Neste artigo trataremos da forma de captação de recursos financeiros na bolsa de valores e seu mercado de ações para empresas já consolidadas.
Estágios do Capital Empreendedor
Investidores de risco podem entrar em diversas etapas de desenvolvimento de um negócio.
Para cada estágio, existe um tipo de investidor com critérios de seleção e objetivos distintos, a chamada “escada do investimento de risco”, que indica quais são os principais atores que podem aportar recursos em cada estágio de desenvolvimento de uma empresa.
- PRÉ- SEMENTE start-up, empresas emergentes, aporte limitado em 1 MILHÃO;
- CAPITAL SEMENTE, empresas em crescimento, aporte limitado em 5 MILHÕES;
- VENTURE CAPITAL, empresas em consolidação, aporte limitado em 30 MILHÕES e
- PRIVATE EQUITY, empresas em maturidade, aporte acima de 30 MILHÕES.
A Entrada na Bolsa de Valores
A entrada de uma empresa na Bolsa de Valores é o que acontece com o sucesso da empresa individual ou sociedade, para atingir o degrau mais alto dessa escada.
Ser reconhecido como fundador de uma corporação e ver as ações de sua empresa negociadas na Bolsa, tornado acionistas sócios do negócio, por conta da participação nos lucros, caso hajam.
Muitas fundadores ficam com 10% de suas participações.
O que é um IPO
IPO é uma sigla em inglês que significa “oferta pública inicial”. É o momento que marca a primeira negociação de ações de uma empresa na bolsa de valores.
A oferta pública pode ser primária ou secundária.
A diferença é que a oferta primária é aquela que injeta capital na empresa, diluindo todos os acionistas atuais.
Enquanto a oferta secundária é aquela utilizada por acionistas atuais para vender suas ações, ou seja, não beneficiando diretamente os projetos de crescimento da empresa.
A partir do momento do IPO, a empresa passa a ter “capital aberto”, o que tem uma série de consequências. A seguir, uma lista com os principais impactos positivos dessa decisão:
A empresa passa a ter acesso ao mercado de capitais (emissão de ações, debêntures e outros instrumentos) sempre que precisar de financiamento para projetos de expansão, margem de lucro alta, ao invés de um crescimento acentuado. Mas, ainda assim, não o fizeram.Preferiram correr ainda mais riscos antes de poder embolsar grandes quantias. Optaram por dividir a empresa com um grande grupo de pessoas (os acionistas).
Aliás, em última análise, os fundadores de corporações dividem a empresa com a sociedade toda, visto que uma empresa desse tamanho não pode existir se não tiver um fim social.
Uma empresa listada na bolsa de valores possui muitos stakeholders, que são atores que se relacionam com sua atividade. São centenas de clientes, trabalhadores, fornecedores, parceiros,comunidades, organizações da sociedade civil, órgãos do governo, reguladores, investidores e credores.
Os fundadores das empresas listadas em bolsa são pessoas que optaram por fazer um grande esforço para conviver com todas essas partes interessadas. Para chegar a esse estágio, correram muitos riscos e trabalharam dia e noite sem parar durante anos. Nada disso pode acontecer sem um sonho claro de transformação da realidade.
Impactos possitivos de abrir o Capital
• A empresa passa a ter acesso ao mercado de capitais (emissão de ações, debêntures e outros instrumentos) sempre que precisar de financiamento para projetos de expansão;
• A empresa e seus acionistas passam a conhecer o valor de mercado da companhia;
• A empresa consegue profissionalizar seus quadros e reter talentos oferecendo ações como uma forma complementar de recompensa à alta gestão;
• Os acionistas passam a ter um canal de liquidez, sempre que quiserem transformar suas ações em dinheiro;
• A empresa passa a ter uma maneira de fazer aquisições de outras ações sem desembolsar dinheiro, por meio da troca de suas ações pelas da empresa adquirida;
• A empresa, geralmente, adquire uma melhor imagem institucional.
Não podemos, no entanto, negligenciar os custos e riscos decorrentes desse processo de abertura de capital.
