Saiba a diferença entre modelo e plano de negócio, e quais são as principais práticas de cultura maker, que estimula o desenvolvimento de habilidades.
O segmento de beleza e bem-estar, no qual estão incluídas as barbearias, cresceu 13,4% nos primeiros meses de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Os dados confirmam a retomada da economia brasileira, com a volta do público aos salões de beleza devido aos baixos índices de contaminação pelo novo coronavírus, mas também indicam a maior preocupação do público masculino com a estética. O cenário é ideal para montar modelos de negócios de sucesso.
Pensando nisso, este conteúdo explica o que é um modelo de negócio, caracterizando a diferença entre modelo e plano de negócio. Além disso, o material mostra quais são os principais modelos de negócio para barbearia e informa como se dá a prestação de serviço nesse segmento.
Ao final, o artigo indica, ainda, quais são as principais práticas de cultura maker, que estimula o desenvolvimento de habilidades, agregando valor aos profissionais de estética e bem-estar. Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto!
O que é um modelo de negócio?
Antes de tudo, é fundamental entender o que é um modelo de negócio. Esse conceito indica como a empresa cria, entrega e captura valor, definindo previamente as etapas sobre o funcionamento do negócio. Em outras palavras, o modelo de negócio é o "modo de fazer", sendo uma ferramenta para registrar todas as fases do empreendimento, permitindo, ainda, que as diferentes áreas da organização operem integradas.
Devem constar no modelo de negócio as atividades desenvolvidas pela empresa, de modo similar a um panorama de 360º sobre o empreendimento, destacando as interfaces entre as várias áreas operacionais e os pontos estratégicos que devem concentrar a atenção da equipe administrativa.
Assim, ao elaborar o modelo de negócio, a gestão deve responder estas questões:
- o que a empresa vende (proposta de valor)?;
- quais são os diferenciais da empresa?;
- o que a empresa propõe de inovação para o mercado competitivo?;
- para quem a empresa deve vender (público-alvo)?;
- quais serão as operações da empresa (produtos e serviços)?
- como o negócio gerará dinheiro (monetização)?
Qual é a diferença entre modelo e plano de negócio?
Muitas pessoas se perguntam sobre a diferença entre modelo e plano de negócios. Mas, apesar de serem expressões semelhantes, os dois conceitos envolvem ações e atores diferentes. Isso ocorre porque, enquanto o modelo de negócio é um documento prático, oferecendo uma visão macro da barbearia, o plano de negócio destaca as etapas constitutivas de cada empreendimento.
Para ficar mais claro, o plano de negócio mostra se os indicadores são viáveis para a empresa, auxiliando a gestão a identificar gargalos na estruturação empresarial e sendo uma ferramenta imprescindível na captação de investimentos, já que calcula em quanto tempo o negócio começará a ser lucrativo e define as principais metas a serem alcançadas pela equipe.
Por isso, diferentemente do modelo de negócio, o plano de negócio envolve uma análise aprofundada do mercado competitivo, traçando um plano de marketing robusto, definindo todas as etapas operacionais a ser seguidas pelas diferentes áreas e mobilizando uma análise das finanças, para equilibrar as contas e atrair investimentos.
Em resumo, o modelo de negócio estrutura em seu documento prático o que a empresa precisa fazer para se consolidar no mercado, sendo realizado em um primeiro momento. Depois, com a estruturação do modelo, a gestão implementa o plano de negócio, indicando como fazer para alcançar os objetivos traçados previamente.
Quais são os principais modelos de negócio para barbearia?
Respondendo a questão, o B2C é um dos principais modelos de negócio operados em barbearias. A sigla, que corresponde à expressão Business to Consumer (da empresa para o consumidor, em tradução livre do inglês), define empresas que vendem produtos ou serviços para o consumidor final, na relação direta entre a pessoa jurídica e a física.
Além do modelo B2C, a franquia é uma das mais tradicionais operações exigentes no mercado de beleza e bem-estar. Nesse formato, o franqueador oferece uma licença para o franqueador usar a sua marca, os seus serviços e, se for o caso, os seus produtos. A maior vantagem do modelo é que o empreendedor adquire o direito de trabalhar com uma marca já existente, com segurança e reputação no mercado.
Outro modelo que vem sendo aderido pelas barbearias é o de empreendimento social, estrutura que une a responsabilidade sustentável com o empreendedorismo, gerando impacto positivo para a sociedade, atendendo um público de renda mais baixa e gerando, ainda que paralelamente, lucros para os atores envolvidos na operação.
Como se dá a prestação de serviço na barbearia?
Na hora de estruturar o modelo de negócio da sua barbearia, é fundamental situar como serão as relações de trabalho na empresa. Nesse sentido, a prestação de serviços, que ocorre quando o empreendimento contrata outra organização (terceirização) para realizar determinada tarefa, é uma opção interessante para quem atua no mercado de beleza e bem-estar.
Na prestação de serviço, o produto a ser oferecido é a mão de obra qualificada, já que a função corresponde a um trabalho oferecido por terceiros na barbearia. Dessa forma, existem os prestadores de serviços fixos, que trabalham em uma sala ou sede, fornecendo serviços específicos, e os prestadores de serviços contratados, profissionais que prestam atividades conforme um contrato.
Como montar o modelo de negócio?
Você deve estar se perguntando, agora, como montar o modelo de negócio da sua barbearia. Para ajudar nessa tarefa, listamos os principais passos, desde a definição do serviço a ser oferecido para o público-alvo até a indicação sobre os recursos disponíveis. Confira!
Segmento e proposta de valor
Para definir a modelagem do negócio, é preciso compreender em que segmento a sua empresa atuará e quais são os clientes em potencial para a sua barbearia. Nessa etapa, a gestão deve descrever a persona, orientando o desenvolvimento de produtos e serviços e auxiliando na elaboração de estratégias de relacionamento.
Já a proposta de valor deve indicar as características que agregam valor aos produtos e serviços comercializados pelo negócio. Por isso, a gestão deve compreender qual é o motivo que leva os clientes até a marca, isto é, quais são os diferenciais da sua barbearia em relação à concorrência.
Clientes e canais
Para crescer no mercado, é preciso definir quais serão os pontos de contato com o cliente. Atualmente, as empresas estão optando pela abordagem omnichannel, que prevê convergência de canais e maior satisfação do público.
Mas, além de saber como contactar o consumidor, é importante definir como os produtos e serviços chegarão ao cliente. Nessa etapa, é fundamental pensar na persona, perfil que deve ajudar a montar uma estratégia de comunicação, com canais de comunicação eficazes, envolvendo as pessoas desde o primeiro contato com a marca.
No caso de barbearias, os canais e as redes mais utilizadas são o Facebook, o Instagran e o YouTube, ferramentas que ajudam a mostrar os resultados, captar novos clientes, demonstrar inovações técnicas e manter um relacionamento com o público.
Fonte de renda e atividades
Outra pergunta que o modelo de negócio não deve deixar de responder é sobre a origem dos recursos do negócio. A gestão aproveita o momento para descrever e analisar as possibilidades de monetização da empresa. Além disso, a equipe precisa destacar qual será a atividade principal da barbearia, priorizando a entrega de valor ao consumidor e os recursos essenciais para a realização desse serviço.
Estrutura de custos e parcerias
Na hora de modelar o negócio, a gestão deve entender, também, quanto custa a estrutura da barbearia. Por isso, é essencial planejar aspectos como a infraestrutura física, a manutenção dos recursos humanos e o custo envolvido com a aquisição de materiais. O quadro ajuda a entender se o negócio é rentável, ampliando o conhecimento sobre o mercado e os pontos de melhoria no dia a dia da barbearia.
Quais são as principais práticas de cultura maker?
A cultura maker vem sendo muito aplicada ao segmento de beleza e bem-estar. Isso se deve ao estímulo dessa prática no desenvolvimento de habilidades e competências a partir da criatividade, invenção e recriação.
Desenvolvida nas empresas, a cultura maker exercita a investigação dos colaboradores sobre práticas inovadoras, a colaboração dos parceiros na jornada produtiva e, principalmente, o reconhecimento de problemas do mundo real.
Isso ocorre porque o principal objetivo dessa cultura, que poderia ser resumida pela expressão popular "colocar a mão na massa", é engajar os colaboradores no descobrimento de perspectivas sobre determinada situação ou um problema. Assim, o conceito ajuda a transmitir conhecimentos para que a equipe consiga resolver os desafios, além de inovar nas formas de atendimento e agregar valor nas entregas.
O quanto as consultorias na cultura maker agregam valor para esse público?
Consultorias alinhadas com a cultura maker são estruturadas por quatro pilares, seja a criatividade, a colaboratividade, a sustentabilidade e a escalabilidade. Sendo assim, o objetivo dessa prática inovadora é tornar o colaborador protagonista do seu próprio desenvolvimento profissional, o que não poderia ser mais bem aplicado ao segmento de beleza e bem-estar.
O motivo é que o barbeiro deve desenvolver, constantemente, habilidades técnicas, como o uso de luz e sombras no degradê do penteado e o manuseio de navalhas, tesouras e máquinas. Além disso, o profissional, motivado a "colocar a mão na massa" pela cultura maker, deve dominar as ferramentas comunicacionais para lidar com o público, fidelizando os clientes.
Para agregar valor à barbearia, o profissional pode realizar um corte e disponibilizar, em até 15 dias após o serviço, uma consultoria online por chamada de vídeo com o cliente, oferecendo-lhe dicas de como fazer o penteado durar mais tempo, demonstrando como pentear o cabelo de forma a valorizar o degrade e como aplicar uma hidratação caseira, por exemplo.
Neste artigo, você entendeu quais são os modelos de negócios disponíveis para as barbearias, que, geralmente, operam no modelo Business to Consumer (B2C), franquia ou empreendimento social. Em todo caso, é fundamental implementar práticas da cultura maker para qualificar e motivar os colaboradores diariamente, fidelizando clientes e superando a concorrência no mercado de estética.
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Ao final de cada ano, é importante buscar conhecer algumas das principais tendências e desafios que vão nortear o próximo período. Assim, existe a oportunidade de identificar quais são aquelas que se alinham com o seu negócio, o que é possível adotar como estratégia para se tornar mais competitivo em sua área de atuação (independentemente de qual ela seja), além de ter um norte para a elaboração do planejamento que vai guiar todas as áreas de seu negócio. De acordo com o Instituto de Finanças Internacionais, o PIB do Brasil deve crescer em 2024 — um volume menor do que em 2023: 2,4% contra 3,2%. Por essa razão, buscar ações e desenhar melhorias para as empresas de acordo com o que está em amplo crescimento trará uma oportunidade de alavancar, mesmo que a economia esteja em um crescimento menos acelerado. Neste material, vamos detalhar o que se pode esperar das tendências para 2024 nos negócios. Acompanhe! 2. Adaptabilidade e inovação Adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio, ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Ou seja: mesmo que você seja um profissional autônomo ou que seja um microempreendedor, tratam-se de habilidades que não podem ser deixadas de lado para conseguir resultados mais atrativos. Existem algumas formas práticas de se investir tanto em adaptabilidade quanto em inovação. Primeiro, deve-se levar em conta que é necessário buscar por soluções que automatizem atividades e permitam às pessoas serem mais estratégicas e menos operacionais. Dessa forma, uma função que antes era exercida por um profissional, hoje pode ser executada por uma ferramenta — e esse profissional ter a oportunidade de dedicar o seu tempo para ações que tragam retorno para a empresa. Ao mesmo tempo, a adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Suponhamos que você tenha um restaurante com comida típica de Pernambuco e que até então só atrai clientes por meio de parcerias com agências de viagens. Pode até estar dando certo, mas é preciso explorar outras mídias, entender o que tem funcionado no mercado como um todo, estar presente no digital, investir em diferentes canais de redes sociais e ter uma presença forte para atrair pessoas de forma orgânica. Isso é adaptabilidade! As estratégias adotadas podem entrar na inovação, de modo que você produza materiais tão interessantes que as próprias pessoas passarão a compartilhar o conteúdo. 3. Inteligência artificial e automação Hoje, muito tem se falado sobre Inteligência Artificial. Especialmente no ano de 2023, algumas ferramentas surgiram com o intuito de facilitar a rotina das pessoas e garantir mais eficiência nas operações. Engana-se quem pensa que a IA impacta apenas as grandes empresas que contam com um time extenso de profissionais. Ela também traz ganhos e mudanças para o médio, pequeno e microempreendedor. Por meio da Inteligência Artificial, existe a possibilidade de realizar a automação de processos nas mais variadas funções, contribuindo para a análise de dados em alta performance e promovendo a escalabilidade das ações realizadas. Um ponto que deve ser destacado é que o uso da IA não traz apenas diferenciais para escalar processos que já existem. É possível que as empresas, independentemente do tamanho e do nicho, consigam utilizá-la para desenvolver novos produtos e serviços, justamente pela facilidade de análise de informações e identificação das necessidades do cliente. Também é por meio dela que é possível realizar a criação de novos mercados e modelos de negócios. Ou seja, se você tem o interesse de empreender em outros ramos e conhecimento em determinada área, pode identificar tendências sobre o que realmente vai impactar a sociedade como um todo. E, por fim, possibilitar que haja uma melhor segmentação de mercados, bem como personalizar soluções de acordo com os interesses do público. 3.1. Fator humano na transformação digital Quando se fala em IA, sempre vem a discussão de que provavelmente vai substituir alguns postos de trabalho. No entanto, grande parte deles vai ganhar mais força. Afinal, o trabalho operacional será feito pelo uso da Inteligência Artificial, enquanto o profissional terá a oportunidade de realizar atividades e funções que de fato vão trazer um retorno para a empresa. Como a Inovação também está entre as tendências, é importante ter em mente que a colaboração efetiva entre profissionais e tecnologia será fundamental para alcançar novos produtos e serviços, bem como possibilitar a geração de valor entre as empresas. É crucial que empreendedores e profissionais de diversas áreas tenham em mente que a tecnologia não apenas substituirá atividades operadas por humanos, mas também possibilitará a criação de novos processos e até mesmo mercados. 4. Sustentabilidade e responsabilidade social Quando se fala na atração de novos consumidores e de público qualificado para o seu negócio, não se pode deixar de lado as ações de marketing, o bom atendimento e também a qualidade dos produtos e serviços. Entretanto, cada vez mais as pessoas buscam por empreendimentos cujos valores se associam aos seus. Dessa forma, a sustentabilidade e responsabilidade social andam lado a lado. Uma empresa que investe em ambos os conceitos têm atenção para a saúde e o bem-estar das pessoas que trabalham no negócio, além de se preocuparem de forma direta com a comunidade onde atua. Entre as bandeiras defendidas por um negócio como esse, destacam-se o combate à discriminação, o interesse em adotar políticas internas que impactam positivamente o meio ambiente, além de garantir a valorização dos pequenos negócios do local. Voltemos ao exemplo do restaurante que atende turistas em Pernambuco. Se ele tem atenção à sustentabilidade e responsabilidade social, traçará estratégias para a redução do custo de energia, para o reaproveitamento de água e de alimentos. No que diz respeito à sua própria comunidade, optará por fornecedores locais, de modo que movimente a economia na região e fortaleça a agricultura familiar. De modo geral, são estratégias para que a empresa faça a diferença na comunidade e que tenha uma causa específica. Por essa razão, com o intuito de adotar estratégias que se associam a essa tendência, antes de mais nada é preciso ter um foco e direcionamento para, assim, possibilitar que haja efetividade no que for realizado. 