Separamos algumas histórias para você se inspirar e não desistir do seu empreendimento
Empreender é enfrentar desafios todos os dias, seja na gestão na empresa ou na liderança da equipe. Lidar com as adversidades faz parte, mas, de vez em quando, fica difícil manter-se animado e ter uma boa perspectiva para o futuro. Pensando nisso, separamos quatro cases de empreendedores brasileiros de sucesso.
Se você ainda não tirou a sua ideia do papel, ao final deste artigo você vai perceber que o seu sonho tem muito mais potencial do que você imagina e que não é impossível chegar onde se quer.
Nascido e criado na periferia do Rio de Janeiro (RJ), Flávio começou a trabalhar com 19 anos vendendo cursos de uma escola de Inglês. Em quatro anos, se tornou diretor regional comercial da empresa e identificou ali uma oportunidade no mercado.
Em 1995, com um empréstimo em mãos, fundou a sua própria escola de Inglês, a Wise Up. Em menos de um ano, a empresa rendeu o primeiro milhão ao empreendedor de sucesso. Em 2011, criou uma página no Facebook “Geração de Valor” para compartilhar sua vivência como empreendedor brasileiro e inspirar o restante do país.
O sucesso é tanto que sua página tem mais de 3,3 milhões de seguidores, uma trilogia de livros publicados, canal no Youtube, podcasts, além de diversas palestras, eventos e cursos que realiza pelo Brasil, deixando o seu recado: “Se seu negócio não está dando certo, ou você não está trabalhando o suficiente, ou está trabalhando errado”. Além disso, o empreendedor de sucesso apostou no mercado internacional em 2013 e comprou o time de futebol Orlando City, como medida estratégica de negócios.
A história deste empreendedor de sucesso começou em um fusca branco, mais precisamente em 1988, quando tinha 17 anos. Alexandre carregava trufas e bombons de chocolate no banco de trás do carro para vender em padarias e supermercados da Zona Oeste de São Paulo (SP).
Na época da Páscoa, pegou a lista de contatos dos antigos clientes dos pais e conseguiu 2 mil pedidos de ovos de 50g. O problema é que nenhum fornecedor fabricava o tamanho prometido por ele. Mesmo assim, o empreendedor não desistiu, foi em busca de solucionar o problema e conseguiu encontrar sua salvação: Cleusa Trentin, que também fabricava ovos caseiros e aceitou ajudá-lo.
Durante três dias árduos de trabalho, todos os pedidos foram entregues como prometido e o pequeno lucro foi usado como capital inicial para a criação do seu empreendimento, a Cacau Show. No começo, ele se estabeleceu em uma sala da empresa dos pais, na Zona Norte de São Paulo.
Mas não demorou muito tempo para que ele pudesse arcar com o aluguel do seu próprio espaço. A primeira loja foi inaugurada no final de 2001 e o negócio se expandiu rapidamente por todo o país. O empreendedor de sucesso, inclusive, se orgulha de não recorrer aos empréstimos para fazer o seu negócio decolar.
Em 2005, Alexandre recebeu prêmio de melhor franquia do ano e a Cacau Show se tornou a maior rede de chocolates finos do Brasil; em 2008, alcançou o ranking mundial, ultrapassando até mesmo a norte-americana Rocky Mountain. Com o império já formado, os planos de Alexandre eram terminar o ano de 2010 com mil lojas espalhadas pelo Brasil. E ele conseguiu! Atualmente, a rede da Cacau Show conta com mais de 2.300 lojas, sendo 95% delas, todas franquias, espalhadas por todos os estados.
Natural de Curitiba (PR) e de família humilde, Carlos conseguiu ter uma boa educação. Aos 17 anos, foi para os Estados Unidos em uma missão religiosa. Cursou Ciência da Computação na Brigham Young University e viveu por dois anos na Europa
Com 21 anos, o empreendedor voltou ao Brasil e começou a dar aulas particulares de Inglês utilizando uma metodologia criada por ele mesmo e que conquistou diversos alunos. Assim nasceu a Wizard.
