Acompanhe pra aprender como desenvolver um comportamento empreendedor de sucesso.
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre!”. Essa frase é do autor brasileiro Rubem Alves. Ou seja, somente se colocando como protagonista, enfrentando as situações diárias é que amadurecemos, pois as grandes transformações acontecem quando passamos pelo “fogo”. Em mais um artigo baseado no podcast Uber Avança, uma parceria da Uber com Sebrae, vamos falar sobre como fortalecer comportamentos empreendedores. Em um mundo conectado, em que as mudanças acontecem com uma velocidade cada vez maior, somos desafiados a nos reinventar a todo tempo, alterar hábitos e desenvolver novas competências, posturas e comportamentos profissionais. Aquele que adota uma atitude arrojada e inovadora frente a esses desafios, ganha destaque. Se, por um lado, encontramos profissionais extremamente capazes que preferem se acomodar, em vez de se reinventarem ou aprenderem a reagir de maneiras diferentes quando as dificuldades lhes são impostas, existem aqueles que agem corajosamente, vão lá e fazem acontecer. Nesse contexto, quais são as competências necessárias para você se transformar e se tornar um empreendedor? É importante ter em mente que empreender vai além de gerenciar seu negócio e pagar contas. Para empreender é necessário praticar comportamentos empreendedores, que exigem ação. Não basta a intenção. Empreendedor é aquele que realiza, vai lá e faz. Vamos falar de dez características empreendedoras que são representadas por vários desses comportamentos. De onde tiramos a lista? De um estudo profundo feito com empreendedores de sucesso que identificou o que eles tinham em comum. 1. Busca de Oportunidades e Iniciativa Aposte na iniciativa, faça antes que todos façam. Para isso, algumas perguntas devem sempre ser feitas: Do que a sua comunidade precisa e ainda não tem? De quais produtos ou serviços os consumidores estão precisando em sua região que ainda não existem? O que você pode fazer de diferente dos demais? Oportunidades estão aí para todos e o empreendedor que chega antes e tem iniciativa e uma visão mais sistêmica pode melhor aproveitá-las. Procure sempre se diferenciar e inovar. 2. Correr Riscos Calculados Apesar de ser algo necessário para quem deseja abrir um empreendimento ou busca ampliar seu negócio, é essencial avaliar bem as alternativas, calcular aspectos financeiros e analisar se deve ou não usar suas reservas antes de investir em um negócio ou em uma oportunidade. Então, é preciso definir e escolher com os pés no chão. Para correr riscos calculados, é necessário buscar informações. Analise aonde você deseja chegar, calcule os riscos para atingir esse objetivo e siga em frente. 3. Exigência de Qualidade e Eficiência Esta característica significa fazer sempre melhor, da forma mais rápida e econômica possível. Isso é eficiência para seu cliente. É você ser exigente com você mesmo para fazer um produto ou prestar um serviço que supere as expectativas, com entrega pontual, conforme prometido aos consumidores. Com a alta concorrência, atualmente o bom não é mais suficiente. Para se destacar é preciso ser ótimo. Porém, é preciso ter cuidado com o excesso de exigência quanto à qualidade. Isso é o chamado lado obscuro do comportamento, a prática em excesso. Portanto, busque trabalhar com nível mais elevado que a média praticada no mercado, para garantir seu diferencial e inovar bastante. 4. Persistência Ser persistente é superar obstáculos e fazer sacrifícios pessoais para alcançar seus objetivos. É importante não colocar o foco no problema e sim na solução. Mas, atenção: persistir sem foco é apenas teimosia. Faça dez vezes, se for necessário, mas sempre sabendo onde você quer chegar. A persistência é uma característica forte na vida dos empreendedores que perseveram todos os dias e não desistem quando encontram obstáculos. 5. Comprometimento Comprometimento é cumprir o que prometeu. Ser comprometido é assumir a responsabilidade de atender às necessidades do mercado, ter compromisso com seus clientes. Muitas vezes é melhor ter um cliente satisfeito e fiel, do que querer ganhar todo o dinheiro de uma só vez no negócio, agindo sem compromisso. 6. Busca de Informações Buscar informações com especialistas para entender melhor o mercado ou solucionar dúvidas e conhecer melhor os clientes, concorrentes e fornecedores é o caminho para encontrar oportunidades de negócios, elaborar planejamentos eficientes e ter uma base para tomar decisões em momentos de incertezas. 