4.1. Inclusão social Hoje, as empresas têm sido cada vez mais cobradas pelo processo de inclusão social. Inclusive, aquelas que investem em diversidade e inclusão ganham destaque perante o mercado. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Identidades do Brasil, que analisou justamente o impacto da diversidade no mercado, percebeu-se um aumento considerável na produtividade em organizações que tenham essa preocupação. Para se ter uma ideia, o estudo apontou que para cada 10% de aumento na diversidade racial, há um crescimento de 4%. Para cada 10% no crescimento da diversidade de gênero, o aumento da produtividade é ainda superior, chegando a 5%. Com o objetivo de investir em mais inclusão social tanto nas empresas quanto na comunidade, indicamos: contar com metas de curto e longo prazo no que se refere à diversidade; investir em treinamento e desenvolvimento das equipes; entender as necessidades da comunidade em volta, entre outros. 4.2. Economia circular A economia circular também está associada ao uso inteligente dos recursos naturais e da criação de modelos de negócio que buscam priorizar recursos que sejam mais renováveis e recicláveis. Dessa forma, existe o interesse de ter uma atenção para a gestão de resíduos, para a reciclagem e também para que haja redesenho de processos, cujas principais características são: minimizar a extração de recursos, independentemente de quais sejam; maximizar a reutilização de materiais em diferentes âmbitos (reaproveitamento de água e de alimentos, por exemplo); aumento da eficiência para o desenho de processos visando o reaproveitamento, entre outras. Assim, ela tem como objetivo manter os produtos em um alto nível de utilidade, visando a economia e a sustentabilidade. 5. Saúde mental e bem-estar no local de trabalho Nunca se falou tanto em saúde mental e bem-estar no trabalho! No entanto, ainda há muito o que caminhar, mesmo com profissionais reconhecendo a importância do tema. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pelo Infojobs e divulgado pela revista Exame, 91% das pessoas que atuam na área de Recursos Humanos entendem a necessidade de adotar ações e estratégias a respeito do tema, mas apenas 34% desenvolvem ações que realmente atendem esse objetivo. O mesmo levantamento mostrou que 86% das pessoas mudariam de emprego para ter melhorias com a sua saúde mental, o que demonstra a necessidade de os empreendimentos terem atenção e direcionamento quanto à pauta. O que leva ao não investimento, segundo os profissionais, são recursos limitados e também cultura organizacional limitada, que podem interferir nas estratégias e nos programas voltados ao tema. Esse é um assunto que deve ser levado em conta por qualquer empresa, seja qual for o tamanho. E que vai impactar diretamente nos resultados. Como vimos, as pessoas optam por mudar de emprego para priorizarem a sua saúde. Deve-se levar em conta que a demissão e contratação de colaboradores geram custos para o negócio. Além disso, se você perde uma pessoa que já tinha pleno conhecimento sobre as atividades e estratégias da empresa, tende a pausar projetos que teriam impacto nos resultados, além de ser difícil encontrar outra pessoa com o mesmo nível de conhecimento. Algumas dicas podem ser levadas em consideração para estruturar ações nesse sentido. Entre elas, destacamos especialmente: entender quais são as reais necessidades de seu negócio hoje e como os colaboradores se sentem (aplicar uma pesquisa de clima organizacional, que vai entender a percepção das pessoas em relação ao negócio, pode ser um termômetro para as ações); incentivar a delegação de tarefas entre as pessoas, uma vez que vai contribuir para uma distribuição mais adequada das atividades sem que gere sobrecarga; incentivar pausas ao longo do dia, pois elas impactam positivamente até mesmo para a produtividade e para as entregas; levar programas de saúde mental como benefícios (hoje, existem aplicativos voltados para a busca de psicólogos, para a prática de exercícios físicos, entre outros). 6. Personalização avançada Não podemos encerrar o material sem abordar estratégias de marketing. Afinal, trazer clientes qualificados para a empresa ainda deve ser uma das prioridades para qualquer negócio. Com ações bem desenhadas, as chances de alcançar os números pré-estabelecidos no planejamento anual aumentam consideravelmente. Com a competitividade do mercado, a personalização tem ganhado cada vez mais importância. As pessoas não querem se sentir apenas mais uma. Elas querem se sentir importante e parte da sua empresa. Nesse cenário, a personalização avançada se destaca. A personalização básica já é uma realidade. O envio de um e-mail com o nome do cliente, por exemplo, está entre as ações que são adotadas nesse sentido. No caso da personalização avançada, o empreendimento leva em consideração as experiências únicas que cada pessoa tem com o seu negócio. Ou seja, não vai apenas tratar pelo nome, mas sim considerar as suas preferências, como foi o seu histórico de interações com a empresa, quais são as suas preferências, entre outros pontos. As tendências conversam bastante entre si. Para garantir a personalização avançada, por exemplo, você vai utilizar ferramentas de Inteligência Artificial, cujo objetivo é o de analisar dados e identificar tendências. Mas tenha sempre em mente um ponto: dados, por si só, trarão apenas diagnóstico. É papel de sua equipe identificar padrões, estabelecer estratégias e desenhar próximos passos. Somente assim é que conseguirá oferecer um atendimento único e exclusivo para a sua base. 7. Conclusão Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre as tendências e novidades que vão ser adotadas no mercado em 2024 e que já vêm sendo utilizadas. Com o intuito de implementar qualquer uma delas, é preciso entender a sua realidade, avaliar orçamento, construir um bom planejamento e, acima de tudo, definir o seu objetivo para o próximo ano. Com as metas estabelecidas, existe a oportunidade de estruturar ferramentas e necessidades, de modo que avalie quais das principais tendências e soluções realmente poderão fazer parte para a construção de um ano com muitos resultados relevantes.
Sat Jan 06 00:01:20 BRT 2024
O que é e como funciona a análise preditiva na saúde? Entenda
Imagine que uma empresa queira melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, mas não saiba como fazer. A partir de dados e informações, é possível identificar, por exemplo, como a síndrome de burnout afeta o dia a dia daquele negócio. Mas, afinal, como funciona a análise preditiva na saúde? A partir de uma série de inovações e tecnologias cada vez mais comuns no dia a dia, é viável adicionar esses elementos preditivos na área da saúde. Ideias como Machine Learning, Big Data e Inteligência Artificial transformam a realidade de um diagnóstico. Mas será que determinados padrões podem ajudar a entender, por exemplo, o que vai acontecer ou mesmo qual é o cenário mais provável? Continue a leitura deste artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto e conhecer os benefícios práticos desse conceito. Confira! O que é análise preditiva? A análise preditiva é um método avançado de análise de dados que utiliza algoritmos e técnicas estatísticas para prever resultados com base em padrões e tendências identificados em conjuntos de dados históricos. Essa abordagem aproveita informações passadas para fazer projeções sobre eventos futuros, permitindo tomadas de decisão informadas. Ao aplicar a análise preditiva, as empresas podem identificar insights ocultos e padrões complexos que não seriam facilmente percebidos por métodos tradicionais. Assim, esse é um conceito que é especialmente útil em setores como marketing, finanças e até mesmo na saúde. A partir de uma série de dados disponíveis, é possível fazer diagnósticos médicos de acordo com certas tendências da região ou mesmo do perfil do paciente em questão. Em resumo, a análise preditiva é uma ferramenta valiosa para transformar dados em insights acionáveis. A capacidade de prever com precisão tendências e resultados futuros confere uma vantagem competitiva para empreendedores e um diferencial na área da saúde que pode salvar vidas. Quais os benefícios da análise preditiva na saúde? A ciência de dados na saúde e a análise preditiva têm se revelado uma revolução na área, trazendo consigo um conjunto de benefícios que têm impactado profundamente a forma como os profissionais da saúde abordam o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes. Mas, afinal, como a análise preditiva pode ter um impacto positivo na área da saúde? Quais são os benefícios na prática? Confira os principais! Minimização de erros A precisão é um fator crítico na área da saúde, e a análise preditiva desempenha um papel fundamental na redução de erros médicos. Ao explorar grandes volumes de dados de pacientes, históricos médicos e resultados de testes, os algoritmos de análise preditiva podem identificar padrões sutis. Padrões que os profissionais de saúde poderiam perder, por exemplo. Ou seja, isso permite uma avaliação mais abrangente e precisa das condições de saúde dos pacientes, resultando em diagnósticos mais confiáveis. Além disso, a análise preditiva é capaz de prever complicações potenciais e riscos de doenças com base nas informações individuais de cada paciente. Isso ajuda os médicos a antecipar problemas e adotar medidas preventivas, evitando erros de diagnóstico e tratamento inadequado. Aumento das possibilidades de cura A busca por tratamentos eficazes e individualizados é uma meta contínua na medicina. A análise preditiva contribui para esse objetivo ao permitir que os médicos identifiquem as terapias mais adequadas para cada paciente. Ao analisar o perfil genético, histórico médico e fatores de estilo de vida, os modelos preditivos podem sugerir opções de tratamento personalizadas, aumentando as chances de sucesso. Além disso, a análise preditiva é particularmente valiosa na identificação de doenças em estágios iniciais, quando as opções de tratamento são mais eficazes. A detecção precoce é essencial em doenças como o câncer, em que o tratamento oportuno pode levar a uma taxa mais alta de cura. Com o auxílio da análise preditiva, os médicos podem rastrear os sinais precoces da doença e intervir antes que ela se torne mais grave. Melhoria do tratamento do paciente A personalização dos cuidados de saúde é uma tendência crescente, e a análise preditiva desempenha um papel crucial nesse aspecto. Com base nas informações do paciente e nas previsões do modelo, os médicos podem criar planos de tratamento altamente adaptados às necessidades individuais. Isso resulta em terapias mais eficazes e menos efeitos colaterais, garantindo uma experiência de tratamento mais positiva. Além disso, a análise preditiva auxilia na monitorização contínua dos pacientes. Os dispositivos de saúde conectados podem coletar dados em tempo real, como sinais vitais e atividades diárias. Essas informações são alimentadas aos modelos preditivos, que podem alertar os médicos sobre qualquer desvio dos padrões normais. Isso possibilita intervenções oportunas, evitando complicações e hospitalizações não planejadas. Como a análise preditiva é utilizada na saúde? Já vimos alguns dos benefícios notáveis da análise preditiva no diagnóstico, tratamento e gestão de pacientes. Mas como isso funciona na prática? Quais são as tecnologias que podem ser utilizadas? Por meio da aplicação de técnicas avançadas, como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial (IA), a tecnologia tem permitido uma abordagem mais precisa e personalizada para o cuidado com a saúde. Entenda como elas funcionam na prática! Big Data O conceito de Big Data revolucionou a coleta, armazenamento e análise de informações. Na saúde, a análise preditiva aproveita a vasta quantidade de dados gerados por pacientes, dispositivos médicos e registros eletrônicos de saúde. Esses dados incluem informações clínicas, genéticas, comportamentais e até mesmo dados de dispositivos vestíveis. A capacidade de processá-los e analisá-los em grande escala permite identificar padrões e correlações complexas que seriam impossíveis de discernir por métodos convencionais. Um exemplo notável é a análise de dados genômicos. Ao mapear o DNA de um paciente, os médicos podem identificar predisposições genéticas para certas doenças. A análise preditiva usa essas informações para prever o risco de desenvolver doenças hereditárias e sugere medidas preventivas personalizadas. Além disso, a análise de dados de pacientes em larga escala permite detectar tendências epidemiológicas, antecipar surtos de doenças e melhorar a alocação de recursos de saúde, evitando desperdícios com soluções que pouco funcionam, direcionando os esforços para o que mais importa. Machine Learning O Machine Learning é uma subcategoria da Inteligência Artificial que permite que os sistemas aprendam e melhorem a partir dos dados, sem serem explicitamente programados. Na área da saúde, isso tem aplicações profundas, incluindo diagnóstico preciso, prognóstico e seleção de tratamento. Por exemplo, em imagens médicas como radiografias e ressonâncias magnéticas, algoritmos de Machine Learning podem identificar padrões sutis que indicam a presença de doenças, como câncer. Eles podem aprender a diferenciar as características normais das anormais, aprimorando a precisão do diagnóstico. Além disso, modelos preditivos baseados em Machine Learning podem analisar o histórico médico de um paciente, considerando fatores como idade, histórico familiar e condições pré-existentes, para prever riscos futuros e orientar a intervenção preventiva. Inteligência Artificial (IA) A Inteligência Artificial é a espinha dorsal da análise preditiva na saúde, capacitando sistemas para realizar tarefas cognitivas complexas. Um exemplo notável é a criação de assistentes virtuais na área da saúde. Esses assistentes, muitas vezes baseados em chatbots, podem interagir com os pacientes, coletar informações sobre sintomas e fornecer orientações iniciais. Com o tempo, esses sistemas se tornam mais sofisticados, usando IA para entender linguagem natural e responder a perguntas complexas. A IA também é aplicada na otimização de tratamentos. Em terapias personalizadas, como tratamentos de câncer, a IA pode analisar dados de pacientes semelhantes e seus resultados de tratamento para sugerir a abordagem mais eficaz para um paciente específico. Na prática, isso melhora as chances de sucesso do tratamento e reduz os efeitos colaterais. Além disso, a IA desempenha um papel na análise de grandes conjuntos de dados clínicos para identificar padrões que poderiam passar despercebidos. Um trabalho que inclui a identificação de efeitos colaterais raros de medicamentos, correlações entre fatores de estilo de vida e condições de saúde, e até mesmo a previsão de surtos de doenças. Ou seja, um diferencial fundamental que pode transformar a vida de uma série de pessoas. Em conclusão, a análise preditiva na saúde é potencializada pelo uso de tecnologias avançadas, como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial. Essas abordagens permitem a identificação de padrões complexos, a personalização de tratamentos e o aprimoramento do cuidado com o paciente. À medida que a tecnologia evolui, é provável que a análise preditiva continue a moldar positivamente o cenário da saúde, permitindo diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma abordagem geral mais holística para o bem-estar dos pacientes. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre como a análise preditiva pode ser fundamental na saúde, o que acha de continuar se aprofundando em outros tópicos relevantes para o seu negócio? Siga as nossas páginas nas redes sociais, estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e YouTube!
