Ferramenta de planejamento ajuda a esboçar modelos de negócios
Sabe aquela ideia que surgiu na cabeça e você não sabe o próximo passo? O Canvas é uma ferramenta de planejamento estratégico, que te ajuda a esboçar e desenvolver novos modelos de negócio e a aperfeiçoar os já existentes.
É um cronograma formado por 9 blocos, que oferece pensamento visual e visão sistêmica ao estruturar aspectos relevantes para o negócio. São eles:
- Proposta de valor: o que seu negócio oferece de diferencial?
- Segmento de clientes: qual público será o foco de vendas?
- Canais: caminho para comprar e receber seu produto/serviço
- Relacionamento com os clientes: como será a comunicação e o contato com os clientes?
- Atividade-chave: atividade que produz a proposta de valor
- Recursos principais: elementos necessários para realizar as atividades-chave
- Parcerias principais: atividades-chave realizadas por empresas terceirizadas e recursos adquiridos de fora
- Fontes de receita: maneiras de obter recursos através da proposta de valor
- Estrutura de custos: as despesas envolvidas no processo de tirar a proposta do papel
Quer experimentar esse planejamento? Conheça o Sebrae Canvas.
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Tatuador profissional: 5 tecnologias que merecem a sua atenção!
Quem atua como tatuador profissional sabe que, além de ter capacidade técnica, criatividade, conhecimento sobre desenho e um bom portfólio de trabalhos, é necessário acompanhar os avanços tecnológicos. Afinal, cada vez mais são lançados equipamentos e recursos digitais que são absorvidos pelo setor e utilizados para oferecer tattoos mais elaboradas e um serviço personalizado ao consumidor. Por isso, preparamos um artigo com alguns exemplos de tecnologia para tatuagem, além de dicas importantes para se adequar a elas e trazer um diferencial competitivo para o seu negócio. Ficou curioso para saber mais? Então acompanhe o texto! Evolução do setor de tatuagem Nos últimos anos, o mercado de tatuagem tem crescido e se tornado um serviço popular em diferentes círculos sociais. Em particular, pela diversidade de trabalhos criativos e artísticos que permitem a expressão dos hobbies, personalidade, preferências e crenças das pessoas. Tanto é que uma matéria do G1 mostrou que o setor cresceu 35% no Brasil entre 2019 e 2023. Tecnologia para tatuagem As novidades em tecnologia para tatuagem englobam realidade aumentada, inteligência artificial, recursos 3D, equipamentos de última geração e até mesmo itens de proteção individual. O ponto alto é que eles beneficiam não somente os profissionais, que podem fornecer serviços mais completos e diferenciados em relação à concorrência, mas também o público. Afinal, o serviço passa a se adequar melhor às necessidades e expectativas deles. 5 principais tecnologias para tatuadores Neste tópico, listamos alguns exemplos de recursos tecnológicos que vale a pena você conhecer e testar para incrementar o seu serviço. Prepare papel e caneta e tome nota das indicações! 1. Realidade aumentada e virtual Muitos aplicativos e plataformas já disponibilizam recursos de realidade aumentada e virtual para que as pessoas testem como seria ter uma ou mesmo mais tattoos na pele. Alguns têm um vasto banco de imagens e ilustrações, enquanto outros também permitem que você faça upload a partir de criações autorais. O AR Tattoo e o Inkunter são dois exemplos. Eles são boas opções para tatuadores mostrarem em tempo real como será o resultado. Principalmente quando os clientes têm dúvidas sobre a área do corpo que querem tatuar por se tratar de locais de dobra (como pescoço, região da axila, joelhos etc.). 2. Softwares e outros recursos digitais Imagine atender um cliente que quer se tatuar, mas não tem referência do que deseja fazer. Tudo o que ele tem são ideias vagas. Para muitos profissionais, essa situação pode ser complicada, pois o trabalho se torna mais difícil. Porém, para quem utiliza a realidade aumentada e virtual, não é. Isso porque com ferramentas como o Stable Diffusion, por exemplo, é possível deixar a pessoa descrever o que ela imagina para a tattoo enquanto o programa gera a imagem conforme o relato. De maneira rápida, prática e com possibilidade de personalização (por exemplo, traços minimalistas ou ilustração colorida e com muitos detalhes). Dessa forma, é possível atender às expectativas do cliente e ainda otimizar o tempo de todos. 3. Técnicas 3D Alguns estúdios estão avançando com tecnologias para tatuador, adquirindo impressoras 3D. Elas são utilizadas para diversos fins. Um deles é a possibilidade de fazer tatuagens digitais que são temporárias. Dessa forma o cliente pode ter uma prévia da tatuagem que deseja fazer, podendo repensar tamanho, cores, formato e até mesmo localização do desenho antes de fazê-lo definitivamente. Há também o caso daqueles clientes que ainda não estão 100% decididos sobre se tatuar. Portanto, podem usar a técnica 3D para fazerem um experimento e avaliarem se vale a pena investir em uma tattoo. Outros podem aproveitar o recurso para mudar o próprio visual com frequência sem, necessariamente, alterar a pele. 4. Máquinas de tatuagem avançadas As máquinas de tatuagem também figuram entre as novidades tecnológicas do setor. Já é possível encontrar modelos portáteis, que funcionam sem fio, com ponteira de alta precisão e maior controle da liberação de tinta — o que ajuda a evitar desperdício e problemas na cobertura de desenhos. Além disso, também há modelos que utilizam cartuchos de tintas com maior resistência aos efeitos da radiação solar, produzidos com pigmento orgânico e com efeito luminescente. Tudo para entregar personalização de serviço, se alinhar ao perfil do seu público e entregar resultados que ajudam a promover a sua marca e atrair novos clientes. 5. Equipamentos de higiene e segurança Além do que já foi mencionado, é importante que você saiba que muitos equipamentos de higiene e de proteção individual também estão sendo atualizados e até mesmo recebendo funcionalidades tecnológicas. É o caso de aparelhos portáteis de esterilização de material de tatuagem que desinfetam e preparam esses itens de forma automática e em pouco tempo. Ferramentas como essas otimizam o seu trabalho, em especial quando a agenda está cheia e você quer evitar atrasos ou higienizações inadequadas que vão contra os protocolos de vigilância sanitária. Dicas para se adequar às tecnologias Participe de eventos do setor, em particular aqueles que abordam inovação nos negócios, parcerias estratégicas e tecnologia na tatuagem. Essa será uma boa forma de conhecer tendências e novidades, ficar por dentro da experiência de outros colegas, conferir a testagem prática de equipamentos e recursos digitais etc. Além disso, invista em treinamentos, workshops e oficinas de aprimoramento de conhecimento sobre as tecnologias que chamam a sua atenção. Dessa forma, você poderá se aprofundar não apenas em como utilizá-las, mas também nos custos de aquisição e manutenção, principais atualizações que precisam, necessidade de suprimentos extras e por aí vai. Como você leu, tatuagem e tecnologia podem, sim, andar lado a lado. Em especial, quando se trata dos recursos que ajudam a aperfeiçoar o trabalho do tatuador profissional e a entregar uma experiência inovadora ao cliente. Por isso, pesquise e se inteire dos últimos lançamentos do mercado para turbinar seu estúdio profissional! Aproveitando a deixa do assunto, confira seis razões para todo tatuador autônomo formalizar seu negócio!
