Confira o que o Sebrae do seu Estado tem para você.
Culto ecumênico e hasteamento de bandeiras marca o início das atividades, que terão o ator Dan Stulbach como mestre de cerimônias em dois eventos na capital federal
Hasteamento das bandeiras abre dia do cinquentenário do Sebrae, em Brasília (Foto: Erivelton Viana - Sebrae)
A celebração da data de criação do Sebrae, fundado em 5 de julho de 1972, começou há pouco com hasteamento de bandeiras e culto ecumênico na sede nacional, em Brasília. Diversas atividades estão previstas para ocorrer ao longo do dia na capital federal e nas unidades estaduais da instituição, que se tornou a principal referência de apoio às micro e pequenas empresas e aos microempreendedores individuais (MEI) no país.
Logo mais, o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, recebe dois eventos da celebração. O ator e apresentador Dan Stulbach será o mestre de cerimônia. O primeiro dos eventos, à tarde, com transmissão online, contará com um vídeo especial sobre os eixos de atuação do Sebrae em favor dos pequenos negócios ao longo de sua existência, além de falas ao vivo dos atuais dirigentes. À noite, será contada história das cinco décadas da instituição, tendo como pano de fundo fatos marcantes em cada uma delas no Brasil e no mundo.
Nos dois eventos, haverá apresentação dos filmes e peças publicitárias criados para a celebração do cinquentenário, cuja veiculação começa hoje. O tema é a conexão dos pequenos negócios com o Brasil, mostrando como o setor contribui para o desenvolvimento socioeconômico, beneficiando 86 milhões de brasileiros, cerca de 40% da população.
Na programação do dia, estava incluído o lançamento do "Atlas dos Pequenos Negócios", por meio de coletiva de imprensa com a divulgação de dados inéditos, como a revelação de que a renda gerada pelo setor é de R$ 420 bi por ano. Ainda na programação: a abertura da Exposição 50+50 e a inauguração do Mural dos Colaboradores.
A Exposição 50+50 busca proporcionar uma experiência imersiva, levando o visitante a mergulhar na história da instituição e, por consequência, na trajetória do desenvolvimento do país. Contém imagens, documentos históricos e espaço tecnológico, com conteúdo relacionados ao trabalho do Sebrae em favor do pequeno negócio no Brasil. O Mural dos Colaboradores se destina ao reconhecimento da contribuição dos colaboradores à construção do Sebrae, por meio de placas com os nomes e ano de registro.
A celebração gira em torno do tema "Criar o futuro é fazer história", síntese do Projeto Sebrae 50+50, desenvolvido para mostrar o que a instituição faz no presente e o que espera para o futuro, tendo como referência suas conquistas e aprendizados do passado.
O Sebrae nasceu em 1972, como Cebrae, assim mesmo com C, sigla de Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena e Média Empresa, numa sala modesta no centro do Rio de Janeiro, com poucos funcionários. A criação foi uma iniciativa do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE, hoje BNDES), vinculado ao então Ministério do Planejamento e Coordenação-Geral. Em 1990, passou a instituição autônoma, com o nome de Sebrae, com S, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, desvinculada do governo federal.
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.