Em pouco tempo, sua empresa se tornou uma franquia de sucesso no Brasil. Carlos fez diversos outros investimentos, comprando outras redes do mesmo segmento, como Yázigi e Microlins, e de segmentos diversificados, como a Mundo Verde, a maior rede de produtos naturais da América Latina, além disso, trouxe para o Brasil a rede de comida mexicana Taco Bell, de origem norte-americana.
Em 2017, junto com os filhos, criou a marca Aloha Oils, voltada para o ramo de cosméticos e adquiriu 35% das ações da rede de escola de inglês Wise Up. Carlos também realiza diversas palestras sobre empreendedorismo e é mundialmente conhecido por ser autor dos livros: Vencendo A Própria Crise; O Desejo de Vencer; Desperte o Milionário que Há em Você e Do Zero ao Milhão.
Desde os 12 anos, Luiza aproveitava as férias escolares para ajudar a cuidar do balcão da loja da sua família, em Franca (SP). A partir dos 18, começou realmente a trabalhar na rede de varejo, até chegar onde está hoje.
Assim que assumiu os negócios da família, transformou uma empresa de Franca (SP) em uma das maiores e mais conceituadas redes de lojas de varejo do Brasil, a Magazine Luiza. Além disso, com a visão empreendedora que adquiriu, comprou outras empresas concorrentes, para crescer ainda mais. Entre elas estão as lojas Líder, Wanel, Arno, Base, Kilar e Madol.
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O que é o marketing omnichannel? O marketing omnichannel é a integração entre todos os canais que o seu negócio usa para se comunicar e vender. A proposta é que o cliente tenha a mesma experiência, independentemente de onde ele esteja: na loja física, no WhatsApp, no Instagram, no Google ou em contato direto com a equipe. Essa estratégia não depende de ter um site ou e-commerce. Mesmo um pequeno negócio pode ser omnichannel ao conectar seus canais atuais. Por exemplo: quando o cliente vê um produto no Instagram, chama no WhatsApp, confirma o preço e retira na loja. Ou quando a loja física divulga um QR Code que leva para o catálogo digital no WhatsApp. O importante é que o cliente consiga se mover entre os canais com facilidade, sem precisar repetir informações ou esperar respostas diferentes. O foco do omnichannel é simplificar o caminho da compra e criar continuidade na relação com o cliente. Quando todos os pontos de contato estão alinhados, o pequeno negócio ganha agilidade, aumenta as chances de venda e constrói uma imagem mais profissional. Como colocar o omnichannel em prática? O primeiro passo é mapear todos os canais de contato. Identifique onde o cliente se relaciona com o negócio: loja física, redes sociais, site, WhatsApp, Google Meu Negócio ou marketplaces. Depois, conecte essas frentes. No atendimento digital, registre as informações principais e compartilhe com a equipe da loja. Assim, quando o cliente chegar presencialmente, o vendedor já saberá o histórico daquela conversa. Essa continuidade fortalece a confiança e acelera a decisão de compra. O segredo está em manter a comunicação padronizada: preços, promoções e informações precisam ser iguais em todos os canais. Isso evita confusão e transmite profissionalismo Como criar campanhas integradas de Natal? Uma campanha de Natal integrada começa com uma ideia central que conecta todos os canais do seu negócio. 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Fale com a nossa equipe pelo WhatsApp ou ligação no número 0800 570 0800 ou procure a unidade mais próxima.
