Saiba como elaborar com praticidade a estimativa de faturamento visando melhor lucratividade de sua empresa.
Maikon Richardson
· Atualizado em 12/12/2022Você sabe como está a saúde financeira da sua empresa?
O faturamento é um conceito inicial que todo empreendedor deve saber antes de iniciar o seu negócio, para ter uma gestão eficiente e mais assertiva na tomada de decisões.
É importante que os gestores compreendam conteúdos sobre administração para poder analisar todos os dados e características do mercado e da empresa da melhor maneira possível a fim de direcionar o melhor caminho a seguir, por meio de ações preventivas ou corretivas.
A maioria dos empreendedores acha que a saúde financeira da empresa só está boa se ela der lucro. Claro que este é um sinal positivo, entretanto não podemos misturar lucro com faturamento. Cada um representa um conceito diferente, que se complementam.
O que é o faturamento?
A estimativa de faturamento é uma espécie de previsão da receita decorrente das vendas de um determinado produto ou a prestação de serviço de qualquer natureza em determinado período do ano.
Ela pode ser feita analisando números anteriores das vendas da empresa e pode auxiliar em um planejamento de curto, médio e longo prazo:
- As estimativas de faturamento podem ser realizadas por métodos diferentes;
- Projeção baseada no histórico passado;
- Projeção baseada no mercado;
- Projeção baseada na margem de contribuição.
Se você está começando ou já possui um empreendimento, é fundamental se familiarizar com um dos principais indicadores do sucesso de qualquer negócio: o faturamento.
Podemos dizer que ele é a soma dos valores arrecadados por uma empresa pela realização de sua atividade comercial, seja vendendo bens ou prestando serviços a terceiros.
Para que serve o faturamento?
Um dos objetivos principais do faturamento é determinar o desempenho de vendas, além de servir como indicador de preço a ser cobrado e se atende a expectativa do consumidor.
Outro uso comum é como base de cálculo para imposto, ou seja, dependendo do montante faturado, a receita federal vai enquadrar a empresa de acordo com seu porte, podendo ser um microempreendedor individual (MEI) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP), por exemplo.
A projeção financeira permite uma visão antecipada e real do seu negócio, possibilita uma gestão mais segura e eficaz, ajuda a reduzir perdas financeiras e a aumentar a produtividade da empresa, recomendada também para os seguintes casos:
- Apresentar uma proposta concreta a um banco para obter créditos e fazer investimentos;
- Prever a possibilidade de amortizar investimentos para expansão do negócio;
- Conhecer os períodos de baixas e altas em vendas durante o ano;
- Entre outros fatores.
Como fazer a estimativa?
O faturamento mensal encontra-se na demonstração de resultados, o qual é um histórico finalizado de como sua empresa se saiu durante um determinado período. Isso pode ser um mês, trimestre ou até mesmo um ano – embora seja mais recomendado consultar suas demonstrações financeiras mensalmente.
Ao estabelecer metas de vendas para subsidiar a estimativa de faturamento, é importante observar:
- Custos e despesas da empresa;
- Qual o mercado consumidor;
- Qual a concorrência;
- Período para o qual está estabelecendo a meta (dias úteis, feriados, festividades, sazonalidades, etc.).
É importante que o acompanhamento seja feito de perto e que o empreendedor sempre busque fidelizar cada cliente conquistado.
Dessa forma, será possível criar um laço forte com ele, conseguir que ele indique sua empresa a amigos e familiares, graças ao seu bom serviço, que seja capaz de trazer novos clientes, e garantir um bom faturamento.
É indispensável que a empresa possua um bom controle gerencial de vendas.
Isso irá ajudar na elaboração de uma projeção de faturamento eficiente que permitirá um controle das informações pertinente ao negócio, além de ajudar a visualizar o passado e projetar o futuro, permitindo a tomada correta de decisões.
Uma das ferramentas que pode ser utilizada como instrumento de ajuda na previsão é o fluxo de caixa. Ele tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal, anual, e traz componentes de projeção ou estimativa.
É uma importante ferramenta de gestão financeira. Visa demonstrar e projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil).