Mon Sep 04 09:13:38 BRT 2023
Indicadores de produtividade no trabalho: os mais importantes
Quem atua em uma posição de gestão deve ter acesso a dados e informações concretas antes de tomar qualquer decisão. Afinal, da mesma forma que as questões financeiras, por exemplo, devem receber atenção, é preciso ter esse mesmo olhar cauteloso quando se fala em rendimento. Nesse sentido, os indicadores de produtividade podem se revelar grandes aliados. No entanto, como exatamente essas métricas podem ser úteis no dia a dia institucional? Por que você deve dedicar o seu tempo a esse tópico específico? Essas dúvidas são comuns e, por isso, preparamos um conteúdo com tudo que você precisa saber sobre os indicadores de produtividade no trabalho. Continue a leitura e fique por dentro do tema para empreender com sucesso! O que são os indicadores de produtividade no trabalho? Os indicadores de produtividade são ferramentas utilizadas para medir e avaliar a eficiência e a eficácia do trabalho realizado pelos colaboradores de uma empresa. De modo geral, são métricas que vão ajudar os gestores a entenderem um pouco mais sobre o nível de rendimento das suas equipes e dos profissionais que as integram. A partir deles, torna-se viável fazer uma análise mais precisa e objetiva do desempenho das atividades desenvolvidas. Na prática, essa iniciativa ajuda a identificar pontos fortes e fracos, além de possibilitar a elaboração de estratégias para melhorar a produtividade e alcançar as metas preestabelecidas. A escolha dos indicadores de produtividade É interessante destacar que a escolha dos indicadores de produtividade a serem utilizados depende das necessidades e dos objetivos da companhia. Nesse contexto, o recomendável é selecionar métricas relevantes e que estejam alinhadas com as metas e as estratégias institucionais, evitando a utilização de indicadores desnecessários e/ou que não agreguem qualquer valor. Além disso, é determinante lembrar que eles devem ser empregados de forma equilibrada e, inclusive, não devem ser a única medida de performance dos colaboradores que fazem parte do quadro de pessoal da empresa. Ou seja, também é preciso considerar outros fatores, como a qualidade do trabalho executado, a criatividade e a inovação, o trabalho feito em equipe e o engajamento dos profissionais. Na verdade, estamos falando de aspectos que nem sempre podem ser avaliados facilmente com uma métrica específica, por exemplo. Portanto, a implementação de indicadores de produtividade efetivos pode trazer diversos benefícios para o negócio, como: a melhoria dos processos; o aumento da eficiência e da eficácia do trabalho; a redução de custos e de desperdícios; a melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Entretanto, é indispensável ter em mente que o emprego dessas métricas deve ser feito de modo responsável e consciente. Na prática, é preciso recorrer a elas evitando uma eventual pressão excessiva sobre os colaboradores e, claro, a criação de um ambiente de trabalho com uma atmosfera estressante e desmotivadora. Em resumo, os indicadores de produtividade no trabalho são ferramentas valiosas para medir e avaliar o desempenho dos profissionais e das equipes, pois permitem a identificação de aspectos que demandam melhorias. Assim, tornam-se viáveis o aprimoramento dos processos, o estabelecimento de metas realistas e até mesmo o aumento da motivação. Qual é a importância de mensurar a produtividade dos colaboradores? Ainda não entendeu o motivo de ser tão relevante mensurar a produtividade dos profissionais que integram a força de trabalho? A seguir, confira os principais benefícios! Identificação de gargalos e de oportunidades de melhoria Como dito, a partir dos indicadores de produtividade, é possível identificar gargalos e pontos de melhoria nos processos e nos fluxos de trabalho da empresa. Com essa análise, a companhia pode adotar medidas para otimizar o tempo e os recursos despendidos, eliminando desperdícios e retrabalhos. Além disso, o reconhecimento de oportunidades de aperfeiçoamento permite que o negócio se antecipe às demandas do mercado. Na prática, há uma chance de melhorar a sua competitividade perante a concorrência. Melhoria do desempenho individual e coletivo A mensuração da produtividade viabiliza a identificação dos colaboradores mais eficientes e, por outro lado, daqueles que precisam de aprimoramento para otimizar as atribuições desempenhadas. A partir dessa análise, é possível desenvolver planos de ação voltados a melhorar o desempenho individual e coletivo. Portanto, os profissionais que apresentam um rendimento abaixo da média podem receber treinamentos e feedbacks específicos para melhorar a sua performance. Por sua vez, os mais eficientes podem ser reconhecidos e incentivados a manter o nível de qualidade do seu trabalho. Estabelecimento de metas realistas e motivadoras A partir da avaliação dos indicadores de produtividade, torna-se possível estabelecer metas realistas e motivadoras para o quadro de pessoal. Com metas adequadamente definidas, por sua vez, os profissionais saberão exatamente o que se espera deles e provavelmente se sentirão mais motivados a alcançá-las. Inclusive, lembre-se de que as metas devem ser desafiadoras o suficiente para estimular o desenvolvimento e o crescimento do time — sem, contudo, gerar frustração ou desmotivação. Assim, haverá uma relação ganha-ganha. Aumento da produtividade e redução dos custos A mensuração do rendimento dos colaboradores, naturalmente, contribui para a elevação dos níveis de produtividade e para a diminuição dos custos da empresa. Afinal, com a identificação de gargalos e de oportunidades de melhoria, a companhia pode implementar medidas que visam à otimização dos seus processos, reduzindo desperdícios, o que resulta em mais eficiência e na diminuição dos custos operacionais. Melhoria da comunicação e do trabalho em equipe O acompanhamento dos indicadores de produtividade também contribui para melhorar a comunicação e o trabalho em equipe na empresa. Afinal, por meio de uma análise detalhada, é possível identificar se determinado time — ou se um colaborador específico — está apresentando baixa produtividade, o que pode indicar problemas de interação e/ou de falta de integração. Em casos assim, o empreendimento pode traçar ações para melhorar a comunicação e a integração entre os profissionais. Essa iniciativa, por sua vez, resulta na elevação da produtividade e no aumento do desempenho institucional geral. Tomada de decisões mais estratégicas Por fim, a mensuração da performance dos profissionais impacta positivamente a tomada de decisões estratégicas na empresa. Afinal, com a análise dos indicadores, é possível identificar tendências e padrões de comportamento dos colaboradores e das equipes, o que viabiliza escolhas empresariais baseadas em dados concretos. Por exemplo: a companhia pode identificar a necessidade de investir em treinamentos específicos para determinados times ou trabalhadores. Nesse caso, o objetivo será aprimorar os seus processos de contratação e/ou adotar novas tecnologias para melhorar a eficiência do trabalho desenvolvido. Quais são os principais exemplos de indicadores de produtividade mais importantes? No entanto, afinal, quais são os indicadores de produtividade que precisam ser analisados no dia a dia da sua empresa? A seguir, separamos os principais. Confira! Excelência operacional A excelência operacional remete à eficiência dos processos da empresa. Esse indicador de produtividade — ou Key Performance Indicator (KPI) de produtividade — é importante para medir a capacidade institucional de produzir bens ou serviços com qualidade, rapidez e baixo custo. Algumas métricas relacionadas à excelência operacional são as seguintes: tempo de ciclo — mede o tempo necessário para a conclusão de um processo, desde o início até o fim; taxa de retrabalho — mede a quantidade de vezes que um processo precisa ser refeito, o que pode indicar falhas na qualidade ou no treinamento dos colaboradores; tempo de parada de máquina — mede o tempo em que as máquinas ficam paradas, o que pode indicar falhas no processo de manutenção. Lucratividade A lucratividade é um indicador de produtividade que mede o quanto a companhia está ganhando em relação aos custos. Trata-se de uma métrica fundamental porque reflete a capacidade de a marca gerar lucro e se manter financeiramente saudável. Alguns indicadores relacionados à lucratividade são: margem de lucro — mede a porcentagem de lucro que a empresa obteve em relação ao faturamento; Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) — mede o quanto a organização está gerando de retorno em relação ao investimento dos acionistas; Retorno sobre o Investimento (ROI) — mede o quanto a companhia está gerando de retorno em relação ao capital investido. Taxa de conversão A taxa de conversão é um indicador de produtividade que mede a capacidade institucional de converter oportunidades em vendas. A métrica é relevante porque aponta o nível de efetividade das estratégias de vendas da marca. Alguns exemplos de indicadores relacionados à taxa de conversão são os seguintes: taxa de conversão de leads em vendas — mede a porcentagem de leads que se convertem em vendas; taxa de conversão de visitantes em leads — mede a porcentagem de visitantes do site ou da loja física que se tornam leads; ticket médio — mede o valor médio das vendas realizadas pela empresa. Turnover O turnover é um indicador de produtividade que mede a rotatividade de colaboradores no negócio. Trata-se de uma métrica indispensável porque reflete o nível de satisfação e de engajamento dos profissionais que compõem o quadro de pessoal. Alguns indicadores relacionados ao turnover são os seguintes: taxa de turnover — mede a porcentagem de profissionais que deixam a empresa em um determinado período; tempo médio de permanência dos colaboradores na empresa — mede o tempo médio em que os trabalhadores permanecem fazendo parte da força de trabalho da companhia; custo de substituição de colaboradores — mede o quanto a empresa gasta para substituir um trabalhador que deixou o quadro de pessoal. Qualidade A qualidade é um indicador de produtividade que mensura a satisfação dos clientes em relação aos produtos e/ou serviços da empresa. Ou seja, a métrica aponta a capacidade da marca de fornecer soluções que verdadeiramente atendam às expectativas do público-alvo. Alguns indicadores relacionados à qualidade são: índice de satisfação do cliente — mede o nível de satisfação dos clientes em relação aos produtos e/ou serviços da marca; taxa de devolução — mede a quantidade de produtos que são devolvidos pelos clientes, o que pode indicar falhas na qualidade ou na comunicação da empresa com o consumidor; tempo médio de resolução de problemas — mensura o tempo médio que a companhia leva para resolver problemas relacionados à qualidade dos produtos ou dos serviços. Absenteísmo O absenteísmo é um indicador que mensura a taxa de ausência dos colaboradores por motivos diversos, como faltas, atrasos ou licenças. A análise da métrica é relevante porque os seus valores afetam diretamente a capacidade da organização de produzir e de entregar os produtos e/ou serviços aos clientes. Alguns indicadores relacionados ao absenteísmo são: taxa de absenteísmo — mensura a porcentagem de horas não trabalhadas em relação às horas trabalhadas pelos profissionais; taxa de atrasos — mede a porcentagem de vezes em que os trabalhadores chegaram atrasados ao trabalho; taxa de licenças médicas — indica a porcentagem de profissionais que estão afastados do trabalho por motivos de saúde. Eficiência energética A eficiência energética é um indicador de produtividade que mensura a eficiência do uso de energia por parte da empresa. O acompanhamento da métrica é importante porque ela aponta a capacidade institucional de reduzir os custos e os impactos ambientais. Alguns indicadores relacionados à eficiência energética são os seguintes: consumo de energia por unidade produzida — mede a quantidade de energia consumida pela empresa para produzir uma unidade dos produtos ofertados ao mercado; consumo de energia por metro quadrado de área construída — indica a quantidade de energia consumida pela companhia por metro quadrado de área construída, considerando as suas dimensões espaciais; redução de emissão de gases de efeito estufa — mensura a redução das emissões de gases de efeito estufa relativas à operação da organização. Engajamento dos colaboradores O engajamento dos colaboradores é um indicador de produtividade que aponta o nível de comprometimento dos profissionais com a companhia e, claro, com os seus objetivos. Nesse sentido, os trabalhadores engajados tendem a ser mais produtivos e a entregar melhores resultados, o que é vantajoso para o negócio. Alguns exemplos de indicadores relacionados ao engajamento do quadro de pessoal são: índice de engajamento dos trabalhadores — aponta o nível de envolvimento da força de trabalho com a empresa e com os seus propósitos; taxa de turnover voluntário — indica a porcentagem de profissionais que deixam a companhia voluntariamente (ou seja, que solicitam o seu desligamento), o que pode ser um indicativo de baixo engajamento. Inovação A inovação é um indicador de produtividade no trabalho que mensura a capacidade da organização de desenvolver e implementar novas ideias, processos e soluções que possam melhorar a sua eficiência e o seu nível de competitividade. Nesse contexto, alguns exemplos de métricas relacionadas à inovação são os seguintes: investimento em pesquisa e desenvolvimento — aponta o investimento da companhia em atividades de pesquisa e de desenvolvimento de novos produtos/serviços ou processos; número de patentes registradas — revela o número de patentes registradas pela marca, o que pode indicar o nível de inovação institucional. Tempo de ciclo O tempo de ciclo é um indicador de produtividade que revela o tempo necessário para concluir uma determinada atividade, um processo ou, como o próprio nome sugere, um ciclo de produção. A observância da métrica é importante porque reflete a eficiência e a velocidade da companhia em entregar produtos ou serviços aos clientes. Alguns indicadores relacionados ao tempo de ciclo são os seguintes: tempo médio de atendimento ao cliente — mede o tempo médio que a empresa leva para atender a uma solicitação ou a uma demanda de um consumidor; tempo médio de produção — mede o tempo médio que a organização leva para produzir um produto ou um serviço; tempo de entrega — aponta o tempo necessário para entregar um produto ou um serviço aos clientes. A verdade é que, em um ambiente cada vez mais competitivo como o mercado atual, é essencial encontrar formas de melhorar constantemente a performance do seu negócio. No entanto, é indispensável que todas as decisões relativas a esse movimento sejam tomadas de acordo com dados e informações concretas, o que reforça a importância da análise dos indicadores de produtividade que fazem sentido para o seu nicho. A leitura foi útil? 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Fri Sep 01 18:06:38 BRT 2023
Calendário do Empreendedor 2023: as principais datas para se preparar