September, 2024
Não sabe como inovar seu negócio? Veja 10 práticas inovadoras
Antigamente, as empresas só tinham concorrentes locais. Com a chegada da internet e a capacidade de comprar praticamente qualquer coisa por meio de um celular conectado, a competição ficou mais acirrada. Até mesmo os empreendimentos mais tradicionais precisaram se mexer para se manterem vivos. Como não há fórmula pronta, a dúvida permanece: como inovar seu negócio e se manter relevante para seus clientes? Neste artigo, mostraremos a importância da inovação como motor de desenvolvimento do seu empreendimento. Também apresentaremos as melhores práticas para que o seu negócio possa explorar lacunas e identificar ideias que possam ser transformadas em lucros para o negócio. Venha conosco! A inovação como forma de se destacar em um mercado competitivo Para se destacar em setores competitivos, inovar é sempre o melhor negócio. Afinal de contas, nenhum empreendedor quer que o seu negócio seja conhecido como "aquele que faz as mesmas coisas que todo mundo". Nesse sentido, a inovação é fundamental para melhorar o posicionamento competitivo de qualquer negócio. Ela é especialmente importante quando gera uma mudança de mentalidade na empresa, que implementa processos mais eficientes, corta desperdícios, retém talentos e, claro, gera produtos e serviços satisfatórios para os clientes. A inovação está em produtos e serviços que chamam a atenção do público e resolvem problemas de um modo que outras soluções não conseguiam. No entanto, um detalhe interessante é que nem sempre o objetivo é gerar soluções do zero. De acordo com o Panorama de Inovação Aberta nas empresas no Brasil, estudo promovido pela Softex, os principais objetivos citados por empreendedores que buscam inovar são os seguintes: 19,8% afirmam que o objetivo é gerar um novo produto ou um novo negócio; 16,8% apontam que o objetivo é melhorar a produtividade; 14,9% indicam que o objetivo é garantir um novo posicionamento no mercado. Nesse sentido, dá para afirmar que a inovação passa pela transformação das práticas ineficientes enraizadas na empresa. Quando a organização coloca a eficiência como meta, é possível trilhar um caminho direto para o sucesso. As 10 melhores práticas para inovar no negócio Por falar em caminhos para o sucesso, quais são as melhores práticas para garantir que a inovação seja definitivamente incorporada dentro da empresa? Vamos conhecê-las! 1. Adote tecnologias emergentes Como a tecnologia está presente em todos os setores e se tornou imprescindível para diferentes empresas, é comum que ela seja confundida com a inovação em si. Os dois conceitos não são sinônimos, mas as soluções digitais podem e devem ser utilizadas para gerar benefícios para o empreendimento. Recursos tecnológicos garantem precisão e agilidade aos procedimentos do dia a dia. Isso é possível por meio da adoção de softwares (os programas e aplicativos), hardwares (os equipamentos físicos) e soluções como a computação em nuvem, além de ferramentas que automatizem tarefas repetitivas. Mesmo as pequenas e médias empresas se beneficiam de softwares de gestão e de automação de processos: basta pensar nos CRMs e ERPs, por exemplo. Além disso, é possível que os líderes conversem com desenvolvedores de soluções digitais para garantir ferramentas personalizadas para atender às demandas do negócio. 2. Invista em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) O processo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é uma área, geralmente vinculada aos times de marketing e produto, que se responsabiliza pela captação de informações e levantamento de dados relevantes sobre o mercado, tecnologias, clientes e, claro, possibilidades de inovação. Também é possível contratar uma empresa externa, especializada nesse tipo de serviço. O importante é ter uma equipe preparada para captar informações e proporcionar conhecimento para que a organização se destaque no mercado. O mais interessante em adotar essa abordagem é que essa estratégia proporciona uma análise aprofundada do empreendimento e identifica oportunidades de aprimoramento. A partir daí, programas são definidos para concretizar as metas que forem mapeadas. É uma iniciativa para empresas realmente comprometidas com o propósito de crescer e inovar. Caso você não tenha profissionais capacitados para assumir essa função, será possível investir em cursos e treinamentos dedicados a isso. Falaremos disso adiante no texto! 3. Fomente a cultura da inovação Para gerar produtos realmente inovadores, é indispensável fomentar uma cultura que torne possível o surgimento de criações diferenciadas. Isso envolve incentivos para que os funcionários sejam ouvidos e apresentem soluções criativas e novas ideias. Um exemplo prático de uma cultura de inovação é o próprio Google. Engana-se quem pensa que as organizações mais ricas são necessariamente fechadas: na carta de IPO (oferta pública inicial, quando as ações da empresa são vendidas na bolsa), os fundadores Larry Page e Sergey Brin informam que incentivam seus funcionários a gastar 20% do tempo de trabalho em novas ideias que beneficiem a multinacional. Implementar uma cultura de inovação exige a definição de processos bem definidos para que as ideias sejam apresentadas. Por isso, é importante abrir canais para acolher sugestões dos funcionários e deixar um tempo livre, a exemplo do Google, para que eles desenvolvam novas soluções e projetos. 4. Atente para as tendências do mercado Há uma frase clichê que sempre encontramos por aí: "o mercado está em constante mudança". Contudo, isso não significa que ela não seja verdadeira, não é mesmo? Cada setor evolui de diferentes formas, atendendo às demandas dos clientes e às inovações das empresas que são as maiores referências. Por isso, é imprescindível que você esteja ciente em relação às tendências de mercado que influenciam o seu empreendimento. Além disso, prestar atenção às mudanças ajuda a inovar, por meio da antecipação de demandas e o preenchimento de lacunas. Há um conceito econômico conhecido como demanda reprimida, que descreve necessidades que as pessoas têm — mas que não estão sendo atendidas pelas empresas com as quais elas interagem. Acompanhar as tendências facilita esse processo de identificação de oportunidades. Pedir feedback direto aos consumidores também ajuda muito! 5. Pense em parcerias estratégicas Firmar parcerias com outras empresas e profissionais é uma excelente maneira de ampliar as oportunidades do negócio. Inclusive, há um nome para esse processo: inovação aberta. Nesse contexto, a empresa busca inovar por meio de parcerias com outras pessoas e companhias. Por meio da inovação aberta, os empreendedores se informam sobre as práticas mais modernas e tecnologias úteis, por exemplo, o que garante maior facilidade para incorporar novos conhecimentos do mercado aos seus produtos e serviços. 6. Aposte em um ambiente de trabalho criativo Essa dica se relaciona diretamente à capacidade de fomentar um ambiente propício para que as inovações ocorram. Uma empresa que valoriza a criatividade e a experimentação de novas ideias incentiva os colaboradores a saírem da zona de conforto e propor novas maneiras de resolver problemas. Muitas vezes, os funcionários estão loucos para propor ideias que resultariam em economia de tempo e aumento de produtividade — contudo, nem sempre eles se manifestam. Um dos motivos para isso é uma rotina totalmente estrita, em que não há espaço para soluções "fora da caixa". Além de dificultar o crescimento econômico da organização, a ausência de um ambiente criativo compromete a retenção de talentos. Afinal, as mentes mais brilhantes provavelmente preferem trabalhar em um local que estimula as sugestões de produtos e serviços inovadores. Por isso, se você quer reter talentos, gerar soluções inovadoras e ainda manter um clima organizacional saudável, aposte em um ambiente criativo e receptivo a novas ideias. 7. Personalize a experiência do cliente Coloque o cliente no centro das suas atividades. Isso porque as ideias inovadoras não servirão para muita coisa se elas não puderem ser usadas para resolver problemas e proporcionar bem-estar para os consumidores. Por isso, antes de um novo projeto, é sempre bom relembrar que o objetivo final é oferecer bons produtos para os clientes. Ainda que as mudanças implementadas na empresa sejam direcionadas para o aumento da produtividade e não necessariamente para o desenvolvimento de produtos, o foco deve estar na entrega final ao consumidor. Tendo isso em mente, personalizar a experiência do cliente passa, sem dúvidas, por conhecer bem esse consumidor. Confira algumas dicas para fortalecer o seu relacionamento com ele e conhecer suas preferências e necessidades: estude o seu público-alvo: as pesquisas da equipe de P&D ajudaram muito nisso; adote tecnologias de análise de dados: que fornecem insights do histórico de vendas e de fontes públicas na internet; aprimore a comunicação: ofereça atendimento em diversos canais e enfatize a importância de sempre ouvir o que o consumidor tem a dizer; treine a sua equipe de atendimento: para que sejam solícitos e consigam direcionar as interações para resolver problemas e conhecer mais sobre as pessoas que entram em contato; pense no pós-venda: tire as dúvidas e peça sugestões. Lembre-se de que os insights deles serão valiosos para identificar fontes de inovação; entre outras ações. 