A tendência é que os custos jurídicos, custos de auditoria e custos de marketing cresçam com essa decisão.
A empresa passa a ter que divulgar informações que talvez não fossem estrategicamente difundidas e terá que dividir suas decisões e visão com outros acionistas.
Além disso, o processo é complexo e pode exigir a atenção dos gestores por muito tempo.
A decisão de abrir o Capital
O processo de abertura de capital é complexo e precisa ser iniciado com cerca de três anos de antecedência em relação à data esperada do IPO, principalmente se a empresa não tiver suas contas costumeiramente auditadas por uma auditoria independente.
É importante lembrar que a abertura de capital aumenta consideravelmente o nível de controles e de divulgação de informações por parte da empresa, adicionando diversas exigências, como, por exemplo:
• Apresentação de demonstrações financeiras trimestrais e anuais à CVM, de acordo com prazos e normas bastante rigorosas e alinhadas com os mais avançados padrões contábeis internacionais (IFRS);
• Preenchimento e atualização anual do Formulário de Referência, um documento extenso que retrata todo o aspecto da vida da empresa, que é preenchido e assinado por toda a diretoria e é peça fundamental no processo de abertura de capital;
• Necessidade de uma estrutura de Relações com investidores, que é responsável pela comunicação com o mercado.
O papel da relação com os Investidores
Nesse caso, é muito importante estruturar, desde o começo as funções de divulgação de informação dentro de sua empresa, tais como:
• Concepção de relatórios para investidores e fiscalizadores;
• Atenção ao feedback do mercado e à imagem da empresa na imprensa;
• Agilidade na disponibilização de informações, garantindo que todas as partes envolvidas tenham o mesmo nível de acessibilidade aos dados;
• Concepção de material de apresentação da empresa para potenciais investidores;
• Manutenção de relacionamentos com atuais e potenciais investidores;
• Atenção a mudanças no cenário regulatório;
• Resposta aos questionamentos realizados sobre a empresa.
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Veja como calcular custos e preço de venda na prestação de serviços
Afinal, o que é preço de venda? Saber calcular os custos e preço de venda na prestação de serviços é muito importante para os pequenos negócios empresariais, formados pelas micro e pequenas empresas (MPE), pois dá um maior controle das despesas, o que é necessário para manter as contas sempre em dia e não perder benefícios. Mas esta é uma dúvida recorrente entre muitos empreendedores. A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão. Por isso, o gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios. Por outro lado, o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas. Pensando nisso, elaboramos este artigo com informações essenciais para calcular os custos e preços de venda na prestação de serviços, com o uso da ferramenta contábil. Entender o conceito de preço de venda ajuda a calcular de forma correta os custos e preços na prestação de serviço, o que é essencial para o sucesso de seu negócio. Trata-se do valor que a empresa cobra para manter o negócio e obter ganhos, que deve ser o suficiente para pagar todos os custos dos produtos e serviços ofertados e ainda sobrar para a empresa ter lucro nas operações. O preço de venda, então, tem o objetivo de gerar uma margem de lucro, além de cobrir despesas como: materiais; equipamentos; mão-de-obra; pagamento de contas (aluguel, água, luz); imprevistos. O preço de venda deve ser competitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas. A importância de calcular os custos e preços de venda Calcular os custos com uma ferramenta contábil ajuda o empreendedor no desafio de encontrar o preço ideal para não ter prejuízo quando for cobrar dos clientes e, mais uma vez, você deve lembrar: o seu contador é o seu melhor aliado! Para decidir sobre o preço de venda na prestação de serviços é preciso, além de conhecer todos os custos e despesas, sem deixar nada de fora, também olhar um pouco para o “terreno do vizinho” e verificar o preço praticado na concorrência. Afinal de contas, como você sabe, os clientes estão sempre pesquisando preços e, simultaneamente, procurando qualidade, tanto dos serviços quanto do atendimento. Assim, os preços calculados por fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devemos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. E como calcular os custos de preço e venda da prestação de serviços? O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra de materiais empregados na prestação dos serviços, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado. Terminologia Para fazer o cálculo, os conceitos utilizados na área de custos são: Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço. Custos Indiretos: gastos que, para serem incorporados aos produtos ou aos serviços, utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção). Como a empresa de serviços não pratica atos do comércio, isto é, não compra nem vende mercadorias, e muito menos pratica operações caracterizadas como industriais, esse cálculo se torna prioridade. E quando o preço dos serviços inclui o material a ser gasto, mesmo assim, podemos dizer que o prestador de serviço não está vendendo o material, este é, apenas, o custo dos serviços prestados. Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda na prestação de serviços, vamos considerar que a empresa é uma lavagem de automóveis, e está efetuando um serviço de lavagem completa, enceramento e polimento, e que o serviço será executado em 08 horas.
