, relatórios e análises antes de tomar as decisões. 4. Não envolver a equipe Outro erro grave é centralizar o planejamento estratégico na liderança e ignorar o restante da equipe. Quando o time não participa da construção das metas e estratégias, pode haver falta de engajamento, desentendimentos e resistência na hora de implementar as ações. O envolvimento de representantes de diferentes áreas traz mais diversidade de ideias e aumenta o compromisso com o plano. Além disso, é uma excelente oportunidade para alinhar expectativas e reforçar a importância de cada setor no sucesso da empresa. 5. Não levar em conta os riscos O planejamento estratégico não é uma garantia de que tudo sairá como previsto. Negligenciar os riscos pode transformar pequenos imprevistos em grandes crises. Toda ação planejada carrega incertezas, que precisam ser identificadas e gerenciadas. Por exemplo, ao lançar um novo produto, é fundamental considerar riscos, como mudanças no comportamento do consumidor, atrasos no fornecimento ou dificuldades de logística. Minimize os impactos negativos, mapeando os possíveis problemas e planejando soluções de contingência. 6. Ter falhas na comunicação Mesmo o melhor dos planejamentos pode fracassar se não for comunicado de forma clara. Quando os objetivos e estratégias não são compartilhados com toda a equipe, cada setor pode seguir direções diferentes. A comunicação precisa ser direta e acessível. Reuniões regulares, relatórios objetivos e canais de comunicação internos ajudam a manter todos alinhados. Lembre-se de que um time bem informado trabalha com mais confiança e foco. 7. Não ter clareza Objetivos vagos e estratégias pouco definidas tornam o planejamento estratégico inútil. "Crescer as vendas" ou "melhorar a satisfação do cliente" são metas genéricas que não orientam ações práticas. Para ser funcional, o planejamento precisa ser detalhado. As metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazos definidos. Esses são princípios da metodologia SMART — um método de definição de metas que se baseia em 5 fatores: S (específica), M (mensurável), A (atingível), R (relevante) e T (temporal). Isso facilita o entendimento, o acompanhamento e a execução. 8. Não acompanhar de perto as ações Um planejamento estratégico feito e esquecido em uma gaveta não serve para nada. O acompanhamento é fundamental para garantir que as ações estejam sendo executadas conforme o planejado e para identificar rapidamente qualquer desvio. Sem esse monitoramento, a empresa pode perder oportunidades ou persistir em estratégias que não estão funcionando. Então, faça reuniões periódicas para revisar o progresso, ajustar metas e realinhar estratégias. Como os erros prejudicam o planejamento estratégico? Os erros que mencionamos acima podem comprometer toda a estrutura do seu planejamento estratégico. Sem analisar o ambiente interno e externo ou medir indicadores, você pode tomar decisões desalinhadas e perder oportunidades valiosas. Falhas na comunicação e na execução podem gerar conflitos internos e prejudicar o desempenho da equipe. Não se esqueça de que um planejamento estratégico ineficaz consome recursos, desgasta o time e reduz as chances de alcançar os objetivos traçados. Por isso, é essencial fazer um planejamento cuidadoso, considerando os pontos abordados aqui. Viu só como o planejamento estratégico é uma ferramenta extremamente útil e necessária para levar sua empresa ao sucesso? E como você notou, é preciso executá-lo com cuidado e atenção aos detalhes. Evitando os erros mais comuns e aplicando boas práticas, você vai garantir que o plano funcione bem e oriente o crescimento do seu negócio de forma sustentável. Gostou do conteúdo? Compartilhe nas suas redes sociais e ajude outros empreendedores a acertar no planejamento estratégico!
Tue Dec 17 14:47:12 BRT 2024
Desbravando o futuro: principais tendências de negócios em 2024
Ao final de cada ano, é importante buscar conhecer algumas das principais tendências e desafios que vão nortear o próximo período. Assim, existe a oportunidade de identificar quais são aquelas que se alinham com o seu negócio, o que é possível adotar como estratégia para se tornar mais competitivo em sua área de atuação (independentemente de qual ela seja), além de ter um norte para a elaboração do planejamento que vai guiar todas as áreas de seu negócio. De acordo com o Instituto de Finanças Internacionais, o PIB do Brasil deve crescer em 2024 — um volume menor do que em 2023: 2,4% contra 3,2%. Por essa razão, buscar ações e desenhar melhorias para as empresas de acordo com o que está em amplo crescimento trará uma oportunidade de alavancar, mesmo que a economia esteja em um crescimento menos acelerado. Neste material, vamos detalhar o que se pode esperar das tendências para 2024 nos negócios. Acompanhe! 2. Adaptabilidade e inovação Adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio, ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Ou seja: mesmo que você seja um profissional autônomo ou que seja um microempreendedor, tratam-se de habilidades que não podem ser deixadas de lado para conseguir resultados mais atrativos. Existem algumas formas práticas de se investir tanto em adaptabilidade quanto em inovação. Primeiro, deve-se levar em conta que é necessário buscar por soluções que automatizem atividades e permitam às pessoas serem mais estratégicas e menos operacionais. Dessa forma, uma função que antes era exercida por um profissional, hoje pode ser executada por uma ferramenta — e esse profissional ter a oportunidade de dedicar o seu tempo para ações que tragam retorno para a empresa. Ao mesmo tempo, a adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Suponhamos que você tenha um restaurante com comida típica de Pernambuco e que até então só atrai clientes por meio de parcerias com agências de viagens. Pode até estar dando certo, mas é preciso explorar outras mídias, entender o que tem funcionado no mercado como um todo, estar presente no digital, investir em diferentes canais de redes sociais e ter uma presença forte para atrair pessoas de forma orgânica. Isso é adaptabilidade! As estratégias adotadas podem entrar na inovação, de modo que você produza materiais tão interessantes que as próprias pessoas passarão a compartilhar o conteúdo. 3. Inteligência artificial e automação Hoje, muito tem se falado sobre Inteligência Artificial. Especialmente no ano de 2023, algumas ferramentas surgiram com o intuito de facilitar a rotina das pessoas e garantir mais eficiência nas operações. Engana-se quem pensa que a IA impacta apenas as grandes empresas que contam com um time extenso de profissionais. Ela também traz ganhos e mudanças para o médio, pequeno e microempreendedor. Por meio da Inteligência Artificial, existe a possibilidade de realizar a automação de processos nas mais variadas funções, contribuindo para a análise de dados em alta performance e promovendo a escalabilidade das ações realizadas. Um ponto que deve ser destacado é que o uso da IA não traz apenas diferenciais para escalar processos que já existem. É possível que as empresas, independentemente do tamanho e do nicho, consigam utilizá-la para desenvolver novos produtos e serviços, justamente pela facilidade de análise de informações e identificação das necessidades do cliente. Também é por meio dela que é possível realizar a criação de novos mercados e modelos de negócios. Ou seja, se você tem o interesse de empreender em outros ramos e conhecimento em determinada área, pode identificar tendências sobre o que realmente vai impactar a sociedade como um todo. E, por fim, possibilitar que haja uma melhor segmentação de mercados, bem como personalizar soluções de acordo com os interesses do público. 3.1. Fator humano na transformação digital Quando se fala em IA, sempre vem a discussão de que provavelmente vai substituir alguns postos de trabalho. No entanto, grande parte deles vai ganhar mais força. Afinal, o trabalho operacional será feito pelo uso da Inteligência Artificial, enquanto o profissional terá a oportunidade de realizar atividades e funções que de fato vão trazer um retorno para a empresa. Como a Inovação também está entre as tendências, é importante ter em mente que a colaboração efetiva entre profissionais e tecnologia será fundamental para alcançar novos produtos e serviços, bem como possibilitar a geração de valor entre as empresas. É crucial que empreendedores e profissionais de diversas áreas tenham em mente que a tecnologia não apenas substituirá atividades operadas por humanos, mas também possibilitará a criação de novos processos e até mesmo mercados. 4. Sustentabilidade e responsabilidade social Quando se fala na atração de novos consumidores e de público qualificado para o seu negócio, não se pode deixar de lado as ações de marketing, o bom atendimento e também a qualidade dos produtos e serviços. Entretanto, cada vez mais as pessoas buscam por empreendimentos cujos valores se associam aos seus. Dessa forma, a sustentabilidade e responsabilidade social andam lado a lado. Uma empresa que investe em ambos os conceitos têm atenção para a saúde e o bem-estar das pessoas que trabalham no negócio, além de se preocuparem de forma direta com a comunidade onde atua. Entre as bandeiras defendidas por um negócio como esse, destacam-se o combate à discriminação, o interesse em adotar políticas internas que impactam positivamente o meio ambiente, além de garantir a valorização dos pequenos negócios do local. Voltemos ao exemplo do restaurante que atende turistas em Pernambuco. Se ele tem atenção à sustentabilidade e responsabilidade social, traçará estratégias para a redução do custo de energia, para o reaproveitamento de água e de alimentos. No que diz respeito à sua própria comunidade, optará por fornecedores locais, de modo que movimente a economia na região e fortaleça a agricultura familiar. De modo geral, são estratégias para que a empresa faça a diferença na comunidade e que tenha uma causa específica. Por essa razão, com o intuito de adotar estratégias que se associam a essa tendência, antes de mais nada é preciso ter um foco e direcionamento para, assim, possibilitar que haja efetividade no que for realizado. 4.1. Inclusão social Hoje, as empresas têm sido cada vez mais cobradas pelo processo de inclusão social. Inclusive, aquelas que investem em diversidade e inclusão ganham destaque perante o mercado. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Identidades do Brasil, que analisou justamente o impacto da diversidade no mercado, percebeu-se um aumento considerável na produtividade em organizações que tenham essa preocupação. Para se ter uma ideia, o estudo apontou que para cada 10% de aumento na diversidade racial, há um crescimento de 4%. Para cada 10% no crescimento da diversidade de gênero, o aumento da produtividade é ainda superior, chegando a 5%. Com o objetivo de investir em mais inclusão social tanto nas empresas quanto na comunidade, indicamos: contar com metas de curto e longo prazo no que se refere à diversidade; investir em treinamento e desenvolvimento das equipes; entender as necessidades da comunidade em volta, entre outros. 4.2. Economia circular A economia circular também está associada ao uso inteligente dos recursos naturais e da criação de modelos de negócio que buscam priorizar recursos que sejam mais renováveis e recicláveis. Dessa forma, existe o interesse de ter uma atenção para a gestão de resíduos, para a reciclagem e também para que haja redesenho de processos, cujas principais características são: minimizar a extração de recursos, independentemente de quais sejam; maximizar a reutilização de materiais em diferentes âmbitos (reaproveitamento de água e de alimentos, por exemplo); aumento da eficiência para o desenho de processos visando o reaproveitamento, entre outras. Assim, ela tem como objetivo manter os produtos em um alto nível de utilidade, visando a economia e a sustentabilidade. 5. Saúde mental e bem-estar no local de trabalho Nunca se falou tanto em saúde mental e bem-estar no trabalho! No entanto, ainda há muito o que caminhar, mesmo com profissionais reconhecendo a importância do tema. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pelo Infojobs e divulgado pela revista Exame, 91% das pessoas que atuam na área de Recursos Humanos entendem a necessidade de adotar ações e estratégias a respeito do tema, mas apenas 34% desenvolvem ações que realmente atendem esse objetivo. O mesmo levantamento mostrou que 86% das pessoas mudariam de emprego para ter melhorias com a sua saúde mental, o que demonstra a necessidade de os empreendimentos terem atenção e direcionamento quanto à pauta. O que leva ao não investimento, segundo os profissionais, são recursos limitados e também cultura organizacional limitada, que podem interferir nas estratégias e nos programas voltados ao tema. Esse é um assunto que deve ser levado em conta por qualquer empresa, seja qual for o tamanho. E que vai impactar diretamente nos resultados. Como vimos, as pessoas optam por mudar de emprego para priorizarem a sua saúde. Deve-se levar em conta que a demissão e contratação de colaboradores geram custos para o negócio. Além disso, se você perde uma pessoa que já tinha pleno conhecimento sobre as atividades e estratégias da empresa, tende a pausar projetos que teriam impacto nos resultados, além de ser difícil encontrar outra pessoa com o mesmo nível de conhecimento. Algumas dicas podem ser levadas em consideração para estruturar ações nesse sentido. Entre elas, destacamos especialmente: entender quais são as reais necessidades de seu negócio hoje e como os colaboradores se sentem (aplicar uma pesquisa de clima organizacional, que vai entender a percepção das pessoas em relação ao negócio, pode ser um termômetro para as ações); incentivar a delegação de tarefas entre as pessoas, uma vez que vai contribuir para uma distribuição mais adequada das atividades sem que gere sobrecarga; incentivar pausas ao longo do dia, pois elas impactam positivamente até mesmo para a produtividade e para as entregas; levar programas de saúde mental como benefícios (hoje, existem aplicativos voltados para a busca de psicólogos, para a prática de exercícios físicos, entre outros). 6. Personalização avançada Não podemos encerrar o material sem abordar estratégias de marketing. Afinal, trazer clientes qualificados para a empresa ainda deve ser uma das prioridades para qualquer negócio. Com ações bem desenhadas, as chances de alcançar os números pré-estabelecidos no planejamento anual aumentam consideravelmente. Com a competitividade do mercado, a personalização tem ganhado cada vez mais importância. As pessoas não querem se sentir apenas mais uma. Elas querem se sentir importante e parte da sua empresa. Nesse cenário, a personalização avançada se destaca. A personalização básica já é uma realidade. O envio de um e-mail com o nome do cliente, por exemplo, está entre as ações que são adotadas nesse sentido. No caso da personalização avançada, o empreendimento leva em consideração as experiências únicas que cada pessoa tem com o seu negócio. Ou seja, não vai apenas tratar pelo nome, mas sim considerar as suas preferências, como foi o seu histórico de interações com a empresa, quais são as suas preferências, entre outros pontos. As tendências conversam bastante entre si. Para garantir a personalização avançada, por exemplo, você vai utilizar ferramentas de Inteligência Artificial, cujo objetivo é o de analisar dados e identificar tendências. Mas tenha sempre em mente um ponto: dados, por si só, trarão apenas diagnóstico. É papel de sua equipe identificar padrões, estabelecer estratégias e desenhar próximos passos. Somente assim é que conseguirá oferecer um atendimento único e exclusivo para a sua base. 7. Conclusão Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre as tendências e novidades que vão ser adotadas no mercado em 2024 e que já vêm sendo utilizadas. Com o intuito de implementar qualquer uma delas, é preciso entender a sua realidade, avaliar orçamento, construir um bom planejamento e, acima de tudo, definir o seu objetivo para o próximo ano. Com as metas estabelecidas, existe a oportunidade de estruturar ferramentas e necessidades, de modo que avalie quais das principais tendências e soluções realmente poderão fazer parte para a construção de um ano com muitos resultados relevantes.