8. Adote metodologias ágeis As metodologias servem para acelerar o processo de desenvolvimento de produtos e/ou serviços, assim como otimizar aspectos da rotina do negócio. Alguns dos exemplos são o Kanban, o Lean e o Scrum. Setores como o RH, a TI e o marketing são alguns que trabalham rotineiramente com essas metodologias e que podem orientar a implementação no resto das empresas. Pesquise sobre aqueles que fazem mais sentido, de acordo com as necessidades e prioridades do negócio. 9. Peça feedbacks Estabeleça canais para que clientes, colaboradores, fornecedores e outros profissionais ligados ao negócio (os chamados stakeholders) façam sugestões e reclamações. Essa é uma ótima fonte de recursos para gerar projetos inovadores. Ao ouvir o que os clientes têm a dizer, por exemplo, será possível identificar alguns padrões que apontam o caminho que a empresa pode seguir para gerar uma solução que resolva muitos problemas relatados por eles. Essa é uma oportunidade para, simultaneamente, inovar, vender mercadorias e se firmar como uma referência de mercado. Além dos clientes, os parceiros também devem ser consultados para que a empresa identifique pontos específicos de melhoria em suas operações. Ao identificar um gargalo apontado em um feedback com um fornecedor, os gestores têm a oportunidade de modificar determinadas práticas — e elevar sua produtividade. 10. Capacite a equipe Ter um quadro de colaboradores capacitados, que sejam incentivados a experimentar novas ideias, é um terreno bastante apropriado para o surgimento de produtos e serviços inovadores. Afinal de contas, o conceito de inovação está diretamente ligado à criação — como fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras se os funcionários só sabem cumprir o básico e não aprimoram os conhecimentos que já têm? Esse é um gargalo significativo para uma empresa que quer gerar mais lucros. Por isso, cabe aos gestores investir em treinamentos e cursos para expandir a capacidade criativa do negócio. Caso essa ideia seja recebida com certa resistência em sua equipe, vale a pena argumentar que as competências adquiridas vão enriquecer os currículos desses funcionários, os preparando para os desafios do futuro. Os desafios a serem superados para manter a inovação Vamos conhecer alguns dos desafios que dificultam a implementação de processos inovadores dentro das empresas: atração de capital para inovar: principalmente se for necessário utilizar tecnologias mais caras. Nem toda empresa tem dinheiro em caixa para financiar totalmente seus projetos inovadores. Uma alternativa é pesquisar os programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que oferecem crédito e subsídios para empreendedores nacionais. Consultar bancos privados e investidores individuais também é uma boa opção; mudança de processos na organização: para gerar produtos e serviços inovadores, talvez seja necessário mexer na estrutura e em procedimentos enraizados. Contudo, pode haver resistência de sócios, colaboradores e stakeholders. A argumentação deve ser baseada na capacidade de gerar novas oportunidades com base na mudança de mentalidade; divulgação das inovações: o seu produto pode ser o mais genial do mundo, capaz de resolver uma infinidade de problemas. Contudo, caso o público não o conheça, você corre o risco de que ele seja ignorado pelos consumidores e, na pior das hipóteses, copiado por um concorrente que o promoverá melhor que você; dificuldade de reter talentos: esse problema é muito comum em empresas brasileiras que têm equipes qualificadas de tecnologia. Assim, muitos funcionários podem optar por trabalhar em países que têm uma cultura de inovação sólida, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros europeus. Não à toa, o Brasil ocupa somente a 49º colocação no Índice Global de Inovação, de acordo com dados de 2023. Vale a pena notar que a inovação não é representada apenas por produtos e serviços inteiramente criados do zero. O aprimoramento de algo que o seu negócio já venda é uma maneira de transformar algo que já era comercializado — mas de uma forma que evidencie os pontos fortes e gere mais vendas. Portanto, é possível começar devagar. Inicie com a mudança de processos dentro da rotina da empresa, modificando procedimentos de modo a adotar progressivamente algumas práticas mais modernas e que cortem desperdícios. Poupar gastos é o primeiro passo para gerar um capital extra e investir em treinamentos e cursos para os colaboradores, por exemplo. Para se inspirar e conhecer alguns exemplos de empresas brasileiras que conseguiram superar esses desafios, confira este post. A parceria com o Sebrae Caso você entenda a importância de inovar, mas ainda precise de parceiros que o ajudem a mapear a rota adequada para isso, conte com o Sebrae. A nossa missão é justamente auxiliar os empreendedores na gestão e na identificação de oportunidades para fazer seus negócios crescerem. Nossa abordagem é conjunta, por meio de capacitações, consultorias, oficinas e outros serviços para que você prospere (e inove) em seus negócios. Além disso, também ajudamos na formalização do seu empreendimento. Depois de formalizada, uma empresa precisa encontrar modos de se estabelecer no mercado e se firmar com uma referência. Agora que você entendeu como inovar seu negócio, já sabe o que fazer para transformar a sua organização: acompanhe as tendências do mercado, invista em tecnologia e em treinamento e desenvolva uma cultura propícia para a experimentação e apresentação de novas ideias. Empresas que queiram crescer precisam de inovação e de gestores competentes. Por isso, aproveite a visita ao blog para ler outro conteúdo relevante: 6 habilidades de liderança que você precisa desenvolver!
September, 2024
5 benefícios de focar na produtividade do seu negócio
Você certamente deseja aumentar a produtividade do seu negócio, e sem dúvida alguma ela é um dos maiores diferenciais que a sua empresa precisa ter. Afinal de contas, a capacidade produtiva de qualquer empreendimento é responsável por manter a saúde financeira em patamares favoráveis, garantir a fidelização dos clientes e, consequentemente, fechar mais vendas. Portanto, olhar com carinho para a produtividade é uma decisão sábia. Todas as empresas estão diariamente buscando formas para atingir melhores resultados. Ter controle sobre a produtividade dos funcionários é muito importante para o crescimento do negócio. Pensando nisso, decidimos falar sobre o conceito, a importância e, claro, sobre os benefícios de focar na produtividade do seu negócio. Acompanhe o texto e confira tudo! O que é produtividade? Podemos definir o conceito de produtividade como sendo um conjunto de técnicas de gerenciamento corporativo que tem o propósito de planejar, acompanhar, analisar e aprimorar os processos de produção de serviços ou de mercadorias nas empresas. A produtividade trata-se da relação entre o volume do que é produzido na empresa e os insumos usados ou a quantidade de tempo que demandou para finalizar o processo. Podemos dizer, para resumir, que é aquela famosa frase “fazer mais com menos”. Mas ao mesmo tempo, a finalidade é fazer isso sem deixar cair o nível de excelência que os empreendimentos já entregam aos clientes. A baixa produtividade é uma das principais causas do atraso do nosso país em relação aos demais. Dados do Conference Board (2019) mostram que o Brasil tem apenas o 78º maior nível de produtividade do trabalho no mundo, e que o crescimento desse nível desde 1980 foi de 0,2%. A produtividade mede a eficiência da utilização dos fatores de produção de uma empresa. A CEPAL (2012) afirma que os pequenos negócios têm apenas um décimo da produtividade de uma grande empresa. As MPE são 99% das empresas no Brasil e é preocupante, sobretudo neste momento de grave crise econômica motivada pela pandemia do coronavírus. Por isso, é urgente que as empresas comecem a olhar com cuidado para a produtividade. Os benefícios de fazer isso confirmam que vale muito a pena. Vamos falar sobre eles a seguir! Quais os 5 principais benefícios de focar na produtividade do seu negócio? Agora que você já sabe o que é produtividade, vamos nos estender e falar sobre o que sua empresa vai ganhar — quantitativa e qualitativamente — a partir do aumento dela! 1. Redução de custos de produção A produtividade no trabalho acaba gerando menos gastos na operação. Isso, claro, pode envolver os gastos com matéria-prima, mão de obra e tempo. 2. Menos uso de recursos para alcançar o mesmo objetivo Já parou para pensar se um colaborador chegar até você com uma proposta que vai reduzir pela metade o tempo de produção do seu entregável? Ou seja, a sua empresa passa a produzir o dobro de mercadorias no mesmo volume de tempo que levava para criar apenas um. Os ganhos são imensos. E isso pode ser replicado de outras formas, como o uso racional dos recursos para alcançar o mesmo nível de qualidade da solução. 