Por necessidade ou realização pessoal, pessoas mais maduras empreendem nessa fase da vida usando as vantagens da sabedoria e experiência.
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Uma pessoa mais velha pode empreender com sucesso aproveitando sua experiência, sua rede de contatos e a sabedoria acumulada ao longo dos anos. Aqui estão algumas ideias práticas e naturais para começar:
Primeiro, identifique algo que você já sabe fazer bem ou que gosta. Pode ser uma habilidade adquirida em décadas de trabalho, como cozinhar, ensinar, consertar coisas, ou até um hobby que virou paixão. Por exemplo, se você sempre foi bom em organizar eventos, poderia começar um pequeno negócio de planejamento para festas ou reuniões.
Depois, use sua experiência de vida a seu favor. Pessoas mais velhas geralmente têm uma visão mais clara do que funciona ou não, além de paciência para lidar com imprevistos. Isso é ouro no empreendedorismo!
Pense em algo simples para começar, como oferecer consultoria na sua área de atuação anterior, vender produtos caseiros ou prestar serviços que não exigem grande investimento inicial.
A rede de contatos é um trunfo. Converse com amigos, ex-colegas ou familiares sobre sua ideia — eles podem ser seus primeiros clientes ou conectar você com quem precisa de seu serviço. O tradicional boca a boca ainda funciona muito bem.
Se você se sente confortável com tecnologia, explore ferramentas digitais. Plataformas como WhatsApp ou marketplaces locais (tipo OLX) podem ajudar a divulgar seu trabalho sem complicação. Caso não seja seu forte, peça ajuda a alguém próximo para dar o pontapé inicial.
Por fim, vá no seu ritmo. Não é para competir com jovens cheios de energia — sua vantagem está na maturidade e na capacidade de oferecer algo confiável e bem feito.
Que tal começar com um projetinho pequeno, ligado a algo que você domina? O importante é dar o primeiro passo e ajustar conforme necessário.
A falta de conhecimento técnico é um desafio que pode ser superado. Cada pessoa tem diferentes habilidades e restrições; no seu caso, a experiência de vida conta a seu favor.
Veja ideias de negócios que podem ajudar.
Consultoria na sua área de atuação
Se você trabalhou anos em algo como administração, contabilidade, recursos humanos ou vendas, pode oferecer consultoria para pequenas empresas ou autônomos. Exemplo: ajudar um empreendedor jovem a organizar as finanças ou treinar equipes de vendas.
Aulas particulares ou cursos
Sabe tocar um instrumento, cozinhar pratos típicos, costurar ou falar outro idioma? Dê aulas presenciais ou online. Pode ser algo como ensinar português para estrangeiros ou culinária para quem quer aprender receitas tradicionais.
Produtos caseiros
Faça e venda coisas que você já domina: geleias, pães, bolos, artesanato (crochê, tricô, madeira) ou até sabonetes artesanais. Comece vendendo para vizinhos, amigos ou em feirinhas locais.
Serviços de jardinagem ou pequenos consertos
Se gosta de mexer com plantas ou tem habilidade com ferramentas, ofereça serviços de poda, arrumação de jardins ou consertos simples (móveis, encanamento leve). Muita gente busca alguém confiável para essas tarefas.
Organização de eventos ou viagens curtas
Com experiência em planejar, você pode organizar festas pequenas (aniversários, chás de bebê) ou passeios para grupos da sua idade, como viagens curtas a cidades próximas.
Venda de itens usados ou vintage
Tem objetos antigos em casa ou um talento para garimpar brechós? Venda móveis, roupas ou antiguidades online (em sites como Mercado Livre) ou em bazares. O charme vintage é sempre apreciado.
Cuidados com animais
Se ama bichos, pode passear com cachorros e cuidar de pets enquanto os donos viajam.
É difícil começar e o retorno financeiro poderá ser pouco. Mas cada uma dessas ideias pode começar pequena, no seu tempo, e crescer conforme você se sentir à vontade.
Negócios online são uma ótima opção para pessoas mais velhas, especialmente porque você pode começar de casa, com flexibilidade e custos iniciais baixos.
Aqui estão exemplos práticos que aproveitam habilidades e experiências, adaptados ao mundo digital. Você se encaixa em algum deles?
