A Microsoft anunciou outro investimento multibilionário na OpenAI, ampliando laços com a startup por trás do chatbot ChatGPT e preparando terreno para mais competição com o Google.
A Microsoft está apostando na OpenAI há quase quatro anos, quando destinou 1 bilhão de dólares para a startup cofundada por Elon Musk e o investidor Sam Altman.
Desde então, construiu um supercomputador para alimentar a tecnologia OpenAI, entre outras formas de suporte.
Ambas as empresas poderão comercializar a tecnologia de inteligência artificial (IA) resultante.
A Microsoft está comprometendo mais recursos para se manter na vanguarda da inteligência artificial por meio da chamada IA generativa, tecnologia que pode aprender a criar quase qualquer tipo de conteúdo simplesmente a partir de um ‘prompt’ de texto.
E incluir essa IA em todos os seus produtos, já que a OpenAI continua buscando a criação de inteligência semelhante à humana para máquinas. A Microsoft começou a adicionar a tecnologia da OpenAI ao seu mecanismo de busca Bing, que pela primeira vez em anos está sendo discutido como potencial rival do Google, líder do setor.
O Docs é mais popular que o Word, mas o ChatGPT pode mudar isso, provavelmente com o pacote de produtos Office 365, incluindo Microsoft Word, PowerPoint e Outlook.
Usando os modelos da OpenAI, os recursos de autocompletar e autocorreção do Microsoft Word podem realizar tarefas mais avançadas do que correção de estilo e gramática e gerar blocos de texto mais longos com base em algumas palavras.
Embora a empresa ainda não tenha anunciado nenhum recurso específico, os usuários podem inserir prompts e gerar apresentações e e-mails completos em PowerPoint.
Esses tipos de recursos podem ajudar a Microsoft a atrair usuários mais jovens. Embora o Microsoft Office 365 tenha sido um padrão de fato para milhões de empresas, analistas dizem que a gigante da tecnologia ficou para trás em atrair aqueles que gravitam em torno de produtos colaborativos como Google Docs e Sheets, na vertical de educação e na demografia mais jovem nas faculdades, onde há uma geração que usa o Google Docs como padrão.
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