3. Expansão da atuação no mercado Os empreendimentos que são mais produtivos são capazes de se planejar e assegurar uma presença muito mais consolidada no mercado. É possível considerar, por exemplo: a atuação em mais mercados dentro de onde você já está atuando; a ampliação do alcance da sua empresa para outros estados ou, até mesmo, países; a diferenciação dos concorrentes para ofertar preços mais atrativos. 4. Geração de diferenciais competitivos Quando a marca consegue extrair o máximo dos seus profissionais, a produtividade passa a ser um grande diferencial. O resultado disso? Muitas empresas ficam para trás nessa disputa, pois não sabem o que sua empresa faz para conseguir resultados tão exclusivos e inovadores. 5. Maior quantidade de colaboradores Sua empresa vai se diferenciar por conseguir uma produtividade maior de todas as equipes de colaboradores. Com o passar do tempo e a resposta positiva do mercado, vai chegar o momento de partir para expansão. Seu negócio vai crescer, você vai ter mais profissionais, enfim, você vai evoluir constantemente. Quais são as principais formas de potencializar a produtividade na empresa? Antes de tudo, as empresas, sobretudo os pequenos negócios, precisam mensurar e medir os resultados. O trabalho a partir da análise de indicadores é fundamental para que seja possível rever processos, atividades, serviços, produtos e, principalmente, entender se o processo decisório empresarial é assertivo ou se necessita de melhorias que devem ser parametrizadas em função do comportamento do consumidor e da transformação digital. As práticas também devem levar em consideração o tipo de negócio, território, clientes e em qual mercado a empresa está inserida. Por exemplo, ampliar a competitividade das MPE faz parte da agenda do SEBRAE, que oferta o Programa de Agentes Locais de Inovação (ALI) para direcionar esforços em ações que contribuam para o crescimento das empresas em Pernambuco. O objetivo é proporcionar a melhoria da produtividade dos pequenos negócios por meio de algumas ações de inovação nas temáticas de digitalização, processos, práticas sustentáveis e produtos e serviços. Além das condições externas às empresas, o principal entrave para a produtividade pode ser a ausência de processos eficientes, equipamentos, tecnologia e inovação e o foco no cliente. Dentro do Programa Brasil Mais, os empresários têm a ajuda para enxergar a necessidade de mudança por meio da inovação incremental e/ou disruptiva e otimizar essas mudanças a partir da prototipagem. Inúmeros são os cases de sucesso que, com simples mudanças, de layout, de gestão, entre outros, transformaram a realidade da empresa. Como funciona o Programa Brasil Mais do Sebrae PE? O Agente Local de Inovação é um profissional, acompanhado por orientadores e gestores do SEBRAE, que cria um relacionamento de confiança com o cliente (empresários de ME e EPP dos setores de comércio, indústria e serviços). Então, é trabalhado a sprint de inovação direcionado ao aumento da produtividade —redução de custos e/ou aumento de faturamento. Durante a jornada, são estimuladas interações com outros empresários, trocas de informações, conhecimentos sobre indicadores, produtividades e inovação. Na sprint é identificado o problema mais relevante que a empresa enfrenta e que afeta as variáveis listadas. No programa, será trabalhada a modelagem para desenvolvimento do protótipo de solução, testes e validação para investir na possível ou possíveis soluções que resolvam o principal problema identificado. Por fim, são ofertadas soluções do SEBRAE e de parceiros para apoiar toda a jornada no programa. O Programa Brasil Mais auxilia no aumento da produtividade no dia a dia, pois são propostas de mudanças de comportamento do empreendedor e inovações que podem ser aplicadas na empresa em todas as esferas da gestão de negócios. De que forma contar com o Programa Brasil Mais? De forma gratuita, qualquer empresário de ME/EPP, comércio, indústria e serviços e também da área rural poderá ingressar na jornada que oferta acompanhamento e descontos nas soluções SEBRAE. O programa atende por ciclos e propõe o relacionamento com cliente para desenvolvimento contínuo. É importante ficar claro que produtividade não é um tema trivial e tem ligação direta com a competitividade dos negócios. Existem variáveis externas e internas aos pequenos negócios. A boa notícia para os empreendedores é que o SEBRAE atua para que os pequenos tenham um ambiente de negócios mais favorável com trabalhos que incluem legislações, medidas e ações públicas que favoreçam a competitividade das MPEs e as ações internas de gestão —que variam de acordo com a especificidade de cada mercado/setor. É essencial trabalhar o comportamento do empresário para que ele perceba a necessidade de melhoria contínua e abertura para inovação incremental/disruptiva que alavanque o desenvolvimento do negócio. Viu só como a produtividade do seu negócio não se refere somente ao potencial de produzir mais para oferecer um maior volume de produtos? É também descobrir uma forma de ser mais eficiente, aumentar a qualidade e inovar. O potencial da sua empresa de produzir mais com qualidade permeia vários aspectos, como processos, gestão, pessoas e sistemas, e em todos esses níveis há melhores práticas a serem implementadas que podem otimizar as ações e deixá-las mais simples e eficientes. E então, quer focar na produtividade e fortalecer o seu negócio com acompanhamento sob medida? Venha conhecer um pouco mais sobre o Programa Brasil Mais e receber orientações de profissionais especializados no seu mercado!
August, 2024
Salto Tecnológico | Recife
O Salto Tecnológico é um programa realizado pelo Sebrae e a Prefeitura do Recife, voltado para pequenos negócios - empresas classificadas como MEI, microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), da cidade do Recife. Reconhecido pelo seu potencial de aumentar em 30%, em média, o faturamento oriundo das vendas on-line das micro e pequenas empresas participantes, o Salto Tecnológico, abre inscrições para sua terceira edição. Desta vez, a proposta é atender, em parceria com a Prefeitura do Recife, 450 pequenos negócios da capital pernambucana.
August, 2024
ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui!
O termo ESG tem sido bastante utilizado nos últimos anos, seja por gestores, seja por consultores, seja por acadêmicos. Esse conceito, na verdade, tem reformulado a maneira como os negócios são feitos, influenciando pessoas e empresas. Então, é necessário entender o que é ESG. Na prática, ele pode ser aplicado em qualquer empresa, independentemente do seu tamanho ou do segmento de atuação. Aqui no Brasil, algumas companhias, como Petrobras, Lojas Renner e Natura, entre outras, têm investido no tema e reforçado as suas boas práticas. Felizmente, há vários benefícios ligados ao ESG, como a melhoria dos resultados e da imagem da corporação. Ao longo deste artigo, explicaremos cuidadosamente o que é ESG e qual é a sua origem, além dos benefícios ligados ao assunto e dos desafios existentes. Portanto, continue a sua leitura! O que é ESG e qual é a sua origem? O ESG é um assunto que vem evoluindo ao longo dos últimos anos e, atualmente, conta com muitos adeptos. Seu nome é um resumo de três palavras do Inglês, que são: environmental, social e governance — ou seja, em Português, social, ambiental e governança. Para ficar claro, podemos definir o ESG como um conjunto de políticas e de iniciativas para que empresas melhorem as suas práticas de governança corporativa, assim como de cuidados com a sociedade e com o meio ambiente. A ideia, então, é gerar resultados do tipo ganha-ganha. As premissas de governança corporativa, social e ambiental, por vezes, são mal compreendidas por gestores e empreendedores. Em vista disso, é necessário apresentá-las individualmente e entender como evoluíram em torno de um único conceito. Vamos lá?! Governança corporativa A governança corporativa configura um sistema para melhorar a gestão da organização, tornando-a mais transparente para as partes interessadas (como credores, sócios minoritários e fornecedores), além de atenta às decisões que influenciam o seu médio e longo prazo. Uma boa governança implica a construção de pesos e contrapesos para aperfeiçoar o processo decisório, garantir a adequada sucessão da liderança, reforçar a transparência na emissão de relatórios gerenciais e respeitar as partes interessadas no empreendimento. Desse modo, é possível reduzir uma série de problemas que afetam o negócio e algumas das suas partes interessadas, como a assimetria informacional, o excesso de centralização das decisões e a falta de sucessão da liderança. Por consequência, toda a empresa é beneficiada. Gestão socioambiental Os aspectos ambiental e social podem ser condensados no que, hoje, é chamado de gestão socioambiental. Em outras palavras, refere-se a um conjunto de políticas e práticas para lidar melhor com as pessoas, com o meio ambiente e com o planeta de maneira geral. Muitos gestores sabem que as suas atividades podem gerar externalidades negativas ao ecossistema, bem como às comunidades. Essas externalidades variam em função da atividade empresarial, mas incluem poluição do ar, do solo e da água, além de resíduos (lixo). A gestão socioambiental objetiva, portanto, atenuar o impacto negativo das empresas e adotar práticas que reforcem o seu compromisso com o planeta. Lidar melhor