Melhorar o uso da energia, reduzir desperdícios e aumentar a competitividade do negócio.
Apresentar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as tendências de Sustentabilidade e ESG, fornecendo exemplos e ferramentas do tema para aplicação prática no contexto de pequenos negócios. No curso Descomplica: gestão sustentável para pequenos negócios, oferecido pelo WhatsApp ou Telegram, você entenderá a importância e o papel fundamental dos pequenos negócios para a sustentabilidade.
A moda vem passando por transformações intensas. A partir de 2020, a pandemia trouxe drásticas mudanças de hábitos e padrões de comportamento por parte do consumidor. O distanciamento fez com que as marcas aprimorassem a experiência do cliente, integrando canais de comunicação (Instagram, WhatsApp, site, loja, por exemplo), gerando o chamado omnichannel. Essa reestruturação veio para ficar, pois trouxe ainda mais à tona a importância da sustentabilidade para a relação entre a marca e o consumidor. Mas, com tantas mudanças, quais são as tendências de tecnologia e sustentabilidade que estão de fato levando o mercado da moda para outro patamar? Listamos cinco do cenário mundial. Roupas digitais Já imaginou comprar um vestido de alta costura só para tirar uma foto? Essa é uma das propostas da chamada moda digital, tendência do mundo fashion. A ideia é que uma marca disponibilize peças de roupas, calçados e acessórios, denominados wearables, em dispositivos on-line. Para isso, ela aposta em ideias que não podem ser reproduzidas no mundo físico e que, portanto, servem apenas para fazer bonito nas redes sociais, se posicionar politicamente ou se transformar em personagens de jogos. São os skins. ESG Em português, a sigla significa “ambiental, social e governança”. E o que esse trio de palavras representa para a moda, hoje? Tudo, visto que a indústria têxtil é uma das que mais geram poluentes. A partir de agora, qualquer atividade econômica demanda responsabilidade social, desde a gestão da empresa até a forma como ela lida com o meio ambiente. Isso porque os consumidores estão dando prioridade às companhias que com valores e consciência social e ambiental na hora de produzir suas peças. Por isso algumas marcas estão despertando para a moda responsável e utilizando os princípios da sustentabilidade em busca de meios para equilibrar as questões sociais, econômicas, ambientais e de governança nas suas ações. Como exemplo, temos a redução do consumo de água para a produção de peças, gerando linhas sustentáveis. O conceito também deve estar presente na cadeia dos fornecedores para que a marca consiga se solidificar em relação aos princípios da ESG. Moda sustentável (circular) Considerando que estudos preveem que até 2030 teremos mais 2 bilhões de habitantes do mundo, é urgente que façamos com que se desenvolva o conceito de reuso. Sob a perspectiva da sustentabilidade, surge, assim, a moda circular. Essa cadeia de valor do não descarte ou do reaproveitamento, também denominada upcycling, fará a indústria de moda crescer consideravelmente. De acordo com o site Sebrae Inteligente Setorial, o relatório Circular Fashion Summit, realizado em parceria com a PwC, Anthesis, ESSEC Business School, Wageningen University e Research and Vogue Business, prevê que a moda circular digitalizada passe dos US$ 3 trilhões para US$ 5 trilhões. E por que não alugar? Além da venda, outro nicho de mercado que está crescendo é o do aluguel de roupas e acessórios avulsos ou por meio de assinatura. A ideia também é aumentar a vida útil do produto, além de tornar a moda mais consciente e inteligente. Realidade aumentada Os aplicativos de realidade aumentada estão na moda, literalmente. A ferramenta se tornou uma alterativa para clientes conectados provarem itens de vestuário e fazerem suas escolhas antes mesmo de irem às compras. Imagina o custo que é sair de casa para comprar algo que, no fim das contas, não vestiria bem e ainda o obrigaria a voltar à loja para realizar uma devolução. Isso encarece as coisas tanto para o consumidor como para a empresa. A aplicação dessa tecnologia, portanto, vai fazer as vendas serem mais assertivas, possibilitando que se experimente um tênis ou até mesmo que se interaja com as peças expostas na vitrine como se você estivesse na loja. 5G e metaverso A chegada do 5G torna a comunicação de bilhões de dispositivos conectados mais robusta e equilibrada, quando se colocam na balança velocidade, latência e custo. Mas como isso impacta a moda? Com o 5G, a realidade aumentada torna qualquer experiência mais imersiva. Na prática, isso permite que o consumidor veja com mais detalhes uma camisa, uma calça, uma maquiagem ou, então, que participe de desfiles em casa com a sensação de estar in loco. É aí que esbarramos no conceito de metaverso, que, em linhas gerias, remete a um mundo simultaneamente real e virtual que suporta ambientes virtuais 3D e realidade aumentada. Essa novidade fascina, impressiona e pode dar um certo frio na barriga dos pequenos e microempreendedores, mas é um desafio sem volta.