Estamos chegando ao final de 2022, e, sem dúvidas, esse é o melhor momento para iniciar o planejamento para 2023. Vale destacar que essa atitude é essencial para o crescimento do seu negócio. Sendo assim, é importante começar a pensar nos objetivos que você pretende alcançar, nas obrigações que precisa cumprir etc. Além disso, é fundamental ter um cronograma com as datas mais lucrativas para o comércio no próximo ano. Pensando nisso, elaboramos este artigo no qual você vai conferir por que é significativo ter o calendário do empreendedor, quais são as épocas propícias para vender mais e como se preparar para isso. Continue lendo! Por que é importante ter um calendário empresarial? O calendário comercial é um recurso excelente para todos os empreendedores. Trata-se de uma ferramenta que contém as datas mais relevantes para o comércio. Dessa maneira, é possível pensar de forma estratégica e definir as melhores ações para aumentar o faturamento nesses períodos do ano. Portanto, ter esse cronograma bem estruturado pode proporcionar vários benefícios para o seu negócio. Confira, a seguir, alguns deles. Planejamento das campanhas com antecedência Para ter sucesso nas suas ações de marketing, o primeiro passo é fazer um planejamento. Ou seja, você precisa decidir: quando a campanha iniciará e finalizará; como fará a divulgação; em quais mídias você vai investir; se vai precisar contratar mão de obra extra; o orçamento que disponibilizará; como você medirá os resultados; etc. Assim, com o calendário do empreendedor, é possível ter uma visão geral de todas as datas que serão relevantes para a sua empresa e começar a se preparar bem antes do dia. Se você for promover uma campanha do dia das mães, por exemplo, é necessário iniciá-la com antecedência para ter tempo suficiente para atingir o público-alvo. Preparação do estoque para atender a demanda Já imaginou iniciar uma campanha de Black Friday e depois descobrir que a sua empresa não tem como suprir a demanda? Com certeza, seria desastroso, e os seus clientes não ficariam nada satisfeitos. Desse modo, ao saber que, em novembro, será realizado este grande evento, você tem tempo para organizar o seu estoque de produtos para atender a clientela com tranquilidade. Oportunidade de aumentar o faturamento Sem dúvidas, as datas comemorativas e os feriados são grandes aliados para impulsionar as vendas do comércio. Nessas épocas do ano, os consumidores são atraídos pelas promoções e pelos descontos proporcionados pelas empresas. Esse é o momento ideal para traçar um plano de ação para conquistar o cliente e aumentar o faturamento do seu negócio. Treinamento da equipe para atender a clientela com excelência Não adianta atrair o público se a sua equipe não estiver preparada para recebê-lo. Desse modo, ao utilizar o calendário do empreendedor, você terá tempo hábil para treinar os seus funcionários para atender os consumidores com qualidade. Além disso, é possível perceber se você vai precisar de mão de obra extra e, assim, realizar as contratações temporárias no período adequado. Quais são as datas mais relevantes para o comércio em 2023? Agora que você já sabe a importância do calendário do empreendedor para o sucesso do seu negócio, vamos conferir as principais datas comerciais para 2023. Carnaval O carnaval é uma das festividades mais esperadas pela maioria dos brasileiros. É o momento de aproveitar para curtir os blocos de rua, apreciar as belezas das escolas de samba, utilizar fantasias etc. Mas há quem prefira beneficiar-se desse período do ano para descansar e conhecer novos lugares. Sendo assim, o carnaval é uma época excelente para aquecer as vendas de lojas de fantasias, artigos de decoração, casas de festa, do setor hoteleiro, entre outros. Dia da mulher Em 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Trata-se de uma data para homenagear e reconhecer a força e o empoderamento do público feminino. Nesse sentido, as lojas de roupas, maquiagem, perfumaria, por exemplo, podem aproveitar para promover descontos e promoções. Além disso, também é possível abranger o público masculino, pois ele compra para presentear suas esposas, namoradas, filhas, mães, avós etc. Dia do consumidor O dia do consumidor é priordial para o comércio e, portanto, não pode faltar no seu calendário do empreendedor. Segundo o relatório publicado pela Social Miner, na data oficial, as empresas faturaram cerca de 722 milhões em 2022. Se comparado ao mesmo período em 2021, houve um aumento de 22% no faturamento. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, na primeira quinzena de março de 2022, o comércio chegou a faturar cerca de 7,2 bilhões de reais. Páscoa A Páscoa é uma época especial para aquecer o comércio de vendas de chocolate, ovos de páscoa, vinho, bacalhau etc. Além disso, no período da Semana Santa, diminui-se a procura por carnes e aumenta-se o consumo de peixes e ovos, por exemplo. Dia das Mães O Dia das Mães ocorre no segundo domingo de maio. É uma data carregada de emoções e, por isso, um ótimo momento para apostar em promoções, atrair e fidelizar clientes, oferecer embalagens bonitas para presente, entre outras ações. Dia dos Namorados Junho é o mês dos namorados, mas a data oficial ocorre no dia 12. É uma excelente oportunidade para alavancar as vendas de floriculturas, cinemas, restaurantes, motéis etc. São João O período junino também é um ótimo aliado para impulsionar o faturamento de vários negócios. Nessa época do ano, aumenta-se a procura por roupas de estampa xadrez, artigos de decoração, comidas típicas, entre outros. Dia dos Pais O Dia dos Pais é comemorado no segundo domingo do mês de agosto. Assim, diversos segmentos podem explorar essa data, como as lojas de perfumes, relojoarias, roupas, barbearias etc. Dia do Cliente O dia do cliente acontece em 15 de setembro. É o momento de presentear a sua clientela, mostrando o quando ela é especial para você. Sendo assim, aposte em ações de fidelização, promoções, descontos, brindes, entre outros. Dia das Crianças No dia 12 de outubro comemora-se o dia das crianças. Essa data pode ser aproveitada por setores de vendas de brinquedos, roupas infantis, cinemas etc. Nesse momento, é válido investir em ações para divertir tanto os pais quanto a criançada. Halloween Em 31 de dezembro é comemorado o dia das bruxas. Essa data pode ser bem aproveitada por casas de festa, lojas de doces, artigos de decoração, entre outros segmentos. Black Friday A Black Friday acontece na última sexta-feira do mês de novembro. É um dos períodos mais aguardados pelos consumidores, pois sempre há promoções irresistíveis. Desse modo, eles conseguem comprar itens que estavam desejando o ano inteiro. Portanto, capriche nessa data. Caso seja uma loja online, planeje as suas ações de logística para não frustrar os clientes por conta de atrasos nas entregas dos produtos. Natal O Natal é comemorado dia 25 dezembro, mas as compras começam bem antes. Além disso, continua sendo a data mais importante do comércio varejista. Nessa época, as pessoas aproveitam para comprar lembrancinhas, presentes de amigo secreto, artigos natalinos, itens para a ceia, roupas etc. Réveillon O réveillon também é um dia bem interessante para o comércio. Nesse período, os consumidores buscam por peças de vestuários, bebidas, viagens para passar a virada do ano em outros lugares, hotéis, e assim por diante. Além dessas datas, também é essencial que você foque no regionalismo, como é o caso do aniversário da sua cidade. Se você tiver uma casa de festas, por exemplo, nesse dia, é possível promover eventos para as pessoas da região e atrair visitantes. Além do mais, considere os dias que têm relação direta com o seu negócio e com o seu público. Vamos supor que você tenha uma loja de artigos esportivos. Nesse caso, seria oportuno incluir o dia do atleta no seu calendário do empreendedor. Como desenvolver e programar ações na empresa? Depois de elaborar o seu calendário comercial, é necessário desenvolver ações para colocar em prática. Veja, a seguir, algumas delas. Faça um planejamento Para ter sucesso nas suas estratégias de vendas, é fundamental realizar um bom planejamento. Sendo assim, veja quais são os produtos ou serviços que você vai ofertar, confira se tem estoque suficiente, defina quais serão as promoções, os meios de pagamento etc. Qualifique a sua equipe Para atender o cliente com qualidade, é essencial ter uma equipe bem treinada, principalmente os funcionários que fazem parte da linha de frente. Desse modo, capacite os seus colaboradores para o processo de vendas e atendimento durante essas datas especiais. Utilize as redes sociais Aproveite o potencial das redes sociais para divulgar as suas promoções. Utilize o Instagram, o Facebook, o YouTube, o TikTok etc., para alcançar o seu público-alvo. Além disso, publique fotos de alta qualidade, vídeos, lives, entre outras coisas. Aposte nos formatos de vídeos curtos, pois, além de serem rápidos e fáceis de ser consumidos, possuem um ótimo alcance nas mídias sociais. Invista em mídias pagas Para potencializar ainda mais os seus resultados, invista em anúncios pagos, como Instagram Ads, Facebook Ads e Google Ads. Dessa forma, você consegue atingir uma audiência segmentada de forma muito mais rápida. Além do mais, os investimentos em mídias pagas na Internet possuem um ótimo custo-benefício. Ter o calendário do empreendedor com as principais datas comerciais em 2023 é primordial para conseguir aproveitar as oportunidades e aumentar o faturamento da sua empresa nessas épocas do ano. Também, sempre planeje todas as ações para atender o cliente com excelência e conquistar o sucesso nas suas vendas. Gostou do conteúdo? Então, continue visitando o nosso site! Leia agora mesmo o artigo “Aprenda como vender pelo Instagram sem errar" e amplie os seus conhecimentos sobre o assunto.
Thu Jun 15 11:24:10 BRT 2023
Como inserir as ODS na estratégia da sua empresa
Hoje, a maior iniciativa voluntária de cidadania corporativa que existe é o Pacto Global das Nações Unidas. E a implementação dos ODS, aprovada na Cúpula das Nações Unidas, é um desafio que exige uma parceria mundial com a participação de todos, incluindo empresas, sociedade civil, governos e academia. Você já pensou em inserir os ODS na estratégia da sua empresa? Já refletiu sobre os benefícios de alinhar as prioridades da sua empresa com os ODS? Um relatório mostrou que os modelos de negócios ligados aos ODS podem gerar mais de 380 milhões de empregos até 2030 e trazer oportunidades de até US$ 12 trilhões. Além disso, as empresas acabam fortalecendo o compromisso com investidores, consumidores, fornecedores e, claro, com os próprios funcionários. Não sabe o que são os ODS? Não se preocupe, pois vamos explicar o conceito e mostrar como é possível inserir na estratégia do seu negócio. Continue acompanhando e fique por dentro de tudo! O que são os ODS e como são divididos? Os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) tratam-se de uma agenda mundial que foi adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Essa agenda — também conhecida como Agenda 2030 — agrupa 17 medidas a serem adotadas globalmente para que possamos acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente, o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. As 17 medidas interconectadas se desdobram em 169 metas específicas, que devem ser atingidas até o ano de 2030 — por isso o nome da agenda. É importante destacar que os ODS envolvem uma ampla gama de temas, que podem ser agrupados em 4 dimensões principais: ambiental: abrange a preservação e conservação do meio ambiente, com ações como o fim do desmatamento, a proteção das florestas e da biodiversidade, o combate à desertificação, o uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos até a adoção de medidas efetivas contra as mudanças climáticas; social: relacionada às necessidades humanas de saúde, educação, melhoria da qualidade de vida e justiça; econômico: aborda o uso e o esgotamento dos recursos naturais, a produção de resíduos, o consumo de energia, entre outros; institucional: diz respeito à capacidade de colocar em prática os ODS. Quais são as metas e os objetivos dos ODS? São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Veja a seguir quais são eles: ODS 1: erradicar a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; ODS 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; ODS 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; ODS 4: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ODS 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; ODS 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos; ODS 7: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos; ODS 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos; ODS 9: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; ODS 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; ODS 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; ODS 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; ODS 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos; ODS 14: promover a conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; ODS 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade; ODS 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis; ODS 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Para que servem os ODS nas empresas? Os ODS podem ser o ponto de partida para as empresas que buscam atuar com responsabilidade social corporativa. Por meio das metas específicas dos ODS adotados, a corporação pode começar a desenhar ações de impacto socioambiental positivas a serem desenvolvidas. Já para empresas que já atuam com responsabilidade social positiva, os ODS e seus respectivos indicadores podem ajudá-las na amplificação e mensuração dos impactos positivos gerados. Além, é claro, de "universalizar" essas práticas, afinal, a Agenda 2030 é uma linguagem global. Lembrando que trabalhar com responsabilidade social corporativa e buscar indicadores ESG (sigla em inglês que significa environmental, social and governances - na tradução: ambiental, social e governança) é de extrema importância para que os negócios descubram novas oportunidades de crescimento e redução dos perfis de risco, ao mesmo tempo em que assumem uma necessária atuação cidadã perante os desafios socioambientais mundiais. Vale mencionar que muitas empresas já estão aplicando os ODS nas suas estratégias. Podemos citar algumas, veja! MRV A maior empresa construtora do país tem desenvolvido ações ligadas a 15 dos 17 objetivos. Alguns são: redução do consumo e reúso da água na sua operação, monitoramento rigoroso da cadeia de fornecedores e instalação de painéis de energia fotovoltaica nos prédios construídos. Natura A Natura, por meio do Programa Amazônia, faz uma exploração dos recursos naturais atrelada aos 17 ODS. UNILEVER Essa é uma empresa multinacional britânica de bens de consumo que criou o seu Plano de Sustentabilidade com base em metas que estão ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É importante ressaltar que essas marcas conquistaram um crescimento 50% superior quando comparado com as demais no ano de 2016. Ou seja, isso comprova a receptividade dos consumidores para produtos que são gerados de acordo com as diretrizes da Agenda 2030. Quais são as principais dicas para inserir os ODS nas estratégias da empresa? Antes de tudo, a empresa precisa conhecer bem as metas específicas de cada ODS para adotar aquelas que dialogam diretamente com o seu negócio. Uma vez decidido que a empresa vai aliar os ODS às estratégias, é necessário fazer isso com clareza e boa comunicação junto aos colaboradores. O mais indicado é promover palestras e rodas de diálogo com todos os envolvidos. Uma estratégia de responsabilidade social corporativa precisa estar bem alinhada à cultura organizacional e ser abraçada pelos colaboradores de todos os setores. Depois, a empresa necessita que isso chegue aos demais stakeholders (fornecedores e clientes, por exemplo). Qual o passo a passo para a aplicação dos ODS nas empresas? Muitas vezes, essa aplicação significa uma mudança de mentalidade e atitude na empresa como um todo — isso pode exigir, inclusive, investimento financeiro. A empresa precisa ter clareza sobre a necessidade de atuar com responsabilidade. Depois desse primeiro passo de consciência, é possível redesenhar o planejamento estratégico com a pauta dos ODS presentes e rever processos e atividades cotidianas que possam auxiliar na busca pelos objetivos escolhidos. A forma de adoção das ODS muda de empresa para empresa. Isso vai depender do tamanho, do número de colaboradores e se a organização já tem práticas de responsabilidade socioambiental, por exemplo. Mas podemos destacar 05 passos macro comuns a quaisquer empresas que pretendem aplicar os ODS: entender os ODS; estabelecer prioridades, analisando como o negócio impacta e como é impactado por cada objetivo; estabelecer metas e definir processo de monitoramento e avaliação; integrar as metas na estratégia da empresa; comunicar as ações. Como demonstrar a eficácia dessa nova estratégia? O ideal é que sejam criados indicadores de avaliação capazes de mensurar a eficácia e os impactos gerados pelas ações adotadas pelos negócios. Mensuração dos impactos, inclusive, deve ser uma realidade em toda e qualquer empresa. Essa mensuração precisa ser recorrente, atualizada e publicada. Saiba que a transparência é um dos pilares da responsabilidade socioambiental — e os stakeholders precisam ter acesso a tais informações. Desenvolver estratégias de responsabilidade socioambiental a partir dos ODS traz diversos benefícios para as empresas. Dentre eles, podemos destacar diretamente: melhoria de desempenho financeiro; garantia de uma maior fidelidade do consumidor; fortalecimento da imagem positiva da empresa; ampliação da retenção e satisfação de talentos; redução de custos; maior transparência para os stakeholders; mitigação de riscos. Por fim, é importante ter em mente que a implantação dos ODS na estratégia da sua empresa depende diretamente de uma atuação bastante comprometida. Mas como mostramos, trabalhar para enfrentar desafios mundiais pode trazer muitas oportunidades e benefícios para quem realmente levar a sério os ODS. E então, o que achou sobre essa oportunidade de inserir as ODS na estratégia da sua empresa? Aproveite para entrar em contato conosco e tirar todas as suas dúvidas sobre essa implantação!
Wed May 24 19:51:09 BRT 2023
Oportunidades de mercado: principais técnicas e como identificar!