com resíduos, beneficiar comunidades locais e adotar fontes renováveis de energia é um bom exemplo. Origem do conceito ESG Por muitos anos, empresas foram vistas apenas como um instrumento de lucro, sendo a sua única responsabilidade maximizar a riqueza dos seus investidores. Essa visão, porém, gerou debates sobre os limites e as responsabilidades dos negócios. Por consequência, a questão da responsabilidade socioambiental ganhou tração. Muitos gestores, investidores e pesquisadores compreenderam a relevância de cuidar do planeta e de atenuar as externalidades negativas do negócio — o que beneficia, inclusive, os lucros. Paralelamente, os princípios de governança — como transparência, equidade e prestação de contas — foram disseminados no mundo dos negócios, afinal, ajudam a otimizar a administração e a gerar segurança aos investidores, tanto majoritários quanto minoritários. Mais recentemente, esses três elementos foram abrigados sob um mesmo guarda-chuva, o ESG. Isso quer dizer que empresas com boas práticas de ESG comprometem-se, na verdade, em otimizar os seus modelos de tomada de decisão e cuidar melhor das pessoas e do planeta. Quais são os benefícios ligados ao ESG? Como se pode observar, o ESG não é algo pequeno. Sua aplicação exige bastante tempo e energia das empresas, assim como compromisso com o aprendizado e com a melhoria contínua. As coisas estão mudando e as boas práticas empresariais também se alteram com o tempo. Dada a sua amplitude, os benefícios do ESG também são vários. Muitas partes interessadas no negócio (como investidores, empregados, clientes e a comunidade) podem sentir os efeitos positivos das boas políticas e das práticas de governança corporativa, social e ambiental. Desde a melhoria da imagem institucional até a construção de relações ganha-ganha com quem está fora da companhia, passando pelo aperfeiçoamento da tomada de decisão, existem realmente muitas vantagens. Apresentaremos os principais benefícios neste tópico. Veja a seguir! Construção de melhores relações Para que uma empresa opere, é necessária a manutenção de relações com diferentes tipos de pessoas e organizações, como fornecedores, sindicatos e instituições públicas. Caso tais relações sejam precárias, a empresa, nos seus vários níveis e áreas, tende a ser prejudicada. Um primeiro benefício do ESG é o reforço das relações, de modo que gestores promovam resultados do tipo ganha-ganha — nos quais todos os envolvidos são beneficiados, em vista dos seus respectivos interesses. Por consequência, mitigam-se relações do tipo perde-ganha. Curiosamente, existem muitos outros benefícios ligados às melhores relações. O aumento da agilidade no que precisa ser feito, a maior confiança entre os envolvidos e a promoção de parcerias de longo prazo são exemplos. Aperfeiçoamento da tomada de decisão O sucesso e a manutenção de uma organização dependem de muitas coisas, mas, em última análise, de uma única: ótimas decisões. À medida que líderes melhoram as suas decisões diárias, tornando-as mais precisas e justas, passam a promover grandes benefícios à empresa. Novamente, o ESG ajuda muito. Um bom modelo de governança corporativa garante que a empresa conte com um sistema de pesos e contrapesos às decisões, sobretudo aquelas que influenciam o longo prazo. Assim, são eliminados vários erros, vieses e conflitos de interesses. Para ficar mais claro, a governança garante que as decisões realmente importantes sejam resultado de um processo de reflexão, escolha e posterior monitoramento, envolvendo não só um executivo, mas diferentes órgãos ou profissionais. Logo, ganha-se em precisão. Redução de surpresas negativas Risco nada mais é do que a possibilidade de haver surpresas negativas. Essas "surpresas" podem afetar o meio ambiente, as pessoas próximas e a empresa. Exatamente por isso, é necessário gerenciá-los, mitigando as suas chances de ocorrência. Nesse aspecto, o ESG ajuda muito. Suas boas práticas garantem que a liderança mapeie e estude os riscos ligados ao negócio, considerando dois fatores: probabilidade de ocorrência do evento e impacto total. Ele também facilita a construção de planos de contingência. Exatamente por isso, a organização torna-se mais segura e bem preparada, também reduzindo as chances de surpresas negativas às comunidades e à natureza de modo geral. Dessa forma, é fornecida mais segurança às partes interessadas no negócio. Melhoria da imagem da empresa Toda empresa deve zelar por sua imagem. Grosso modo, tal imagem refere-se à forma como a organização é vista pelos clientes, funcionários e investidores, entre outros agentes. Quando a imagem organizacional é ruim, a companhia tem dificuldades em criar e sustentar relações. Apesar de não ser o objetivo central do ESG, boas práticas de governança corporativa, social e ambiental certamente influenciam de maneira positiva a imagem da empresa, tornando-a mais digna de confiança e de credibilidade. É importante frisar que a boa imagem não tem a ver somente com marketing ou qualquer tipo de publicidade. Uma empresa bem-vista consegue atrair mais profissionais talentosos e consumidores, além de acessar capital (de investidores, por exemplo) com mais facilidade. Disseminação da cultura de boas práticas Outro grande benefício está no aperfeiçoamento da própria cultura da empresa. Conforme boas práticas são estimuladas e monitoradas, tornam-se partes integrantes da cultura organizacional — isto é, do conjunto de crenças, hábitos e valores do empreendimento. Para ficar mais claro, pense na cultura como o DNA da empresa, a sua essência. Aquilo que determina a maneira como o trabalho é feito. Portanto, dizer que o ESG é parte da cultura é o mesmo que afirmar que a integridade, o compromisso e o respeito orientam o negócio. À medida que o ESG é absorvido pela cultura, muitos benefícios podem ser vistos. Como exemplos, podemos citar equipes mais maduras e comprometidas, profissionais mais íntegros e executivos mais dedicados aos resultados do tipo ganha-ganha. Cria-se, então, um ciclo virtuoso. Quais são os desafios relacionados ao ESG? Agora que você entende o que é ESG e quais são os seus benefícios, também é preciso compreender os seus desafios. Pense nesses entraves como barreiras à implementação de um bom modelo de governança corporativa, social e ambiental ao longo do expediente de trabalho. Entre os principais, podemos destacar: inexistência de um modelo geral, sendo preciso ajustar as práticas de ESG à realidade de cada empresa e criar uma agenda de implementação; necessidade de conscientização de toda a equipe de trabalho, partindo-se dos líderes de alto nível, de modo que "comprem" e adotem a filosofia ESG; essencialidade de deixar claro, dentro da própria empresa, que ESG não é uma ação de marketing, porém uma iniciativa de mudanças reais e profundas dentro da organização. Felizmente, todos esses desafios, entre outros, podem ser superados com paciência, além de boas práticas de gerenciamento. A ideia é, pouco a pouco, aperfeiçoar o ESG da empresa. Agora, você está por dentro do assunto e sabe o que é ESG — um conjunto de políticas e de iniciativas para que empresas melhorem as suas práticas de governança, bem como o cuidado com a sociedade e com o meio ambiente. Seus benefícios são diversos, como a melhoria das decisões tomadas, o aperfeiçoamento das relações e o desenvolvimento da imagem institucional. Agora que você já viu o que é e qual a importância das práticas ESG, saiba como implementar na sua empresa através do passo a passo do vídeo abaixo:
July, 2024
Mapa do Evento | Feira do Empreendedor Sebrae Pernambuco
ACESSE AQUI O MAPA DO EVENTO
May, 2024
6 técnicas que o ajudarão a aprimorar a sua produtividade
Independentemente do contexto, a necessidade de buscar técnicas de produtividade que contribuam para a otimização da rotina é contínua. Nós passamos por momentos bastante conturbados recentemente. Agora, já estamos vendo uma crise na economia — especialmente para empresas do setor de tecnologia, que vêm realizando com frequência demissões em massa. Ou seja, estamos falando de um cenário que pode prejudicar expressivamente o andamento das atividades, uma vez que as incertezas tendem a nos deixar mais ansiosos e preocupados com o dia de amanhã. Diante de tudo isso, preparamos um post especial com dicas que vão ajudá-lo a recuperar o bem-estar, o autocontrole emocional e, inclusive, os bons níveis de rendimento no trabalho. Continue a leitura e fique por dentro! 1. Reveja as suas metas A primeira dica é rever as suas metas profissionais, principalmente aquelas mais grandiosas (como abrir franquias, lançar novos produtos ou tornar a sua marca internacional). Entenda que boa parte delas — ou todas — foi pensada levando em conta um contexto diferente do que nós vivemos atualmente. O mercado como um todo vem passando por instabilidades e, por essa razão, o recomendável é que os objetivos sejam traçados a curto prazo. O período de três meses é o ideal, uma vez que, durante esse intervalo de tempo, haverá a oportunidade de realizar contínuos monitoramentos para definir planos de ação para as metas que você não tem alcançado com facilidade. 