Sat Jan 06 00:01:20 BRT 2024
O que é e como funciona a análise preditiva na saúde? Entenda
Imagine que uma empresa queira melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, mas não saiba como fazer. A partir de dados e informações, é possível identificar, por exemplo, como a síndrome de burnout afeta o dia a dia daquele negócio. Mas, afinal, como funciona a análise preditiva na saúde? A partir de uma série de inovações e tecnologias cada vez mais comuns no dia a dia, é viável adicionar esses elementos preditivos na área da saúde. Ideias como Machine Learning, Big Data e Inteligência Artificial transformam a realidade de um diagnóstico. Mas será que determinados padrões podem ajudar a entender, por exemplo, o que vai acontecer ou mesmo qual é o cenário mais provável? Continue a leitura deste artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto e conhecer os benefícios práticos desse conceito. Confira! O que é análise preditiva? A análise preditiva é um método avançado de análise de dados que utiliza algoritmos e técnicas estatísticas para prever resultados com base em padrões e tendências identificados em conjuntos de dados históricos. Essa abordagem aproveita informações passadas para fazer projeções sobre eventos futuros, permitindo tomadas de decisão informadas. Ao aplicar a análise preditiva, as empresas podem identificar insights ocultos e padrões complexos que não seriam facilmente percebidos por métodos tradicionais. Assim, esse é um conceito que é especialmente útil em setores como marketing, finanças e até mesmo na saúde. A partir de uma série de dados disponíveis, é possível fazer diagnósticos médicos de acordo com certas tendências da região ou mesmo do perfil do paciente em questão. Em resumo, a análise preditiva é uma ferramenta valiosa para transformar dados em insights acionáveis. A capacidade de prever com precisão tendências e resultados futuros confere uma vantagem competitiva para empreendedores e um diferencial na área da saúde que pode salvar vidas. Quais os benefícios da análise preditiva na saúde? A ciência de dados na saúde e a análise preditiva têm se revelado uma revolução na área, trazendo consigo um conjunto de benefícios que têm impactado profundamente a forma como os profissionais da saúde abordam o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes. Mas, afinal, como a análise preditiva pode ter um impacto positivo na área da saúde? Quais são os benefícios na prática? Confira os principais! Minimização de erros A precisão é um fator crítico na área da saúde, e a análise preditiva desempenha um papel fundamental na redução de erros médicos. Ao explorar grandes volumes de dados de pacientes, históricos médicos e resultados de testes, os algoritmos de análise preditiva podem identificar padrões sutis. Padrões que os profissionais de saúde poderiam perder, por exemplo. Ou seja, isso permite uma avaliação mais abrangente e precisa das condições de saúde dos pacientes, resultando em diagnósticos mais confiáveis. Além disso, a análise preditiva é capaz de prever complicações potenciais e riscos de doenças com base nas informações individuais de cada paciente. Isso ajuda os médicos a antecipar problemas e adotar medidas preventivas, evitando erros de diagnóstico e tratamento inadequado. Aumento das possibilidades de cura A busca por tratamentos eficazes e individualizados é uma meta contínua na medicina. A análise preditiva contribui para esse objetivo ao permitir que os médicos identifiquem as terapias mais adequadas para cada paciente. Ao analisar o perfil genético, histórico médico e fatores de estilo de vida, os modelos preditivos podem sugerir opções de tratamento personalizadas, aumentando as chances de sucesso. Além disso, a análise preditiva é particularmente valiosa na identificação de doenças em estágios iniciais, quando as opções de tratamento são mais eficazes. A detecção precoce é essencial em doenças como o câncer, em que o tratamento oportuno pode levar a uma taxa mais alta de cura. Com o auxílio da análise preditiva, os médicos podem rastrear os sinais precoces da doença e intervir antes que ela se torne mais grave. Melhoria do tratamento do paciente A personalização dos cuidados de saúde é uma tendência crescente, e a análise preditiva desempenha um papel crucial nesse aspecto. Com base nas informações do paciente e nas previsões do modelo, os médicos podem criar planos de tratamento altamente adaptados às necessidades individuais. Isso resulta em terapias mais eficazes e menos efeitos colaterais, garantindo uma experiência de tratamento mais positiva. Além disso, a análise preditiva auxilia na monitorização contínua dos pacientes. Os dispositivos de saúde conectados podem coletar dados em tempo real, como sinais vitais e atividades diárias. Essas informações são alimentadas aos modelos preditivos, que podem alertar os médicos sobre qualquer desvio dos padrões normais. Isso possibilita intervenções oportunas, evitando complicações e hospitalizações não planejadas. Como a análise preditiva é utilizada na saúde? Já vimos alguns dos benefícios notáveis da análise preditiva no diagnóstico, tratamento e gestão de pacientes. Mas como isso funciona na prática? Quais são as tecnologias que podem ser utilizadas? Por meio da aplicação de técnicas avançadas, como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial (IA), a tecnologia tem permitido uma abordagem mais precisa e personalizada para o cuidado com a saúde. Entenda como elas funcionam na prática! Big Data O conceito de Big Data revolucionou a coleta, armazenamento e análise de informações. Na saúde, a análise preditiva aproveita a vasta quantidade de dados gerados por pacientes, dispositivos médicos e registros eletrônicos de saúde. Esses dados incluem informações clínicas, genéticas, comportamentais e até mesmo dados de dispositivos vestíveis. A capacidade de processá-los e analisá-los em grande escala permite identificar padrões e correlações complexas que seriam impossíveis de discernir por métodos convencionais. Um exemplo notável é a análise de dados genômicos. Ao mapear o DNA de um paciente, os médicos podem identificar predisposições genéticas para certas doenças. A análise preditiva usa essas informações para prever o risco de desenvolver doenças hereditárias e sugere medidas preventivas personalizadas. Além disso, a análise de dados de pacientes em larga escala permite detectar tendências epidemiológicas, antecipar surtos de doenças e melhorar a alocação de recursos de saúde, evitando desperdícios com soluções que pouco funcionam, direcionando os esforços para o que mais importa. Machine Learning O Machine Learning é uma subcategoria da Inteligência Artificial que permite que os sistemas aprendam e melhorem a partir dos dados, sem serem explicitamente programados. Na área da saúde, isso tem aplicações profundas, incluindo diagnóstico preciso, prognóstico e seleção de tratamento. Por exemplo, em imagens médicas como radiografias e ressonâncias magnéticas, algoritmos de Machine Learning podem identificar padrões sutis que indicam a presença de doenças, como câncer. Eles podem aprender a diferenciar as características normais das anormais, aprimorando a precisão do diagnóstico. Além disso, modelos preditivos baseados em Machine Learning podem analisar o histórico médico de um paciente, considerando fatores como idade, histórico familiar e condições pré-existentes, para prever riscos futuros e orientar a intervenção preventiva. Inteligência Artificial (IA) A Inteligência Artificial é a espinha dorsal da análise preditiva na saúde, capacitando sistemas para realizar tarefas cognitivas complexas. Um exemplo notável é a criação de assistentes virtuais na área da saúde. Esses assistentes, muitas vezes baseados em chatbots, podem interagir com os pacientes, coletar informações sobre sintomas e fornecer orientações iniciais. Com o tempo, esses sistemas se tornam mais sofisticados, usando IA para entender linguagem natural e responder a perguntas complexas. A IA também é aplicada na otimização de tratamentos. Em terapias personalizadas, como tratamentos de câncer, a IA pode analisar dados de pacientes semelhantes e seus resultados de tratamento para sugerir a abordagem mais eficaz para um paciente específico. Na prática, isso melhora as chances de sucesso do tratamento e reduz os efeitos colaterais. Além disso, a IA desempenha um papel na análise de grandes conjuntos de dados clínicos para identificar padrões que poderiam passar despercebidos. Um trabalho que inclui a identificação de efeitos colaterais raros de medicamentos, correlações entre fatores de estilo de vida e condições de saúde, e até mesmo a previsão de surtos de doenças. Ou seja, um diferencial fundamental que pode transformar a vida de uma série de pessoas. Em conclusão, a análise preditiva na saúde é potencializada pelo uso de tecnologias avançadas, como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial. Essas abordagens permitem a identificação de padrões complexos, a personalização de tratamentos e o aprimoramento do cuidado com o paciente. À medida que a tecnologia evolui, é provável que a análise preditiva continue a moldar positivamente o cenário da saúde, permitindo diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma abordagem geral mais holística para o bem-estar dos pacientes. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre como a análise preditiva pode ser fundamental na saúde, o que acha de continuar se aprofundando em outros tópicos relevantes para o seu negócio? Siga as nossas páginas nas redes sociais, estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e YouTube!