Loja virtual de produtos artesanais
Se você faz crochê, tricô, bijuterias ou qualquer artesanato, pode vender em plataformas como Elo7, Mercado Livre ou Etsy. Tire fotos simples dos produtos e peça ajuda para cadastrá-los, se precisar. Exemplo: amigurumis (bonequinhos de crochê) têm boa saída.
Venda de produtos digitais
Escreva e-books com receitas, memórias pessoais ou guias práticos (como "Dicas de Jardinagem para Iniciantes") e venda em plataformas como Amazon Kindle ou Hotmart. É algo que você faz uma vez e pode lucrar continuamente.
Cursos online
Grave vídeos ensinando algo que você sabe: culinária tradicional, consertos domésticos, jardinagem ou até histórias da sua época. Use ferramentas como Zoom ou até o WhatsApp para oferecer aulas ao vivo, ou venda cursos gravados em sites como Hotmart e Udemy.
Gestão de redes sociais para pequenos negócios
Muitos comerciantes locais não sabem usar Instagram ou Facebook para vender. Se você aprender o básico (ou já souber), pode gerenciar perfis, postar fotos e responder mensagens para eles, cobrando por mês.
Consultoria online
Se tem experiência em áreas como finanças, carreira ou gestão, ofereça sessões por videochamada. Divulgue em grupos de WhatsApp ou redes sociais locais. Exemplo: ajudar pequenos empreendedores a organizar o fluxo de caixa.
Dropshipping
Monte uma loja online sem precisar de estoque. Você vende produtos de fornecedores (roupas, acessórios, itens de casa) e eles cuidam do envio. Use plataformas como Shopify ou Nuvemshop — exige aprendizado, mas pode ser bem lucrativo.
Freelancer online
Se tem facilidade com português ou outro idioma, ofereça serviços de revisão para estudantes, empresas ou autores independentes. Sites como Workana e Fiverr conectam você como freelancer a clientes remotamente.
Atenção!
Foque em algo que você já conhece ou gosta. Por exemplo, se cozinha bem, vender um curso online de receitas caseiras pode ser mais fácil do que aprender dropshipping do zero.
Não deixe de usar ferramentas gratuitas como WhatsApp e Instagram para divulgar seus projetos e conversar com seus clientes (ou potenciais clientes). Elas são intuitivas e alcançam muita gente. Se precisar de ajuda com tecnologia, um familiar ou amigo pode dar o primeiro empurrão.
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Um exemplo comum é o do pequeno comerciante que, após décadas construindo um negócio, não prepara os filhos para assumir a gestão, resultando em disputas familiares ou decisões mal tomadas que prejudicam a empresa. Planejar a sucessão não é apenas passar o bastão; é garantir que o legado do empreendedor prossiga, sendo mantidos os valores da empresa e sua relevância no mercado. Para isso, é preciso envolver a família, estruturar processos e preparar os herdeiros para os desafios da gestão. Sem falar que ter um negócio independente e lucrativo é uma benção para toda a família. Dicas para uma sucessão familiar bem-sucedida Comece o planejamento com antecedência. A sucessão não deve ser tratada como uma decisão de última hora. O ideal é iniciar o planejamento com pelo menos 5 a 10 anos de antecedência, dependendo da idade do fundador e da maturidade dos herdeiros. Por exemplo, o dono de uma oficina para automóveis com 55 anos pode começar a preparar os filhos, ainda jovens, para assumirem o negócio aos 30 anos. Para isso é preciso definir um cronograma, com etapas claras, como o momento em que os herdeiros começarão a se envolver no negócio e quando o fundador se aposentará. Envolva a família. Realize reuniões familiares para discutir o futuro da empresa, alinhar expectativas e ouvir os interesses de cada herdeiro. Nem todos os filhos podem querer assumir o negócio, e isso deve ser respeitado. Prepare a próxima geração Os herdeiros precisam estar prontos para liderar o negócio, tanto em termos técnicos quanto emocionais. Muitos pequenos negócios fracassam na sucessão porque os filhos não têm experiência ou interesse na gestão. Incentive-os a estudar gestão, finanças ou áreas relacionadas ao negócio. O Sebrae oferece cursos gratuitos ou acessíveis, como o “Gestão Financeira para Pequenos Negócios”, que podem ajudar. Antes de assumir o comando, os herdeiros devem trabalhar na empresa, começando em funções operacionais. Por exemplo, o filho de um comerciante pode iniciar no atendimento ao cliente, aprender a lidar com fornecedores e, aos poucos, assumir responsabilidades maiores, como