2. Planeje as suas atividades diárias Outra dica útil relacionada às técnicas de produtividade é planejar as suas atividades diárias. Afinal, se houver qualquer "mudança de rota", será possível implementar alterações rápidas na forma de atender ao cliente, de prestar serviços e de vender mercadorias. Nesse contexto, é crucial organizar os próximos passos da empresa para não se encontrar diante de um acúmulo de obrigações administrativas, financeiras, logísticas e de marketing. A sobrecarga afeta a qualidade do seu trabalho e compromete os seus compromissos firmados. É possível começar, por exemplo, usando uma planilha para estruturar a sua rotina laboral de segunda a sexta-feira. Para isso, basta montar duas colunas: "presencial" e "home office" (caso o seu negócio ainda mantenha a política de trabalho remoto em alguns dias da semana). Na primeira, você poderá inserir aquelas tarefas que estão relacionadas ao atendimento, à gestão de estoque, às mudanças estratégicas no estabelecimento e às estratégias para a atração de clientes ao local. Já na segunda, pode listar as ações que poderão ser assumidas remotamente sem prejuízos, como a gestão de recursos, a aprovação de campanhas publicitárias, a gestão das redes sociais, o contato com os fornecedores e com os distribuidores, a criação e o ajuste do site etc. 3. Gerencie melhor o seu tempo Além de planejar as suas atividades diárias, você pode (e deve) gerenciar melhor o uso do seu tempo no dia a dia, o que é necessário por três principais motivos: o primeiro é para que a tarefa "A" ou "B" não demande mais minutos ou horas do que é preciso, de modo que acabe comprometendo as que vêm em seguida; o segundo, por outro lado, é para que você consiga elencar os seus afazeres por ordem de prioridade, dedicando àqueles mais urgentes e complexos um intervalo de tempo maior do que o período voltado aos que são simples e têm um prazo de entrega mais distante; o terceiro e último motivo envolve aumentar e manter a sua concentração nos afazeres, deixando de lado as distrações que só servem para estimular a procrastinação e atrapalhar o seu engajamento no trabalho. 4. Automatize as tarefas A quarta dica de produtividade é começar a automatizar as tarefas. Afinal, em qualquer empreendimento, há atividades que são repetitivas, que demandam trabalho manual e/ou que consomem mais tempo do que deveriam. Isso se torna cansativo não só para o empreendedor, mas também para a equipe de colaboradores. Portanto, para otimizar o tempo, reduzir as despesas, melhorar o uso de recursos internos e direcionar adequadamente a sua energia a afazeres que são mais relevantes para o negócio, adote ferramentas de automação. Abaixo, listamos alguns exemplos para inspirá-lo: use programas que emitem e enviam para o e-mail do cliente a nota fiscal de produtos e/ou serviços logo após o recebimento do pagamento; utilize soluções que organizam, estimam e geram relatórios de despesas conforme novos projetos e mudanças internas são listadas na empresa; implemente programas que compartilham com todo o departamento o andamento de tarefas executadas em conjunto por duas ou mais pessoas, evitando, assim, que, a cada novo passo, seja preciso informar pessoalmente os demais envolvidos ou mesmo que ocorram repetições e refações desnecessárias; recorra a programas que monitoram almoxarifados, estoques e centros de distribuição, produzindo informativos sobre o armazenamento dos materiais, além de notificações de segurança, de validade ou de problemas técnicos. 5. Faça atividades físicas Além do que já falamos, mais uma das principais dicas de produtividade envolve traçar algumas estratégias que não estão diretamente ligadas à produtividade na empresa, mas que vão beneficiá-la igualmente. Estamos falando de fazer atividades físicas — nesse caso, vale escolher aquela com a qual você mais se identifica, a que o empolga mais ou mesmo a que é mais prática e acessível. Você pode, por exemplo, malhar, fazer crossfit, nadar, correr, jogar futebol, participar de pilates etc. A ideia é se movimentar e exercitar-se com regularidade. Afinal, quando essa prática se torna uma rotina, o metabolismo volta a ficar regulado, a disposição cresce ao longo dos dias, o humor fica mais leve, a imunidade aumenta, a rotina de sono se ajusta com mais facilidade e a autoestima melhora. Para completar, há uma elevação significativa na produção e na liberação de neurotransmissores muito importantes para o bem-estar físico e mental: a dopamina, a serotonina e a endorfina. 6. Dê atenção à sua saúde mental Cuidar da saúde mental é necessário, já que a mente exerce influência sobre o corpo, sobre o comportamento e sobre a personalidade de cada um de nós. Quando você passa por uma série de momentos difíceis e não canaliza e/ou trabalha o impacto emocional causado, a dor, a angústia, o sofrimento e a preocupação começam a se acumular. Ou seja, é formada uma "bola de neve", que vai, pouco a pouco, crescendo sem parar. A partir daí, inúmeros problemas podem surgir, como os relacionados à própria imagem, a sensação de impotência diante dos desafios da vida, a perda da autoconfiança quanto à capacidade de realizar e de conquistar o que é almejado e a apatia para dar continuidade às atividades do cotidiano. Não raramente, parece que estamos "paralisados". Resumindo: são percepções e sentimentos negativos que vão inevitavelmente refletir na sua postura profissional. Por essa razão, é fundamental que você dê atenção ao que vem sentindo — e a melhor forma de fazê-lo é por meio da terapia. 7. Faça pausas durante o dia de trabalho Nem todo mundo sabe, mas as pausas ao longo do dia de trabalho contribuem significativamente para que você possa ter mais concentração e executar as demandas de modo mais efetivo. Portanto, trata-se de uma das técnicas de produtividade que devem ser destacadas. Em meio aos diferenciais que podem ser percebidos, é válido listar: o relaxamento e a redução do estresse; a promoção da integração entre as pessoas do trabalho; o estímulo ao senso crítico devido aos níveis mais altos de concentração. 8. Respeite as horas de sono Como mencionamos, a prática de exercícios físicos contribui significativamente para uma rotina de sono mais efetiva. No entanto, além disso, é preciso adotar outras posturas que colaborem para que você consiga dormir as horas necessárias. Inclusive, no caso de uma pessoa adulta, o indicado é um repouso de sete a nove horas. Para dormir melhor, algumas medidas podem ser colocadas em prática no dia a dia, como: tratar o sono como uma prioridade da sua rotina, de modo que haja uma frequência certa e o cumprimento dos horários previamente estabelecidos; listar todas as pendências no encerramento do expediente, pois isso contribui para que você tenha mais clareza sobre as atividades pendentes para o dia seguinte, reduzindo a ansiedade; evitar alimentos pesados na parte da noite; evitar o uso de telas algumas horas antes de dormir, já que elas provocam o estado de alerta no corpo humano. 9. Delegue tarefas Outra prática muito indicada para aumentar a produtividade é a delegação de tarefas. Para isso, é importante ter em mente que não somente o trabalho desagradável deve ser delegado, mas também as atividades que demandam muito tempo e que evitam que você exerça um papel mais estratégico. Além disso, é indispensável ser claro e objetivo no momento de fazer a delegação, já que as tarefas só serão executadas com excelência se houver o fácil entendimento acerca daquilo que precisa ser feito. Portanto, ofereça, sempre que possível, um suporte para que as pessoas tenham o apoio da gestão, além de ter um duplo alinhamento, certificando-se de que o que precisa ser executado foi compreendido. Essa medida evitará eventuais retrabalhos. 10. Evite o perfeccionismo em excesso Qualquer tarefa deve ser adequadamente executada. No entanto, quando há perfeccionismo em excesso, em vez de serem desenvolvidas apenas demandas de qualidade, é possível que surjam atrasos e até mesmo o "travamento" de atividades de outras pessoas que dependem desse trabalho para dar continuidade às suas atribuições. Quando falamos sobre produtividade, na verdade, estamos nos referindo a executar uma tarefa mais complexa em um período de tempo relativamente menor, mas preservando a qualidade. Ou seja, se você se prender a detalhes, naturalmente, haverá atividades que ficarão por fazer — o que pode ser um gargalo para a empresa e para as equipes. Como visto ao longo dos tópicos, há várias técnicas de produtividade simples, mas que podem ajudá-lo a enfrentar situações delicadas e de crise. Inclusive, a partir delas, torna-se viável melhorar a saúde física e psicoemocional, de modo que ambas não impactem negativamente o seu rendimento. Portanto, coloque-as em prática e lembre-se de manter uma postura positiva diante dos desafios que o ajude a enfrentá-los e superá-los. Além da sua produtividade ou a de seus funcionários individualmente, é importante analisar qual o nível de produtividade da empresa em geral, ampliando a visão estratégica. Por isso, separamos um ebook que pode te ajudar nessa tarefa! Gostou do artigo? Confira também o vídeo que separamos para você, sobre indicadores de desempenho! A partir deles é possível analisar os resultados de forma mais prática e continuada.
April, 2024
Brasil Mais Produtivo: inscrições abertas até 18 de fevereiro!