Mon Sep 04 09:13:38 BRT 2023
Indicadores de produtividade no trabalho: os mais importantes
Quem atua em uma posição de gestão deve ter acesso a dados e informações concretas antes de tomar qualquer decisão. Afinal, da mesma forma que as questões financeiras, por exemplo, devem receber atenção, é preciso ter esse mesmo olhar cauteloso quando se fala em rendimento. Nesse sentido, os indicadores de produtividade podem se revelar grandes aliados. No entanto, como exatamente essas métricas podem ser úteis no dia a dia institucional? Por que você deve dedicar o seu tempo a esse tópico específico? Essas dúvidas são comuns e, por isso, preparamos um conteúdo com tudo que você precisa saber sobre os indicadores de produtividade no trabalho. Continue a leitura e fique por dentro do tema para empreender com sucesso! O que são os indicadores de produtividade no trabalho? Os indicadores de produtividade são ferramentas utilizadas para medir e avaliar a eficiência e a eficácia do trabalho realizado pelos colaboradores de uma empresa. De modo geral, são métricas que vão ajudar os gestores a entenderem um pouco mais sobre o nível de rendimento das suas equipes e dos profissionais que as integram. A partir deles, torna-se viável fazer uma análise mais precisa e objetiva do desempenho das atividades desenvolvidas. Na prática, essa iniciativa ajuda a identificar pontos fortes e fracos, além de possibilitar a elaboração de estratégias para melhorar a produtividade e alcançar as metas preestabelecidas. A escolha dos indicadores de produtividade É interessante destacar que a escolha dos indicadores de produtividade a serem utilizados depende das necessidades e dos objetivos da companhia. Nesse contexto, o recomendável é selecionar métricas relevantes e que estejam alinhadas com as metas e as estratégias institucionais, evitando a utilização de indicadores desnecessários e/ou que não agreguem qualquer valor. Além disso, é determinante lembrar que eles devem ser empregados de forma equilibrada e, inclusive, não devem ser a única medida de performance dos colaboradores que fazem parte do quadro de pessoal da empresa. Ou seja, também é preciso considerar outros fatores, como a qualidade do trabalho executado, a criatividade e a inovação, o trabalho feito em equipe e o engajamento dos profissionais. Na verdade, estamos falando de aspectos que nem sempre podem ser avaliados facilmente com uma métrica específica, por exemplo. Portanto, a implementação de indicadores de produtividade efetivos pode trazer diversos benefícios para o negócio, como: a melhoria dos processos; o aumento da eficiência e da eficácia do trabalho; a redução de custos e de desperdícios; a melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Entretanto, é indispensável ter em mente que o emprego dessas métricas deve ser feito de modo responsável e consciente. Na prática, é preciso recorrer a elas evitando uma eventual pressão excessiva sobre os colaboradores e, claro, a criação de um ambiente de trabalho com uma atmosfera estressante e desmotivadora. Em resumo, os indicadores de produtividade no trabalho são ferramentas valiosas para medir e avaliar o desempenho dos profissionais e das equipes, pois permitem a identificação de aspectos que demandam melhorias. Assim, tornam-se viáveis o aprimoramento dos processos, o estabelecimento de metas realistas e até mesmo o aumento da motivação. Qual é a importância de mensurar a produtividade dos colaboradores? Ainda não entendeu o motivo de ser tão relevante mensurar a produtividade dos profissionais que integram a força de trabalho? A seguir, confira os principais benefícios! Identificação de gargalos e de oportunidades de melhoria Como dito, a partir dos indicadores de produtividade, é possível identificar gargalos e pontos de melhoria nos processos e nos fluxos de trabalho da empresa. Com essa análise, a companhia pode adotar medidas para otimizar o tempo e os recursos despendidos, eliminando desperdícios e retrabalhos. Além disso, o reconhecimento de oportunidades de aperfeiçoamento permite que o negócio se antecipe às demandas do mercado. Na prática, há uma chance de melhorar a sua competitividade perante a concorrência. Melhoria do desempenho individual e coletivo A mensuração da produtividade viabiliza a identificação dos colaboradores mais eficientes e, por outro lado, daqueles que precisam de aprimoramento para otimizar as atribuições desempenhadas. A partir dessa análise, é possível desenvolver planos de ação voltados a melhorar o desempenho individual e coletivo. Portanto, os profissionais que apresentam um rendimento abaixo da média podem receber treinamentos e feedbacks específicos para melhorar a sua performance. Por sua vez, os mais eficientes podem ser reconhecidos e incentivados a manter o nível de qualidade do seu trabalho. Estabelecimento de metas realistas e motivadoras A partir da avaliação dos indicadores de produtividade, torna-se possível estabelecer metas realistas e motivadoras para o quadro de pessoal. Com metas adequadamente definidas, por sua vez, os profissionais saberão exatamente o que se espera deles e provavelmente se sentirão mais motivados a alcançá-las. Inclusive, lembre-se de que as metas devem ser desafiadoras o suficiente para estimular o desenvolvimento e o crescimento do time — sem, contudo, gerar frustração ou desmotivação. Assim, haverá uma relação ganha-ganha. Aumento da produtividade e redução dos custos A mensuração do rendimento dos colaboradores, naturalmente, contribui para a elevação dos níveis de produtividade e para a diminuição dos custos da empresa. Afinal, com a identificação de gargalos e de oportunidades de melhoria, a companhia pode implementar medidas que visam à otimização dos seus processos, reduzindo desperdícios, o que resulta em mais eficiência e na diminuição dos custos operacionais. Melhoria da comunicação e do trabalho em equipe O acompanhamento dos indicadores de produtividade também contribui para melhorar a comunicação e o trabalho em equipe na empresa. Afinal, por meio de uma análise detalhada, é possível identificar se determinado time — ou se um colaborador específico — está apresentando baixa produtividade, o que pode indicar problemas de interação e/ou de falta de integração. Em casos assim, o empreendimento pode traçar ações para melhorar a comunicação e a integração entre os profissionais. Essa iniciativa, por sua vez, resulta na elevação da produtividade e no aumento do desempenho institucional geral. Tomada de decisões mais estratégicas Por fim, a mensuração da performance dos profissionais impacta positivamente a tomada de decisões estratégicas na empresa. Afinal, com a análise dos indicadores, é possível identificar tendências e padrões de comportamento dos colaboradores e das equipes, o que viabiliza escolhas empresariais baseadas em dados concretos. Por exemplo: a companhia pode identificar a necessidade de investir em treinamentos específicos para determinados times ou trabalhadores. Nesse caso, o objetivo será aprimorar os seus processos de contratação e/ou adotar novas tecnologias para melhorar a eficiência do trabalho desenvolvido. Quais são os principais exemplos de indicadores de produtividade mais importantes? No entanto, afinal, quais são os indicadores de produtividade que precisam ser analisados no dia a dia da sua empresa? A seguir, separamos os principais. Confira! Excelência operacional A excelência operacional remete à eficiência dos processos da empresa. Esse indicador de produtividade — ou Key Performance Indicator (KPI) de produtividade — é importante para medir a capacidade institucional de produzir bens ou serviços com qualidade, rapidez e baixo custo. Algumas métricas relacionadas à excelência operacional são as seguintes: tempo de ciclo — mede o tempo necessário para a conclusão de um processo, desde o início até o fim; taxa de retrabalho — mede a quantidade de vezes que um processo precisa ser refeito, o que pode indicar falhas na qualidade ou no treinamento dos colaboradores; tempo de parada de máquina — mede o tempo em que as máquinas ficam paradas, o que pode indicar falhas no processo de manutenção. Lucratividade A lucratividade é um indicador de produtividade que mede o quanto a companhia está ganhando em relação aos custos. Trata-se de uma métrica fundamental porque reflete a capacidade de a marca gerar lucro e se manter financeiramente saudável. Alguns indicadores relacionados à lucratividade são: margem de lucro — mede a porcentagem de lucro que a empresa obteve em relação ao faturamento; Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) — mede o quanto a organização está gerando de retorno em relação ao investimento dos acionistas; Retorno sobre o Investimento (ROI) — mede o quanto a companhia está gerando de retorno em relação ao capital investido. Taxa de conversão A taxa de conversão é um indicador de produtividade que mede a capacidade institucional de converter oportunidades em vendas. A métrica é relevante porque aponta o nível de efetividade das estratégias de vendas da marca. Alguns exemplos de indicadores relacionados à taxa de conversão são os seguintes: taxa de conversão de leads em vendas — mede a porcentagem de leads que se convertem em vendas; taxa de conversão de visitantes em leads — mede a porcentagem de visitantes do site ou da loja física que se tornam leads; ticket médio — mede o valor médio das vendas realizadas pela empresa. Turnover O turnover é um indicador de produtividade que mede a rotatividade de colaboradores no negócio. Trata-se de uma métrica indispensável porque reflete o nível de satisfação e de engajamento dos profissionais que compõem o quadro de pessoal. Alguns indicadores relacionados ao turnover são os seguintes: taxa de turnover — mede a porcentagem de profissionais que deixam a empresa em um determinado período; tempo médio de permanência dos colaboradores na empresa — mede o tempo médio em que os trabalhadores permanecem fazendo parte da força de trabalho da companhia; custo de substituição de colaboradores — mede o quanto a empresa gasta para substituir um trabalhador que deixou o quadro de pessoal. Qualidade A qualidade é um indicador de produtividade que mensura a satisfação dos clientes em relação aos produtos e/ou serviços da empresa. Ou seja, a métrica aponta a capacidade da marca de fornecer soluções que verdadeiramente atendam às expectativas do público-alvo. Alguns indicadores relacionados à qualidade são: índice de satisfação do cliente — mede o nível de satisfação dos clientes em relação aos produtos e/ou serviços da marca; taxa de devolução — mede a quantidade de produtos que são devolvidos pelos clientes, o que pode indicar falhas na qualidade ou na comunicação da empresa com o consumidor; tempo médio de resolução de problemas — mensura o tempo médio que a companhia leva para resolver problemas relacionados à qualidade dos produtos ou dos serviços. Absenteísmo O absenteísmo é um indicador que mensura a taxa de ausência dos colaboradores por motivos diversos, como faltas, atrasos ou licenças. A análise da métrica é relevante porque os seus valores afetam diretamente a capacidade da organização de produzir e de entregar os produtos e/ou serviços aos clientes. Alguns indicadores relacionados ao absenteísmo são: taxa de absenteísmo — mensura a porcentagem de horas não trabalhadas em relação às horas trabalhadas pelos profissionais; taxa de atrasos — mede a porcentagem de vezes em que os trabalhadores chegaram atrasados ao trabalho; taxa de licenças médicas — indica a porcentagem de profissionais que estão afastados do trabalho por motivos de saúde. Eficiência energética A eficiência energética é um indicador de produtividade que mensura a eficiência do uso de energia por parte da empresa. O acompanhamento da métrica é importante porque ela aponta a capacidade institucional de reduzir os custos e os impactos ambientais. Alguns indicadores relacionados à eficiência energética são os seguintes: consumo de energia por unidade produzida — mede a quantidade de energia consumida pela empresa para produzir uma unidade dos produtos ofertados ao mercado; consumo de energia por metro quadrado de área construída — indica a quantidade de energia consumida pela companhia por metro quadrado de área construída, considerando as suas dimensões espaciais; redução de emissão de gases de efeito estufa — mensura a redução das emissões de gases de efeito estufa relativas à operação da organização. Engajamento dos colaboradores O engajamento dos colaboradores