Conheça algumas medidas que podem ajudar o seu negócio a ser mais sustentável e lucrativo.
A sustentabilidade já chegou às prateleiras e é requisito importante na visão do consumidor. Se o seu negócio está no setor produtivo de moda, saiba que os rejeitos da produção podem ter destino ecologicamente correto. Além disso, medidas sustentáveis devem ser incorporadas às suas estratégias comerciais como forma de integrar a economia circular. A gestão correta de resíduos garante sustentabilidade ao processo produtivo e aumenta a competitividade, pois reaproveita restos, reduz custos e ganha a simpatia do público consumidor. “No Brasil, são geradas aproximadamente 170 mil toneladas de resíduos têxteis todos os anos e apenas 20% são reciclados. O resto, 135 mil toneladas, acaba nos aterros sanitários ou no meio ambiente. Dados do Sebrae e do relatório Fios da Moda ainda indicam que 80% dessas 170 mil toneladas são descartadas indevidamente.” Confira a seguir informações e dicas de como você pode adotar práticas sustentáveis. Legislação Reduzir as sobras da produção e dar a elas destino correto são ações fundamentais para que o seu empreendimento cumpra o compromisso social de manter e preservar o meio ambiente. Nesse sentido, o empreendedor alinha o negócio aos objetivos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), que regulamenta e exige, dos setores público e privado, gerenciamento ambiental para os resíduos. Atualmente, ocorrem movimentações para que a lei incentive mais ações específicas no setor têxtil. Abaixo estão dicas para que a sua empresa siga a regulamentação da PNRS: Faça um diagnóstico do processo produtivo: verifique como são gerados os resíduos industriais, considerando quantidade e características físicas e químicas. Tenha apoio técnico: busque auxílio especializado para analisar como a geração de resíduos impacta a empresa e obtenha apoio jurídico para tomar decisões. Revise o processo produtivo: colabore na diminuição da geração de resíduos na fonte e avalie seu destino ambiental adequado. Crie ferramentas para identificação: apresente cada etapa do processo, incluindo seu manejo, coleta, transporte interno e armazenamento de resíduos. Troque equipamentos antigos: substitua-os por máquinas que consumam menos energia e sejam menos poluentes. Reaproveite resíduos: crie novas linhas de produtos sustentáveis para auxiliar no reaproveitamento interno de resíduos e recorra aos conceitos de upcycling e modelagem zero waste, ótimos para esse desenvolvimento. Recicle resíduos: doe os resíduos para quem recicla ou busque parceiros para a venda do material como alternativa para reciclar os rejeitos externamente. Planeje o gerenciamento dos resíduos: elabore o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais (PGRSI). Reúna dados anuais: faça um relatório anual, coletando informações qualitativas e quantitativas sobre os resíduos gerados e sua destinação, e leve-o ao órgão ambiental competente. Esteja no Cadastro Técnico: preencha o Cadastro Técnico Federal, que alimenta o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR). Crie parcerias: junte-se a outras empresas do setor para facilitar o processo de adequação à legislação vigente. Padronize a gestão ambiental: escolha um modelo para orientar as atividades da empresa na busca de práticas mais sustentáveis. Gestão ambiental O seu negócio pode adotar diferentes modelos de gestão ambiental. Conheça e entenda os três abaixo: Produção mais Limpa (P+L): proposta com foco na reutilização de resíduos, uso de tecnologias, produção com menor consumo de matérias-primas e diminuição da geração de resíduos na fonte. Ecoeficiência: modelo que se caracteriza por liberar menos resíduos tóxicos e fazer uso eficiente da matéria-prima com a criação de produtos que demoram mais tempo para retornar à natureza. Ecodesign ou ecoplanejamento: planejamento para criar novos produtos com base em materiais alternativos ou reciclados, reduzir o consumo de energia no processo produtivo e facilitar a manutenção do produto. Vantagens Empresas que adotam a gestão ambiental como estratégia de negócio têm muitos benefícios. Além de garantir a preservação e a manutenção do meio ambiente, assumindo a responsabilidade pelo impacto que causa, a empresa diminui gastos de produção e atende aos padrões previstos na legislação ambiental. Linhas de financiamento também são outro ponto positivo, pois projetos relacionados à tecnologia ambiental têm acesso facilitado ao crédito. Saiba mais Confira o boletim Gestão de resíduos: mecanismos legais para os negócios do setor de moda. Entenda por que a boa gestão dos processos garante a qualidade do produto. Veja o artigo Pequenos negócios podem adotar práticas de gestão sustentável. Conheça o Centro Sebrae de Sustentabilidade e fique por dentro do assunto.