Conheça o Brasil Mais Produtivo: O programa Brasil Mais Produtivo leva inovação às empresas com soluções para aumentar a produtividade e gerar mais transformação digital aos pequenos negócios, por meio de consultorias de gestão altamente qualificadas. O programa contribui para que sua empresa adote práticas mais inovadoras em seus processos, aumentem sua produtividade (porta para dentro) e possam se posicionar de forma mais competitiva em seu mercado de atuação (porta para fora). Especialistas vão até a sua empresa, in loco, levando orientações sob medida e acompanhamento contínuo para te apoiar na implantação das melhores práticas sustentáveis e tecnológicas de mercado, visando a promoção de melhorias rápidas e de alto impacto na sua empresa. Participe de uma das jornadas e revolucione seu negócio com o Brasil Mais Produtivo. É mais produtividade, mais transformação digital, mais lucratividade e mais desenvolvimento para o Brasil. Quem pode participar? Para participar do Brasil Mais Produtivo é preciso ser dono de micro ou pequena empresa dos setores de comércio, serviço ou indústria. Conheça as duas formas de participar do Brasil Mais Produtivo: O Brasil Mais Produtivo possui duas frentes: Produtividade e Transformação Digital. Você deverá escolher em qual das duas frentes quer participar primeiro. Depois de finalizada a jornada, você poderá participar da outra frente. Se optar pela frente Produtividade, será conduzido por uma jornada para inovar buscando maior faturamento ou redução de custos, podendo também receber consultorias especializadas para apoiá-lo nesse desafio. Se optar pela frente Transformação Digital, sua jornada terá como foco a implantação de uma ferramenta digital para otimizar ainda mais os processos na sua empresa. Nessa frente você ainda receberá um apoio de até R$ 2 mil para contratar a ferramenta escolhida. Nas duas, você será acompanhado por até seis meses por um Agente Local de Inovação (ALI), em reuniões individuais e oficinas coletivas. Quais os benefícios para a sua empresa? Aumento da sua produtividade; Redução de custos; Inovação de processos; Aumento de faturamento; Aperfeiçoamento da gestão de recursos; Seu negócio mais digital; Consultorias personalizadas em Lean ou Eficiência Energética; Acompanhamento técnico de Agentes Locais de Inovação (ALI). Há custos para participação? O acompanhamento pelo Agente Local de Inovação e a participação nas reuniões individuais e oficinas coletivas são gratuitos, 100% subsidiado pelo Sebrae. Para as consultorias especializadas opcionais pode haver contrapartida por parte do empreendedor. No Brasil Mais Transformação Digital você receberá ainda até R$ 2 mil do Sebrae para contratar a ferramenta digital que escolher. Se o valor da ferramenta for maior que R$ 2 mil, a diferença deverá ser arcada pela sua empresa. O você precisa fazer para participar: Basta clicar no link de inscrição desta página e ali inserir seus dados. A equipe do Sebrae entrará em contato com você para te informar sobre as vagas e marcar seu primeiro encontro com o Agente Local de Inovação. Inscreva-se aqui!
January, 2024
10 cursos para tutores que os amantes de pets estão buscando
O Brasil tem, aproximadamente, 214 milhões de pessoas... e 168 milhões de animais de estimação. Essa proporção não para de aumentar e não é nenhum exagero pensar em ver uma proporção de "1 para cada 1" em um futuro próximo. Não à toa, há cada vez mais oportunidades para tutores de pets. Além de vagas no mercado de trabalho, há múltiplas opções de cursos, baseados em diferentes necessidades dos animais: cuidados básicos, adestramento, linguagem canina, aromaterapia... Para os amantes de bichos, não faltam oportunidades. Neste post, falaremos dos cursos para tutores de pets, do mercado para animais de estimação e outras informações importantes. Boa leitura! Quem são os tutores de pets? O termo "tutor", quando aplicado aos animais de estimação, pode ser utilizado tanto para os proprietários dos pets como para profissionais contratados para ensinar e adestrar os bichinhos. Há algumas pessoas que não gostam do termo "dono", por exemplo, e preferem ser chamadas de tutores. Neste texto, trataremos os tutores como pessoas que estão interessadas em fazer cursos para cuidar melhor dos animais — sejam eles "donos" ou profissionais que querem oferecer serviços para terceiros. Vale destacar que o mercado de cuidados com pets está cada vez mais forte, então gera gradativamente mais o interesse de quem quer se profissionalizar. Quais são os perfis de tutores de pet? A pesquisa Radar Pet 2023, realizada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), traçou os principais tipos de tutores de pets no Brasil. Nesse estudo, os tutores foram divididos em quatro tipos principais. Vamos conhecê-los. Desapegados O tutor desapegado (que representa 24% do total) enxerga o animal por meio de um vínculo emocional mais fraco. Assim, ele se preocupa principalmente com os cuidados básicos. De acordo com o levantamento, a maioria é formada por homens, na faixa dos 50 anos, casados e pertencentes à classe C. Amigos de pet Os amigos de pet (21% do total) tendem a ser mulheres, dentro da faixa de idade que engloba dos 30 aos 59 anos. São casadas, com filhos e têm um vínculo maior com o animal. Eles não enxergam os bichos como filhos, mas como importante parte da família. Costumam ter os pets por perto em muitas das atividades do dia a dia. Pet lovers racionais O pet lover já considera o animal de estimação como um filho. Contudo, pelas suas atividades diárias, essas pessoas recorrem a serviços como o adestramento realizado por profissionais, consultorias de comportamento, dog sitter (babás de cães) e daycare. Os pet lovers racionais são, em maioria, mulheres. Ocupam a faixa dos 40 anos de idade, pertencem às classes A e B (e, por isso, têm dinheiro para os cuidados profissionais) e podem ser solteiras, viúvas ou divorciadas, vivendo sozinhas. Pet lovers emocionais Por fim, o pet lover emocional não só vê o animal como um filho, mas também se preocupa (em tempo integral) com a saúde e o bem-estar dos bichos. Não à toa, busca o que há de melhor no mercado para cuidar deles. Esse grupo é formado majoritariamente por mulheres de até 39 anos, divorciadas ou viúvas, sem filhos. Nessa classificação também há uma predominância de casais sem filhos e pessoas LGBTQIA+. Quanto ao perfil socioeconômico: é formado por moradores da região Sudeste e pertencentes às classes A e B. Os dois grupos de pet lovers (racionais e emocionais) englobam 55% dos tutores. O que os tutores de pets estão buscando? Os tutores buscam melhorar a qualidade de vida para os animais. Como vimos no levantamento do Sindan, há uma boa parte de brasileiros que considera seus pets como legítimos "integrantes da família". Nesse sentido, nada mais natural do que buscar diferentes formas de tornar mais agradável a vida dos bichos. Isso passa por diversas possibilidades de treinamento, desde a alimentação até a interpretação de comportamentos do animal. Por que os tutores estão buscando cursos sobre pets? Além de uma maior preocupação com os seus próprios animais, há uma motivação profissional: em 2023, foi previsto que o mercado pet geraria cerca de R$ 67 bilhões ao final do ano, um crescimento de 12% em relação a 2022. Há a motivação financeira, mas também outras: a conscientização a respeito dos benefícios promovidos pelos animais de estimação para a saúde e o bem-estar das pessoas. Ter um pet ajuda efetivamente no combate à depressão, ansiedade e estresse. Quais os tipos de cursos mais buscados pelos tutores? Agora, vamos mostrar alguns dos principais cursos para tutores de pets e para profissionais do setor em geral — desde as opções tradicionais até as mais inovadoras. É possível encontrar treinamentos na internet e presencialmente. 1. Necessidades básicas Esse curso é indicado para quem deseja se tornar um cuidador de animais como cães e gatos. Com aulas teóricas e práticas, os participantes aprenderão sobre a rotina desses bichos e como lidar com suas necessidades básicas, de alimentação, exercícios, higiene, entre outras. Dependendo do curso, o profissional saberá lidar com diferentes raças e atender às necessidades de cada uma delas. Além disso, será possível acompanhar a saúde dos cães, identificando alguns sinais de desconforto e doença — e as atitudes necessárias para garantir o bem-estar dos pets. 2. Linguagem canina Os cães tendem a ser mais, digamos, expressivos que os gatos, por exemplo. Por meio de seus latidos, eles expressam diversas emoções, como a alegria, a hostilidade, a frustração e até o medo. Por isso, os cursos de linguagem canina são indicados para quem quer entender o que cada cão "tem a dizer". Também envolve a leitura da linguagem corporal, de modo que o tutor saiba lidar com o animal de acordo com cada situação. 