Ter um crescimento sustentável e rentabilidade não é garantia de que, futuramente, a sua empresa continuará existindo. Até porque, o mercado muda, novas tecnologias aparecem e, até mesmo, a preferência dos clientes transforma-se. Por isso, atentar para as oportunidades de mercado é uma característica essencial para conseguir permanecer e até crescer em momentos de crise. Porém, como fazer isso? Aqui, resolvemos separar as principais dicas de como enxergar as melhores oportunidades e alavancar o seu negócio. Entenda! O que são as oportunidades de mercado? As oportunidades de mercado podem ter duas definições: funcionam como uma lacuna ou uma oportunidade. Se estamos falando da primeira, representa um espaço vazio no mercado, algo que não foi visto por ninguém e que está lá esperando um empreendimento trazer a luz. Um exemplo é o smartphone. Essa ideia só se tornou algo real quando a Apple, ou melhor, Steve Jobs, viu essa lacuna no mercado. Como uma oportunidade, podemos dizer que é quando o empreendedor já tem uma solução e percebe que esse é o momento de trazê-la à tona. Qual é a diferença entre uma ideia e uma oportunidade? É bastante normal que uma ideia seja vista como uma oportunidade, até porque, à primeira vista, um insight parece uma grande descoberta. Porém, é preciso tomar cuidado com essa empolgação. Afinal, mesmo a melhor ideia do mundo precisa de uma análise, e, nesse momento, separamos uma simples idealização de uma oportunidade. A principal diferença é que, enquanto a primeira não dá certeza se pode ou não funcionar, a segunda é completamente viável, isto é, tem total chance de ser um sucesso, só precisa da estratégia certa. Por que é importante atentar a isso? Qualquer empresa que quer longevidade sabe como é importante estar alinhada às tendências do mercado. Qual é a melhor forma de fazer isso, senão aproveitar as oportunidades? Trata-se de uma das maneiras mais fáceis de se manter em qualquer setor. No entanto, mais do que isso, é a chance de crescer e se tornar relevante. Até mesmo, de ser um empreendimento pioneiro, como é o caso da Apple, Ford, Toyota, Tesla, entre tantas outras empresas que, com suas atuações, mudaram o mercado. Como identificar oportunidades no mercado? Bem, já entendemos como as oportunidades são muito importantes para qualquer negócio. Mas o mais interessante é que elas também podem impulsionar um empreendedor a transformar a sua empresa completamente. Só que é necessário saber identificá-las. Como? A seguir, vamos ver as principais maneiras de se reconhecer as oportunidades. Entenda! Olhe para a sua empresa Quando falamos sobre olhar para o seu negócio, é necessário fazer uma análise bastante detalhada do momento atual de sua empresa. Até porque as informações que você adquirir desse processo serão essenciais para quando começar a buscar as oportunidades. Você deve prestar atenção, especialmente, aos pontos fortes, pois eles serão o seu alicerce quando começar a olhar para o que falta no mercado. É a partir deles que poderá analisar se tem ou não condições de atender ao que estão procurando. Então, aconselhamos, inicialmente, fazer uma boa avaliação de suas estratégias, de quais foram as melhores ações da sua gestão, dos feedbacks, das críticas antigas e do que a sua empresa tem de diferencial quando comparada com as concorrentes. Segmente os consumidores Agora que conhece bem a sua empresa, podemos ir para alternativas mais direcionadas à busca de oportunidades. Os possíveis consumidores são uma fonte muito rica para entender o que está faltando. Por isso, é essencial segmentá-los. Algumas características são muito interessantes e podem ajudar nesse processo, como sexo, nível de escolaridade, idade, educação, profissão, região de moradia, nível da renda. São informações que ajudarão a montar um perfil, mas você deve ir além: quais são os objetivos desse consumidor? O que ele busca quando procura por produtos do seu setor? O que sente falta? Essas são boas perguntas e que podem ajudar a ter insights que futuramente se transformarão em oportunidades. Identifique deficiências do mercado Após analisar os consumidores de uma maneira geral, é um bom momento para avaliar o mercado. Especialmente, os pontos em que tanto você como os seus concorrentes não conseguem satisfazer os clientes. Já adiantamos que essa não será uma tarefa fácil e precisará avaliar bem o setor como um todo, assim como as particularidades da categoria para identificar com precisão o que falta e de que forma a sua empresa pode ajudar. Analise novas tecnologia Uma maneira de identificar as oportunidades do mercado é fazer uma boa avaliação das mudanças que ocorrem. Isto é, as transformações de cenários, os desenvolvimentos tecnológicos e até científicos são um sinal muito claro de que há possíveis lacunas se formando. Nós temos grandes exemplos desse tipo de situação. A internet foi um sinal e um espaço que trouxe e ainda traz muitas possibilidades. Veja que ela impulsionou não só o compartilhamento de dados, como também a criação dos smartphones, assim como de serviços que hoje são essenciais para a sobrevivência de indústrias inteiras, como os streamings de música e entretenimento. Sendo assim, atentar para as inovações é um passo essencial, até porque pode indicar o que será preciso transformar nos processos de seu negócio de forma que a sua empresa esteja sempre pronta para as tendências. Estude o ambiente mercadológico Esta dica pode ser facilmente confundida com a ideia de analisar as deficiências do mercado, mas o ideal é enxergá-la como um complemento. Aqui, a busca não é só pelo que falta, é também aquilo que o mercado já proporciona. Existe muita oportunidade em melhorar algo que já existe. Portanto, é interessante olhar as transformações de uma maneira geral, inclusive, de setores que possuem uma grande influência no mercado, como situações geopolíticas, mudanças na economia ou de líderes de estado, entre outros. Avalie o mercado internacional Outra forma de conseguir enxergar as oportunidades é por meio de uma avaliação do que outros países estão fazendo quando se trata do seu setor. A percepção que esses lugares possuem é completamente diferente e representa uma mudança de ritmo e até de rendimento em comparação ao lugar em que o seu negócio está. Procure avaliar todas as características de mercado internacional quando se trata do seu setor. Como as empresas estão? Há bastante demanda? Existe alguma tendência que só há lá? Como funciona o marketing? Quais são as necessidades específicas dos consumidores estrangeiros? Entre outras. As respostas podem, inclusive, ajudar a observar se a sua empresa já não tem soluções que possam atender a esses clientes. Preste atenção aos seus clientes Em alguns tópicos anteriores, destacamos a importância de segmentar os consumidores. Porém, essa ideia implica avaliá-los de uma maneira mais geral, inclusive, aqueles que nem são os seus clientes. Agora, queremos que você procure olhar de uma maneira mais direcionada para o que já conquistou. Utilize o contato próximo com os seus consumidores para fazer pesquisas e perguntas que possam lhe ajudar a enxergar oportunidades. Veja o que eles sentem que falta ou o que você poderia melhorar. Nesse caso, analisar as reclamações referentes à sua empresa é uma boa forma de encontrar dicas. Identifique a validade Digamos que finalmente encontrou a grande ideia, mas, como já falamos anteriormente, para ela ser uma oportunidade, precisa ser viável. Esse é o momento ideal para que você analise se realmente é o que procura. Explorar será a ferramenta fundamental para isso, até porque é importante verificar se essa “oportunidade” pode realmente atender ao que o consumidor precisa. Além disso, fazer essa análise é essencial para ver se a viabilidade dessa ideia garante-se com o passar do tempo. Faça uma avaliação dos riscos Então você já descobriu que essa ideia é, na verdade, uma oportunidade. Ela responde a uma demanda de seus consumidores, tem oportunidades de durar e ainda atende às tendências. Pois bem, agora é o momento ideal para avaliar outro elemento que faz parte de qualquer ação num negócio: os riscos. Em qualquer passo que der, especialmente para as oportunidades, os riscos devem ser considerados. A sua empresa precisa estar preparada para todo o tipo de situação, desde tudo dar muito certo, até mesmo, que algo atrapalhe e faça mudar a rota. Nesse contexto, que tipos de riscos podem acontecer: desde uma crise no seu setor, até mesmo influências de decisões econômicas ou perceber que a oportunidade não era a melhor ideia. Seja o que for, deve-se considerar todas as possibilidades. As oportunidades de mercado é uma forma do empreendimento sair da sua zona de conforto. Elas funcionam como um impulso para que todos os que participam do negócio estudem novas possibilidades de fazer a empresa crescer. E, muitas vezes, é a única forma de garantir longevidade. Buscá-las deve ser uma ação que faz parte da estrutura e do pensamento da gestão. Com esse objetivo, além de avaliar o que acontece no mercado regional, é muito importante também prestar atenção a outros lugares e estudar bem o comportamento dos consumidores e concorrentes. Dessa forma, a empresa estará preparada para encontrar as melhores oportunidades. Este texto foi útil? Então, continue aprendendo: acesse o nosso Ebook Você sabe identificar as forças e as fraquezas de sua empresa?
Fri Apr 28 18:06:58 BRT 2023
Como fazer um planejamento de processos de sucesso?
Com a tamanha competitividade atual do mercado, é fundamental se organizar para ter bons resultados. Nesse sentido, quando se fala em gestão, o primeiro passo é estruturar um planejamento de processos de sucesso. Mas como fazer isso na prática? Pensando em ajudá-lo nessa empreitada, preparamos um conteúdo completo com tudo que você precisa saber sobre como fazer o planejamento de processos de maneira eficiente e viabilizar o crescimento do seu empreendimento no médio e no longo prazo. Continue a leitura e confira! O que é o planejamento de processos? O planejamento de processos é a organização de um fluxo de trabalho eficiente dentro de uma empresa ou de um setor. Ou seja, a ideia é analisar cada etapa necessária até que uma entrega seja feita para aumentar as chances de sucesso do seu negócio, elevando a sua produtividade e o seu nível de eficiência. Quais são os benefícios do planejamento de processos? No entanto, como um negócio realmente pode se beneficiar ao investir no planejamento de processos? Em resumo, o seu empreendimento pode tirar proveito de uma série de vantagens, como o aumento do controle de tudo que está sendo feito e a garantia do cumprimento de um cronograma, por exemplo. A partir desses dois aspectos, a tendência é de que os riscos envolvidos sejam reduzidos significativamente. Além disso, os profissionais devem se engajar ainda mais em suas atribuições, já que estarão cientes do que exatamente precisam fazer em suas funções para que bons resultados sejam atingidos. Quais são as etapas que o compõem? Afinal, o que deve ser analisado para ajudar na estruturação de um fluxo de processos? A seguir, confira cada uma das etapas! Iniciação de projeto O ciclo de trabalho de um processo começa com a etapa de iniciação. Aqui, o intuito é definir todos os detalhes — do objetivo final aos custos envolvidos, incluindo ferramentas que serão usadas e integrantes da equipe que vão trabalhar em sua execução. Nessa fase, também é estabelecida a viabilidade do projeto e avaliados quais serão os recursos utilizados para permitir que o trabalho seja, de fato, executado. Planejamento Em seguida, vem a etapa de planejamento. Ou seja, após definir as metas e os objetivos, é o momento de determinar como fazer para alcançá-los. Qual vai ser o prazo para a execução de cada uma das etapas? Quais serão os profissionais responsáveis por executá-las? Esse momento é fundamental, já que é preciso esclarecer quais são as regras a serem seguidas e o que esperar de cada profissional envolvido no projeto. Além disso, é necessário determinar qual deve ser a entrega e quais são as datas estipuladas. Estamos falando do estágio em que se deve tirar qualquer dúvida remanescente e garantir que todos tenham as informações e os recursos necessários para realizar os seus respectivos trabalhos. Execução Aqui, as etapas de planejamento ficaram para trás. Agora é o momento de executar. Essa é a fase mais longa, porém a mais importante para assegurar que tudo dará certo. Afinal, é preciso ficar de olho em cada uma das tarefas e garantir que o cronograma esteja sempre de acordo com o que foi definido inicialmente. As dúvidas devem ser esclarecidas, e a equipe deve focar a execução. Monitoramento e controle No entanto, não é porque as tarefas foram delegadas que o trabalho deve acabar. Para o gestor, é preciso seguir monitorando cada uma das ações executadas. No caso de PMEs, por exemplo, essa é uma etapa muito importante e que requer grande atenção. Afinal, geralmente, a execução fica com uma equipe reduzida, que abraça diferentes atribuições ao mesmo tempo e conta com gestores que também colocam a mão na massa, dividindo-se entre monitoramento e execução. É o momento ideal, portanto, para utilizar métricas com o intuito de otimizar o controle, garantir que nada saia do planejado e sanar as dúvidas dos colaboradores ao longo do processo, caso necessário. Encerramento Com o projeto entregue ao cliente ou a stakeholders internos, finalmente, chegamos à fase de encerramento. Agora é o momento ideal para reconhecer os pontos positivos e negativos de todo o processo. É preciso, então, fazer uma avaliação completa de tudo que foi feito para, assim, conseguir encontrar pontos de melhoria para as próximas ações. Como fazer um planejamento de processos de sucesso? Agora que você já entendeu mais sobre a importância do planejamento de processos, que tal descobrir como desenvolver uma estratégia de sucesso? Confira! Implementação de novos canais Dois dos primeiros pontos que precisam ser analisados para um trabalho de gestão de processos são a qualidade e a eficiência dos canais utilizados. Afinal, são eles que vão conectar todos os profissionais e, consequentemente, os processos. Ou seja, é necessário definir as plataformas que vão ser empregadas para uma comunicação mais direta e eficiente entre todos os pontos ao longo da execução de um projeto. Preparação da equipe A sua equipe também precisa estar preparada para que tudo funcione conforme o que foi planejado. Não adianta definir as funções de cada um ao longo de um processo, mas não oferecer o treinamento e a capacitação necessários para que os profissionais executem as tarefas de acordo com as expectativas. Assim, o gestor é o responsável por garantir que todos estejam sempre sincronizados em relação ao que deve ser feito. O planejamento inicial pode ser excelente, mas não vai funcionar sem que todas as partes da engrenagem estejam em sincronia. Na prática, cada colaborador deve saber o que precisa ser feito para conseguir atingir a performance que se espera. Definição de metas adequadas As metas também são essenciais e devem ser estabelecidas da forma certa. Reflita: de que adianta criar metas muito simples de serem alcançadas apenas para falar que foram atingidas? Ou mesmo de que vale estipular números que dificilmente se tornarão concretos? Acredite: isso só vai causar frustração na sua equipe. Sendo assim, é necessário analisar a situação da sua empresa e o desempenho dos concorrentes e entender mais sobre o panorama do seu mercado. A partir da análise dessas informações, fica mais fácil construir um planejamento que tenha metas adequadas. Ou seja, elas devem considerar números que podem ser alcançados com todos os esforços da equipe e com um uso apropriado dos recursos. Monitoramento de resultados Nesta era da transformação digital, o monitoramento também precisa ser constante. É esse trabalho que vai garantir uma execução precisa de cada etapa ao longo de um processo produtivo. Os gestores devem acompanhar de perto cada um dos pontos até que se chegue ao resultado final, pois, só assim, será possível identificar eventuais fatores que demandam melhoria. Nesse sentido, existem métricas que podem tornar esse processo mais fácil, garantindo que o desempenho de todos os processos e dos profissionais seja acompanhado. Ao notar desvios, o gestor conseguirá atuar de forma mais ágil e precisa. Assim, poderá evitar que aquele pequeno problema se torne muito maior e prejudique a performance do processo como um todo. Padronização A gestão de processos passa diretamente por um trabalho de padronização. O intuito é determinar um modelo para que cada tarefa seja executada ao longo das operações de uma empresa. Em meio aos elementos que podem ser padronizados, estão o formato de envio de comunicações ao cliente, as documentações e a forma como os pontos necessários para a conclusão de cada atividade são acompanhados. Todas as etapas dos processos internos precisam ser analisadas e padronizadas. Adoção de soluções tecnológicas A tecnologia está cada vez mais presente em nossa sociedade. Então, por que seria diferente no mercado corporativo? Quando falamos em gestão de processos, na verdade, ela é ainda mais relevante. Afinal, são essas ferramentas que podem garantir uma eficiência maior para a execução de cada uma das tarefas e acelerar todo o processo. A boa notícia é que existem soluções tecnológicas para os mais diferentes processos dentro de uma empresa. A área de vendas pode se beneficiar de uma ferramenta, enquanto o setor administrativo também pode otimizar os seus resultados recorrendo a outro recurso, por exemplo. Ou seja, toda a organização ganha com o uso de soluções específicas e inovadoras. Digitalização de processos Para se tornar uma empresa digital, é preciso não apenas utilizar as ferramentas e soluções tecnológicas, mas também fazer com que o digital esteja presente nos processos. Por que, por exemplo, perder horas de trabalho de um vendedor e dificultar o controle da sua equipe com contratos em papel? Já refletiu sobre isso? No caso de PMEs e de times menores, essa situação pode ficar pior ainda. Afinal, todo tempo economizado é valioso para se dedicar a uma tarefa mais importante para o negócio. Em casos assim, é possível utilizar uma solução de assinatura eletrônica para otimizar o processo de assinar e de armazenar todos os documentos que fazem parte do acervo da empresa. Dessa forma, a sua execução é "transferida" para o universo online e tudo fica armazenado na nuvem após a finalização, por exemplo. A verdade é que a digitalização dos processos é cada vez mais importante no mercado e implica a automação de etapas geralmente manuais, que tomam muito tempo e são extremamente burocráticas — a preparação e a aprovação de toda a documentação necessária para fechar um negócio são algumas delas. Nesse contexto, parte importante do processo de planejamento de processos é a tecnologia, concorda? Assim, a grande questão se torna a colocação dessa cultura em prática. Quer ajuda nessa missão? Então, confira outro dos nossos conteúdos e saiba como implantar uma cultura digital na sua empresa com apenas 5 passos!