October, 2025
Aprenda a contratar sem riscos e fortalecer sua empresa
Contratar um funcionário é um passo que pode transformar a rotina de uma empresa.Para o MEI e o pequeno empresário, cada decisão de contratação tem impacto direto no atendimento ao cliente, na produção e na forma como a marca é percebida.Uma contratação bem estruturada reduz custos, evita alta rotatividade e cria condições para o crescimento sustentável. Entender como organizar esse processo é fundamental para evitar erros que geram custos e comprometem o desempenho daequipe.Por isso, neste conteúdo, vamos te mostrar quais cuidados são importantes paracontratar pessoas de forma mais assertiva e fortalecer o futuro do seu negócio. Por que planejar a contratação? Muitos empreendedores acabam contratando por urgência. Essa prática leva a escolhas precipitadas, rotatividade elevada e perda de tempo com treinamentos que não dão retorno. Como consequência, você aumenta os gastos com demissões. Um funcionário que não se encaixa no perfil esperado consome tempo de treinamento, desmotiva a equipe e pode comprometer a experiência do cliente. O caminho mais seguro começa com planejamento. Antes de abrir a vaga, defina claramente: Qual é a função a ser desempenhada; Quais competências técnicas são necessárias; Quais comportamentos são compatíveis com a cultura da empresa; O que pode ser aprendido após a contratação. Com clareza nesses pontos, o empresário direciona a seleção para candidatos que realmente podem contribuir com os resultados do negócio. Como e onde divulgar vagas Hoje, existem vários canais que podem ajudar na busca por novos colaboradores. Sites especializados, redes sociais e até grupos de WhatsApp funcionam como canais de divulgação. Indicações de colaboradores também podem ajudar a encontrar pessoas mais alinhadas.Ao anunciar a vaga, descreva sempre: Atividades que serão desempenhadas. Requisitos básicos e diferenciais. Jornada de trabalho. Localização e forma de contratação. Quanto mais clara for a comunicação, maiores as chances de atrair pessoas alinhadas ao perfil que a empresa busca. Como conduzir entrevistas? A entrevista é o momento de conhecer de perto o candidato. A dica aqui é elaborar um roteiro de perguntas pré-definidas, para ajudar a manter o foco durante a conversa. Pergunte sobre experiências anteriores, formas de lidar com pressão, expectativas em relação ao futuro e valores pessoais. Além disso, realizar um teste prático ou até um estágio de um dia pode mostrar como o candidato se comporta na rotina real do negócio, tornando o processo mais confiável. Essa prática aumenta a assertividade da escolha e reduz riscos. Importância da integração Contratar não se resume a assinar a carteira. O funcionário precisa conhecer a missão, os valores e os processos da empresa. Um treinamento de integração, mesmo que breve, facilita a adaptação e faz com que o colaborador se sinta parte da equipe desde o primeiro dia. O acompanhamento também é essencial. Como definir salários? Além de estruturar o processo seletivo, outro ponto essencial é definir a forma de remuneração para cada função dentro da empresa. Para cargos básicos, o piso da convenção coletiva serve como referência. Já em funções de liderança, a definição pode considerar desempenho, tempo de casa e responsabilidades assumidas. Mesmo pequenas empresas podem estruturar um plano simples de cargos e salários. Esse recurso dá clareza sobre possibilidades de crescimento e contribui para engajar a equipe. Além da remuneração, treinamentos, reconhecimento público e oportunidades de evolução também são formas de valorizar o trabalho. O papel do empresário na contratação Mesmo que existam ferramentas e profissionais de apoio, é o dono do negócio quem conhece a rotina, os objetivos e os valores da empresa. Por isso, a responsabilidade da contratação está sempre nas mãos do empreendedor. Definir com clareza o perfil da vaga, acompanhar a adaptação do novo colaborador e criar condições para o desenvolvimento são atitudes que fortalecem a equipe e aumentam as chances de crescimento do negócio. Caminho para empresas mais fortesContratar corretamente não é um custo, é um investimento. Um processo seletivo bem estruturado reduz custos, fortalece a equipe e amplia a capacidade de expansão do negócio. Quer mais orientações práticas para profissionalizar a gestão da sua empresa? Acesse os conteúdos do Sebrae MS e encontre soluções que vão ajudar você a tomar decisões mais seguras em cada etapa do seu negócio. Fale com a nossa equipe pelo WhatsApp ou ligação no número 0800 570 0800 ou procure a unidade mais próxima.
