Mulheres na tecnologia
O empoderamento feminino está se expandindo para além das pautas de diversidade, inclusão e direitos das mulheres. Ele agora faz parte também do universo da inovação e tecnologia.
As femtechs, startups focadas na saúde e bem-estar feminino, são negócios com grande potencial de crescimento e que movimentam milhões de dólares. O termo foi criado pela dinamarquesa Ida Tin, co-fundadora da Clue, uma das primeiras startups do setor. A Clue é um aplicativo para monitorar a menstruação, ovulação, TPM e fertilidade.
Com o aperfeiçoamento de tecnologias como inteligência artificial, data science, big data e internet das coisas, as possibilidades de inovações no setor são diversas.
Com metade da população global como potencial cliente, estima-se um mercado de mais de 76 bilhões de dólares até 2026. Em 2022, dos aportes de venture capital para startups focadas em saúde, 13,26% foram direcionados para empresas focadas no público feminino. As projeções apontam que os investidores de risco destinem mais de US$ 3 bilhões para femtechs até 2030.
Apesar do crescimento dos aportes financeiros no setor, o abismo entre homens e mulheres na ciência e tecnologia ainda é grande. De acordo com estudo realizado pela Distrito, em parceria com Endeavor e a B2Mamy, em 2020 apenas 4,7% das startups brasileiras eram fundadas por mulheres e receberam menos de 0,4% do total dos investimentos aportados.
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