Não há mais espaço para ignorar o ambiente on-line
Engana-se quem pensa que foi só durante a pandemia que as vendas on-line ganharam destaque. O e-commerce, ou comércio eletrônico, é tendência há pelo menos uma década.
Segundo dados do relatório Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo, o faturamento saltou de 8,4 bilhões de reais em 2011 para 26,4 bilhões em 2019. Entretanto, não se pode negar que a crise do coronavírus tenha contribuído consideravelmente para o aumento na procura por produtos e serviços por meio da internet.
Dados mais recentes da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estimam que, em 2020, 20,2 milhões de consumidores realizaram uma compra on-line pela primeira vez e 150 mil lojas começaram a vender por meio das plataformas digitais. Foram mais de 301 milhões de negociações feitas pela internet, com um valor médio de R$ 419.
O fato é que essa solução caiu no gosto do brasileiro, o que reforça a importância de o empreendedor dominar conhecimentos básicos sobre o tema para não perder faturamento, seja de clientes cativos, seja de consumidores estreantes no mercado virtual.
E não faltam motivos para explicar as mudanças de hábito e a crescente preferência dos consumidores por comprar, pelo celular, de casa, do trabalho ou de qualquer outro local. Por isso, todo empreendedor precisa conhecer algumas premissas básicas sobre as vendas on-line e compreender o que leva o público a preferir esse formato. Confira a seguir algumas das razões:
- Comodidade: transações fechadas sem a necessidade de se ir a uma loja física;
- Opinião de outros usuários: cada um pode compartilhar suas experiências positivas ou negativas, avaliando, por exemplo, a qualidade, o atendimento e a logística associados ao produto/serviço;
- Funcionamento em tempo integral: ao contrário da loja física, que tem hora certa para abrir e fechar;
- Diversidade de produtos: é possível comparar cores, tamanhos, funções, etc.;
- Variedade de opções de pagamento: o cliente pode optar por boleto bancário, transferência, cartões de débito e crédito, Pay-Pal, entre outras;
- Privacidade ao usuário: ao contrário da loja física, produtos íntimos e eróticos, por exemplo, podem ser adquiridos com toda a discrição;
- Cupons de desconto: é possível conseguir, nas principais lojas virtuais do Brasil, bons abatimentos, que vão de 5% a até 50% em alguns casos.
Outra importante dica para todo empresário com vontade de crescer é compreender que estar fora do e-commerce não o torna imune à concorrência empresarial digital.
Na verdade, se o tráfego de uma loja virtual tem potencial para fazer a diferença no seu negócio, até para atrair clientes para a loja física, fechar-se para esse mundo pode, no mínimo, barrar novos consumidores em um mundo cada vez mais conectado. Em outras palavras, inovar no comércio eletrônico ajuda a garantir a sobrevivência da empresa e, além de impulsionar resultados de sucesso.
Portanto, que tal aumentar as vendas com o e-commerce ou entrar em novos nichos, mesmo você sendo um pequeno ou médio empresário?
Veja alternativas aos Correios para o e-commerce e compare serviços.
Razões para aderir ao e-commerce:
- Garantir sua marca na fase de descoberta. Isso aumenta as possibilidades de consideração de compra pelo cliente;
- Criar oportunidades para conquistar novos consumidores para sua marca.
Os segmentos campeões em consumo no e-commerce em 2020 são:
- Trabalho e estudos em casa;
- Entretenimento;
- Lar;
- Compras de supermercado;
- Conforto;
- Bem-estar.
Existem várias relações possíveis de negócios no e-commerce. Vamos conhecê-las?
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Business to business (B2B): ocorre quando há a venda de insumos de uma empresa para outra. Ex.: loja de móveis para escritórios, equipamentos de proteção para construção, etc.
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Business to consumer (B2C): modelo mais conhecido, que consiste na relação entre empresas e consumidor final. Ex.: e-commerce de uma rede de eletrodomésticos.
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Consumer to consumer (C2C): é o comércio entre pessoas físicas, atuando uma delas como vendedor eventual, sem intermediários. Além de produtos diversos, serviços também são amplamente negociados nas plataformas. Ex.: quando alguém contrata, nos meios digitais, um profissional freelancer: marceneiro, designer gráfico, personal trainer, maquiador, fotógrafo, professor de dança, revisor de textos, etc.
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Consumer to business (C2B): é a relação entre o consumidor e as empresas, de modo inverso ao B2C, ou seja, quando pessoas físicas fazem vendas para pessoas jurídicas. Ainda é pouco explorado no Brasil.
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Business to administration (B2A): referente às transações realizadas entre empresas e a Administração Pública. Ex.: serviços fiscais e de empregos. Atenção! Para fornecer para o governo é necessário estar em dia com as leis trabalhistas e os impostos e vencer licitações, cotações e/ou tomadas de preço públicas, além de estar cadastrado em um sistema nacional de fornecedores.
Aumenta cada vez mais o apetite dos consumidores brasileiros para ir às compras no ambiente digital. Todas as previsões de crescimento e fidelização no e-commerce têm se confirmado.
Um levantamento produzido pela multinacional de estudos de mercado GFK (Growth from Knowledge) para o Mercado Livre – um dos líderes do e-commerce no Brasil – aponta que, entre 2018 e 2020, subiu de 53% para 70% o número de internautas que confiavam nas plataformas de comércio eletrônico para buscar por produtos e serviços.
Ainda segundo o estudo, no último ano, 20% dos compradores digitais eram iniciantes na modalidade, 10% mantiveram seu comportamento de consumo on-line e 60% compraram mais pela internet do que de costume. No mesmo período, o ciclo de compras caiu de 17 para 13 dias – ou seja, novas visitas e transações foram concretizadas.
É bom lembrar que a Black Friday é um ótimo exercício para aprender sobre o e-commerce na prática, bem como inovar com ferramentas versáteis e lucrativas. Que tal conhecer o perfil de algumas lojas virtuais no Brasil, observando seu desempenho e o impacto que o evento tem sobre o faturamento dessas empresas? Acesse agora mesmo o DataSebrae. Só depende de você aprofundar os conhecimentos sobre o comércio eletrônico e fazer o seu negócio decolar. Conte sempre com as dicas do Sebrae e boa sorte!
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