Tue Mar 14 15:29:35 BRT 2023
Investimento em franquias: 7 passos para não errar
Na hora de empreender, muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é o melhor caminho a seguir diante de tantos mercados, modelos e possibilidades para gerar valor. Nesse quesito, uma das alternativas mais interessantes é a oportunidade de investimento em franquias. Além de contar com diversos benefícios, esse formato contribui para que você entre na vida empreendedora com segurança. Entretanto, para ter sucesso em qualquer projeto empreendedor, é necessário conhecer mais sobre o mercado e sobre as suas possibilidades. Para trazer mais clareza acerca do que considerar na hora de investir em uma franquia, organizamos um post detalhado sobre o assunto. Continue a leitura e confira quais são os aspectos relevantes para fazer uma boa escolha! O que são franquias? As franquias são uma modalidade de empreendimento em que uma empresa concede a um empreendedor os direitos de usar a sua marca, os seus produtos, as suas tecnologias, as suas inovações, a sua estrutura de gestão e os demais elementos para operacionalizar uma filial da corporação que atua como franqueadora. Entre os principais diferenciais desse formato, destaca-se a transferência de ativos intangíveis, como o know-how, a inteligência nos processos internos, as técnicas de gestão e os outros fatores que fizeram da franqueadora um sucesso. Em contrapartida, o franqueado realiza o pagamento de uma taxa, seja ela um montante fixo, seja ela um percentual do faturamento. Tal valor representa o pagamento pelo suporte técnico, operacional, de marketing e relativo às demais atividades ligadas ao fortalecimento da marca. Por que investir em franquias? Agora que você já entende como esse modelo de negócios funciona, vale a pena conhecer quais são os benefícios de tal modalidade em detrimento da possibilidade de empreender de maneira independente. Vamos lá! Investimento planejado Um dos aspectos mais relevantes se refere à organização de todo o processo de investimento. Enquanto para quem está iniciando o próprio negócio há muito medo e grande incerteza, para os que escolheram a franquia, geralmente, há organização e clareza quanto à operação desse tipo de empreendimento. Todo o processo normalmente é estruturado de maneira que a sua implementação seja simplificada. Desde o treinamento da equipe, passando pela escolha do espaço, até a preparação do ambiente — tudo isso é realizado de maneira planejada e conforme um rígido cronograma. Marca estabelecida Outro importante benefício é que você já inicia a sua empresa com um nome forte em seu mercado. Logo, não precisa encarar vários meses de poucas vendas até conquistar a confiança do público. Como as franquias normalmente contam com um bom programa de marketing, você consegue começar as suas atividades com um volume significativo de clientes que já confiam na marca franqueadora. Menos riscos financeiros Certamente, com a infraestrutura, o planejamento e o know-how repassados pela franqueadora, há grande redução dos riscos financeiros relacionados a esse empreendimento. Isso faz com que haja mais segurança para que você possa aplicar o seu capital sem medo quanto ao futuro. A redução de risco também acontece por conta das etapas de planejamento, que são realizadas antes da implementação da franquia. Como há vários critérios para determinar se uma região está apta a receber esse tipo de investimento, você conta com um bom estudo de mercado antes de implementar a sua unidade em uma determinada região. Assim, há boas chances de obter ótimos resultados. Plano de negócio já testado A criação do plano de negócios passa a ser muito mais simples quando ele já foi testado e validado por várias unidades. Isso significa que os erros mais comuns já foram corrigidos antes mesmo de a companhia se tornar uma rede de franquias. Por isso, há menores riscos envolvidos, mais confiança quanto às projeções de receita e mais segurança na hora de aplicar o seu dinheiro para abrir a sua própria unidade. Além disso, muitas franqueadoras oferecem diversos documentos para o seu franqueado se orientar, entender mais sobre o mercado e aprender sobre a cultura organizacional da marca. Estratégias de marketing estruturadas As estratégias de marketing também são potencializadas, visto que o seu custo é rateado por todas as unidades da franquia. Assim, conforme a marca ganha mais espaço, ela também conta com mais recursos para conquistar diversos canais de comunicação. O marketing pode ser implementado via produção de conteúdo para web, por meio da interação nas redes sociais, utilizando-se do tráfego pago e também pelos recursos tradicionais de publicidade, tal como anúncios na televisão. Gestão profissional Um dos grandes desafios de quem entra no universo do empreendedorismo é fazer a gestão adequada do negócio. Há diversas áreas que podem gerar dificuldades e até prejudicar os resultados. São as finanças, o gerenciamento de pessoas, o controle de estoques e muitos fatores que, sem o conhecimento prévio necessário, tornam-se dificultadores para ter uma jornada de sucesso com o empreendimento. Nesse sentido, ao optar por uma franquia, você passa por treinamentos que vão gerar conhecimentos sólidos para superar as eventuais dificuldades. Além disso, há disponibilidade de suporte para ajudar em momentos conturbados. Desse modo, você terá uma gestão mais profissional e evitará passar por grandes entraves em razão de uma má administração. Como investir em franquias? Agora que você já sabe quais são os principais motivos para investir em franquias, que tal descobrir quais são os passos-chave para não errar na hora de escolher? Com a intenção de ajudá-lo, separamos várias dicas. Vale a pena continuar lendo e conferir! 1. Analise os valores O primeiro grande passo para investir em uma franquia é analisar o quanto você tem de capital disponível para esse fim. Há diversas opções no mercado e os valores iniciais para investimento são variáveis. Além disso, também é possível haver diferença em taxas e outros montantes que devem ser repassados para o franqueador. Desse modo, o ideal é que você faça diversas pesquisas de mercado no intuito de compreender qual é a opção que está de acordo com o seu orçamento e é mais atrativa. 2. Pense no seu perfil Outro ponto importante para não errar na hora de fazer um investimento em franquia é avaliar o seu próprio perfil. Nesse sentido, é aconselhável buscar setores que façam mais sentido considerando do que você gosta. Por exemplo: suponha que você é um amante da gastronomia. Desse modo, aportar capital em franquias do setor de alimentação pode representar uma boa opção. Portanto, pense com calma em seus gostos e considere-os no momento de fazer a sua seleção. 3. Escolha um segmento O seu perfil não é o único fator que deve ser considerado. Afinal, quem empreende quer obter uma boa lucratividade, não é mesmo? Desse modo, vale a pena buscar mais informações relevantes sobre os negócios em que você tem interesse. Pesquise, por exemplo, a margem de lucro, avalie o mercado consumidor, analise o faturamento mensal, verifique o tempo necessário para recuperar o seu investimento, além de observar os concorrentes do nicho. Ao pensar nesses fatores, as chances de realizar uma boa escolha se tornam mais altas. 4. Conheça o franqueador Entender melhor como funciona a rede de franquias, quais são as regras dela e como o franqueador obteve sucesso também é um dos pontos relevantes para não errar nesse tipo de investimento. Nesse sentido, é válido avaliar quantas lojas já existem da marca, como é a operação, qual tipo de suporte é oferecido aos franqueados e outros aspectos. Essas informações podem ajudá-lo a fazer uma escolha mais acertada. 5. Converse com outros franqueados Aprender com a experiência dos outros também é um passo importante para acertar no investimento em franquias. Por meio de uma boa conversa, você faz networking e ainda entende mais sobre a oportunidade que tem disponível. Além disso, você consegue compreender fatores relevantes sobre a marca que podem ser considerados em sua escolha. Portanto, não deixe de pesquisar sobre as franquias abertas e de conversar com os franqueados para entender mais sobre a opção na qual está de olho. 6. Avalie a concorrência Entender quem são os principais concorrentes do seu mercado de atuação e de que forma você consegue se diferenciar ao investir em uma franquia é importante para tomar uma boa decisão. Nesse sentido, faça pesquisas de mercado e entenda quais são as principais oportunidades existentes. Além disso, analise como a marca na qual você tem interesse aproveita as chances de aumentar a lucratividade. Assim, é possível fazer uma boa escolha e garantir maior sucesso. 7. Organize os documentos Ao encontrar uma boa rede de franquias, que esteja de acordo com o seu orçamento para investir, é preciso organizar toda a documentação necessária com o intuito de dar andamento ao processo. Nesse sentido, é importante ter cautela para não se esquecer de nada. Além disso, leia com atenção a circular de oferta de franquia e também o contrato. Assim, você evitará surpresas e terá mais tranquilidade ao começar a empreender. Isso também vai proporcionar mais segurança e confiança na escolha realizada. Ao implementar esses passos na hora de fazer um investimento em franquias, as chances de evitar erros e de acertar na sua escolha serão bem elevadas. Portanto, vale a pena seguir cada uma das nossas dicas para ter sucesso. Além disso, contar com o suporte de nossos especialistas, que têm grande conhecimento sobre empreendedorismo, também é interessante. Gostou do nosso artigo e quer continuar aprendendo? Então, confira 7 dicas de sucesso para você e a sua empresa crescerem juntos!
Mon Jan 30 19:29:50 BRT 2023
Taxa de franquia: entenda como funciona antes de abrir a sua
No modelo de franquia, o franqueado pode se beneficiar do reconhecimento e dos ativos do franqueador. Esse empreendedor tem a oportunidade de se juntar a uma empresa com renome no mercado e de vender os seus produtos, mas todos esses benefícios dependem de um custo, que é a taxa de franquia. Antes de transformar oficialmente a sua empresa em uma rede de franquias, existem algumas etapas que você precisa conhecer bem para evitar surpresas pelo caminho. A cobrança da taxa de franquia é uma dessas questões cruciais. Neste post, vamos explicar em detalhes o que é taxa de franquia, quais são os seus tipos e como planejar esse aspecto do seu negócio. Confira e tire as suas dúvidas! O que é taxa de franquia? A taxa de franquia é um pagamento que o franqueado faz para uma empresa franqueadora para usar o nome da marca, oferecer os produtos/serviços da empresa e se beneficiar de toda a sua propriedade intelectual. A primeira taxa de franquia costuma ser o pagamento que o franqueado realiza quando assina o contrato. Como o novo parceiro vai se beneficiar dos ativos da franquia por muito tempo, o franqueador também pode cobrar taxas contínuas, como o pagamento de royalties e as taxas de marketing, que são calculadas de várias maneiras. Ao contrário do que alguns pensam, incluir taxas extras na parceria com os franqueados não afugenta potenciais parceiros. Na verdade, taxas de franquia realmente apropriadas podem atrair candidatos mais qualificados porque eles reconhecerão que a sua rede está, de fato, empenhada em crescer no segmento. Por que é importante planejar as taxas da franquia? Cada rede de franquias deve ter um conjunto próprio de taxas cobradas aos franqueados. Então, ao abrir a sua, você terá que definir bem as taxas se quiser ter uma previsão precisa dos seus futuros gastos e das suas futuras receitas com a empresa. As franqueadoras usam o dinheiro recolhido com as taxas para cobrir despesas próprias das suas operações e isso acaba refletindo em valores diferentes pagos pelos franqueados. Franqueadoras de cosméticos, por exemplo, tendem a cobrar taxas com valores diferentes em comparação às redes de fast food. O motivo é simples: os custos dessas empresas são muito diferentes. Portanto, as taxas repassadas aos franqueados tendem a ser distintas. Mesmo comparando redes de franquias do mesmo segmento, você não encontrará valores idênticos. Ao contrário, o que você vai encontrar são valores ligeiramente diferentes. Isso acontece porque o investimento que cada uma faz no franqueado normalmente não é o mesmo. Uma rede de franquias de grande porte tende a investir mais em marketing do que a sua concorrente de pequeno porte. As duas, então, tendem a cobrar valores diferentes na taxa de marketing porque o orçamento dedicado a essa área é distinto em cada empresa. É muito importante que você entenda como isso funciona antes mesmo de começar a abrir a sua rede. O ideal é sempre considerar a média do mercado e as despesas da própria empresa para oferecer taxas não só competitivas, mas também justas aos parceiros. Quais são os benefícios das taxas de franquia? Embora muitos franqueadores hesitem em ampliar o conjunto de taxas, há benefícios comprovados em relação à receita recolhida por essas despesas, tanto para a franqueadora quanto para os franqueados. A seguir, elencamos os principais. Promoção de treinamentos para franqueados É comum que os franqueadores forneçam um treinamento inicial longo e abrangente para ensinar aos novos franqueados tudo que aprenderam para lançar e operar o negócio. Os custos associados ao treinamento inicial geralmente são cobertos pela taxa de franquia inicialmente cobrada de novos parceiros. No entanto, o franqueador também fornece vários treinamentos contínuos enquanto os franqueados estão operando os seus negócios. Nesse caso, as taxas cobradas de forma fixa ajudam a franqueadora a cobrir as despesas com os treinamentos. Garantia da propriedade intelectual A taxa de royalties é uma pequena taxa paga pelos franqueados aos franqueadores pelo direito de uso da marca e da propriedade intelectual da empresa. A propriedade intelectual é uma parte importante do que torna um negócio escalável e capaz de ser franqueado. No modelo de franquia, a empresa fundadora é aquela que assumiu todo o risco, pagou por todos os erros ao longo do caminho e se esforçou para construir uma rede de franquias bem-sucedida e escalável. Agora, ela tem direito a royalties pagos pelos franqueados. Investimento contínuo em marketing O novo franqueado geralmente não precisa se preocupar muito com as estratégias de marketing e com a obtenção de novos clientes. A empresa franqueadora assume, em grande parte, a responsabilidade de garantir o investimento contínuo em marketing para todos os seus parceiros de negócios. As taxas contínuas ajudam a compensar o custo de produção de materiais publicitários, o licenciamento de ferramentas de marketing e o salário de especialistas na área. Quais são as taxas comuns atreladas ao modelo de franquia? Embora cada franqueadora cobre taxas específicas, existem algumas que estão em praticamente todos os segmentos. Quer alguns exemplos? A seguir, conheça as taxas mais comuns envolvidas na participação em uma rede de franquias. Taxa de franquia A taxa mais comum leva o nome de "taxa de franquia”. Algumas empresas também se referem a ela como “taxa inicial” ou "taxa de ingresso". Normalmente, ela é cobrada na forma de um pagamento único quando o contrato é assinado e os ativos da franquia são concedidos à empresa parceira. A partir desse pagamento, os franqueados podem usar a licença da marca e ter acesso às melhores práticas e à propriedade intelectual da rede de franquias. O valor da taxa inicial varia de empresa para empresa. Algumas marcas assumem que exigir uma taxa mais baixa ajuda a se manter competitiva e abrir as portas para mais parcerias em potencial, especialmente para aqueles que buscam opções acessíveis. Outras assumem a posição de que uma taxa inicial mais alta é compatível com um mercado cujo potencial de aumento de receita é significativo. Nesse sentido, quanto maior o potencial de receita, mais franqueados estarão dispostos a pagar uma taxa superior. A maioria das redes de franquia, no entanto, simplesmente alinha a sua taxa inicial com a média do mercado. Em outras palavras, busca-se cobrar um valor igual — ou muito próximo — àquele que os concorrentes já estão cobrando. Para novos franqueadores que ainda não desenvolveram uma base substancial de franqueados, a taxa inicial pode não ser um centro de lucro. O foco nos estágios iniciais é tornar a participação na rede convidativa para o máximo de potenciais parceiros, o que geralmente acontece com a definição de um valor mais acessível de entrada. Royalties Depois que o negócio do franqueado já está funcionando, há uma série de despesas para manter as operações com sucesso. A taxa contínua mais comum em redes de franquias é a taxa de royalties, que é cobrada principalmente pelo uso contínuo da marca registrada e dos processos patenteados do franqueador. A taxa de royalties pode ser cobrada de forma semanal ou mensal. Ela geralmente representa uma porcentagem entre 4% e 10% da receita do franqueado no período em questão. Também há redes de franquias que optam por cobrar um valor fixo. Taxa de marketing A taxa de marketing — ou taxa de publicidade — serve para criar um fundo investido em toda e qualquer estratégia de marketing que beneficie e promova a marca como um todo. A taxa média de marketing varia de local para local e depende do tipo de negócio que você administra. Ela geralmente é cobrada no formato de uma porcentagem das vendas do franqueado no período de um mês, normalmente de 1% a 4%. Por outro lado, também há franqueadoras que decidem cobrar um valor fixo. O pagamento da taxa de marketing vai contribuir para a realização de reparos, renovações, reformas e manutenções nos pontos comerciais, para a obtenção de novos clientes, para o suporte ao cliente e ao produto etc. Taxa de sistema Algumas redes de franquias também exigem que os franqueados paguem uma taxa de sistema, que contribui para a compra, para a manutenção e para o licenciamento de softwares, hardwares e outros equipamentos necessários para as operações cotidianas. Contudo, não são todas as redes que cobram essa taxa. Dependendo do tamanho das operações, do tipo de franqueadora e do segmento de atuação, a empresa pode decidir não cobrar uma taxa específica para cobrir os custos com tecnologia. Há, por outro lado, uma desvantagem em não cobrar a taxa de sistema. A sua marca corre o risco de não dispor de orçamento para pagar por tecnologias de ponta, o que pode fazer com que os seus franqueados fiquem para trás em relação aos concorrentes. O fato é que a taxa de sistema pode equipar os seus franqueados, tornando-os mais eficientes e aptos a oferecer melhores serviços e competir de forma mais eficaz com a concorrência. Neste artigo, vimos quais são os tipos mais comuns de taxa de franquia. Agora, o mais importante é calcular o retorno financeiro previsto com as taxas que você vai implementar, de modo que o valor recolhido seja o suficiente para alcançar os resultados desejados. Agora que você conhece as principais informações sobre a taxa de franquia, aproveite para descobrir tudo sobre os aspectos legais desse modelo de negócio: conheça a legislação que rege as franquias.