é um indicador de produtividade que aponta o nível de comprometimento dos profissionais com a companhia e, claro, com os seus objetivos. Nesse sentido, os trabalhadores engajados tendem a ser mais produtivos e a entregar melhores resultados, o que é vantajoso para o negócio. Alguns exemplos de indicadores relacionados ao engajamento do quadro de pessoal são: índice de engajamento dos trabalhadores — aponta o nível de envolvimento da força de trabalho com a empresa e com os seus propósitos; taxa de turnover voluntário — indica a porcentagem de profissionais que deixam a companhia voluntariamente (ou seja, que solicitam o seu desligamento), o que pode ser um indicativo de baixo engajamento. Inovação A inovação é um indicador de produtividade no trabalho que mensura a capacidade da organização de desenvolver e implementar novas ideias, processos e soluções que possam melhorar a sua eficiência e o seu nível de competitividade. Nesse contexto, alguns exemplos de métricas relacionadas à inovação são os seguintes: investimento em pesquisa e desenvolvimento — aponta o investimento da companhia em atividades de pesquisa e de desenvolvimento de novos produtos/serviços ou processos; número de patentes registradas — revela o número de patentes registradas pela marca, o que pode indicar o nível de inovação institucional. Tempo de ciclo O tempo de ciclo é um indicador de produtividade que revela o tempo necessário para concluir uma determinada atividade, um processo ou, como o próprio nome sugere, um ciclo de produção. A observância da métrica é importante porque reflete a eficiência e a velocidade da companhia em entregar produtos ou serviços aos clientes. Alguns indicadores relacionados ao tempo de ciclo são os seguintes: tempo médio de atendimento ao cliente — mede o tempo médio que a empresa leva para atender a uma solicitação ou a uma demanda de um consumidor; tempo médio de produção — mede o tempo médio que a organização leva para produzir um produto ou um serviço; tempo de entrega — aponta o tempo necessário para entregar um produto ou um serviço aos clientes. A verdade é que, em um ambiente cada vez mais competitivo como o mercado atual, é essencial encontrar formas de melhorar constantemente a performance do seu negócio. No entanto, é indispensável que todas as decisões relativas a esse movimento sejam tomadas de acordo com dados e informações concretas, o que reforça a importância da análise dos indicadores de produtividade que fazem sentido para o seu nicho. A leitura foi útil? 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Fri Sep 01 18:06:38 BRT 2023
Calendário do Empreendedor 2023: as principais datas para se preparar
Estamos chegando ao final de 2022, e, sem dúvidas, esse é o melhor momento para iniciar o planejamento para 2023. Vale destacar que essa atitude é essencial para o crescimento do seu negócio. Sendo assim, é importante começar a pensar nos objetivos que você pretende alcançar, nas obrigações que precisa cumprir etc. Além disso, é fundamental ter um cronograma com as datas mais lucrativas para o comércio no próximo ano. Pensando nisso, elaboramos este artigo no qual você vai conferir por que é significativo ter o calendário do empreendedor, quais são as épocas propícias para vender mais e como se preparar para isso. Continue lendo! Por que é importante ter um calendário empresarial? O calendário comercial é um recurso excelente para todos os empreendedores. Trata-se de uma ferramenta que contém as datas mais relevantes para o comércio. Dessa maneira, é possível pensar de forma estratégica e definir as melhores ações para aumentar o faturamento nesses períodos do ano. Portanto, ter esse cronograma bem estruturado pode proporcionar vários benefícios para o seu negócio. Confira, a seguir, alguns deles. Planejamento das campanhas com antecedência Para ter sucesso nas suas ações de marketing, o primeiro passo é fazer um planejamento. Ou seja, você precisa decidir: quando a campanha iniciará e finalizará; como fará a divulgação; em quais mídias você vai investir; se vai precisar contratar mão de obra extra; o orçamento que disponibilizará; como você medirá os resultados; etc. Assim, com o calendário do empreendedor, é possível ter uma visão geral de todas as datas que serão relevantes para a sua empresa e começar a se preparar bem antes do dia. Se você for promover uma campanha do dia das mães, por exemplo, é necessário iniciá-la com antecedência para ter tempo suficiente para atingir o público-alvo. Preparação do estoque para atender a demanda Já imaginou iniciar uma campanha de Black Friday e depois descobrir que a sua empresa não tem como suprir a demanda? Com certeza, seria desastroso, e os seus clientes não ficariam nada satisfeitos. Desse modo, ao saber que, em novembro, será realizado este grande evento, você tem tempo para organizar o seu estoque de produtos para atender a clientela com tranquilidade. Oportunidade de aumentar o faturamento Sem dúvidas, as datas comemorativas e os feriados são grandes aliados para impulsionar as vendas do comércio. Nessas épocas do ano, os consumidores são atraídos pelas promoções e pelos descontos proporcionados pelas empresas. Esse é o momento ideal para traçar um plano de ação para conquistar o cliente e aumentar o faturamento do seu negócio. Treinamento da equipe para atender a clientela com excelência Não adianta atrair o público se a sua equipe não estiver preparada para recebê-lo. Desse modo, ao utilizar o calendário do empreendedor, você terá tempo hábil para treinar os seus funcionários para atender os consumidores com qualidade. Além disso, é possível perceber se você vai precisar de mão de obra extra e, assim, realizar as contratações temporárias no período adequado. Quais são as datas mais relevantes para o comércio em 2023? Agora que você já sabe a importância do calendário do empreendedor para o sucesso do seu negócio, vamos conferir as principais datas comerciais para 2023. Carnaval O carnaval é uma das festividades mais esperadas pela maioria dos brasileiros. É o momento de aproveitar para curtir os blocos de rua, apreciar as belezas das escolas de samba, utilizar fantasias etc. Mas há quem prefira beneficiar-se desse período do ano para descansar e conhecer novos lugares. Sendo assim, o carnaval é uma época excelente para aquecer as vendas de lojas de fantasias, artigos de decoração, casas de festa, do setor hoteleiro, entre outros. Dia da mulher Em 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Trata-se de uma data para homenagear e reconhecer a força e o empoderamento do público feminino. Nesse sentido, as lojas de roupas, maquiagem, perfumaria, por exemplo, podem aproveitar para promover descontos e promoções. Além disso, também é possível abranger o público masculino, pois ele compra para presentear suas esposas, namoradas, filhas, mães, avós etc. Dia do consumidor O dia do consumidor é priordial para o comércio e, portanto, não pode faltar no seu calendário do empreendedor. Segundo o relatório publicado pela Social Miner, na data oficial, as empresas faturaram cerca de 722 milhões em 2022. Se comparado ao mesmo período em 2021, houve um aumento de 22% no faturamento. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, na primeira quinzena de março de 2022, o comércio chegou a faturar cerca de 7,2 bilhões de reais. Páscoa A Páscoa é uma época especial para aquecer o comércio de vendas de chocolate, ovos de páscoa, vinho, bacalhau etc. Além disso, no período da Semana Santa, diminui-se a procura por carnes e aumenta-se o consumo de peixes e ovos, por exemplo. Dia das Mães O Dia das Mães ocorre no segundo domingo de maio. É uma data carregada de emoções e, por isso, um ótimo momento para apostar em promoções, atrair e fidelizar clientes, oferecer embalagens bonitas para presente, entre outras ações. Dia dos Namorados Junho é o mês dos namorados, mas a data oficial ocorre no dia 12. É uma excelente oportunidade para alavancar as vendas de floriculturas, cinemas, restaurantes, motéis etc. São João O período junino também é um ótimo aliado para impulsionar o faturamento de vários negócios. Nessa época do ano, aumenta-se a procura por roupas de estampa xadrez, artigos de decoração, comidas típicas, entre outros. Dia dos Pais O Dia dos Pais é comemorado no segundo domingo do mês de agosto. Assim, diversos segmentos podem explorar essa data, como as lojas de perfumes, relojoarias, roupas, barbearias etc. Dia do Cliente O dia do cliente acontece em 15 de setembro. É o momento de presentear a sua clientela, mostrando o quando ela é especial para você. Sendo assim, aposte em ações de fidelização, promoções, descontos, brindes, entre outros. Dia das Crianças No dia 12 de outubro comemora-se o dia das crianças. Essa data pode ser aproveitada por setores de vendas de brinquedos, roupas infantis, cinemas etc. Nesse momento, é válido investir em ações para divertir tanto os pais quanto a criançada. Halloween Em 31 de dezembro é comemorado o dia das bruxas. Essa data pode ser bem aproveitada por casas de festa, lojas de doces, artigos de decoração, entre outros segmentos. Black Friday A Black Friday acontece na última sexta-feira do mês de novembro. É um dos períodos mais aguardados pelos consumidores, pois sempre há promoções irresistíveis. Desse modo, eles conseguem comprar itens que estavam desejando o ano inteiro. Portanto, capriche nessa data. Caso seja uma loja online, planeje as suas ações de logística para não frustrar os clientes por conta de atrasos nas entregas dos produtos. Natal O Natal é comemorado dia 25 dezembro, mas as compras começam bem antes. Além disso, continua sendo a data mais importante do comércio varejista. Nessa época, as pessoas aproveitam para comprar lembrancinhas, presentes de amigo secreto, artigos natalinos, itens para a ceia, roupas etc. Réveillon O réveillon também é um dia bem interessante para o comércio. Nesse período, os consumidores buscam por peças de vestuários, bebidas, viagens para passar a virada do ano em outros lugares, hotéis, e assim por diante. Além dessas datas, também é essencial que você foque no regionalismo, como é o caso do aniversário da sua cidade. Se você tiver uma casa de festas, por exemplo, nesse dia, é possível promover eventos para as pessoas da região e atrair visitantes. Além do mais, considere os dias que têm relação direta com o seu negócio e com o seu público. Vamos supor que você tenha uma loja de artigos esportivos. Nesse caso, seria oportuno incluir o dia do atleta no seu calendário do empreendedor. Como desenvolver e programar ações na empresa? Depois de elaborar o seu calendário comercial, é necessário desenvolver ações para colocar em prática. Veja, a seguir, algumas delas. Faça um planejamento Para ter sucesso nas suas estratégias de vendas, é fundamental realizar um bom planejamento. Sendo assim, veja quais são os produtos ou serviços que você vai ofertar, confira se tem estoque suficiente, defina quais serão as promoções, os meios de pagamento etc. Qualifique a sua equipe Para atender o cliente com qualidade, é essencial ter uma equipe bem treinada, principalmente os funcionários que fazem parte da linha de frente. Desse modo, capacite os seus colaboradores para o processo de vendas e atendimento durante essas datas especiais. Utilize as redes sociais Aproveite o potencial das redes sociais para divulgar as suas promoções. Utilize o Instagram, o Facebook, o YouTube, o TikTok etc., para alcançar o seu público-alvo. Além disso, publique fotos de alta qualidade, vídeos, lives, entre outras coisas. Aposte nos formatos de vídeos curtos, pois, além de serem rápidos e fáceis de ser consumidos, possuem um ótimo alcance nas mídias sociais. Invista em mídias pagas Para potencializar ainda mais os seus resultados, invista em anúncios pagos, como Instagram Ads, Facebook Ads e Google Ads. Dessa forma, você consegue atingir uma audiência segmentada de forma muito mais rápida. Além do mais, os investimentos em mídias pagas na Internet possuem um ótimo custo-benefício. Ter o calendário do empreendedor com as principais datas comerciais em 2023 é primordial para conseguir aproveitar as oportunidades e aumentar o faturamento da sua empresa nessas épocas do ano. Também, sempre planeje todas as ações para atender o cliente com excelência e conquistar o sucesso nas suas vendas. Gostou do conteúdo? Então, continue visitando o nosso site! Leia agora mesmo o artigo “Aprenda como vender pelo Instagram sem errar" e amplie os seus conhecimentos sobre o assunto.
