“Alexa, qual é a previsão do tempo?”, “Hey, Google, ligue o despertador às 6h”, “Siri, quais são as novidades?”?
Comandos de voz, direcionados a dispositivos capazes de respondê-los, são reflexos da aceleração e transformação digital dos últimos tempos.
A Microsoft, por exemplo, divulgou recentemente uma ferramenta capaz de imitar qualquer voz com base em um breve áudio de exatos três segundos. O novo recurso de IA foi batizado de Vall-E e, além de reproduzir a voz e o timbre de qualquer pessoa em qualquer comando, preserva o tom emocional e a acústica do ambiente, como no áudio original.
Uma tecnologia como essa pode ser útil em diversas aplicações: na dublagem de filmes, por exemplo, ou para transmitir uma mensagem de um porta-voz em vários idiomas.
No entanto, também é válido levantar questionamentos sobre possíveis implicações maléficas. Afinal, em um mundo que registra constantes ataques cibernéticos, a nossa voz está realmente segura diante desses assistentes ultra tecnológicos?
Imagine se a tecnologia for usada para atribuir uma fala falsa a um político, ou ao gestor de uma companhia, por exemplo. O problema se torna ainda maior quando pensamos que os dados das organizações também podem ser afetados. Afinal, hoje a informação está cada vez mais fácil de ser acessada e compartilhada, principalmente por meio dessas tecnologias que já são tendências dentro e fora de casa.
Talvez seja por isso que, pelo menos por enquanto, a Microsoft não liberou publicamente o código-fonte do Vall-E.
Diante da evolução tecnológica que não para nunca, vale a pena colocar em prática medidas preventivas. Trata-se de investimentos vantajosos frente às eventuais vulnerabilidades digitais que podem acarretar prejuízos inestimáveis.
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