É um instrumento essencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial.
Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio.
Receita total
A primeira seção da demonstração do resultado mostra todo o dinheiro que sua empresa arrecadou durante o período contábil.
Isso pode ser proveniente de sua principal fonte de renda, bem como de qualquer outra fonte de renda. Não se esqueça de que o que você “reconhece” como receita dependerá do seu método contábil.
Esta seção analisa quanto custou para produzir tudo que você vendeu durante o período contábil. Tudo o que é vital para a produção de seu produto/serviço (equipe, software, equipamentos, materiais, etc.) é considerado aqui.
Quando você subtrai o custo dos produtos vendidos da receita, obtém o lucro bruto.
Ao contrário do custo dos produtos vendidos, esta seção inclui tudo o que você gastou para operar seu negócio durante o período contábil.
Esses custos não são essenciais para a produção do que você vendeu.
Inclui coisas como custos de marketing, aluguel, entre outros.
Quando você subtrai as Despesas Operacionais do Lucro Bruto, obtém o Lucro Líquido (ou o que a maioria das pessoas chamaria de “lucro”).
Veja dicas para elaborar uma projeção financeira eficiente:
- Não seja otimista demais na hora de elaborar o seu planejamento financeiro, procure se basear na projeção do fluxo de caixa;
- Reavalie seus custos e projete suas vendas com base em informações confiáveis sobre o desempenho das vendas passadas. Jamais estipule um valor com base em achismos;
- Analise o custo do produto, a média mensal do que é vendido, o valor gasto por venda;
- Mantenha as informações do fluxo de caixa sempre atualizadas, ajuda a prever os resultados negativos a tempo de repará-los;
- O ideal é estimar o valor em caixa uma vez por mês, incluindo retiradas, despesas fixas e obrigações fiscais;
- Analise os demonstrativos de perdas e lucros nos últimos anos, isso poderá prever o que vai acontecer e desenvolver estratégias para épocas sazonais;
- Faça uma análise do ponto de equilíbrio para tomar as decisões mais acertadas, com isso verá o quanto terá que faturar para pagar todos os seus custos;
É importante que as metas sejam desafiadoras, porém, realistas para serem de fato cumpridas.
Uma dica para as empresas é estabelecer cenários de vendas, pois faz com que a empresa fique menos vulnerável, tendo em vista um mercado que pode apresentar retrações ou aumentos nas vendas.
Faturamento bruto X faturamento líquido
Existem dois tipos de faturamento que podem ser utilizados para analisar o desempenho financeiro e comercial da empresa: o bruto e o líquido.
Como calcular o faturamento bruto?
O faturamento bruto é a conta mais simples: basta multiplicar o preço de venda do produto ou serviço pelo total de unidades vendidas no período escolhido:
Fórmula do Faturamento bruto = preço de venda X quantidade vendida
No caso, é preciso aplicar o cálculo a cada um dos produtos ou serviços vendidos para chegar ao valor total faturado pela empresa. Por exemplo:
Um supermercado vendeu 2.000 pacotes de carvão no mês de junho, a R$ 25,00 cada. O faturamento bruto da loja foi de R$ 50.000,00 (2.000 x R$ 25,00).
Ou seja, o faturamento bruto é o valor total que o negócio recebe por meio de vendas de produtos ou prestação de serviços.
Ainda, caso o supermercado tenha vendido mais 1.500 pacotes de carvão por R$ 60,00, o faturamento será de R$ 90.000,00 (1500 x R$ 60,00).
Mas, o faturamento total será de R$ 140.000,00, o qual é a soma do faturamento dos produtos.
Como calcular o faturamento líquido?
É igual ao faturamento bruto, menos as deduções de vendas e impostos cobrados sobre cada operação, para isso basta seguir a fórmula abaixo:
Faturamento líquido = faturamento bruto - deduções de vendas – impostos
No caso, chamamos de dedução de vendas os contratos cancelados e produtos devolvidos, por exemplo, enquanto os impostos são recolhidos conforme a atividade da empresa e regime tributário.