Thu Jun 15 11:24:10 BRT 2023
Como inserir as ODS na estratégia da sua empresa
Hoje, a maior iniciativa voluntária de cidadania corporativa que existe é o Pacto Global das Nações Unidas. E a implementação dos ODS, aprovada na Cúpula das Nações Unidas, é um desafio que exige uma parceria mundial com a participação de todos, incluindo empresas, sociedade civil, governos e academia. Você já pensou em inserir os ODS na estratégia da sua empresa? Já refletiu sobre os benefícios de alinhar as prioridades da sua empresa com os ODS? Um relatório mostrou que os modelos de negócios ligados aos ODS podem gerar mais de 380 milhões de empregos até 2030 e trazer oportunidades de até US$ 12 trilhões. Além disso, as empresas acabam fortalecendo o compromisso com investidores, consumidores, fornecedores e, claro, com os próprios funcionários. Não sabe o que são os ODS? Não se preocupe, pois vamos explicar o conceito e mostrar como é possível inserir na estratégia do seu negócio. Continue acompanhando e fique por dentro de tudo! O que são os ODS e como são divididos? Os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) tratam-se de uma agenda mundial que foi adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Essa agenda — também conhecida como Agenda 2030 — agrupa 17 medidas a serem adotadas globalmente para que possamos acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente, o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. As 17 medidas interconectadas se desdobram em 169 metas específicas, que devem ser atingidas até o ano de 2030 — por isso o nome da agenda. É importante destacar que os ODS envolvem uma ampla gama de temas, que podem ser agrupados em 4 dimensões principais: ambiental: abrange a preservação e conservação do meio ambiente, com ações como o fim do desmatamento, a proteção das florestas e da biodiversidade, o combate à desertificação, o uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos até a adoção de medidas efetivas contra as mudanças climáticas; social: relacionada às necessidades humanas de saúde, educação, melhoria da qualidade de vida e justiça; econômico: aborda o uso e o esgotamento dos recursos naturais, a produção de resíduos, o consumo de energia, entre outros; institucional: diz respeito à capacidade de colocar em prática os ODS. Quais são as metas e os objetivos dos ODS? São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Veja a seguir quais são eles: ODS 1: erradicar a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; ODS 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; ODS 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; ODS 4: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ODS 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; ODS 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos; ODS 7: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos; ODS 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos; ODS 9: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; ODS 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; ODS 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; ODS 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; ODS 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos; ODS 14: promover a conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; ODS 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade; ODS 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis; ODS 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Para que servem os ODS nas empresas? Os ODS podem ser o ponto de partida para as empresas que buscam atuar com responsabilidade social corporativa. Por meio das metas específicas dos ODS adotados, a corporação pode começar a desenhar ações de impacto socioambiental positivas a serem desenvolvidas. Já para empresas que já atuam com responsabilidade social positiva, os ODS e seus respectivos indicadores podem ajudá-las na amplificação e mensuração dos impactos positivos gerados. Além, é claro, de "universalizar" essas práticas, afinal, a Agenda 2030 é uma linguagem global. Lembrando que trabalhar com responsabilidade social corporativa e buscar indicadores ESG (sigla em inglês que significa environmental, social and governances - na tradução: ambiental, social e governança) é de extrema importância para que os negócios descubram novas oportunidades de crescimento e redução dos perfis de risco, ao mesmo tempo em que assumem uma necessária atuação cidadã perante os desafios socioambientais mundiais. Vale mencionar que muitas empresas já estão aplicando os ODS nas suas estratégias. Podemos citar algumas, veja! MRV A maior empresa construtora do país tem desenvolvido ações ligadas a 15 dos 17 objetivos. Alguns são: redução do consumo e reúso da água na sua operação, monitoramento rigoroso da cadeia de fornecedores e instalação de painéis de energia fotovoltaica nos prédios construídos. Natura A Natura, por meio do Programa Amazônia, faz uma exploração dos recursos naturais atrelada aos 17 ODS. UNILEVER Essa é uma empresa multinacional britânica de bens de consumo que criou o seu Plano de Sustentabilidade com base em metas que estão ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É importante ressaltar que essas marcas conquistaram um crescimento 50% superior quando comparado com as demais no ano de 2016. Ou seja, isso comprova a receptividade dos consumidores para produtos que são gerados de acordo com as diretrizes da Agenda 2030. Quais são as principais dicas para inserir os ODS nas estratégias da empresa? Antes de tudo, a empresa precisa conhecer bem as metas específicas de cada ODS para adotar aquelas que dialogam diretamente com o seu negócio. Uma vez decidido que a empresa vai aliar os ODS às estratégias, é necessário fazer isso com clareza e boa comunicação junto aos colaboradores. O mais indicado é promover palestras e rodas de diálogo com todos os envolvidos. Uma estratégia de responsabilidade social corporativa precisa estar bem alinhada à cultura organizacional e ser abraçada pelos colaboradores de todos os setores. Depois, a empresa necessita que isso chegue aos demais stakeholders (fornecedores e clientes, por exemplo). Qual o passo a passo para a aplicação dos ODS nas empresas? Muitas vezes, essa aplicação significa uma mudança de mentalidade e atitude na empresa como um todo — isso pode exigir, inclusive, investimento financeiro. A empresa precisa ter clareza sobre a necessidade de atuar com responsabilidade. Depois desse primeiro passo de consciência, é possível redesenhar o planejamento estratégico com a pauta dos ODS presentes e rever processos e atividades cotidianas que possam auxiliar na busca pelos objetivos escolhidos. A forma de adoção das ODS muda de empresa para empresa. Isso vai depender do tamanho, do número de colaboradores e se a organização já tem práticas de responsabilidade socioambiental, por exemplo. Mas podemos destacar 05 passos macro comuns a quaisquer empresas que pretendem aplicar os ODS: entender os ODS; estabelecer prioridades, analisando como o negócio impacta e como é impactado por cada objetivo; estabelecer metas e definir processo de monitoramento e avaliação; integrar as metas na estratégia da empresa; comunicar as ações. Como demonstrar a eficácia dessa nova estratégia? O ideal é que sejam criados indicadores de avaliação capazes de mensurar a eficácia e os impactos gerados pelas ações adotadas pelos negócios. Mensuração dos impactos, inclusive, deve ser uma realidade em toda e qualquer empresa. Essa mensuração precisa ser recorrente, atualizada e publicada. Saiba que a transparência é um dos pilares da responsabilidade socioambiental — e os stakeholders precisam ter acesso a tais informações. Desenvolver estratégias de responsabilidade socioambiental a partir dos ODS traz diversos benefícios para as empresas. Dentre eles, podemos destacar diretamente: melhoria de desempenho financeiro; garantia de uma maior fidelidade do consumidor; fortalecimento da imagem positiva da empresa; ampliação da retenção e satisfação de talentos; redução de custos; maior transparência para os stakeholders; mitigação de riscos. Por fim, é importante ter em mente que a implantação dos ODS na estratégia da sua empresa depende diretamente de uma atuação bastante comprometida. Mas como mostramos, trabalhar para enfrentar desafios mundiais pode trazer muitas oportunidades e benefícios para quem realmente levar a sério os ODS. E então, o que achou sobre essa oportunidade de inserir as ODS na estratégia da sua empresa? Aproveite para entrar em contato conosco e tirar todas as suas dúvidas sobre essa implantação!
Wed May 24 19:51:09 BRT 2023
Oportunidades de mercado: principais técnicas e como identificar!
Ter um crescimento sustentável e rentabilidade não é garantia de que, futuramente, a sua empresa continuará existindo. Até porque, o mercado muda, novas tecnologias aparecem e, até mesmo, a preferência dos clientes transforma-se. Por isso, atentar para as oportunidades de mercado é uma característica essencial para conseguir permanecer e até crescer em momentos de crise. Porém, como fazer isso? Aqui, resolvemos separar as principais dicas de como enxergar as melhores oportunidades e alavancar o seu negócio. Entenda! O que são as oportunidades de mercado? As oportunidades de mercado podem ter duas definições: funcionam como uma lacuna ou uma oportunidade. Se estamos falando da primeira, representa um espaço vazio no mercado, algo que não foi visto por ninguém e que está lá esperando um empreendimento trazer a luz. Um exemplo é o smartphone. Essa ideia só se tornou algo real quando a Apple, ou melhor, Steve Jobs, viu essa lacuna no mercado. Como uma oportunidade, podemos dizer que é quando o empreendedor já tem uma solução e percebe que esse é o momento de trazê-la à tona. Qual é a diferença entre uma ideia e uma oportunidade? É bastante normal que uma ideia seja vista como uma oportunidade, até porque, à primeira vista, um insight parece uma grande descoberta. Porém, é preciso tomar cuidado com essa empolgação. Afinal, mesmo a melhor ideia do mundo precisa de uma análise, e, nesse momento, separamos uma simples idealização de uma oportunidade. A principal diferença é que, enquanto a primeira não dá certeza se pode ou não funcionar, a segunda é completamente viável, isto é, tem total chance de ser um sucesso, só precisa da estratégia certa. Por que é importante atentar a isso? Qualquer empresa que quer longevidade sabe como é importante estar alinhada às tendências do mercado. Qual é a melhor forma de fazer isso, senão aproveitar as oportunidades? Trata-se de uma das maneiras mais fáceis de se manter em qualquer setor. No entanto, mais do que isso, é a chance de crescer e se tornar relevante. Até mesmo, de ser um empreendimento pioneiro, como é o caso da Apple, Ford, Toyota, Tesla, entre tantas outras empresas que, com suas atuações, mudaram o mercado. Como identificar oportunidades no mercado? Bem, já entendemos como as oportunidades são muito importantes para qualquer negócio. Mas o mais interessante é que elas também podem impulsionar um empreendedor a transformar a sua empresa completamente. Só que é necessário saber identificá-las. Como? A seguir, vamos ver as principais maneiras de se reconhecer as oportunidades. Entenda! Olhe para a sua empresa Quando falamos sobre olhar para o seu negócio, é necessário fazer uma análise bastante detalhada do momento atual de sua empresa. Até porque as informações que você adquirir desse processo serão essenciais para quando começar a buscar as oportunidades. Você deve prestar atenção, especialmente, aos pontos fortes, pois eles serão o seu alicerce quando começar a olhar para o que falta no mercado. É a partir deles que poderá analisar se tem ou não condições de atender ao que estão procurando. Então, aconselhamos, inicialmente, fazer uma boa avaliação de suas estratégias, de quais foram as melhores ações da sua gestão, dos feedbacks, das críticas antigas e do que a sua empresa tem de diferencial quando comparada com as concorrentes. Segmente os consumidores Agora que conhece bem a sua empresa, podemos ir para alternativas mais direcionadas à busca de oportunidades. Os possíveis consumidores são uma fonte muito rica para entender o que está faltando. Por isso, é essencial segmentá-los. Algumas características são muito interessantes e podem ajudar nesse processo, como sexo, nível de escolaridade, idade, educação, profissão, região de moradia, nível da renda. São informações que ajudarão a montar um perfil, mas você deve ir além: quais são os objetivos desse consumidor? O que ele busca quando procura por produtos do seu setor? O que sente falta? Essas são boas perguntas e que podem ajudar a ter insights que futuramente se transformarão em oportunidades. Identifique deficiências do mercado Após analisar os consumidores de uma maneira geral, é um bom momento para avaliar o mercado. Especialmente, os pontos em que tanto você como os seus concorrentes não conseguem satisfazer os clientes. Já adiantamos que essa não será uma tarefa fácil e precisará avaliar bem o setor como um todo, assim como as particularidades da categoria para identificar com precisão o que falta e de que forma a sua empresa pode ajudar. Analise novas tecnologia Uma maneira de identificar as oportunidades do mercado é fazer uma boa avaliação das mudanças que ocorrem. Isto é, as transformações de cenários, os desenvolvimentos tecnológicos e até científicos são um sinal muito claro de que há possíveis lacunas se formando. Nós temos grandes exemplos desse tipo de situação. A internet foi um sinal e um espaço que trouxe e ainda traz muitas possibilidades. Veja que ela impulsionou não só o compartilhamento de dados, como também a criação dos smartphones, assim como de serviços que hoje são essenciais para a sobrevivência de indústrias inteiras, como os streamings de música e entretenimento. Sendo assim, atentar para as inovações é um passo essencial, até porque pode indicar o que será preciso transformar nos processos de seu negócio de forma que a sua empresa esteja sempre pronta para as tendências. Estude o ambiente mercadológico Esta dica pode ser facilmente confundida com a ideia de analisar as deficiências do mercado, mas o ideal é enxergá-la como um complemento. Aqui, a busca não é só pelo que falta, é também aquilo que o mercado já proporciona. Existe muita oportunidade em melhorar algo que já existe. Portanto, é interessante olhar as transformações de uma maneira geral, inclusive, de setores que possuem uma grande influência no mercado, como situações geopolíticas, mudanças na economia ou de líderes de estado, entre outros. Avalie o mercado internacional Outra forma de conseguir enxergar as oportunidades é por meio de uma avaliação do que outros países estão fazendo quando se trata do seu setor. A percepção que esses lugares possuem é completamente diferente e representa uma mudança de ritmo e até de rendimento em comparação ao lugar em que o seu negócio está. Procure avaliar todas as características de mercado internacional quando se trata do seu setor. Como as empresas estão? Há bastante demanda? Existe alguma tendência que só há lá? Como funciona o marketing? Quais são as necessidades específicas dos consumidores estrangeiros? Entre outras. As respostas podem, inclusive, ajudar a observar se a sua empresa já não tem soluções que possam atender a esses clientes. Preste atenção aos seus clientes Em alguns tópicos anteriores, destacamos a importância de segmentar os consumidores. Porém, essa ideia implica avaliá-los de uma maneira mais geral, inclusive, aqueles que nem são os seus clientes. Agora, queremos que você procure olhar de uma maneira mais direcionada para o que já conquistou. Utilize o contato próximo com os seus consumidores para fazer pesquisas e perguntas que possam lhe ajudar a enxergar oportunidades. Veja o que eles sentem que falta ou o que você poderia melhorar. Nesse caso, analisar as reclamações referentes à sua empresa é uma boa forma de encontrar dicas. Identifique a validade Digamos que finalmente encontrou a grande ideia, mas, como já falamos anteriormente, para ela ser uma oportunidade, precisa ser viável. Esse é o momento ideal para que você analise se realmente é o que procura. Explorar será a ferramenta fundamental para isso, até porque é importante verificar se essa “oportunidade” pode realmente atender ao que o consumidor precisa. Além disso, fazer essa análise é essencial para ver se a viabilidade dessa ideia garante-se com o passar do tempo. Faça uma avaliação dos riscos Então você já descobriu que essa ideia é, na verdade, uma oportunidade. Ela responde a uma demanda de seus consumidores, tem oportunidades de durar e ainda atende às tendências. Pois bem, agora é o momento ideal para avaliar outro elemento que faz parte de qualquer ação num negócio: os riscos. Em qualquer passo que der, especialmente para as oportunidades, os riscos devem ser considerados. A sua empresa precisa estar preparada para todo o tipo de situação, desde tudo dar muito certo, até mesmo, que algo atrapalhe e faça mudar a rota. Nesse contexto, que tipos de riscos podem acontecer: desde uma crise no seu setor, até mesmo influências de decisões econômicas ou perceber que a oportunidade não era a melhor ideia. Seja o que for, deve-se considerar todas as possibilidades. As oportunidades de mercado é uma forma do empreendimento sair da sua zona de conforto. Elas funcionam como um impulso para que todos os que participam do negócio estudem novas possibilidades de fazer a empresa crescer. E, muitas vezes, é a única forma de garantir longevidade. Buscá-las deve ser uma ação que faz parte da estrutura e do pensamento da gestão. Com esse objetivo, além de avaliar o que acontece no mercado regional, é muito importante também prestar atenção a outros lugares e estudar bem o comportamento dos consumidores e concorrentes. Dessa forma, a empresa estará preparada para encontrar as melhores oportunidades. Este texto foi útil? Então, continue aprendendo: acesse o nosso Ebook Você sabe identificar as forças e as fraquezas de sua empresa?
