Liderança feminina
O mercado de bem-estar sexual é derivado das inovações e da evolução dos negócios eróticos. Voltado principalmente para mulheres, os produtos e serviços que surgem no setor são focados no prazer, na saúde e no cuidado íntimo – e muitos já passaram a fazer parte da lista de recomendações de médicos ginecologistas.
O movimento ganhou força durante a pandemia e passou a ser uma forte tendência no setor. Segundo um levantamento feito pela Cortex Intelligence, o número de empresas de bem-estar sexual abertas no Brasil bateu recorde em 2022, com 1.068 novos negócios – uma alta de 34,7% em comparação ao ano anterior.
Alguns fatores favorecem as inovações e o crescimento desse mercado como:
- Inovação: o surgimento de produtos e serviços inovadores na indústria do sexo. Além dos brinquedos eróticos que passaram a ser mais tecnológicos e inteligentes, a chegada de cosméticos para a região íntima, massageadores, plataformas e aplicativos para educação, autoconhecimento e monitoramento da vida sexual e até podcasts eróticos.
- Liderança feminina: outro fator que favoreceu a ascensão do segmento é o maior número de mulheres na liderança. Segundo dados da Cortex Intelligence, mais da metade (51,1%) das empresas de bem-estar sexual abertas no setor até o ano passado possuem mulheres como sócias. Com mulheres liderando negócios nesse segmento é mais provável que as soluções correspondam às expectativas e necessidades específicas desse público.
- Todas as gerações: o avanço do setor também acompanha a maneira com a qual as novas gerações lidam com a sexualidade, embora ainda existam preconceitos e tabus que envolvem o mercado e impedem um crescimento mais forte do segmento. Parte dessa evolução também inclui atender públicos de diferentes corpos e faixas etárias. Além das novas gerações, um público mais maduro começa a se interessar e até a mudar a forma como enxerga a sexualidade e o prazer.
- Entrada no varejo: O crescimento do mercado de bem-estar sexual também está associado à chegada desses produtos em grandes marcas de varejo, como Amaro, Renner, Beleza na Web, Magazine Luiza e Beautybox, que aderiram ao movimento e lançaram em suas plataformas uma categoria específica para os produtos do setor.
As sextechs, como são chamadas as startups que criam soluções para o mercado de bem-estar sexual, surgem cada vez mais nesse segmento, que é considerado holístico, por buscar soluções que combinem o estado físico, mental, espiritual e emocional para tratar da sexualidade.
Leia a matéria completa em: Economia | G1
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