7. Estabelecimento de Metas Uma das mais importantes características do empreendedor de sucesso. Ao se definirem metas, é possível determinar exatamente onde se quer chegar e o que se precisa fazer para chegar no ponto desejado. Porém, é essencial estabelecer metas reais e possíveis, de curto, de médio ou de longo prazo. Resultados muito ousados, a ponto de serem quase inalcançáveis, atrapalham mais do que ajudam, por trazerem a sensação de fracasso. Por isso, o alvo precisa trazer brilho a seus olhos, te desafiar, ser alcançável e relevante para você. 8. Planejamento e Monitoramento Sistemáticos Ao traçar metas, é possível identificar aonde se quer chegar. Depois, é preciso descobrir qual o caminho a ser trilhado e como chegar até ele. É o que chamamos de planejamento. Ele deve conter os objetivos, o prazo, as etapas, o orçamento, as formas de se arrecadarem os recursos necessários e todas as informações que irão ajudá-lo a ser bem-sucedido. O monitoramento do plano avalia se os seus estágios estão sendo cumpridos e se o caixa está organizado. Com um acompanhamento constante é possível identificar riscos, erros e gargalos com antecedência, a tempo de corrigi-los e acertar o rumo. Pare e planeje antes, anote e acompanhe o seu dia a dia, para o sucesso de seu trabalho. 9. Persuasão e Rede de Contatos Ter uma rede de contatos é um dos maiores ativos para gerar oportunidades. Ao negociar com fornecedores, parceiros e clientes, aquele que tem maior poder de persuasão consegue obter vantagens que podem fazer toda a diferença. Com o tempo, sua rede de contatos se amplia se você passa a se relacionar bem com os parceiros do seu negócio. É importante conversar e se manter próximo de outros empresários, divulgar e oferecer parcerias, pois isso pode consolidar sua rede e abrir novas oportunidades. 10. Independência e Autoconfiança Aquele que atua com independência expande sua visão e se abre para novas oportunidades. Quem atua com autoconfiança, por sua vez, tem mais segurança na hora de tomar decisões e de correr riscos. Por isso, é primordial aprender a confiar em seu potencial e acreditar na sua própria capacidade de enfrentar desafios. Conheça o Empretec As características do comportamento empreendedor citadas nesse artigo você poderá conhecê-las, detalhadamente, no Empretec, o principal programa de formação de empreendedores no mundo. Se trata de um seminário intensivo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e promovido em 40 países. No Brasil, o seminário é exclusivo do Sebrae. Durante uma semana, o participante do seminário aprende mais do que técnicas de empreender. Ele descobre seu perfil empreendedor, suas habilidades, desenvolve suas capacidades e passa por uma imersão de 6 dias com desafios para despertar sua identidade empreendedora. Para participar, o candidato deve passar por uma entrevista de seleção. Saiba mais sobre o Empretec.
Geralmente, a história começa assim: um casal inicia um pequeno negócio, os filhos crescem observando o esforço dos pais e aos poucos vão sendo inseridos na empresa. Essa entrada é gradativa. No começo parece que tudo vai fluir bem e que todos têm o seu lugar, mas à medida que a convivência aumenta e os parentes começam a ganhar espaço e responsabilidades, os conflitos inevitavelmente começam a surgir. Todas as empresas têm conflito, claro, mas a empresa familiar é um ambiente onde o conflito ganha proporções bem maiores do que em outro tipo de empresa. Inclusive, a maioria dos problemas na empresa familiar envolve disputas por dinheiro ou poder e está diretamente ligada à relação entre os membros da família. Mas você sabia que é possível tirar vantagens desses conflitos? Veja aqui algumas ações práticas para você encontrar saídas eficientes para os possíveis conflitos em empresas familiares. O que preparamos para você: O que é empresa familiar?; Tipos de empresas familiares; Como surgem os conflitos; 6 dicas para resolver conflitos. Tipos de empresas familiares No geral, as empresas familiares podem ser classificadas como: a. Empresa familiar tradicional Neste tipo, a gestão da empresa é exercida exclusivamente por membros da família, possui capital fechado e pouca ou nenhuma transparência financeira e administrativa com os demais colaboradores. b. Empresa familiar híbrida Neste modelo, a empresa tem capital aberto, ou seja, qualquer pessoa pode se tornar sócia comprando ações na bolsa de valores. Contudo, o controle da organização permanece com a família, que detém o maior número de ações. Há maior transparência e a gestão da empresa é exercida por profissionais contratados e especializados. c. Empresa com influência familiar Aqui, a empresa também tem capital aberto, mas a família não detém mais de 50% das ações. Ainda é considerada uma gestão familiar, uma vez que a família possui uma parcela significativa das ações, exercendo influência, ainda que indireta, na administração. No Brasil, a maior parte das pequenas empresas são do primeiro tipo. Como surgem os conflitos A maioria dos problemas na empresa familiar envolve disputas por dinheiro ou poder e está diretamente ligada à relação entre os membros da família. 