Então, para calcular o faturamento líquido, é preciso saber a estimativa de vendas da empresa e diminuir os impostos e deduções de vendas, ou seja:
Faturamento Líquido = Faturamento Bruto – Impostos – Deduções das Vendas
Os impostos variam conforme o regime tributário e tamanho da empresa.
No MEI, por exemplo, o valor pago mensalmente referente ao ICMS é de R$ 1,00. No caso de prestação de serviços, o valor mensalmente pago é de R$ 5,00.
Mas, é importante estar atento, para poder realizar o cálculo do faturamento da forma mais precisa possível.
Portanto, o cálculo de faturamento líquido tende a ser mais certeiro. Uma vez que esses são valores obrigatórios e sempre existe possibilidade de perda, ele traz um valor mais próximo da realidade.
Previsão do faturamento na prática
Esse processo precisa de atenção ao máximo para poder garantir que saia tudo corretamente.
Mas, ao começar a realizar o levantamento de dados, você vai perceber que vai poder conhecer ainda mais sobre o seu negócio, o que pode gerar insights mais assertivos na hora de um valioso investimento.
Se você quiser mais informações sobre faturamento, o Sebrae BA preparou uma cartilha bem detalhada sobre esse tema.
Para baixar, é só clicar aqui!
Mas se ainda assim se sentir perdido, pode procurar ajuda do Sebrae no Amapá, com um de nossos consultores especializados em gestão financeira empresarial.
Com tudo que mostramos nesse artigo, você percebeu que o faturamento é uma atividade da qual o empreendedor deve se manter consciente, assim como das metas e objetivos da empresa.
Se você ficou interessado em saber mais dicas para calcular o faturamento da sua empresa, procure nossos consultores, é uma grande satisfação poder te ajudar a crescer ainda mais.
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Afinal, o que é preço de venda? Saber calcular os custos e preço de venda na prestação de serviços é muito importante para os pequenos negócios empresariais, formados pelas micro e pequenas empresas (MPE), pois dá um maior controle das despesas, o que é necessário para manter as contas sempre em dia e não perder benefícios. Mas esta é uma dúvida recorrente entre muitos empreendedores. A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão. Por isso, o gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios. Por outro lado, o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas. Pensando nisso, elaboramos este artigo com informações essenciais para calcular os custos e preços de venda na prestação de serviços, com o uso da ferramenta contábil. Entender o conceito de preço de venda ajuda a calcular de forma correta os custos e preços na prestação de serviço, o que é essencial para o sucesso de seu negócio. Trata-se do valor que a empresa cobra para manter o negócio e obter ganhos, que deve ser o suficiente para pagar todos os custos dos produtos e serviços ofertados e ainda sobrar para a empresa ter lucro nas operações. O preço de venda, então, tem o objetivo de gerar uma margem de lucro, além de cobrir despesas como: materiais; equipamentos; mão-de-obra; pagamento de contas (aluguel, água, luz); imprevistos. O preço de venda deve ser competitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas. A importância de calcular os custos e preços de venda Calcular os custos com uma ferramenta contábil ajuda o empreendedor no desafio de encontrar o preço ideal para não ter prejuízo quando for cobrar dos clientes e, mais uma vez, você deve lembrar: o seu contador é o seu melhor aliado! Para decidir sobre o preço de venda na prestação de serviços é preciso, além de conhecer todos os custos e despesas, sem deixar nada de fora, também olhar um pouco para o “terreno do vizinho” e verificar o preço praticado na concorrência. Afinal de contas, como você sabe, os clientes estão sempre pesquisando preços e, simultaneamente, procurando qualidade, tanto dos serviços quanto do atendimento. Assim, os preços calculados por fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devemos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. E como calcular os custos de preço e venda da prestação de serviços? O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra de materiais empregados na prestação dos serviços, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado. Terminologia Para fazer o cálculo, os conceitos utilizados na área de custos são: Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço. Custos Indiretos: gastos que, para serem incorporados aos produtos ou aos serviços, utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção). Como a empresa de serviços não pratica atos do comércio, isto é, não compra nem vende mercadorias, e muito menos pratica operações caracterizadas como industriais, esse cálculo se torna prioridade. E quando o preço dos serviços inclui o material a ser gasto, mesmo assim, podemos dizer que o prestador de serviço não está vendendo o material, este é, apenas, o custo dos serviços prestados. Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda na prestação de serviços, vamos considerar que a empresa é uma lavagem de automóveis, e está efetuando um serviço de lavagem completa, enceramento e polimento, e que o serviço será executado em 08 horas.