O termo ESG (Environment, Social and Governance) vai além da preocupação com o futuro do planeta e da sociedade. Ele está totalmente embasado nos resultados financeiros e na longevidade do seu negócio. ESG significa implantar, nos processos e nas atividades da empresa, as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Mas, engana-se quem acredita que a Governança esteja acima das outras áreas, Meio Ambiente e Social. Ainda que sua preocupação seja o sucesso financeiro da sua empresa, faz muito sentido implementar práticas de gestão focadas no meio ambiente e na sociedade. Isso porque, diante do amplo impacto dos critérios ambientais, sociais e de governança, a agenda ESG passou a ser um fator relevante de análise por parte dos consumidores e investidores no momento de escolher produtos, serviços ou ações de investimento. Assim, a decisão por uma marca ou empresa, leva em consideração práticas como: Falando sobre a questão ambiental, compromisso com a redução de desperdícios e emissão de gases carbonos. Ações em prol da reciclagem e reutilização de materiais e insumos; Sobre o social, ações em favor da diversidade e erradicação de discriminação e do assédio, além de ações para a comunidade local; A respeito da governança, organização de conselhos, criação de canais de denúncia, conduta ética da empresa, políticas de equidade de remuneração, entre outras. De acordo a pesquisa EY Global Institutional Investor Survey, 90% dos investidores dizem que, desde a pandemia da covid-19, eles atribuem maior importância ao ESG, quando se trata de investir em uma empresa. Outro estudo, Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, informa que no Brasil, 68% dos gestores afirmam já ter estratégias de sustentabilidade implementadas. Esses dados mostram a importância da estratégia ESG no ambiente de negócios na atualidade, apresentando uma tendência de crescimento e relevância ainda maior, independentemente do tipo e do tamanho da sua empresa. Como implantar ações ESG na sua empresa? Separamos os principais passos para a implantação de uma agenda ESG. Qualquer empresa, micro ou pequena, pode e deve elaborar uma política de ESG de acordo com sua atividade econômica. Primeiramente, é importante entender cada um dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança). Para ser uma empresa ESG, é importante que a organização: Compreenda os impactos positivos e negativos das suas ações; Trabalhe para minimizar ou eliminar impactos negativos, a partir de uma estratégia e um planejamento com orçamento financeiro. Confira os passos mais importantes para organizar esse trabalho dentro da sua empresa. 1. Estude os conceitos relacionados à temática ESG O primeiro passo é compreender o conceito de ESG, os critérios e práticas que estão envolvidos com este tema. Esse conhecimento é necessário e deve partir dos gestores, diretores da empresa e passar para as outras áreas e setores. A partir do momento em que novas medidas forem implantadas em sua empresa, você terá que envolver os colaboradores, profissionais, e prestar informações sobre as mudanças. Assim, ter um conhecimento sobre o ESG é importante para que a estratégia seja implementada de forma integral e sem grande resistência pelas pessoas que trabalham na empresa. 2. Crie um conselho ou comitê ESG na sua empresa A criação de um conselho ESG é importante para aprofundar as discussões e trazer conhecimentos que ajudem a definir uma estratégia a ser criada pela empresa e promover ações práticas. Assim, esse conselho contribui na organização, no planejamento e na divulgação da agenda em todos os ambientes da empresa e nas etapas para implantação. Aqui, o próprio conselho pode analisar e trazer tecnologias e ferramentas que serão utilizadas para implantação do ESG. O conselho pode ser formado por parceiros, diretores e colaboradores da sua empresa. 3. Realize um diagnóstico da sua empresa O objetivo é entender a realidade a partir de critérios ESG, mapeando impactos positivos e negativos da sua atuação quanto aos quesitos de governança, social e ambiental. Essa análise visa a identificar as oportunidades e metas que a sua empresa tem para iniciar a agenda ESG. Para ajudar nessa etapa, você pode analisar os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Com eles, é possível identificar quais objetivos fazem sentido para sua empresa e que contribuem para uma análise por soluções. Por exemplo, você pode observar o primeiro objetivo, “Erradicação da pobreza”, e questionar: como sua empresa pode contribuir para a erradicação da pobreza? Que medidas pode adotar? 