Fri Apr 28 18:06:58 BRT 2023
Como fazer um planejamento de processos de sucesso?
Com a tamanha competitividade atual do mercado, é fundamental se organizar para ter bons resultados. Nesse sentido, quando se fala em gestão, o primeiro passo é estruturar um planejamento de processos de sucesso. Mas como fazer isso na prática? Pensando em ajudá-lo nessa empreitada, preparamos um conteúdo completo com tudo que você precisa saber sobre como fazer o planejamento de processos de maneira eficiente e viabilizar o crescimento do seu empreendimento no médio e no longo prazo. Continue a leitura e confira! O que é o planejamento de processos? O planejamento de processos é a organização de um fluxo de trabalho eficiente dentro de uma empresa ou de um setor. Ou seja, a ideia é analisar cada etapa necessária até que uma entrega seja feita para aumentar as chances de sucesso do seu negócio, elevando a sua produtividade e o seu nível de eficiência. Quais são os benefícios do planejamento de processos? No entanto, como um negócio realmente pode se beneficiar ao investir no planejamento de processos? Em resumo, o seu empreendimento pode tirar proveito de uma série de vantagens, como o aumento do controle de tudo que está sendo feito e a garantia do cumprimento de um cronograma, por exemplo. A partir desses dois aspectos, a tendência é de que os riscos envolvidos sejam reduzidos significativamente. Além disso, os profissionais devem se engajar ainda mais em suas atribuições, já que estarão cientes do que exatamente precisam fazer em suas funções para que bons resultados sejam atingidos. Quais são as etapas que o compõem? Afinal, o que deve ser analisado para ajudar na estruturação de um fluxo de processos? A seguir, confira cada uma das etapas! Iniciação de projeto O ciclo de trabalho de um processo começa com a etapa de iniciação. Aqui, o intuito é definir todos os detalhes — do objetivo final aos custos envolvidos, incluindo ferramentas que serão usadas e integrantes da equipe que vão trabalhar em sua execução. Nessa fase, também é estabelecida a viabilidade do projeto e avaliados quais serão os recursos utilizados para permitir que o trabalho seja, de fato, executado. Planejamento Em seguida, vem a etapa de planejamento. Ou seja, após definir as metas e os objetivos, é o momento de determinar como fazer para alcançá-los. Qual vai ser o prazo para a execução de cada uma das etapas? Quais serão os profissionais responsáveis por executá-las? Esse momento é fundamental, já que é preciso esclarecer quais são as regras a serem seguidas e o que esperar de cada profissional envolvido no projeto. Além disso, é necessário determinar qual deve ser a entrega e quais são as datas estipuladas. Estamos falando do estágio em que se deve tirar qualquer dúvida remanescente e garantir que todos tenham as informações e os recursos necessários para realizar os seus respectivos trabalhos. Execução Aqui, as etapas de planejamento ficaram para trás. Agora é o momento de executar. Essa é a fase mais longa, porém a mais importante para assegurar que tudo dará certo. Afinal, é preciso ficar de olho em cada uma das tarefas e garantir que o cronograma esteja sempre de acordo com o que foi definido inicialmente. As dúvidas devem ser esclarecidas, e a equipe deve focar a execução. Monitoramento e controle No entanto, não é porque as tarefas foram delegadas que o trabalho deve acabar. Para o gestor, é preciso seguir monitorando cada uma das ações executadas. No caso de PMEs, por exemplo, essa é uma etapa muito importante e que requer grande atenção. Afinal, geralmente, a execução fica com uma equipe reduzida, que abraça diferentes atribuições ao mesmo tempo e conta com gestores que também colocam a mão na massa, dividindo-se entre monitoramento e execução. É o momento ideal, portanto, para utilizar métricas com o intuito de otimizar o controle, garantir que nada saia do planejado e sanar as dúvidas dos colaboradores ao longo do processo, caso necessário. Encerramento Com o projeto entregue ao cliente ou a stakeholders internos, finalmente, chegamos à fase de encerramento. Agora é o momento ideal para reconhecer os pontos positivos e negativos de todo o processo. É preciso, então, fazer uma avaliação completa de tudo que foi feito para, assim, conseguir encontrar pontos de melhoria para as próximas ações. Como fazer um planejamento de processos de sucesso? Agora que você já entendeu mais sobre a importância do planejamento de processos, que tal descobrir como desenvolver uma estratégia de sucesso? Confira! Implementação de novos canais Dois dos primeiros pontos que precisam ser analisados para um trabalho de gestão de processos são a qualidade e a eficiência dos canais utilizados. Afinal, são eles que vão conectar todos os profissionais e, consequentemente, os processos. Ou seja, é necessário definir as plataformas que vão ser empregadas para uma comunicação mais direta e eficiente entre todos os pontos ao longo da execução de um projeto. Preparação da equipe A sua equipe também precisa estar preparada para que tudo funcione conforme o que foi planejado. Não adianta definir as funções de cada um ao longo de um processo, mas não oferecer o treinamento e a capacitação necessários para que os profissionais executem as tarefas de acordo com as expectativas. Assim, o gestor é o responsável por garantir que todos estejam sempre sincronizados em relação ao que deve ser feito. O planejamento inicial pode ser excelente, mas não vai funcionar sem que todas as partes da engrenagem estejam em sincronia. Na prática, cada colaborador deve saber o que precisa ser feito para conseguir atingir a performance que se espera. Definição de metas adequadas As metas também são essenciais e devem ser estabelecidas da forma certa. Reflita: de que adianta criar metas muito simples de serem alcançadas apenas para falar que foram atingidas? Ou mesmo de que vale estipular números que dificilmente se tornarão concretos? Acredite: isso só vai causar frustração na sua equipe. Sendo assim, é necessário analisar a situação da sua empresa e o desempenho dos concorrentes e entender mais sobre o panorama do seu mercado. A partir da análise dessas informações, fica mais fácil construir um planejamento que tenha metas adequadas. Ou seja, elas devem considerar números que podem ser alcançados com todos os esforços da equipe e com um uso apropriado dos recursos. Monitoramento de resultados Nesta era da transformação digital, o monitoramento também precisa ser constante. É esse trabalho que vai garantir uma execução precisa de cada etapa ao longo de um processo produtivo. Os gestores devem acompanhar de perto cada um dos pontos até que se chegue ao resultado final, pois, só assim, será possível identificar eventuais fatores que demandam melhoria. Nesse sentido, existem métricas que podem tornar esse processo mais fácil, garantindo que o desempenho de todos os processos e dos profissionais seja acompanhado. Ao notar desvios, o gestor conseguirá atuar de forma mais ágil e precisa. Assim, poderá evitar que aquele pequeno problema se torne muito maior e prejudique a performance do processo como um todo. Padronização A gestão de processos passa diretamente por um trabalho de padronização. O intuito é determinar um modelo para que cada tarefa seja executada ao longo das operações de uma empresa. Em meio aos elementos que podem ser padronizados, estão o formato de envio de comunicações ao cliente, as documentações e a forma como os pontos necessários para a conclusão de cada atividade são acompanhados. Todas as etapas dos processos internos precisam ser analisadas e padronizadas. Adoção de soluções tecnológicas A tecnologia está cada vez mais presente em nossa sociedade. Então, por que seria diferente no mercado corporativo? Quando falamos em gestão de processos, na verdade, ela é ainda mais relevante. Afinal, são essas ferramentas que podem garantir uma eficiência maior para a execução de cada uma das tarefas e acelerar todo o processo. A boa notícia é que existem soluções tecnológicas para os mais diferentes processos dentro de uma empresa. A área de vendas pode se beneficiar de uma ferramenta, enquanto o setor administrativo também pode otimizar os seus resultados recorrendo a outro recurso, por exemplo. Ou seja, toda a organização ganha com o uso de soluções específicas e inovadoras. Digitalização de processos Para se tornar uma empresa digital, é preciso não apenas utilizar as ferramentas e soluções tecnológicas, mas também fazer com que o digital esteja presente nos processos. Por que, por exemplo, perder horas de trabalho de um vendedor e dificultar o controle da sua equipe com contratos em papel? Já refletiu sobre isso? No caso de PMEs e de times menores, essa situação pode ficar pior ainda. Afinal, todo tempo economizado é valioso para se dedicar a uma tarefa mais importante para o negócio. Em casos assim, é possível utilizar uma solução de assinatura eletrônica para otimizar o processo de assinar e de armazenar todos os documentos que fazem parte do acervo da empresa. Dessa forma, a sua execução é "transferida" para o universo online e tudo fica armazenado na nuvem após a finalização, por exemplo. A verdade é que a digitalização dos processos é cada vez mais importante no mercado e implica a automação de etapas geralmente manuais, que tomam muito tempo e são extremamente burocráticas — a preparação e a aprovação de toda a documentação necessária para fechar um negócio são algumas delas. Nesse contexto, parte importante do processo de planejamento de processos é a tecnologia, concorda? Assim, a grande questão se torna a colocação dessa cultura em prática. Quer ajuda nessa missão? Então, confira outro dos nossos conteúdos e saiba como implantar uma cultura digital na sua empresa com apenas 5 passos!