April, 2023
Veja como organizar o controle de contas a pagar da sua empresa
Como esse método vai me ajudar? Pagar as contas do fim do mês, não é uma tarefa nada fácil. Mas existem formas que podem ajudar você, a facilitar esse trabalho. Uma delas, é o Controle de Contas a Pagar, um método financeiro, onde são registrados todos os pagamentos de uma empresa, ajudando a manter a lucratividade. Para muitos empreendedores, principalmente no caso de quem viu o negócio crescer rapidamente e ainda não tem bastante experiência com a parte financeira, o controle de contas a pagar representa um gargalo na administração empresarial. Mas, é necessário ter em mente que esse também é um ponto que vai fazer toda a diferença e é indispensável para a saúde do seu negócio. É preciso lembrar também que o problema não é o surgimento de dívidas, sendo comum em qualquer negócio e na maioria das vezes acontece, seja em empresas grandes ou pequenas. O problema real é não saber como gerenciar as dívidas e deixar que elas se tornem uma bola de neve. Contrair dívidas como empréstimos é algo bastante comum, mas os juros devem ser controlados. É preciso ter em mente que esse valor deve ser utilizado para multiplicar as suas finanças e não puxar o seu negócio ladeira abaixo. Segundo o Administrar On-line, empresa que disponibiliza dicas de gestão financeira por profissionais do ramo, fazer estes cálculos evita gastos sem necessidade, como pagamento de juros, multas e outras despesas. Você deve colocar na sua planilha os gastos que vão acontecer futuramente e que já estão agendadas, e até mesmo as imprevisíveis, mas que você imagina que podem ocorrer, afinal de contas nunca se sabe quando você vai precisar de uma ajudinha extra. O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos: Monitoramento de todas as obrigações a pagar: É necessário fazer um levantamento de todas as contas que você precisa pagar mensalmente. Não dá para deixar para o mês seguinte esse tipo de dívida, pois essa prática pode resultar em um acúmulo difícil de controlar. Prioridade aos pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira: Se são tempos difíceis para a sua empresa, não dá para ficar gastando com coisas que estão além das despesas necessárias, o supérfluo pode sair caro e resultar em mais dívidas. Não permita a perda de prazo, para conseguir descontos: Quem não gosta de desconto não é mesmo? É bom ficar sempre atento para não perder esse tipo de benefício. Pagar as contas em dia é sempre a melhor opção! Não permita a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa e juros: Nesse caso, a situação só fica ainda pior, por isso, fique sempre atento as datas de pagamento das contas. Forneça informações para elaboração do fluxo de caixa: Um bom gerenciamento da empresa não se limita apenas aos cuidados com os custos da Receita. É muito importante monitorar a entrada e saída de dinheiro e construir uma base de informações, que podem ajudar a prever e se antecipar em situações de risco. Conciliação com os saldos contábeis: A conciliação é uma forma de acompanhamento mensal, semestral ou anual que registra todos os valores creditados ou debitados da planilha contábil da empresa. Com os relatórios é possível fazer comparações e obter melhores resultados financeiros. Um relatório de empréstimo com a atualização de juros é um exemplo de demonstrativo para conciliação com os saldos contábeis.