October, 2025
Botão de contestação do PIX: o que muda para empreendedores?
O Pix se consolidou como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros. Segundo o Banco Central, em 2023 o sistema registrou mais de 42 bilhões de transações, movimentando cerca de R$ 17,2 trilhões. Boa parte desse volume passa pelas mãos de microempreendedores e donos de pequenos negócios, que adotaram o Pix como forma de receber pagamentos rápidos e de baixo custo. Com a popularização, também cresceram os casos de fraudes e golpes, o que gerou preocupação entre consumidores e empresas. Para enfrentar esse desafio, o Banco Central lançou uma nova ferramenta: o botão de contestação do Pix, que facilita a devolução de valores em situações de fraude, golpe ou coerção. Se você é MEI ou pequeno empresário, essa mudança impacta diretamente a forma como seus clientes percebem a segurança das suas vendas. Neste conteúdo, vamos mostrar como o botão funciona, quais são as regras definidas pelo Banco Central e de que maneira esse recurso pode fortalecer a confiança no seu negócio Como funciona o botão de contestação O botão faz parte do Mecanismo Especial de Devolução (MED) e pode ser acionado diretamente no aplicativo do banco em que o cliente possui conta. Esse processo é totalmente digital, sem necessidade de ligação para a central do banco. A rapidez aumenta as chances de recuperar os valores antes que sejam transferidos para outras contas. O que muda para os pequenos negócios Para quem é MEI ou dono de um pequeno negócio, o botão de contestação vai além da segurança individual: ele fortalece a relação de confiança com os clientes Confiança no pagamento: muitos consumidores ainda têm receio de usar o Pix em compras online ou em negócios que não conhecem. Saber que existe um canal oficial de contestação ajuda a reduzir essa barreira e estimula o cliente a finalizar a compra. Redução de desistências: clientes que se sentem inseguros podem abandonar uma compra antes de pagar. O novo recurso reduz esse risco, já que o consumidor percebe que existe uma proteção caso ocorra algum problema. Vantagem competitiva: em mercados onde a confiança pesa tanto quanto o preço, oferecer Pix com a segurança do botão de contestação pode ser um argumento a mais para conquistar o cliente e fidelizá-lo. Novas regras do MED: o que muda para sua empresa Além do botão de contestação, o Banco Central implementou melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED) que impactam diretamente quem recebe Pix em seus negócios. Até então, a devolução só podia ser feita a partir da conta que recebeu o Pix. O problema é que, na prática, fraudadores costumam transferir rapidamente os valores para outras contas, deixando a original vazia. Isso reduzia bastante a chance de recuperação do dinheiro. Com a nova regra, que entra em vigor de forma opcional em 23 de novembro e se torna obrigatória em fevereiro de 2025, será possível devolver os valores também a partir de outras contas ligadas ao fraudador. O que o empreendedor deve fazer agora O lançamento do botão de contestação traz reflexos imediatos para quem vende com Pix. Mais do que conhecer a novidade, é importante usá-la a favor do seu negócio. Veja como aplicar no dia a dia: Informe seus clientes: explique que agora existe um recurso oficial do Banco Central para contestar Pix em casos de fraude. Isso transmite confiança e pode ser comunicado em canais simples, como um aviso no balcão, no Instagram ou no WhatsApp Business. Inclua o tema na sua comunicação de vendas: quando oferecer Pix como forma de pagamento, destaque a segurança do sistema. Essa é uma forma de quebrar objeções de clientes que ainda têm receio de usar o Pix. Capacite sua equipe: se você tem funcionários, oriente-os sobre como responder a perguntas de clientes a respeito do botão de contestação. Isso garante clareza na comunicação e evita informações desencontradas. Monitore atualizações do Banco Central: novas regras podem ser divulgadas, e é essencial estar atualizado para não ser pego de surpresa. O Sebrae pode ajudar você a acompanhar essas mudanças e aplicá-las na prática. Use a segurança como diferencial competitivo: pequenos negócios muitas vezes concorrem pelo preço. Mostrar que sua empresa se preocupa com a proteção do cliente é um diferencial que ajuda a fidelizar e gerar indicações. Quer aprender como proteger suas vendas digitais e aumentar a confiança dos seus clientes? O Sebrae MS está pronto para apoiar você. Conte com nossos conteúdos, oficinas e atendimentos gratuitos. Fale com a nossa equipe pelo WhatsApp ou ligação no número 0800 570 0800 ou procure a unidade mais próxima.
