Fábricas inteligentes
Nos últimos anos, o setor fabril tem deixado de mirar em grandes centros para se instalar e focado mais no mercado local. Esse comportamento foi estimulado pela valorização do consumo de produtos nacionais por parte da clientela, como apontado pela consultoria Kantar, numa pesquisa onde 65% dos entrevistados demonstraram essa preferência, e também pela recente pandemia, que flexibilizou as relações de consumo e de trabalho.
A opção por grandes centros costuma se dar pela facilidade de encontrar mão de obra qualificada e infraestrutura. Mas o reshoring, transição das cadeias globais para a cadeias locais tende a aumentar, com o fortalecimento da produção local de insumos e o aumento do acesso a tecnologias para o desenvolvimento de fábricas inteligentes, como o Big Data, Machine Learning e das Inteligência Artificial (IA).
Fábricas inteligentes, ou seja, fábricas que usam dados, tecnologia e automação para otimizar seus resultados, podem dimensionar a produção com base na demanda local, facilitando que seja feita a produção em quantidade apropriada para atender aquele público, sem desperdícios de excesso de estoque e logísticas desnecessárias. Como esses sistemas inteligentes têm cada vez mais fluxos de trabalho otimizados e interfaces intuitivas, simples de usar, mãos de obra especializadas deixam de ser tão necessárias, facilitando a captação de colaboradores da própria comunidade local.
Além de ser uma tendência, os desafios para se produzir e consumir de forma local são simplificados ao se conectar negócios às tecnologias. Nesse contexto, pode ganhar a empresa e seu cliente, ao promover uma redução significativa de custos de logística e de impostos de circulação de mercadorias, e também a comunidade, com maior geração de renda e empregos locais.
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