Tue Mar 14 15:29:35 BRT 2023
Conheça os melhores modelos de negócios para sua barbearia
O segmento de beleza e bem-estar, no qual estão incluídas as barbearias, cresceu 13,4% nos primeiros meses de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os dados confirmam a retomada da economia brasileira, com a volta do público aos salões de beleza devido aos baixos índices de contaminação pelo novo coronavírus, mas também indicam a maior preocupação do público masculino com a estética. O cenário é ideal para montar modelos de negócios de sucesso. Pensando nisso, este conteúdo explica o que é um modelo de negócio, caracterizando a diferença entre modelo e plano de negócio. Além disso, o material mostra quais são os principais modelos de negócio para barbearia e informa como se dá a prestação de serviço nesse segmento. Ao final, o artigo indica, ainda, quais são as principais práticas de cultura maker, que estimula o desenvolvimento de habilidades, agregando valor aos profissionais de estética e bem-estar. Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto! O que é um modelo de negócio? Antes de tudo, é fundamental entender o que é um modelo de negócio. Esse conceito indica como a empresa cria, entrega e captura valor, definindo previamente as etapas sobre o funcionamento do negócio. Em outras palavras, o modelo de negócio é o "modo de fazer", sendo uma ferramenta para registrar todas as fases do empreendimento, permitindo, ainda, que as diferentes áreas da organização operem integradas. Devem constar no modelo de negócio as atividades desenvolvidas pela empresa, de modo similar a um panorama de 360º sobre o empreendimento, destacando as interfaces entre as várias áreas operacionais e os pontos estratégicos que devem concentrar a atenção da equipe administrativa. Assim, ao elaborar o modelo de negócio, a gestão deve responder estas questões: o que a empresa vende (proposta de valor)?; quais são os diferenciais da empresa?; o que a empresa propõe de inovação para o mercado competitivo?; para quem a empresa deve vender (público-alvo)?; quais serão as operações da empresa (produtos e serviços)? como o negócio gerará dinheiro (monetização)? Qual é a diferença entre modelo e plano de negócio? Muitas pessoas se perguntam sobre a diferença entre modelo e plano de negócios. Mas, apesar de serem expressões semelhantes, os dois conceitos envolvem ações e atores diferentes. Isso ocorre porque, enquanto o modelo de negócio é um documento prático, oferecendo uma visão macro da barbearia, o plano de negócio destaca as etapas constitutivas de cada empreendimento. Para ficar mais claro, o plano de negócio mostra se os indicadores são viáveis para a empresa, auxiliando a gestão a identificar gargalos na estruturação empresarial e sendo uma ferramenta imprescindível na captação de investimentos, já que calcula em quanto tempo o negócio começará a ser lucrativo e define as principais metas a serem alcançadas pela equipe. Por isso, diferentemente do modelo de negócio, o plano de negócio envolve uma análise aprofundada do mercado competitivo, traçando um plano de marketing robusto, definindo todas as etapas operacionais a ser seguidas pelas diferentes áreas e mobilizando uma análise das finanças, para equilibrar as contas e atrair investimentos. Em resumo, o modelo de negócio estrutura em seu documento prático o que a empresa precisa fazer para se consolidar no mercado, sendo realizado em um primeiro momento. Depois, com a estruturação do modelo, a gestão implementa o plano de negócio, indicando como fazer para alcançar os objetivos traçados previamente. Quais são os principais modelos de negócio para barbearia? Respondendo a questão, o B2C é um dos principais modelos de negócio operados em barbearias. A sigla, que corresponde à expressão Business to Consumer (da empresa para o consumidor, em tradução livre do inglês), define empresas que vendem produtos ou serviços para o consumidor final, na relação direta entre a pessoa jurídica e a física. Além do modelo B2C, a franquia é uma das mais tradicionais operações exigentes no mercado de beleza e bem-estar. Nesse formato, o franqueador oferece uma licença para o franqueador usar a sua marca, os seus serviços e, se for o caso, os seus produtos. A maior vantagem do modelo é que o empreendedor adquire o direito de trabalhar com uma marca já existente, com segurança e reputação no mercado. Outro modelo que vem sendo aderido pelas barbearias é o de empreendimento social, estrutura que une a responsabilidade sustentável com o empreendedorismo, gerando impacto positivo para a sociedade, atendendo um público de renda mais baixa e gerando, ainda que paralelamente, lucros para os atores envolvidos na operação. Como se dá a prestação de serviço na barbearia? Na hora de estruturar o modelo de negócio da sua barbearia, é fundamental situar como serão as relações de trabalho na empresa. Nesse sentido, a prestação de serviços, que ocorre quando o empreendimento contrata outra organização (terceirização) para realizar determinada tarefa, é uma opção interessante para quem atua no mercado de beleza e bem-estar. Na prestação de serviço, o produto a ser oferecido é a mão de obra qualificada, já que a função corresponde a um trabalho oferecido por terceiros na barbearia. Dessa forma, existem os prestadores de serviços fixos, que trabalham em uma sala ou sede, fornecendo serviços específicos, e os prestadores de serviços contratados, profissionais que prestam atividades conforme um contrato. Como montar o modelo de negócio? Você deve estar se perguntando, agora, como montar o modelo de negócio da sua barbearia. Para ajudar nessa tarefa, listamos os principais passos, desde a definição do serviço a ser oferecido para o público-alvo até a indicação sobre os recursos disponíveis. Confira! Segmento e proposta de valor Para definir a modelagem do negócio, é preciso compreender em que segmento a sua empresa atuará e quais são os clientes em potencial para a sua barbearia. Nessa etapa, a gestão deve descrever a persona, orientando o desenvolvimento de produtos e serviços e auxiliando na elaboração de estratégias de relacionamento. Já a proposta de valor deve indicar as características que agregam valor aos produtos e serviços comercializados pelo negócio. Por isso, a gestão deve compreender qual é o motivo que leva os clientes até a marca, isto é, quais são os diferenciais da sua barbearia em relação à concorrência. Clientes e canais Para crescer no mercado, é preciso definir quais serão os pontos de contato com o cliente. Atualmente, as empresas estão optando pela abordagem omnichannel, que prevê convergência de canais e maior satisfação do público. Mas, além de saber como contactar o consumidor, é importante definir como os produtos e serviços chegarão ao cliente. Nessa etapa, é fundamental pensar na persona, perfil que deve ajudar a montar uma estratégia de comunicação, com canais de comunicação eficazes, envolvendo as pessoas desde o primeiro contato com a marca. No caso de barbearias, os canais e as redes mais utilizadas são o Facebook, o Instagran e o YouTube, ferramentas que ajudam a mostrar os resultados, captar novos clientes, demonstrar inovações técnicas e manter um relacionamento com o público. Fonte de renda e atividades Outra pergunta que o modelo de negócio não deve deixar de responder é sobre a origem dos recursos do negócio. A gestão aproveita o momento para descrever e analisar as possibilidades de monetização da empresa. Além disso, a equipe precisa destacar qual será a atividade principal da barbearia, priorizando a entrega de valor ao consumidor e os recursos essenciais para a realização desse serviço. Estrutura de custos e parcerias Na hora de modelar o negócio, a gestão deve entender, também, quanto custa a estrutura da barbearia. Por isso, é essencial planejar aspectos como a infraestrutura física, a manutenção dos recursos humanos e o custo envolvido com a aquisição de materiais. O quadro ajuda a entender se o negócio é rentável, ampliando o conhecimento sobre o mercado e os pontos de melhoria no dia a dia da barbearia. Quais são as principais práticas de cultura maker? A cultura maker vem sendo muito aplicada ao segmento de beleza e bem-estar. Isso se deve ao estímulo dessa prática no desenvolvimento de habilidades e competências a partir da criatividade, invenção e recriação. Desenvolvida nas empresas, a cultura maker exercita a investigação dos colaboradores sobre práticas inovadoras, a colaboração dos parceiros na jornada produtiva e, principalmente, o reconhecimento de problemas do mundo real. Isso ocorre porque o principal objetivo dessa cultura, que poderia ser resumida pela expressão popular "colocar a mão na massa", é engajar os colaboradores no descobrimento de perspectivas sobre determinada situação ou um problema. Assim, o conceito ajuda a transmitir conhecimentos para que a equipe consiga resolver os desafios, além de inovar nas formas de atendimento e agregar valor nas entregas. O quanto as consultorias na cultura maker agregam valor para esse público? Consultorias alinhadas com a cultura maker são estruturadas por quatro pilares, seja a criatividade, a colaboratividade, a sustentabilidade e a escalabilidade. Sendo assim, o objetivo dessa prática inovadora é tornar o colaborador protagonista do seu próprio desenvolvimento profissional, o que não poderia ser mais bem aplicado ao segmento de beleza e bem-estar. O motivo é que o barbeiro deve desenvolver, constantemente, habilidades técnicas, como o uso de luz e sombras no degradê do penteado e o manuseio de navalhas, tesouras e máquinas. Além disso, o profissional, motivado a "colocar a mão na massa" pela cultura maker, deve dominar as ferramentas comunicacionais para lidar com o público, fidelizando os clientes. Para agregar valor à barbearia, o profissional pode realizar um corte e disponibilizar, em até 15 dias após o serviço, uma consultoria online por chamada de vídeo com o cliente, oferecendo-lhe dicas de como fazer o penteado durar mais tempo, demonstrando como pentear o cabelo de forma a valorizar o degrade e como aplicar uma hidratação caseira, por exemplo. Neste artigo, você entendeu quais são os modelos de negócios disponíveis para as barbearias, que, geralmente, operam no modelo Business to Consumer (B2C), franquia ou empreendimento social. Em todo caso, é fundamental implementar práticas da cultura maker para qualificar e motivar os colaboradores diariamente, fidelizando clientes e superando a concorrência no mercado de estética. O conteúdo foi relevante para você? Se sim, dê o primeiro passo para montar a sua empresa. Aprenda a montar uma barbearia agora!
Tue Feb 07 17:44:49 BRT 2023
Investimento em franquias: 7 passos para não errar
Na hora de empreender, muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é o melhor caminho a seguir diante de tantos mercados, modelos e possibilidades para gerar valor. Nesse quesito, uma das alternativas mais interessantes é a oportunidade de investimento em franquias. Além de contar com diversos benefícios, esse formato contribui para que você entre na vida empreendedora com segurança. Entretanto, para ter sucesso em qualquer projeto empreendedor, é necessário conhecer mais sobre o mercado e sobre as suas possibilidades. Para trazer mais clareza acerca do que considerar na hora de investir em uma franquia, organizamos um post detalhado sobre o assunto. Continue a leitura e confira quais são os aspectos relevantes para fazer uma boa escolha! O que são franquias? As franquias são uma modalidade de empreendimento em que uma empresa concede a um empreendedor os direitos de usar a sua marca, os seus produtos, as suas tecnologias, as suas inovações, a sua estrutura de gestão e os demais elementos para operacionalizar uma filial da corporação que atua como franqueadora. Entre os principais diferenciais desse formato, destaca-se a transferência de ativos intangíveis, como o know-how, a inteligência nos processos internos, as técnicas de gestão e os outros fatores que fizeram da franqueadora um sucesso. Em contrapartida, o franqueado realiza o pagamento de uma taxa, seja ela um montante fixo, seja ela um percentual do faturamento. Tal valor representa o pagamento pelo suporte técnico, operacional, de marketing e relativo às demais atividades ligadas ao fortalecimento da marca. Por que investir em franquias? Agora que você já entende como esse modelo de negócios funciona, vale a pena conhecer quais são os benefícios de tal modalidade em detrimento da possibilidade de empreender de maneira independente. Vamos lá! Investimento planejado Um dos aspectos mais relevantes se refere à organização de todo o processo de investimento. Enquanto para quem está iniciando o próprio negócio há muito medo e grande incerteza, para os que escolheram a franquia, geralmente, há organização e clareza quanto à operação desse tipo de empreendimento. Todo o processo normalmente é estruturado de maneira que a sua implementação seja simplificada. Desde o treinamento da equipe, passando pela escolha do espaço, até a preparação do ambiente — tudo isso é realizado de maneira planejada e conforme um rígido cronograma. Marca estabelecida Outro importante benefício é que você já inicia a sua empresa com um nome forte em seu mercado. Logo, não precisa encarar vários meses de poucas vendas até conquistar a confiança do público. Como as franquias normalmente contam com um bom programa de marketing, você consegue começar as suas atividades com um volume significativo de clientes que já confiam na marca franqueadora. Menos riscos financeiros Certamente, com a infraestrutura, o planejamento e o know-how repassados pela franqueadora, há grande redução dos riscos financeiros relacionados a esse empreendimento. Isso faz com que haja mais segurança para que você possa aplicar o seu capital sem medo quanto ao futuro. A redução de risco também acontece por conta das etapas de planejamento, que são realizadas antes da implementação da franquia. Como há vários critérios para determinar se uma região está apta a receber esse tipo de investimento, você conta com um bom estudo de mercado antes de implementar a sua unidade em uma determinada região. Assim, há boas chances de obter ótimos resultados. Plano de negócio já testado A criação do plano de negócios passa a ser muito mais simples quando ele já foi testado e validado por várias unidades. Isso significa que os erros mais comuns já foram corrigidos antes mesmo de a companhia se tornar uma rede de franquias. Por isso, há menores riscos envolvidos, mais confiança quanto às projeções de receita e mais segurança na hora de aplicar o seu dinheiro para abrir a sua própria unidade. Além disso, muitas franqueadoras oferecem diversos documentos para o seu franqueado se orientar, entender mais sobre o mercado e aprender sobre a cultura organizacional da marca. Estratégias de marketing estruturadas As estratégias de marketing também são potencializadas, visto que o seu custo é rateado por todas as unidades da franquia. Assim, conforme a marca ganha mais espaço, ela também conta com mais recursos para conquistar diversos canais de comunicação. O marketing pode ser implementado via produção de conteúdo para web, por meio da interação nas redes sociais, utilizando-se do tráfego pago e também pelos recursos tradicionais de publicidade, tal como anúncios na televisão. Gestão profissional Um dos grandes desafios de quem entra no universo do empreendedorismo é fazer a gestão adequada do negócio. Há diversas áreas que podem gerar dificuldades e até prejudicar os resultados. São as finanças, o gerenciamento de pessoas, o controle de estoques e muitos fatores que, sem o conhecimento prévio necessário, tornam-se dificultadores para ter uma jornada de sucesso com o empreendimento. Nesse sentido, ao optar por uma franquia, você passa por treinamentos que vão gerar conhecimentos sólidos para superar as eventuais dificuldades. Além disso, há disponibilidade de suporte para ajudar em momentos conturbados. Desse modo, você terá uma gestão mais profissional e evitará passar por grandes entraves em razão de uma má administração. Como investir em franquias? Agora que você já sabe quais são os principais motivos para investir em franquias, que tal descobrir quais são os passos-chave para não errar na hora de escolher? Com a intenção de ajudá-lo, separamos várias dicas. Vale a pena continuar lendo e conferir! 1. Analise os valores O primeiro grande passo para investir em uma franquia é analisar o quanto você tem de capital disponível para esse fim. Há diversas opções no mercado e os valores iniciais para investimento são variáveis. Além disso, também é possível haver diferença em taxas e outros montantes que devem ser repassados para o franqueador. Desse modo, o ideal é que você faça diversas pesquisas de mercado no intuito de compreender qual é a opção que está de acordo com o seu orçamento e é mais atrativa. 2. Pense no seu perfil Outro ponto importante para não errar na hora de fazer um investimento em franquia é avaliar o seu próprio perfil. Nesse sentido, é aconselhável buscar setores que façam mais sentido considerando do que você gosta. Por exemplo: suponha que você é um amante da gastronomia. Desse modo, aportar capital em franquias do setor de alimentação pode representar uma boa opção. Portanto, pense com calma em seus gostos e considere-os no momento de fazer a sua seleção. 3. Escolha um segmento O seu perfil não é o único fator que deve ser considerado. Afinal, quem empreende quer obter uma boa lucratividade, não é mesmo? Desse modo, vale a pena buscar mais informações relevantes sobre os negócios em que você tem interesse. Pesquise, por exemplo, a margem de lucro, avalie o mercado consumidor, analise o faturamento mensal, verifique o tempo necessário para recuperar o seu investimento, além de observar os concorrentes do nicho. Ao pensar nesses fatores, as chances de realizar uma boa escolha se tornam mais altas. 4. Conheça o franqueador Entender melhor como funciona a rede de franquias, quais são as regras dela e como o franqueador obteve sucesso também é um dos pontos relevantes para não errar nesse tipo de investimento. Nesse sentido, é válido avaliar quantas lojas já existem da marca, como é a operação, qual tipo de suporte é oferecido aos franqueados e outros aspectos. Essas informações podem ajudá-lo a fazer uma escolha mais acertada. 5. Converse com outros franqueados Aprender com a experiência dos outros também é um passo importante para acertar no investimento em franquias. Por meio de uma boa conversa, você faz networking e ainda entende mais sobre a oportunidade que tem disponível. Além disso, você consegue compreender fatores relevantes sobre a marca que podem ser considerados em sua escolha. Portanto, não deixe de pesquisar sobre as franquias abertas e de conversar com os franqueados para entender mais sobre a opção na qual está de olho. 6. Avalie a concorrência Entender quem são os principais concorrentes do seu mercado de atuação e de que forma você consegue se diferenciar ao investir em uma franquia é importante para tomar uma boa decisão. Nesse sentido, faça pesquisas de mercado e entenda quais são as principais oportunidades existentes. Além disso, analise como a marca na qual você tem interesse aproveita as chances de aumentar a lucratividade. Assim, é possível fazer uma boa escolha e garantir maior sucesso. 7. Organize os documentos Ao encontrar uma boa rede de franquias, que esteja de acordo com o seu orçamento para investir, é preciso organizar toda a documentação necessária com o intuito de dar andamento ao processo. Nesse sentido, é importante ter cautela para não se esquecer de nada. Além disso, leia com atenção a circular de oferta de franquia e também o contrato. Assim, você evitará surpresas e terá mais tranquilidade ao começar a empreender. Isso também vai proporcionar mais segurança e confiança na escolha realizada. Ao implementar esses passos na hora de fazer um investimento em franquias, as chances de evitar erros e de acertar na sua escolha serão bem elevadas. Portanto, vale a pena seguir cada uma das nossas dicas para ter sucesso. Além disso, contar com o suporte de nossos especialistas, que têm grande conhecimento sobre empreendedorismo, também é interessante. Gostou do nosso artigo e quer continuar aprendendo? Então, confira 7 dicas de sucesso para você e a sua empresa crescerem juntos!