a gestão financeira. O fundador deve atuar como mentor, compartilhando conhecimentos e valores da empresa. Mostre aos herdeiros como negociar com fornecedores ou lidar com clientes difíceis, por exemplo. Estruture a governança da empresa Pequenos negócios familiares muitas vezes operam de forma informal, mas a transição exige maior profissionalização para evitar conflitos e garantir a continuidade. Separe família e negócios -- estabeleça regras claras para evitar que problemas familiares afetem a empresa. Por exemplo, crie um conselho de família para discutir questões pessoais e um conselho de administração para decisões empresariais. Registre as principais atividades do negócio, como fluxo de caixa, gestão de estoque e relacionamento com clientes. Documentar processos facilita a transição e evita que o conhecimento fique apenas com o fundador. Consulte um contador ou advogado para formalizar a transferência de comando, ajustando o contrato social da empresa e definindo a participação de cada herdeiro. Formalizar a sucessão é especialmente importante para evitar disputas sobre herança. Evite conflitos familiares Conflitos entre herdeiros são uma das maiores ameaças à continuidade do negócio. Diferentes visões sobre o futuro da empresa ou disputas por poder podem levar ao fracasso da sucessão. Se mais de um herdeiro estiver envolvido, deixe claro quem será o líder e quais serão as funções de cada um. Por exemplo, um filho pode cuidar da gestão financeira, enquanto outro foca no marketing. Se nem todos os filhos quiserem participar do negócio, compense os não envolvidos com outros bens (ex.: imóveis) para evitar ressentimentos. Em caso de divergências, contrate um mediador ou consultor especializado em sucessão familiar. O Sebrae oferece programas de apoio, como o “Sebrae na sua empresa”, que podem orientar nesse processo. Garanta a continuidade do negócio A transição deve preservar o que fez o negócio prosperar, ao mesmo tempo em que permite inovações pela nova geração. Se o sucesso da empresa veio de um atendimento próximo ao cliente, ensine os herdeiros a manter essa cultura. No exemplo, a oficina tem clientes fiéis por causa do relacionamento e da confiança, algo que não deve ser perdido. Incentive a inovação: dê liberdade para os herdeiros modernizarem o negócio. Eles podem, por exemplo, adotar tecnologias que irão atrair novos clientes, algo cada vez mais comum entre pequenos empreendedores. Prepare um plano para imprevistos, como a saída repentina do fundador. Nomeie um gestor interino (pode ser um funcionário de confiança) para liderar até que os herdeiros estejam prontos. Exemplo prático: a padaria Seu João, dono de uma pequena padaria em uma cidade do interior, fatura R$ 150 mil por ano e tem dois filhos: Ana, 25 anos, e Pedro, 22 anos. Ele quer se aposentar em 10 anos e já planeja a sucessão. Ele inicia reuniões familiares e descobre que Ana quer assumir o negócio, mas Pedro prefere seguir outra carreira. Ana então faz cursos de gestão no Sebrae e começa a trabalhar na padaria, aprendendo a comprar insumos e gerenciar as finanças. Seu João formaliza a empresa como ME (Microempresa), ajusta o contrato social com ajuda de um contador e define que Ana será a sucessora, enquanto Pedro receberá uma compensação financeira. Ele contrata um mediador do Sebrae para alinhar expectativas e evitar disputas entre os filhos. Ana mantém o atendimento acolhedor da padaria, mas introduz vendas pelo WhatsApp, o que aumentou o faturamento em 20%. Com tradição e inovação, a padaria de Seu João tem grandes chances de prosperar na próxima geração. Continuidade com inovação A sucessão familiar em pequenos negócios exige planejamento, diálogo e profissionalização. Começar cedo, capacitar os herdeiros, estruturar a governança, evitar conflitos e garantir a continuidade são passos essenciais para uma transição bem-sucedida. O Sebrae oferece ferramentas valiosas, como cursos, consultorias e programas de apoio, que podem ajudar nesse processo. Com preparação, o seu legado pode não apenas sobreviver, mas também crescer nas mãos da próxima geração, fortalecendo o futuro do seu negócio e da sua família. Recursos do Sebrae para apoio Acesse cursos online gratuitos, como “Planejamento para Pequenos Negócios”, ou procure uma unidade do Sebrae para consultoria personalizada. Planeje hoje para garantir o amanhã!
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