Mon Jan 30 19:04:10 BRT 2023
7 dicas de como priorizar tarefas nas empresas
O cotidiano de um negócio pode ser muito corrido e apresentar diversos desafios para quem está nas suas atividades. Nesse sentido, é importante entender como priorizar as tarefas no dia a dia na intenção de evitar atrasos, garantir a satisfação dos clientes e manter o crescimento da companhia ao longo dos anos. Para isso, há várias boas práticas que podem auxiliar na criação de prioridades, a fim de manter tudo em dia. Visando a ajudá-lo com isso, preparamos um conteúdo especial, cheio de boas dicas. Ao incluir em seu cotidiano cada uma delas, é possível usufruir de muitos benefícios. Se deseja entender quais são as boas práticas para priorizar tarefas, continue a leitura e confira! O que é priorização de tarefas? A priorização de tarefas nada mais é do que definir as atividades prioritárias que devem ser realizadas ao longo de um dia, uma semana ou um mês. Assim, você sabe quais são as suas obrigações e tem mais condições de manter tudo sob controle. Nesse sentido, é possível adotar um calendário, fazer uma lista para ir marcando conforme completa as atividades e ter uma agenda para se organizar. Além disso, vale a pena contar com recursos tecnológicos que auxiliem na sua rotina e nos trabalhos a serem desenvolvidos na empresa. Qual é a importância da priorização de tarefas? Saber como priorizar tarefas e ensinar os colaboradores a fazerem o mesmo é fundamental para ter maior produtividade na empresa. Além disso, a priorização pode ajudar a otimizar a execução das atividades e gerar maior qualidade nas entregas realizadas. Outro ponto favorável é a redução de tempo que se leva na hora de completar as atividades. Assim, os membros da equipe conseguem encontrar soluções ótimas e pensar em estratégias a fim de otimizar os resultados do negócio. Ainda, contar com boas ferramentas pode facilitar o trabalho na hora de fazer a priorização de tarefas. Por exemplo, usar um checklist em planilhas deixa tudo muito organizado, colaborando na hora de alcançar resultados incríveis. Como priorizar tarefas importantes nas empresas? Existem boas práticas que podem auxiliar na hora de fazer a priorização de tarefas. Aplicá-las no dia a dia da empresa é fundamental para obter bons resultados, evitar atrasos e encantar clientes. Quer saber quais são elas? Então, continue a leitura e confira! 1. Avalie os prazos Entender o que é mais urgente e o que pode esperar é um passo importante para manter a agenda em ordem e acertar na priorização de tarefas. Nesse sentido, avalie com cautela todas as pendências que você tem na empresa. Contar com funcionários de confiança para delegar algumas atividades também é relevante. Outro ponto que pode ser interessante é sentar-se no final de semana na intenção de programar suas atividades ao longo do período que está por vir. Pode-se ponderar organizar as atividades do mês também. Porém, isso demandará revisões para manter tudo sob controle. Também se lembre de deixar um prazo disponível para possíveis surpresas que possam aparecer. 2. Determine o que é mais importante Após avaliar prazos e estabelecer as tarefas que precisam ser feitas ao longo da semana, o passo seguinte é estabelecer quais são as atividades mais importantes. Ao compreender isso, você consegue listar em ordem prioritária os principais afazeres. Há alguns critérios que podem ser usados nesse sentido. Por exemplo, você pode priorizar o que chegou antes para não deixar os clientes esperando por muito tempo. Ou, então, estude as características das atividades e entenda como organizá-las na sua rotina. Vale avaliar os prazos prometidos aos consumidores também. É importante manter sua palavra e entregar tudo no tempo estabelecido, ou antes. Assim, você se destaca entre a concorrência e garante o sucesso em sua jornada empreendedora. 3. Faça uma lista Fazer uma lista de afazeres também é relevante. Com tantas tarefas que precisam ser entregues, uma ou outra pode ser esquecida. Ao utilizar uma listagem, fica mais fácil manter-se com a organização em dia e não deixar nada para trás, aumentando as vendas. Assim, use aplicativos, agendas eletrônicas e até planilhas com a intenção de definir o que precisa ser feito. Vá riscando as atividades concluídas. Isso pode gerar motivação para concluir tudo o que precisa ser feito. Outra dica que pode ser útil é estabelecer suas atividades logo pela manhã, ao chegar ao ambiente de trabalho. Desse modo, você terá tudo na cabeça e conseguirá dias de trabalho mais produtivos. 4. Saiba o que deve ser cortado Existem atividades que podem ser deixadas de lado. Para isso, é preciso entender as características de cada uma delas para avaliar se você pode cortar da sua lista ou precisa concluí-las. Além disso, há atividades que você consegue terceirizar, seja para colaboradores, seja para empresas especializadas. Assim, entenda quais são as atividades-chave ao bom andamento do seu negócio e, o que não for, delegue para pessoas capacitadas. Isso vai ajudá-lo a ter mais tempo disponível com a intenção de pensar em boas estratégias de maximização de lucros, além de garantir o bom andamento do negócio em todos os aspectos possíveis. 5. Use o visual para ajudar Fazer um esquema visual pode ser interessante no intuito de manter as atividades em dia. Por exemplo, usar métodos como o Kanban é uma opção interessante para tornar mais atrativa as suas atividades diárias. Esse aspecto tende a facilitar o seu entendimento sobre a prioridade de cada tarefa e, com isso, tem mais recursos para evitar atrasos e garantir que tudo seja feito com qualidade, conforme prometido. 6. Estime o seu esforço Entender qual foi o tempo necessário para terminar determinadas tarefas é um aspecto relevante para manter tudo sob controle. Por exemplo, se você tem várias atividades similares ao longo dos dias, consegue entender qual é o tempo necessário para finalizar cada uma delas. Assim, na hora de organizar prioridades e definir suas atividades, torna-se mais fácil saber se você vai dar conta de tudo. Isso ajudará a evitar frustrações e a manter tudo no controle, mesmo que apareçam eventos adversos. 7. Revise sua lista constantemente Com o passar do tempo, muitas das prioridades que eram urgentes conseguem avançar em sua realização, enquanto outras que pareciam ter muito prazo ganham um senso de urgência. Portanto, uma revisão periódica é necessária para realizar ajustes nas atividades prioritárias e organizar tudo que é mais urgente. Além disso, vale a pena criar uma estrutura de ranqueamento que é revisada pela equipe regularmente. Contar com um quadro Kanban, por exemplo, é uma excelente forma de organizar os processos e estabelecer uma ordem hierárquica constantemente. Quais são os principais benefícios disso? Agora que você já entende como elencar sua prioridade de tarefas na empresa de maneira eficiente, é hora de entender quais são os principais benefícios de adotar esse tipo de estratégia no dia a dia. Aumente a produtividade Ao organizar a rotina de todo time, você garante que todos os processos internos sejam otimizados, os documentos organizados e as prioridades definidas. Assim, problemas com a perda de prazo, o extravio de papelada e os atrasos nas entregas são minimizados. Tudo isso contribui diretamente para melhorar o clima organizacional, aliviar a pressão entre líderes e liderados, além de reduzir o nível de estresse de toda a equipe. Portanto, vale a pena contar com algumas estratégias para trazer mais organização e ranqueamento de prioridades em sua corporação. Evite erros Por meio da criação de um sistema que ordene suas tarefas, você consegue cadenciar o ritmo de realização de cada atividade que faz parte dos procedimentos internos conforme a complexidade de cada uma. Isso permite que os erros sejam reduzidos e os prazos minimizados. Logo, vale a pena avaliar o grau de complexidade de cada tarefa e quanto tempo cada uma delas levará para ser concluída. Portanto, ao ranquear as atividades que deverão ser finalizadas com prazo determinado, você contribui para que cada uma delas disponha do tempo hábil para sua conclusão. Isso reduz a incidência de erros e torna sua realidade ainda mais tranquila. Cumpra os prazos Por fim, vale destacar como uma boa organização contribui para o cumprimento de prazos. Isso é essencial para a organização interna da empresa, além de facilitar o processo de gestão externa do negócio. Com um bom ranqueamento de prioridades, você consegue garantir que os prazos com os clientes sejam cumpridos, assim como os prazos referentes aos fornecedores. Por isso, vale a pena organizar suas atividades e garantir eficiência em suas relações com os indivíduos que interagem com sua corporação. Entendeu como priorizar tarefas é importante para manter as atividades da empresa em curso? Ao contar com uma boa gestão, você garante tranquilidade para a execução de todos os compromissos que devem ser concluídos por sua corporação. Isso contribui para que seu negócio se torne competitivo, eficiente e rentável no longo prazo. Quer desenvolver bons resultados em seus negócios? Então continue com sua visita ao blog e confira como fazer uma gestão sustentável na empresa!
Mon Dec 19 16:41:38 BRT 2022
Qual é a importância do monitoramento do planejamento?