Mon Jan 30 19:29:50 BRT 2023
Taxa de franquia: entenda como funciona antes de abrir a sua
No modelo de franquia, o franqueado pode se beneficiar do reconhecimento e dos ativos do franqueador. Esse empreendedor tem a oportunidade de se juntar a uma empresa com renome no mercado e de vender os seus produtos, mas todos esses benefícios dependem de um custo, que é a taxa de franquia. Antes de transformar oficialmente a sua empresa em uma rede de franquias, existem algumas etapas que você precisa conhecer bem para evitar surpresas pelo caminho. A cobrança da taxa de franquia é uma dessas questões cruciais. Neste post, vamos explicar em detalhes o que é taxa de franquia, quais são os seus tipos e como planejar esse aspecto do seu negócio. Confira e tire as suas dúvidas! O que é taxa de franquia? A taxa de franquia é um pagamento que o franqueado faz para uma empresa franqueadora para usar o nome da marca, oferecer os produtos/serviços da empresa e se beneficiar de toda a sua propriedade intelectual. A primeira taxa de franquia costuma ser o pagamento que o franqueado realiza quando assina o contrato. Como o novo parceiro vai se beneficiar dos ativos da franquia por muito tempo, o franqueador também pode cobrar taxas contínuas, como o pagamento de royalties e as taxas de marketing, que são calculadas de várias maneiras. Ao contrário do que alguns pensam, incluir taxas extras na parceria com os franqueados não afugenta potenciais parceiros. Na verdade, taxas de franquia realmente apropriadas podem atrair candidatos mais qualificados porque eles reconhecerão que a sua rede está, de fato, empenhada em crescer no segmento. Por que é importante planejar as taxas da franquia? Cada rede de franquias deve ter um conjunto próprio de taxas cobradas aos franqueados. Então, ao abrir a sua, você terá que definir bem as taxas se quiser ter uma previsão precisa dos seus futuros gastos e das suas futuras receitas com a empresa. As franqueadoras usam o dinheiro recolhido com as taxas para cobrir despesas próprias das suas operações e isso acaba refletindo em valores diferentes pagos pelos franqueados. Franqueadoras de cosméticos, por exemplo, tendem a cobrar taxas com valores diferentes em comparação às redes de fast food. O motivo é simples: os custos dessas empresas são muito diferentes. Portanto, as taxas repassadas aos franqueados tendem a ser distintas. Mesmo comparando redes de franquias do mesmo segmento, você não encontrará valores idênticos. Ao contrário, o que você vai encontrar são valores ligeiramente diferentes. Isso acontece porque o investimento que cada uma faz no franqueado normalmente não é o mesmo. Uma rede de franquias de grande porte tende a investir mais em marketing do que a sua concorrente de pequeno porte. As duas, então, tendem a cobrar valores diferentes na taxa de marketing porque o orçamento dedicado a essa área é distinto em cada empresa. É muito importante que você entenda como isso funciona antes mesmo de começar a abrir a sua rede. O ideal é sempre considerar a média do mercado e as despesas da própria empresa para oferecer taxas não só competitivas, mas também justas aos parceiros. Quais são os benefícios das taxas de franquia? Embora muitos franqueadores hesitem em ampliar o conjunto de taxas, há benefícios comprovados em relação à receita recolhida por essas despesas, tanto para a franqueadora quanto para os franqueados. A seguir, elencamos os principais. Promoção de treinamentos para franqueados É comum que os franqueadores forneçam um treinamento inicial longo e abrangente para ensinar aos novos franqueados tudo que aprenderam para lançar e operar o negócio. Os custos associados ao treinamento inicial geralmente são cobertos pela taxa de franquia inicialmente cobrada de novos parceiros. No entanto, o franqueador também fornece vários treinamentos contínuos enquanto os franqueados estão operando os seus negócios. Nesse caso, as taxas cobradas de forma fixa ajudam a franqueadora a cobrir as despesas com os treinamentos. Garantia da propriedade intelectual A taxa de royalties é uma pequena taxa paga pelos franqueados aos franqueadores pelo direito de uso da marca e da propriedade intelectual da empresa. A propriedade intelectual é uma parte importante do que torna um negócio escalável e capaz de ser franqueado. No modelo de franquia, a empresa fundadora é aquela que assumiu todo o risco, pagou por todos os erros ao longo do caminho e se esforçou para construir uma rede de franquias bem-sucedida e escalável. Agora, ela tem direito a royalties pagos pelos franqueados. Investimento contínuo em marketing O novo franqueado geralmente não precisa se preocupar muito com as estratégias de marketing e com a obtenção de novos clientes. A empresa franqueadora assume, em grande parte, a responsabilidade de garantir o investimento contínuo em marketing para todos os seus parceiros de negócios. As taxas contínuas ajudam a compensar o custo de produção de materiais publicitários, o licenciamento de ferramentas de marketing e o salário de especialistas na área. Quais são as taxas comuns atreladas ao modelo de franquia? Embora cada franqueadora cobre taxas específicas, existem algumas que estão em praticamente todos os segmentos. Quer alguns exemplos? A seguir, conheça as taxas mais comuns envolvidas na participação em uma rede de franquias. Taxa de franquia A taxa mais comum leva o nome de "taxa de franquia”. Algumas empresas também se referem a ela como “taxa inicial” ou "taxa de ingresso". Normalmente, ela é cobrada na forma de um pagamento único quando o contrato é assinado e os ativos da franquia são concedidos à empresa parceira. A partir desse pagamento, os franqueados podem usar a licença da marca e ter acesso às melhores práticas e à propriedade intelectual da rede de franquias. O valor da taxa inicial varia de empresa para empresa. Algumas marcas assumem que exigir uma taxa mais baixa ajuda a se manter competitiva e abrir as portas para mais parcerias em potencial, especialmente para aqueles que buscam opções acessíveis. Outras assumem a posição de que uma taxa inicial mais alta é compatível com um mercado cujo potencial de aumento de receita é significativo. Nesse sentido, quanto maior o potencial de receita, mais franqueados estarão dispostos a pagar uma taxa superior. A maioria das redes de franquia, no entanto, simplesmente alinha a sua taxa inicial com a média do mercado. Em outras palavras, busca-se cobrar um valor igual — ou muito próximo — àquele que os concorrentes já estão cobrando. Para novos franqueadores que ainda não desenvolveram uma base substancial de franqueados, a taxa inicial pode não ser um centro de lucro. O foco nos estágios iniciais é tornar a participação na rede convidativa para o máximo de potenciais parceiros, o que geralmente acontece com a definição de um valor mais acessível de entrada. Royalties Depois que o negócio do franqueado já está funcionando, há uma série de despesas para manter as operações com sucesso. A taxa contínua mais comum em redes de franquias é a taxa de royalties, que é cobrada principalmente pelo uso contínuo da marca registrada e dos processos patenteados do franqueador. A taxa de royalties pode ser cobrada de forma semanal ou mensal. Ela geralmente representa uma porcentagem entre 4% e 10% da receita do franqueado no período em questão. Também há redes de franquias que optam por cobrar um valor fixo. Taxa de marketing A taxa de marketing — ou taxa de publicidade — serve para criar um fundo investido em toda e qualquer estratégia de marketing que beneficie e promova a marca como um todo. A taxa média de marketing varia de local para local e depende do tipo de negócio que você administra. Ela geralmente é cobrada no formato de uma porcentagem das vendas do franqueado no período de um mês, normalmente de 1% a 4%. Por outro lado, também há franqueadoras que decidem cobrar um valor fixo. O pagamento da taxa de marketing vai contribuir para a realização de reparos, renovações, reformas e manutenções nos pontos comerciais, para a obtenção de novos clientes, para o suporte ao cliente e ao produto etc. Taxa de sistema Algumas redes de franquias também exigem que os franqueados paguem uma taxa de sistema, que contribui para a compra, para a manutenção e para o licenciamento de softwares, hardwares e outros equipamentos necessários para as operações cotidianas. Contudo, não são todas as redes que cobram essa taxa. Dependendo do tamanho das operações, do tipo de franqueadora e do segmento de atuação, a empresa pode decidir não cobrar uma taxa específica para cobrir os custos com tecnologia. Há, por outro lado, uma desvantagem em não cobrar a taxa de sistema. A sua marca corre o risco de não dispor de orçamento para pagar por tecnologias de ponta, o que pode fazer com que os seus franqueados fiquem para trás em relação aos concorrentes. O fato é que a taxa de sistema pode equipar os seus franqueados, tornando-os mais eficientes e aptos a oferecer melhores serviços e competir de forma mais eficaz com a concorrência. Neste artigo, vimos quais são os tipos mais comuns de taxa de franquia. Agora, o mais importante é calcular o retorno financeiro previsto com as taxas que você vai implementar, de modo que o valor recolhido seja o suficiente para alcançar os resultados desejados. Agora que você conhece as principais informações sobre a taxa de franquia, aproveite para descobrir tudo sobre os aspectos legais desse modelo de negócio: conheça a legislação que rege as franquias.