October, 2025
5 tendências da Black Friday 2025 que você não pode perder
A Black Friday deixou de ser apenas uma sexta-feira de descontos e se consolidou como uma temporada estendida de ofertas ao longo de novembro. Expectativa da ABComm para Black Friday de 2025 aponta para faturamento de R$ 13 bilhões apenas no online, crescimento próximo de 15% em relação ao ano passado. De acordo com pesquisa realizada pela Dito CRM e Opinion Box, 61% dos consumidores afirmaram em abril que pretendem comprar na Black Friday de 2025. No mesmo período de 2024, o índice era de 55%, o que mostra um crescimento na intenção de compra para este ano. Se você é MEI ou dono de uma pequena empresa, esse movimento representa a chance de planejar com antecedência, atrair novos clientes e fidelizar quem já compra de você. Por isso, neste conteúdo, vamos te mostrar quais tendências da Black Friday 2025 merecem a sua atenção e como aplicá-las para fortalecer o futuro do seu negócio. A Black Friday começa antes e vai além da sexta-feira O comportamento do consumidor na Black Friday mudou nos últimos anos e já dá sinais de como será 2025. A maioria dos brasileiros não espera mais a sexta-feira oficial: em 2024, 83% aproveitaram ofertas lançadas ao longo da semana ou do mês, enquanto apenas 10% aguardaram o dia exato. Outro destaque é a força dos canais digitais. Mais da metade dos consumidores comprou em sites (57%) e aplicativos (52%), mas as lojas físicas continuam relevantes, sendo escolhidas por 35% dos clientes. Para os pequenos negócios, isso significa que o ideal é unir os dois mundos: oferecer conveniência no online e experiência no presencial. Um exemplo simples é disponibilizar a retirada na loja para pedidos feitos pela internet, aumentando a praticidade para o cliente. Credibilidade se torna o diferencial decisivo nas compras Na Black Friday, preço continua sendo o principal fator de decisão, mas não é o único. O consumidor busca conveniência, confiança e clareza nas ofertas. Segundo a pesquisa da Dito CRM e Opinion Box, mais de 70% dos brasileiros leem comentários e avaliações antes de concluir a compra, e 39% pesquisam sempre a reputação da marca. Isso significa que não basta oferecer desconto: é preciso transmitir segurança. Para os pequenos negócios, a lição é direta. Promover preços competitivos precisa vir acompanhado de uma comunicação transparente, informações completas sobre produtos e provas sociais, como avaliações positivas de clientes. Assim, o consumidor percebe valor além do desconto e tem mais motivos para escolher sua empresa. Categorias que estarão em alta A Black Friday deixou de ser dominada apenas por grandes eletrônicos e passou a abranger categorias do dia a dia. Em 2025, a expectativa é que beleza e cosméticos, roupas e acessórios e eletroeletrônicos liderem as compras. Viagens e turismo também aparecem com força, mostrando que os serviços ganham espaço no período. Esse cenário abre portas para negócios de diferentes segmentos. Uma loja de moda pode lançar coleções exclusivas com descontos progressivos, um salão de beleza pode montar pacotes de serviços com preços especiais e até pequenos empreendedores de gastronomia podem criar combos promocionais. O importante é adaptar as ofertas ao perfil do cliente e tornar as promoções atrativas sem comprometer a margem de lucro. Isso abre oportunidades de criar promoções em segmentos variados, adaptar estoques e até formar combos de produtos e serviços que combinem praticidade e desejo do consumidor. E-mail, WhatsApp e redes sociais dominam a comunicação Não basta criar boas ofertas: é preciso divulgar nos canais certos. O consumidor da Black Friday quer receber promoções de forma prática. E, nesse ponto, o e-mail e o WhatsApp são os canais de comunicação mais aceitos. O e-mail segue como espaço ideal para enviar promoções segmentadas e recorrentes, enquanto o WhatsApp