Wed Apr 12 18:40:00 BRT 2023
Veja como organizar o controle de contas a pagar da sua empresa
Como esse método vai me ajudar? Pagar as contas do fim do mês, não é uma tarefa nada fácil. Mas existem formas que podem ajudar você, a facilitar esse trabalho. Uma delas, é o Controle de Contas a Pagar, um método financeiro, onde são registrados todos os pagamentos de uma empresa, ajudando a manter a lucratividade. Para muitos empreendedores, principalmente no caso de quem viu o negócio crescer rapidamente e ainda não tem bastante experiência com a parte financeira, o controle de contas a pagar representa um gargalo na administração empresarial. Mas, é necessário ter em mente que esse também é um ponto que vai fazer toda a diferença e é indispensável para a saúde do seu negócio. É preciso lembrar também que o problema não é o surgimento de dívidas, sendo comum em qualquer negócio e na maioria das vezes acontece, seja em empresas grandes ou pequenas. O problema real é não saber como gerenciar as dívidas e deixar que elas se tornem uma bola de neve. Contrair dívidas como empréstimos é algo bastante comum, mas os juros devem ser controlados. É preciso ter em mente que esse valor deve ser utilizado para multiplicar as suas finanças e não puxar o seu negócio ladeira abaixo. Segundo o Administrar On-line, empresa que disponibiliza dicas de gestão financeira por profissionais do ramo, fazer estes cálculos evita gastos sem necessidade, como pagamento de juros, multas e outras despesas. Você deve colocar na sua planilha os gastos que vão acontecer futuramente e que já estão agendadas, e até mesmo as imprevisíveis, mas que você imagina que podem ocorrer, afinal de contas nunca se sabe quando você vai precisar de uma ajudinha extra. O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos: Monitoramento de todas as obrigações a pagar: É necessário fazer um levantamento de todas as contas que você precisa pagar mensalmente. Não dá para deixar para o mês seguinte esse tipo de dívida, pois essa prática pode resultar em um acúmulo difícil de controlar. Prioridade aos pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira: Se são tempos difíceis para a sua empresa, não dá para ficar gastando com coisas que estão além das despesas necessárias, o supérfluo pode sair caro e resultar em mais dívidas. Não permita a perda de prazo, para conseguir descontos: Quem não gosta de desconto não é mesmo? É bom ficar sempre atento para não perder esse tipo de benefício. Pagar as contas em dia é sempre a melhor opção! Não permita a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa e juros: Nesse caso, a situação só fica ainda pior, por isso, fique sempre atento as datas de pagamento das contas. Forneça informações para elaboração do fluxo de caixa: Um bom gerenciamento da empresa não se limita apenas aos cuidados com os custos da Receita. É muito importante monitorar a entrada e saída de dinheiro e construir uma base de informações, que podem ajudar a prever e se antecipar em situações de risco. Conciliação com os saldos contábeis: A conciliação é uma forma de acompanhamento mensal, semestral ou anual que registra todos os valores creditados ou debitados da planilha contábil da empresa. Com os relatórios é possível fazer comparações e obter melhores resultados financeiros. Um relatório de empréstimo com a atualização de juros é um exemplo de demonstrativo para conciliação com os saldos contábeis.