4. Defina prioridades ESG Lembre-se de que implantar ESG é uma jornada. Você precisa avaliar se é capaz de cumprir seus objetivos a longo prazo. Não se trata de um processo rápido ou instantâneo. Com o diagnóstico anterior e uma análise da situação atual, sua empresa consegue definir quais são as melhores estratégias e priorizá-las nas ações de ESG. 5. Estabeleça metas e indicadores A partir das estratégias traçadas, o próximo passo é o planejamento das ações e das mudanças pretendidas. Defina metas e indicadores para avaliar com mais facilidade a evolução. 6. Coloque em prática Aqui, coloca-se em prática o desenho e o planejamento das práticas ESG no seu negócio. Promova campanhas de conscientização entre seus colaboradores e capacite-os para que a agenda ESG não fique apenas na teoria. 7. Faça medição e monitoramento Após colocar em prática o planejamento das ações, você deve ter o cuidado de medir e acompanhar o que está sendo feito, de acordo com o que foi definido. Esse monitoramento deve ser constante e frequente. 8. Trabalhe a transparência e a comunicação Importante medir e acompanhar as mudanças de cenários, deixando claras todas as informações das ações que estão sendo realizadas. Registrar em relatórios e divulgar é muito importante, até para possíveis ajustes durante a jornada. O ESG é um processo que fortalece, não apenas as empresas, mas, também, os seus colaboradores, a comunidade do seu entorno e o meio ambiente. Os resultados financeiros são objetivos e consequências de ações responsáveis e sustentáveis. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Adotar os princípios da sustentabilidade empresarial dá lucro e é realidade também para os pequenos negócios.
Resíduos são as partes que sobram de processos derivados das atividades humanas e animal e de processos produtivos como a matéria orgânica, o lixo doméstico, os efluentes industriais e os gases liberados em processos industriais ou por motores. O aumento significativo de resíduos, nos seus diferentes estados (sólidos, líquidos e gasosos) e os indesejáveis efeitos no meio ambiente têm elevado o custo de tratamento desses elementos. O descarte incorreto do lixo urbano também gera graves efeitos nocivos ao planeta. Assim, reduzir, reutilizar e reciclar são condições essenciais para garantir processos mais econômicos e ambientalmente sustentáveis, nas cidades e no campo. A base do conceito de sustentabilidade do mundo moderno é transformar resíduos e dejetos em coprodutos – produzindo mais com menos e com menor impacto ambiental. Isso significa produzir de forma mais eficiente, com a utilização racional das matérias-primas, água e energia. O mesmo conceito pode ser aplicado na produção agropecuária e agroextrativista, na medida em que esses processos produtivos devem ser gerenciados com maior eficiência, aliando racionalidade econômica a soluções locais e tecnologias adequadas para o manejo dos recursos ambientais. Diminuir custos e impactos ambientais Para muitas propriedades rurais, transformar os resíduos em energia elétrica e calor é uma solução necessária para o suporte das mesmas, assim como para o desenvolvimento de novas atividades produtivas. Sustentabilidade significa diminuir custos no processo de produção, minimizar os impactos ambientais e agregar valor à produção ou, ainda, dar condições de desenvolvimento para as pequenas comunidades rurais mais isoladas. Tecnologias para pequenos As tecnologias mais acessíveis para transformar os resíduos e dejetos em energia são: gaseificação: a quente (gaseificadores) e anaeróbica (biodigestores); compactação de resíduos (produção de briquetes). Os produtos energéticos derivados desses processos – gás, biogás e briquetes – substituem os combustíveis de origem fóssil com vantagens econômicas (menor preço de insumos), apresentam baixa emissão de gases de efeito estufa, reduzem os impactos ambientais em solo e água e podem suprir as necessidades de energia de uma pequena propriedade rural. Saiba mais sobre resíduos: Centro Sebrae de Sustentabilidade Portal das Energias Renováveis Lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
