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Empreendedorismo

Histórias de Sucesso: Por amor ao volante

O amor de Raimunda Gracideth pelo volante aliado à sua determinação e paciência foram indispensáveis para a realização de seu sonho. Empreender uma Auto Escola.

Histórias de Sucesso: Por amor ao volante
· Atualizado em 18/02/2016
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Raimunda Gracideth trabalhou como motorista de táxi, por amor ao volante e porque precisava de uma fonte de renda para viver, mas para se tornar a empresária proprietária de uma autoescola, muito asfalto foi percorrido, muito esforço foi empreendido. Depois de quatro anos ao volante do táxi, decidiu montar seu próprio empreendimento, por acreditar que era um campo de atividade pouco explorado em Macapá. 

Trabalhou por algum tempo na clandestinidade, mas sem deixar de lado a vontade de não somente ensinar a dirigir, mas de fazer com que as pessoas que ensinava obtivessem sua carteira de habilitação para dirigir. Este desejo ganhou força e aos poucos ela foi conquistando espaço, juntando recursos, realizando parcerias para que pudesse trabalhar de forma legal. Muitas vezes tropeçou em obstáculos, encontrou também a possibilidade de realizar seus sonhos. A empresária bem sucedida que ela é hoje é o resultado de muita determinação e paciência.

Colaboradores

Gestor de conteúdos: Maikon Richardson; Design gráfico: Rauan Maia; Revisão de texto: Liliane Ramos, Camila Melo; Digitalização: Camila Melo.

Fonte: Histórias de Sucesso: Mulheres de Negócios do Amapá. Macapá: Sebrae/Ap,2007

Conduzindo e empreendendo

O Centro de Formação de Condutores São Cristovão conta hoje com uma frota de mais de 20 carros, além de uma carreta e um ônibus, possui filiais em Macapá, Laranjal do Jari e Oiapoque, e atende mensalmente a mais de 500 candidatos a condutores. Gracideth procura diferenciar seu negócio dos outros, pois busca acrescentar amor e satisfação ao que faz.

Está implantando algo inédito no Amapá, que é uma estrutura para ensinar os deficientes físicos a dirigir. Gerencia seu negócio transformando o ambiente familiar, onde todos os funcionários possam opinar. Trabalham com elas 44 pessoas que são tratadas com todo respeito e atenção, fatores fundamentais para o desenvolvimento de suas funções. 

Motorista empreendedora

Durante quatro anos Raimunda Gracideth dirigiu um táxi, porque gostava de dirigir e porque este era o seu meio de vida. Com o passar do tempo, criou-se uma nova categoria de transporte em Macapá, que foi o moto-táxi. Por oferecer corridas a um valor mais baixo, as motocicletas foram ganhando o mercado e houve uma queda vertiginosa na procura pelos táxis, apesar da diferença na comodidade para o passageiro.

Como precisava de uma fonte de renda melhor, Gracideth resolveu anunciar no rádio aulas de direção que ela poderia dar. Logo no primeiro dia apareceram dez clientes, e em seguida outras dezenas, na maioria mulheres. Ela começou então a perceber que poderia fazer daquela atividade o seu meio de sobrevivência. Ensinava os candidatos condutores, mas ainda trabalhando na clandestinidade não podia ajudá-los a obter a carteira de habilitação. 

Conheceu então o proprietário da Auto-Escola São Francisco, que se propôs a alugar seu estabelecimento para que ela pudesse realizar ali o seu trabalho. Mas os custos eram altos e em poucos meses Gracideth teve que desenvolver o ponto. Isto, entretanto, não foi razão para que desistisse. Era uma época em que não se exigiam conhecimentos de legislação para obter a carteira, e um pequeno escritório era o suficiente para trabalhar.

Então Gracideth fez de mesa, usava o telefone de sua mãe, e durante o dia recolhia o seu colchão de dormir para dar espaço ao escritório. Trabalhando então já credenciada pelo Detran, a clandestinidade havia ficado para trás. Com sua organização, foi conquistando cada vez mais clientes e comprou um carro novo para as aulas de condução.

Mas surgiram as novas normas do Detran, que passou a exigir dos condutores conhecimentos de legislação. Gracideth chegou a duvidar de que seria capaz de se adaptar às novas regras, mas com sua credibilidade no mercado conseguiu estruturar o seu centro de formação de condutores em um espaço com salas para a aplicação das aulas.

O aluguel era altíssimo, mas a clientela cresceu, o empreendimento cresceu e Gracideth viu finalmente o seu sonho realizado. “Obtive sempre a ajuda da minha família, que mesmo sem condições fez de tudo para me auxiliar e me incentivava a não desistir. Iniciei apenas com um carro, que considerava meu grande amigo. Além de aulas práticas e teóricas, inovei, levava os alunos para praticar o percurso onde o Detran fazia as provas, e com isso o número de aprovados era superior ao das outras autoescolas”, relembra Gracideth.


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