Maria José Lima, a famosa Mazé, precisou empreender para ter renda depois de perder o emprego ao voltar da licença-maternidade. Fez uma promessa para si mesma de que iria mudar de vida e gerar emprego também para outras pessoas de sua cidade.
Determinada, no dia seguinte acordou com uma ideia de negócio. Comprou leite, açúcar e amendoim a prazo e fez uma receita de doce para vender. Ao todo, gastou menos de R$ 20 na época. Vendeu tudo o que tinha feito no mesmo dia e se animou para continuar.
Qualificação e crescimento do negócio
Fazer doces se tornou rotina, junto com os estudos e os cursos do Sebrae que fazia pela televisão, com o objetivo de aumentar as vendas. Foi aí que entendeu o que era ter uma empresa e que precisaria se qualificar para ter um negócio de sucesso.
Decidiu fazer o Empretec e começou imediatamente a colocar a metodologia em prática, estabelecendo metas, fazendo planejamento, monitorando o mercado e melhorando o atendimento ao cliente. Também aprendeu a delegar tarefas e não centralizar o trabalho.
Reconhecimento
Em 2011, recebeu o troféu Maria Elvira Sales, da Associação Comercial de Belo Horizonte, que lhe deu muita visibilidade. A empresária também ganhou o prêmio Mulher de Negócios, do Sebrae, e participou do concurso Cante Sua História, também do Sebrae, quando teve sua história no empreendedorismo cantada por Nando Reis, Arlindo Cruz e Gabriel o Pensador. Esse reconhecimento lhe abriu portas para fazer palestras sobre sua jornada empreendedora.
Agora, ela está investindo no e-commerce, por conta das restrições geradas pela pandemia de Covid-19, mas segue firme e forte no seu objetivo de se tornar referência nacional em doces artesanais.
"Eu mudei a minha vida fazendo doce. O Sebrae me deu ferramentas para acreditar na minha capacidade, me deu conhecimento, abriu minha mente."