Wed Apr 12 18:17:25 BRT 2023
O que é e como calcular os custos e preços de venda na indústria
O que é o preço de venda na indústria? O cálculo dos custos e preços de venda na indústria merece a atenção dos empreendedores, para evitar prejuízos devido a erros neste processo. Mas se você perguntar a empreendedores se eles sabem como fazer esse cálculo, pode ser que eles não tenham a resposta na ponta da língua e isso gera uma grande preocupação. É necessário ter muito cuidado e buscar conhecimentos sobre o assunto para não ter dor de cabeça, afinal de contas, é com o cálculo correto dos custos e preços de venda que você vai garantir o seu lucro. Assim, conhecer a realidade dos custos é fundamental para definir o preço ideal das vendas. Se você não tem muita experiência na área, saiba que pode contar conosco para tirar todas as suas dúvidas. Ante de mais nada, é preciso entender que todos os gastos de produção devem ser considerados! Nenhum detalhe pode passar despercebido, caso contrário o resultado pode não ser satisfatório. Uma dica importante é: nunca defina um preço muito abaixo ou acima da média. Na maioria das vezes em que isso acontece em uma empresa acaba resultando em prejuízos difíceis de reverter e isso pode acabar virando uma bola de neve. Se você tem dúvidas sobre como calcular o preço de venda na indústria, então continue lendo este texto, desenvolvido para te ajudar a não passar por situações negativas para a sua empresa. Continue conosco e boa leitura! A definição dos preços de produtos na indústria é influenciado por diversos fatores, tanto internamente quanto externamente. Esses valores podem mudar, então é bom sempre ficar de olho nos preços praticados no mercado. Basicamente, este preço é o valor cobrado para cobrir os custos de produção, gastos da empresa (fixos ou variáveis), impostos e para garantir a margem de lucro ao negócio. Viu como esse cálculo é importante para a saúde da sua empresa? Ele vai guiar todos os seus faturamentos futuros. Conforme a cartilha “Custos nas Pequenas empresas” disponibilizada virtualmente pelo Sebrae, quem domina esses cálculos reage adequadamente em situações de risco. Os custos industriais representam o fator principal para a definição do preço de venda. Porque a cobertura destes gastos permite que a atividade continue. Estes custos são classificados em: Custos diretos: São os custos relacionados diretamente a produção como, por exemplo, a compra de matéria-prima e a mão de obra da produção. Para esse tipo de custo é mais fácil definir valores sem necessidade de rateios. O cálculo funciona da seguinte forma: você soma os gastos com a mão de obra e a matéria-prima e divide o valor pela quantidade de produtos fabricados. Custos indiretos: Ao contrário da facilidade na precificação dos custos diretos, os custos indiretos são mais difíceis de serem estabelecidos. Nesse tipo de custo é necessário calcular o valor de cada unidade de produto fabricado. Nesse caso é utilizado o critério de rateio, em outras palavras, é definido um valor aproximado para o cálculo de cada unidade. Imagine que você tem uma fábrica de camisas e paga a conta de luz mensalmente. Você precisa projetar o valor desse custo nos produtos e dividir esse valor em cada camisa confeccionada. Custos fixos: É necessário ter muito cuidado com o gerenciamento desse tipo de custo, por todos os meses eles serão cobrados e não é uma boa ideia deixar acumular. Dentro desses custos estão os pagamentos básicos como aluguel, água, luz, entre outros. É importante lembrar também que esse tipo de custo sempre vai existir, independente se naquele mês houve boas vendas ou não. A nomenclatura “custos fixos” diz respeito justamente a essa cobrança mensal, mas lembre-se: o valor em si, pode ser variável. Por exemplo, a conta de luz vence todo mês, mas ela pode apresentar valores diferentes em cada vencimento. Custos variáveis: Esse tipo de custo está ligado diretamente a variações na produção e na venda. Nesse caso as alterações acontecem a curto prazo e as oscilações nos preços na maioria das vezes está ligada ao custo da matéria-prima. Por exemplo, imagine que você tem uma batedeira de açaí e diariamente precisa comprar o fruto do atravessador. Essa matéria-prima sofre alterações diárias e por isso o preço do produto final também varia diariamente. O cálculo desse tipo de custo é um pouco mais difícil, entretanto, é possível fazer uma projeção ainda que seja variável. Você pode somar todos os custos num período determinado (pode ser mensal) e dividir o valor total por produtos fabricados neste mesmo período.