funciona bem para mensagens rápidas e personalizadas. As redes sociais também exercem papel importante, com destaque para o Instagram, que concentra a maior parte das interações entre clientes e marcas. Plataformas como Facebook, YouTube e até o TikTok ganham relevância dependendo do público e do tipo de produto oferecido. Para os pequenos negócios, o mais estratégico é escolher os canais onde realmente conseguem manter presença ativa e comunicação de qualidade, em vez de tentar estar em todos ao mesmo tempo. Ao investir em listas de e-mail bem trabalhadas, contatos qualificados no WhatsApp e presença ativa no Instagram, o empreendedor amplia as chances de atrair, engajar e converter durante toda a temporada da Black Friday. Fidelização após a Black Friday A Black Friday pode ser o ponto de partida para relações mais duradouras com os clientes. Em vez de enxergar o período apenas como uma data de promoções, o pequeno negócio pode aproveitar o aumento do fluxo de vendas para gerar novas oportunidades no futuro. Em 2024, 54% dos consumidores voltaram a comprar das mesmas marcas depois da Black Friday, e outros 16% afirmaram que pretendem comprar novamente. Ou seja, existe um grande potencial de fidelização que muitas empresas deixam de aproveitar. Pequenas ações de pós-venda fazem diferença: agradecer a compra, enviar um cupom para a próxima aquisição, oferecer atendimento personalizado ou até incluir o cliente em uma lista de contatos exclusiva. Com isso, é possível transformar o comprador ocasional da Black Friday em um cliente recorrente, aumentando o valor do relacionamento a longo prazo. Quer entender como preparar sua empresa para a Black Friday? O Sebrae/MS pode ajudar com consultorias, oficinas e conteúdos exclusivos para fortalecer o seu negócio. Fale com a nossa equipe pelo WhatsApp ou ligação no número 0800 570 0800 ou procure a unidade mais próxima.
October, 2025
5 erros que travam o crescimento do MEI, e como corrigir cada um deles
Quem começa a empreender como MEI muitas vezes precisa tomar decisões sozinho. Isso exige atenção com finanças, atendimento, divulgação e planejamento. Mesmo com esforço, alguns erros comuns podem travar o crescimento do negócio e a maioria deles pode ser evitada. Por isso, reunimos neste conteúdo os principais erros que travam o crescimento de quem é MEI e o que fazer, na prática, para evitar cada um deles. Ao aplicar esses ajustes, você terá mais controle, clareza e liberdade para evoluir no seu próprio ritmo.
August, 2025
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Ser Microempreendedor Individual abre portas importantes: você pode emitir nota fiscal, contribuir com a Previdência e acessar linhas de crédito. Mas a verdade é que, depois da formalização, surgem dúvidas que podem impactar diretamente o futuro do seu negócio. No entanto, existem aspectos que nem sempre são discutidos. Neste conteúdo, vamos abordar três pontos essenciais para quem já é MEI ou está pensando em se formalizar: os riscos financeiros, os limites impostos pela categoria e as decisões estratégicas que podem definir o futuro do seu negócio.
May, 2025
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Se você começou sua jornada como MEI (Microempreendedor Individual), provavelmente já percebeu que, com o passar do tempo, surgem novas demandas, clientes diferentes e oportunidades maiores. É aí que aparece uma dúvida comum: será que é hora de mudar de categoria e crescer? A resposta depende de fatores que vão além do valor de faturamento. Neste conteúdo, vamos mostrar quando e como fazer essa transição de forma estratégica, garantindo mais estrutura para sua empresa crescer sem travar no caminho.
May, 2025
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December, 2023
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December, 2023
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