A sustentabilidade não é discutida apenas porque está na moda ou porque é novidade: é uma necessidade. Ainda assim, ela passa despercebida na vida de muita gente. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente. É porque a sustentabilidade social pode ser, ainda, um meio para a redução dos custos de produção e do valor final dos produtos e, principalmente, para o fortalecimento da marca. Independentemente de a consequência positiva para a empresa ser o motivo da escolha ou não, o meio ambiente agradece. Até porque o impacto ambiental provocado pela ação industrial é uma pauta recorrente, assim como a busca por atitudes que evitem ou ajudem a reduzir as suas consequências. Mudança necessária Se, por um lado, o empreendedor está buscando soluções sustentáveis para o seu negócio, por outro, o consumidor está cada vez mais exigente: aumenta a cada dia o número de consumidores conscientes que optam por produtos que garantam a sustentabilidade. Movimentos importantes ocorrem no mundo todo em relação à forma como empreendedores concebem e incorporam princípios de sustentabilidade em seus negócios. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente.
Reduzir ou neutralizar as emissões de carbono é uma das formas de contribuir com o objetivo da ONU de redução das emissões de gases do efeito estufa. Segundo a ONU, essas emissões globais, em 2030, precisam ser de 25% a 55% menores do que em 2018. Isso para diminuir o aumento de temperatura média da Terra entre 1,5°C e 2°C, temperatura considerada segura para os estudiosos do clima. Ser carbono zero ou carbon free significa calcular o total das suas emissões, reduzi-las conforme suas possibilidades e, ainda, balancear o restante das emissões por meio da compensação. E uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários ou na recuperação de áreas degradadas via arranjos florestais. Esse conceito de carbono zero foi estabelecido pelo acordo de Paris, quando líderes mundiais concordaram em reduzir as emissões até 2030. No caso do Brasil, a meta é reduzir em 43% as emissões totais até 2030. No entanto, o país está aumentando sua emissão de gases do efeito estufa. Houve crescimento de 10% apenas em 2020, ou seja, mais de 2,17 bilhões de toneladas de dióxido de carbono ou cerca de 10 toneladas de Co2 por habitante foram enviados para atmosfera. Como fazer o cálculo de emissões de gases de efeito estufa? A ferramenta do cálculo é, na verdade, um inventário que quantifica as emissões de GEEs emitidos pelas instituições ou empresas, a partir do perfil de emissões. Esse inventário é feito a partir da coleta de dados sobre o consumo de energia, geração de resíduos, consumo de água, transportes da empresa, entre outros. Os objetivos desse inventário são: compensar as emissões de GEEs, contribuir com a meta global de neutralização de carbono e atender às exigências legais. No geral, o processo de inventário é composto pela fase de concepção e implantação de um programa de carbono zero de acordo com a necessidade da empresa e, posteriormente, pela fase de plantio, descarbonização e manutenção. A partir da implantação do programa carbono zero, a empresa pode receber o certificado do carbono neutralizado e começar a utilizar o selo com credibilidade junto aos seus clientes. Assim, o carbono zero pode ser considerado uma espécie de balança ambiental, na qual são calculados GEEs emitidos pela empresa no ambiente durante seu processo produtivo. O desequilíbrio deve ser compensado com a neutralização de uma quantidade presente na atmosfera. Dessa forma, espera-se que a empresa tenha um “crédito”, neutralizando mais do que emitindo GEEs. Por isso, fala-se em “crédito de carbono”. Para cada uma tonelada de CO2, que não foi para atmosfera, tem-se um crédito de carbono. As Conferências sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (ONU) consideram que o aquecimento médio do planeta deve chegar no máximo a 1.5 Cº. Segundo o Relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas (IPCC), as consequências, caso a temperatura ultrapasse esse ponto, serão graves ao planeta, como extinção de 99% dos corais e recifes, de 16% das plantas, 18% dos insetos e 8% dos vertebrados, entre outros danos. Para diminuir essas consequências, duas ações são fundamentais: contenção da queima de combustíveis fósseis e a diminuição do desmatamento das florestas, grandes emissores de CO² e outros gases de efeito estufa. O desequilíbrio gerado pela ação humana na natureza faz com que seja urgente sociedade e empresas adotarem iniciativas socioambientais em seu cotidiano. Apesar de parecer pequena, toda ação tomada em prol da preservação do planeta tem impacto relevante. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Já pensou em instalar painéis de energia solar na sua casa ou na sua empresa? Hoje o Sebrae vai te explicar tudo o que você precisa saber antes de tomar essa decisão, que está atrelada à redução de custo a longo prazo e cooperação com o meio ambiente. Investir em energia solar fotovoltaica é apostar em inovação, competitividade e sustentabilidade. Além de ser uma energia limpa, por ter uma fonte renovável (o Sol), a economia e a durabilidade desse sistema podem ser bem maiores do que quando comparadas ao modelo convencional. Conheça o sistema de energia solar Antes de instalar um sistema de energia solar em sua residência, decida qual tipo de energia você quer, isto é, se a térmica ou a fotovoltaica. É normal que as pessoas se confundam com relação a esses dois sistemas, até porque as placas são parecidas. O painel fotovoltaico serve para captar energia do sol e transformá-la em energia elétrica. Já a placa solar serve para captar o calor do sol, aquecer a água e levá-la para um boiler (coletor de água). Sistemas on-grid e off-grid Existem dois tipos de energia solar fotovoltaica: on-grid e off-grid. O on-grid é um tipo de sistema diretamente ligado à rede elétrica, ou seja, ele precisa do fornecimento de energia elétrica pública para funcionar. Os painéis fotovoltaicos geram energia, que é armazenada pelo inversor ou microinversor e transportada para a sua energia elétrica. De forma simplificada, durante o consumo da energia, o inversor realizará uma substituição (geração simultânea) para suprir a energia elétrica. Se ele tiver uma produção superior da utilizada, ele injetará a energia diretamente na rede elétrica, o que produzirá crédito para você utilizar durante a noite ou nos próximos dias. O sistema off-grid pode ser utilizado em locais remotos, onde não há rede elétrica pública, porque não depende dela para manter um bom funcionamento. Entretanto, por precisar de equipamentos além dos painéis fotovoltaicos, ele possui algumas particularidades. Alguns dos principais equipamentos são: controladores de carga, inversores de tensão e baterias. Esses são os acumuladores de energia para que seja possível a utilização da energia à noite, quando não houver luz solar. Painéis fotovoltaicos ou placas solares Outros pontos muito importantes referem-se à quantidade e ao local de instalação dos painéis fotovoltaicos, fundamentais para a captação de energia. O ideal é ter uma noção do consumo mensal investindo em simulações para fazer uma aquisição assertiva. Além disso, a instalação deve ser feita por profissionais com conhecimento na área. Isso porque, apesar de as placas geralmente serem instaladas no telhado, no terraço ou no solo, esse conhecimento não é suficiente, já que até mesmo a posição de instalação interfere diretamente na quantidade de raios solares que a placa será capaz de absorver. Deveres legais Por último, mas não menos importante, conhecer a legislação é primordial antes de realizar a instalação do sistema de energia solar em sua casa. A Lei nº 14.300/2022, conhecida popularmente como a Nova Lei da Energia Solar, é fruto do Projeto de Lei nº 5.829/2019. A lei determina que, para os sistemas implantados a partir de 2023, os usuários deverão pagar uma taxa pela infraestrutura que as companhias elétricas oferecem nos períodos que não têm geração simultânea. A taxa tem relação com a Tarifa de Energia TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição). Para aprender mais sobre esse tema, acesse o Portal do Sebrae, que é o maior parceiro dos empreendedores de médio e pequeno porte.
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SP- Conheça as soluções em ESG
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