9 possíveis causas de conflitos em empresas familiares Os pais acreditam que todos os filhos devem trabalhar na empresa e um ou mais dos filhos não têm interesse e/ou aptidão para o negócio; Um dos irmãos se sente preterido nas decisões da empresa em relação aos demais ou sente que trabalha mais que os outros e deveria ser mais valorizado; Filhos que não trabalham na empresa querem opinar nos negócios e outros membros da família discordam; Os filhos constituem suas próprias famílias, agregando novos membros na relação empresa-família, que começam a opinar ou trabalhar na empresa; As novas gerações desejam alterar a forma como a empresa é administrada e implantar inovações, mas os mais velhos acreditam que “em time que está ganhando não se mexe”, por exemplo; Parentes (tios, primos, sobrinhos) são escolhidos para trabalhar na empresa por causa do grau de parentesco, e não pela competência em contribuir com o negócio; Há divergência na escolha do sucessor do fundador da empresa; Falta de comprometimento com o trabalho, que pode ser observada principalmente nos mais jovens, que veem a empresa não como um patrimônio a ser cuidado, mas sim como uma fonte fácil e garantida de ganhar dinheiro; Falta de definição clara da hierarquia, quando o organograma da empresa não reflete a dinâmica das relações no âmbito profissional, gerando disputas de poder. Como resolver conflitos Ao aceitar os conflitos (familiares ou não) como parte do dia a dia dos negócios e tirar o melhor proveito deles, as empresas tendem a crescer. 1. Achar o ponto em comum Toda empresa tem uma razão de existir, na maioria das vezes é gerar dinheiro e lucro para os sócios. Se todos estiverem interessados em fazer a empresa ganhar mais dinheiro, os problemas serão analisados a partir do resultado final que se espera. 2. Melhorar a comunicação Podemos dizer que a melhor maneira da família se preparar para resolver conflitos é conversando e discutindo com racionalidade sobre como resolvê-los antes que aconteçam. A falta de disposição em ouvir opiniões diferentes e julgá-las sem preconceitos pode levar a empresa a não reinventar seu modelo de negócio e, muitas vezes, quebrar. Melhorar a comunicação na empresa é fundamental. 3. Fazer um Acordo Familiar O acordo familiar é um conjunto de regras e de normas que determina como será a relação entre a família, os sócios e a empresa. Cada família deve definir os itens que constarão em seu Acordo Familiar. Lembre-se: A família deve discutir cada problema que pode surgir ao longo da existência da empresa e definir em conjunto como resolvê-los; Documentar, por escrito, essas decisões prévias para consultá-las sempre que preciso; Pegar assinatura de todos os membros da família no Acordo Familiar; Não esqueça que familiares que não trabalham na empresa não recebem salário (pró-labore), mas legalmente têm direitos sobre a empresa. Por isso pode ser importante incluí-los nas grandes decisões do negócio, tanto nas definições do Acordo Familiar quanto do Conselho Familiar. 4. Constituir um Conselho Familiar O Conselho Familiar é um grupo de pessoas que se reúnem periodicamente para a tomada de decisões sobre determinados assuntos. Ele pode conter ainda pessoas externas à empresa, como outros empresários e consultores terceirizados. 5. Dicas para a constituição de um Conselho Familiar Participantes: podem ser incluídos todos os membros da família ou alguns que representam o interesse de todos e pessoas externas à empresa, como outros empresários e consultores. Periodicidade: é importante decidir quando o conselho vai se reunir e por quanto tempo, levando em consideração o objetivo dessas reuniões. Objetivo: através do conselho, muitas empresas familiares decidem o código de ética, fazem o planejamento estratégico, avaliam como está o cumprimento das metas estabelecidas, definem os critérios para ingresso de membros da família na empresa, decidem o processo de preparação de herdeiros e de sucessão na gestão da empresa. É também o momento de resolver problemas, conflitos e crises da empresa. 6. Incluir terceiros na resolução de conflitos Ao surgirem conflitos, é possível optar por buscar ajuda de terceiros, ou seja, pessoas que não são membros da família e não fazem parte da gestão do negócio para mediar os conflitos, como consultores terceirizados, empresários parceiros, coaches em liderança. O papel destes mediadores é auxiliar as partes interessadas a chegar a um consenso. Material de apoio E então? Sente-se mais seguro e mais próximo da resolução dos conflitos por conta da empresa ser familiar? Nós esperamos ter contribuído com o seu aprendizado. Se quiser, você ainda pode se informar sobre o assunto: Artigo: Cinco dicas para administrar uma empresa familiar Curso on-line: Como administrar uma empresa familiar E-book: Guia completo sobre a gestão de empresas familiares Artigo: Negócios familiares: entenda como eles funcionam
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