O planejamento estratégico é uma ferramenta indispensável para orientar o negócio e proporcionar condições para crescimento, fortalecimento da marca e prosperidade. Ele define um caminho a ser percorrido durante a jornada da empresa. Porém, ele somente não é suficiente. Variáveis internas e externas estão em constante mutação. É preciso verificar também se as práticas estão em conformidade com o que foi predefinido e se os resultados estão de acordo com o desejado. Para isso, utilizamos o monitoramento do planejamento. Essa ferramenta gera importantes análises e intervenções para o processo de trabalho, contribuindo para uma maior compreensão dos fatores, contextos e resultados. Este artigo vai explicar melhor o monitoramento do planejamento. Veja mais a seguir! O que é o monitoramento do planejamento? O monitoramento do planejamento é o esforço de avaliar o processo e os resultados. Ele possibilita identificar falhas, para fazer as correções necessárias, alinhar o fluxo de processos aos resultados e aos objetivos preestabelecidos no planejamento estratégico. Esse processo contribui para o alcance de objetivos e permite corrigir equívocos ou dedicar mais atenção a pontos sensíveis. Destacamos que o monitoramento de planejamento envolve procedimentos específicos, como vamos explicar a seguir. Veja! Coleta e gestão de informações de desempenho As informações de desempenho são os indicadores que sinalizam os resultados alcançados. As medidas devem ter sido previstas no planejamento, para que a coleta seja realizada desde o início das ações e você tenha um controle maior de variáveis. Com isso, há a possibilidade de tornar mais nítida a influência de ações específicas sobre determinado resultado falho. Disseminação dessas informações coletadas As informações de desempenho devem ser compartilhadas com os colaboradores. Contar com a cooperação da equipe na identificação de potenciais dificuldades, equívocos ou problemas que geraram resultados insatisfatórios torna o processo de monitoramento de planejamento mais fácil. Além disso, essa prática contribui também no ganho de eficiência e eficácia na implementação de medidas corretivas. Avaliação de medições e indicadores A avaliação crítica das medições e dos indicadores é a fase em que os dados são trabalhados e comparados, com o objetivo de identificar a conformidade dos processos e resultados com as expectativas. Dessa forma, o processo é crucial para a realização das correções necessárias. Identificação de tendências, para promover melhorias A identificação de tendências tem o objetivo de avaliar se determinado resultado foi apenas um desvio gerado por uma circunstância específica ou se ele decorre de alguma falha operacional ou humana no fluxo de trabalho. Assim, é possível tomar atitudes para alinhar os novos processos ao que foi preestabelecido no planejamento estratégico. Para que o monitoramento do planejamento serve? O monitoramento de planejamento serve para avaliar os resultados e verificar se eles estão de acordo com os objetivos. Se há algum desvio, o monitoramento permite estabelecer medidas de ajuste e correção, ou redefinição, em caso de alguma alteração de contexto. Qual é a importância do monitoramento do planejamento? O monitoramento do planejamento gera várias contribuições para a empresa. Acompanhe adiante, para saber qual é a importância dele! Avaliação do desempenho e saúde do fluxo de processos e do desenvolvimento do negócio O monitoramento permite verificar como está a saúde do negócio e a adequação das ações práticas ao que foi estabelecido no planejamento estratégico. Afinal, não basta fazer um planejamento de boa qualidade e eficiente. É preciso criar formas de operacionalizá-lo e de verificar se as iniciativas estão gerando os resultados planejados e avançando em direção à meta. Assim, o monitoramento possibilita ajustar a rota em caso de desvios e também identificar oportunidades que podem surgir pelo caminho. Dessa forma, ele deve ser realizado com regularidade. Identificação de pontos de atenção por meio dos indicadores Pode acontecer que alguma situação saia do controle, ou haja algum imprevisto, com a improvisação de uma solução que não estava no planejamento. Outro problema possível é o encadeamento de processos de forma completamente diferente do que foi definido no planejamento, devido à falta de consulta ao documento. Questões como essas geram muitos pontos sensíveis, que precisam de um controle mais rigoroso. Eles são identificados, principalmente, na fase de monitoramento, que é a ocasião em que a equipe pára e observa a trajetória até o momento. Recomendação de ações para ajustar o desempenho e alinhá-lo à meta Os pontos de atenção precisam ser tratados de acordo com as iniciativas adequadas. Porém, nem sempre as ações estão dentro do planejamento estratégico. Às vezes, pode aparecer uma questão externa que demanda mudar a orientação de diversas práticas. A escolha das medidas certas para ajustar o desempenho depende do que é coletado e extraído dos dados no monitoramento. Só assim é possível recomendar as ações corretas para ajustar o desempenho e alinhá-lo aos objetivos. Promoção da qualidade no fluxo de trabalho Não basta escolher as ações certas, é preciso executá-las bem e garantir um produto ou serviço de alto padrão. Com o monitoramento, é possível assegurar qualidade para o fluxo de trabalho e para a eficácia das intervenções. Nesse contexto, a revisão inclui recursos como o checklist de conformidade com o que foi preestabelecido, a previsão de contingências a partir dos resultados visualizados e os ajustes necessários para acertar a rota. Simplificação da coleta e análise de dados No monitoramento, avaliamos os resultados e comparamos com os parâmetros preestabelecidos, para ver se o planejamento está sendo cumprido. Porém, isso é realizado considerando também contingências externas, a situação do negócio e a atividade. Às vezes, é preciso redefinir diversos pontos. Foi o caso, por exemplo, das empresas que tinham um planejamento estratégico em janeiro de 2020 e tiveram uma completa mudança de contexto após o início da pandemia e a crise. Foram necessárias diversas adaptações, como a busca por vendas digitais e marketplace. Promoção do compliance no negócio A conformidade com normas e padrões estabelecidos pelas autoridades governamentais é indispensável para o negócio avançar com prosperidade. A legislação se atualiza com constância. Por isso, é preciso ter atenção ao tema. O monitoramento possibilita avançar em compliance com as exigências estatais e os padrões definidos para o negócio. Dessa forma, é possível fazer os alinhamentos necessários e corrigir os desvios. Como fazer o monitoramento do planejamento? O monitoramento do planejamento envolve acompanhamento, revisão e ajustes. Confira, a seguir, várias dicas sobre como realizá-lo! Faça uma coleta rigorosa de dados O planejamento estratégico deve contar com uma previsão de resultados em Indicadores-Chave de Desempenho, os KPIs. Esses indicadores orientam uma coleta de dados rigorosa e regular ao longo de todo o processo de trabalho e serão utilizados nas etapas de monitoramento, para comparar as metas com os resultados encontrados, também em forma de KPIs. Utilize o Balanced Scorecard (BSC) O Balanced Scorecard, traduzido como Indicadores Balanceados de Desempenho, foi desenvolvido por Kaplan e Norton, professores da Harvard Business School, em 1992. Ele pode ser utilizado em associação com os KPIs. O BSC objetiva colocar a atenção sobre as principais áreas que proporcionam longevidade para um negócio e permitem que a empresa funcione por meio do encaixe dos indicadores nessas áreas: Perspectiva Financeira – são os indicadores relacionados a capital, dinheiro e investimentos; Perspectiva dos Clientes – foca na relação com o cliente e na participação da organização no mercado; Perspectiva dos Processos Internos – direcionamento para a qualidade dos processos internos (lembre-se de inserir, também, espaço para novos processos, caso necessário); Perspectiva de Aprendizado e Crescimento – gestão de conhecimento, capacitação e experiência necessários para que a corporação alcance os objetivos. Faça o monitoramento de planejamento de forma regular e periódica O monitoramento do planejamento deve ser realizado com regularidade, para verificar se os resultados estão cumprindo os parâmetros e as definições do planejamento estratégico, ou se é preciso fazer algum ajuste. Para isso, realiza-se a comparação das informações com parâmetros previamente estabelecidos. Ao sinal de qualquer desvio de rota, devem ser realizados ajustes. Conte também com o apoio da tecnologia e do digital nesse processo. Use o Diagrama de Ishikawa O Diagrama de Ishikawa, ou espinha de peixe, é uma ferramenta para analisar erros em um fluxo de processos, promovendo a identificação das reais causas do problema. É um esquema em que, no formato de uma espinha de peixe, se encaixam as seguintes informações: cabeça – é o erro, problema, resultado; espinhas – são seis no total, cada uma correspondendo a um fator (método, mão de obra, material, meio ambiente, medida e máquina). Essas variáveis são discutidas para identificar a causa-raiz do entrave. Em seguida, são avaliadas formas de colocar os processos de volta nos trilhos. Após as mudanças, é preciso verificar a eficiência das intervenções corretivas O monitoramento de planejamento é uma ferramenta essencial para o sucesso das operações na empresa, na medida em que ele permite alinhar o fluxo de resultados e processos ao que foi predefinido no plano de negócios. Essa ferramenta proporciona condições para identificar e remediar lacunas e fazer as mudanças necessárias em casos de desvios da meta. Lembre-se de verificar se as medidas preestabelecidas no planejamento ainda fazem sentido para o contexto de mercado atual ou se é preciso remodelar o negócio. Por isso, o monitoramento do planejamento deve ser realizado com regularidade e com cuidado para identificar pontos de melhoria ou fazer as mudanças necessárias para se adaptar às novas contingências. Gostou das informações sobre monitoramento de planejamento? Aproveita e compartilha nas suas redes sociais.
Mon Jan 10 15:47:47 BRT 2022
O que é um planejamento estratégico? Entenda!
Na gestão de empresas, poucas palavras são tão comuns quanto planejamento estratégico. É fácil encontrar líderes e especialistas que atribuam o êxito nos negócios a estratégias bem planejadas e implementadas. A questão é: o que é planejamento estratégico? Antes de explicar seu conceito, vale ressaltar alguns dos seus benefícios. Boas estratégias orientam o trabalho diário, reforçam o posicionamento competitivo da empresa e garantem que os recursos — como tempo, energia e dinheiro — sejam aplicados no que realmente importa. Assim, é algo que gera benefícios à empresa, aos seus donos e aos colaboradores. Ao longo dos próximos tópicos, ganhamos profundidade no tema. Explicamos exatamente o que é planejamento estratégico, qual sua importância e principais desafios. Afinal, o que é planejamento estratégico? Existem tantos conceitos de planejamento estratégico quanto é possível imaginar. Para uma melhor compreensão, explicaremos o que significa “planejamento” e “estratégia” de maneira separada, depois agregaremos tudo em uma única frase. Vamos lá! Estratégia é um termo que surgiu no contexto de guerra. Como dissemos, ele vem do grego stratego e refere-se à arte do general em manobrar suas tropas. Como executivos gostam de analogias militares e a gestão tem forte influência das guerras, o conceito logo foi empregado nos negócios. Na prática, não há um consenso sobre o significado de estratégia. Henry Mintzberg, no livro “Safari da Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico”, apresenta 10 escolas do pensamento estratégico: cada uma com seus próprios conceitos e práticas. De todo modo, uma das ideias mais relevantes é de estratégia como posição. Ou seja, uma posição que a empresa assume no mercado para se diferenciar da concorrência, conquistar vantagem competitiva e obter a preferência dos clientes. Logo, estratégia é posição. Se estratégia é um resultado, uma posição; planejamento é um processo. Consiste em um conjunto de passos para construir um plano, isto é, um roteiro. A ideia é que toda estratégia é proveniente de um prévio planejamento, algo que envolve escolhas e alocações. Assim, planejamento estratégico é o processo de produzir a estratégia. Estratégia, por sua vez, nas palavras de Richard Luecke, professor de Harvard, “é um plano que objetiva dar à empresa uma vantagem competitiva sobre os rivais por meio da diferenciação”. Qual a importância do planejamento estratégico? Um planejamento estratégico bem conduzido pode resultar em uma estratégica única e de grande valor à empresa. Por sua vez, se essa estratégia for bem executada, a organização pode alcançar resultados extraordinários. Portanto, os benefícios são reflexo do planejamento e da execução bem-sucedidos. Quais benefícios são esses? Confira, nos tópicos seguintes. Melhor posicionamento competitivo Quase todo mercado é altamente saturado. Isto é, repleto de competidores. Mesmo que não seja, se oferecer ótimas possibilidades de ganho, rapidamente atrairá executivos ávidos por lucro. Por isso, é importante que uma empresa saiba se posicionar para ser única. Um posicionamento competitivo nada mais é do que uma posição para se destacar da concorrência, tornando-se singular no mercado. Essa posição pode ser de diferenciação em preço, qualidade, inovação ou qualquer outro aspecto que gere valor aos clientes finais. Na prática, o planejamento estratégico aperfeiçoa o posicionamento porque fornece uma análise do segmento no qual a empresa atua e das suas respectivas forças competitivas, por exemplo, concorrentes diretos, novos entrantes e poder de barganha dos fornecedores. Construção de objetivos mais claros O planejamento de uma empresa costuma ser dividido em três níveis: operacional, tático e estratégico. O operacional está relacionado ao trabalho diário. Logo, é algo de curto prazo. O tático está ligado às rotinas gerenciais, algo de médio prazo. E o estratégico? O planejamento estratégico lida com o longo prazo, um horizonte de 5 ou até mais anos (vale destacar que horizontes muito longos, como de 10 anos, podem ser contraproducentes, em vista das mudanças profundas e ágeis que estamos vivendo). Na medida em que a empresa não conta com um objetivo de longo prazo, todo o trabalho é prejudicado. Os movimentos, como lançamento de novos produtos ou aquisição de outros negócios, podem não ter conexão e destruir valor, afetando toda a organização. Foco no que realmente importa à empresa Lidar com negócios é algo complexo. Existem muitos recursos que devem ser gerenciados, além de variáveis externas que devem ser consideradas. Nesse contexto, é fácil perder o foco do que realmente importa — por consequência, gastar recursos com coisas triviais. O planejamento estratégico estimula gestores a responder uma importante questão: o que realmente importa para minha empresa? Aqui, vale destacar que as empresas não podem obter tudo ao mesmo tempo. É preciso fazer escolhas, definir prioridades ao trabalho. Para algumas empresas, o que realmente importa são clientes satisfeitos, boas margens e perenidade nas receitas. Para outras, vale mais inovação, crescimento contínuo e gestão dos riscos. O planejamento estratégico distingue o que é relevante de todo o trivial. Maximização dos resultados e lucro O sucesso de uma empresa pode ser medido de muitas formas. Por exemplo, pelo número de clientes ativos, pela participação de mercado dos produtos ou pelo volume de vendas em determinado período, assim como pelos lucros (resultado líquido) obtido. A formulação de boas estratégias ajuda a melhorar todas essas medidas de sucesso. Assim, contribui para a construção de negócios mais saudáveis, rentáveis e atraentes, seja aos investidores ou outros stakeholders A falta de uma estratégia pode gerar efeito oposto. Na atualidade, a mensuração dos resultados costuma ser dividida em 4 níveis, chamados de: perspectiva financeira; perspectiva dos clientes; perspectivas de processos internos; e aprendizado e crescimento. Assim, gera-se uma estratégia mais balanceada e sustentável. Alinhamento das equipes de trabalho Uma equipe desalinhada pode ser comparada a um bando de pássaros voando em direções opostas. Inevitavelmente, existirão colisões no ar. Por outro lado, equipes bem alinhadas são como pássaros voando em “V”: existe mais clareza, precisão e segurança. Uma estratégia bem formulada (e comunicada) ajuda todo o time a entender o que deve ser feito e como isso está conectado com o longo prazo. Também fornece métricas nos quais todos podem focar, garantindo que seu trabalho diário seja mais bem orientado. O alinhamento pode ser ainda mais útil quando consideramos algo chamado de sinergia — quando o todo é superior à soma das partes. Profissionais bem alinhados trabalham tão bem juntos que conquistam resultados superiores à soma das suas habilidades individuas. Desenvolvimento de vantagens competitivas Livros, aulas e palestras sobre estratégia costumam focar em algo chamado de vantagem competitiva. Você já deve ter ouvido falar, não é mesmo?! Grosso modo, refere-se a algo que coloca sua empresa um passo à frente da concorrência, gerando certo destaque. Existem muitas vantagens competitivas. Por exemplo, clientes fiéis à marca, produtos bem avaliados no mercado, margens superiores à concorrência e equipes brilhantes. Quanto maior a vantagem competitiva da sua empresa em relação à concorrência, melhor. Neste aspecto, boas estratégias ajudam em duas pontas: primeiro, promovem maior foco nas suas vantagens, permitindo “lapidá-las”. Depois, estimulam a utilização das suas vantagens, alocando-as para o alcance de resultados ainda mais interessantes. Quais os desafios do não planejamento? Como pôde notar, o planejamento estratégico pode ser associado a muitos benefícios — em última análise, promove negócios mais prósperos e bem-sucedidos. Todavia, a ausência da estratégia pode implicar coisas negativas, como orçamentos mal construídos ou ação reativa às mudanças. Isso coloca a empresa em rota de fracasso. Veja mais, a seguir. Atuação reativa às mudanças Nenhum plano estratégico é perfeito e, com frequência, demanda revisões e ajustes. Porém, ele ajuda a empresa a atuar de maneira ativa, construindo seu próprio futuro e liderando as mudanças. A ausência do planejamento gera uma posição mais reativa. Atuar de maneira reativa é o mesmo que esperar algo para depois agir. Por exemplo, um negócio pode primeiro esperar as mudanças do seu setor para somente depois definir o que será ajustado internamente. Isso pode custar caro, tornando o negócio obsoleto. Construção de orçamentos precários De tempos em tempos, empresas precisam definir o orçamento de atuação. Esse orçamento diz quanto (R$) será investido, onde e por qual razão; também define as fontes de recursos. Assim, melhora tanto a captação quanto a alocação de recursos financeiros. O ponto é que, na medida em que a empresa não tem um plano estratégico, torna-se mais difícil definir os próximos passos e, por consequência, delimitar os recursos financeiros necessários. Assim, o orçamento é prejudicado e pode ser até impossibilitado. Baixa orientação para resultados Outro desafio que merece ser destacado é a baixa orientação para resultados. Quando a liderança não estabelece suas prioridades, não consegue comunicar o que realmente importa ao time. Também não consegue definir metas e indicadores de desempenho. Assim, cria-se uma atuação pouco orientada para resultados. Todos continuam atuando, mas sem saber exatamente quais números devem ser alcançados e por qual razão. Isso tem uma série de efeitos negativos, inclusive na redução do comprometimento das equipes. Veja, agora você está por dentro do assunto. Sabe o que é planejamento estratégico, qual a sua importância e quais os problemas de não estar preparado. Um bom planejamento conta com diferentes etapas, como análises internas e externas, além de decisões acerca do que é prioritário à empresa. Então, aproveite para colocar a mão na massa e definir sua estratégia. Gostou do nosso artigo, não é mesmo?! Então aproveite para aprender muito mais sobre estratégia, gestão de empresas e liderança. É bem fácil, basta seguir nossas redes sociais e acompanhar nossas novidades — estamos no LinkedIn, no Instagram e no Facebook.