3. Reatividade Um animal reativo é aquele que apresenta um nível anormal de excitação quando exposto a um estímulo normal. Um exemplo: um cão vê outro cachorro ou um ser humano na rua e reage de maneira exagerada, mostrando os dentes e forçando a coleira em demasia para alcançar quem despertou esse comportamento nele. Por isso, cursos destinados a entender e desestimular uma reatividade excessiva ajudam os animais a terem mais tranquilidade e agirem de maneira mais relaxada durante situações corriqueiras. Os profissionais vão aprender a ler os sinais que despertam comportamentos exagerados, de acordo com as características individuais de cada bicho. 4. Alimentação Outra opção bem interessante é buscar um curso de alimentação saudável para animais de estimação. Você terá dicas para preparar refeições balanceadas para adultos e filhotes, de modo a garantir que os bichos tenham os nutrientes certos para se desenvolver. Você saberá identificar as melhores opções de rações, por exemplo, evitando aquelas que são verdadeiros "fast food" para os animais. Também é possível buscar cursos e treinamentos para mapear petiscos funcionais; eles ensinam a seleção, o preparo e a oferta daqueles alimentos adicionais que fazem a alegria de cães, gatos e outros animais. Para aqueles que querem ir mais a fundo nos cuidados, também é uma ótima oportunidade para criar suas receitas do zero. Comece oferecendo para animais dos amigos e familiares e, dependendo da aceitação, busque registrá-las para faturar mais! 5. Primeiros socorros É possível encontrar cursos de primeiros socorros para as situações em que o bicho de estimação sente um mal súbito e em caso de acidentes. No primeiro caso, o tutor conseguirá identificar a gravidade da situação e classificá-la como uma urgência ou uma emergência. Esse primeiro diagnóstico é fundamental para iniciar o atendimento adequado. Aí, o tutor saberá os procedimentos que precisam ser realizados em casos de: desmaios; parada respiratória e cardíaca; convulsões; estado de choque. Também há a opção que ensina tutores de pets a agir diante dos principais acidentes que podem ocorrer com cães e gatos. Essa opção é interessante para quem trabalha com animais em pet shops e hotéis, por exemplo, mas não tem o treinamento veterinário formal. Assim, é possível aprender o que precisa ser feito para que o estado do bicho não se agrave, até que o atendimento veterinário chegue ao estabelecimento. 6. Adestramento Esse curso é uma das opções mais tradicionais do mercado, o que o torna uma excelente escolha profissional. Antes, a principal meta era adestrar o animal, para que ele respondesse a comandos básicos, como o de sentar, ficar e deitar. Contudo, novos métodos de adestramento têm surgido. Um exemplo é adestramento comportamental, que tem o objetivo de corrigir alguns traços de personalidade do pet. Dessa forma, certos hábitos são eliminados, como o ato de atacar estranhos. Contudo, esse modelo exige muito treinamento e é aplicado apenas por profissionais qualificados. Outros exemplos são o adestramento para cão-guia, que acompanha pessoas com deficiências físicas, e o avançado — no qual os bichos aprendem aqueles movimentos que fazem a alegria de crianças e adultos, como saltar para morder uma bola arremessada pelo tutor. 7. Comportamento Cursos na área comportamental são indicados para aqueles que querem interpretar a conduta de animais de estimação, como cães e gatos, e tomar atitudes que traga bem-estar para os pets. Inclusive, a medicina veterinária comportamental é uma das áreas em alta na profissão. Também conhecida como Etologia Clínica ou Zoopsiquiatria, esse ramo é uma excelente oportunidade para quem já se formou em Medicina Veterinária — o que também abre espaço para assistentes em clínicas. 8. Aromaterapia O curso de aromaterapia é indicado para quem quer desenvolver aromas e óleos para maximizar o bem-estar dos animais. Nesse sentido, são utilizadas substâncias extraídas de raízes, folhas, caules, flores ou frutos de plantas. Isso pode ser feito com várias metas em mente: inalação, com a aplicação de óleos essenciais no ambiente frequentado pelo animal; banho aromático; aplicação tópica, por meio de massagens. A aromaterapia é geralmente aplicada para modificar algum comportamento do animal. Isso envolve desde a ansiedade causada pela mudança de residência, por exemplo, até o caso de bichos de estimação mais agressivos. 9. Cuidados com animais que têm problema de saúde Nesse mercado, há oportunidade para profissionais dedicados ao cuidado com animais idosos, por exemplo, que não têm a mesma vitalidade que os mais jovens. Eles precisam adotar novos hábitos — assim, é possível prestar consultoria para as famílias sobre práticas que devem ser evitadas. 10. Técnico em veterinária Se você quer uma formação mais aprofundada, mas não tem o tempo, dinheiro ou disposição para cursar uma graduação completa, pode buscar a formação técnica na área. Há opções que levam entre 18 e 30 meses para a conclusão, em diversos lugares do país. Além disso, quem ainda não concluiu o ensino médio também pode iniciar nesse curso técnico. Um profissional com essa formação tende a ser mais valorizado no mercado de trabalho. Será possível ser contratado em clínicas e outros estabelecimentos para animais, mas também prestar consultoria para outros tutores. Os cursos técnicos, pela duração mais enxuta, são a melhor opção para quem quer ingressar rapidamente no mercado. Outro benefício dessa duração menor é que o curso será voltado para ensinamentos práticos, de forma bem objetiva. Você terá a chance de trabalhar com médicos veterinários mais experientes e aprender muito mais, além de ter a chance de ingressar em uma clínica e conhecer diversos tipos de animais de estimação. Como aproveitar essa oportunidade? Como você viu no tópico anterior, há diversas oportunidades de mercado ligadas ao universo pet: é possível se especializar no adestramento, na produção de receitas saudáveis, na aromaterapia e até mesmo no cuidado com animais idosos, que precisam de carinho extra. O único requisito é amar os bichos! Além disso, essas carreiras são acessíveis para quem não tem formação superior em medicina veterinária, mas mesmo assim quer atuar no mercado, ao lado das criaturas que ama. Basta ter vontade de aprender e elevar a sua produtividade. Há oportunidades para empreendedores desenvolverem habilidades e trabalharem em lojas de produtos, clínicas veterinárias, pet shops e ministrando cursos na internet, ajudando outras pessoas a entender melhor o comportamento dos bichos. Empresários de pet shop também podem se beneficiar oferecendo tais cuidados para tutores de pets, e até mesmo disponibilizando os cursos tão procurados. Como pudemos ver no texto, esse mercado está cada vez mais valorizado. Gostou do texto e quer conferir outros conteúdos como este? Então, curta e siga as nossas redes sociais: estamos no Instagram, no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no X!
December, 2023
Como a digitalização de processos impacta os resultados da empresa?
A digitalização de processos é uma prática cada vez mais comum em empresas de todos os tamanhos e segmentos. Com a crescente importância da tecnologia no mundo dos negócios, várias ferramentas se tornaram essenciais. Mas como exatamente a digitalização impacta os resultados das companhias? Em geral, a partir dela, torna-se possível automatizar tarefas que, antes, eram realizadas manualmente, o que reduz o tempo necessário para a execução de atividades, aumenta a eficiência dos processos e diminui os custos operacionais. Além disso, a digitalização facilita a análise de dados em tempo real. No entanto, como realmente a digitalização de processos pode contribuir para o sucesso do seu negócio no curto, no médio e no longo prazo? Continue a leitura para entender exatamente o que é esse conceito, quais são os seus benefícios e o que fazer para garantir que tudo funcione perfeitamente! O que é a digitalização de processos? A digitalização de processos é, em termos simples, a adoção de tecnologias, ferramentas, sistemas e soluções que ajudam a modernizar e a automatizar muitas das atividades e das funções dentro de uma companhia. Assim, a partir do uso de inovações, passa a ser viável ganhar em eficiência, produtividade e precisão. Além disso, ela pode ajudar a melhorar a segurança da empresa. Afinal, com o emprego desses recursos, é possível, por exemplo, dispor de uma proteção maior dos dados sensíveis do negócio — e dos seus clientes, parceiros ou fornecedores — e reduzir o risco de fraudes e de vazamentos. O fato é que, independentemente do segmento de atuação, é importante entender que os processos digitalizados têm um grande impacto nos resultados do negócio. Na prática, inclusive, os reflexos envolvem desde a melhoria da eficiência até a redução de custos operacionais e o aumento das vendas e da satisfação do cliente final. Então, quais são os impactos da digitalização de processos em um negócio? Você já entendeu que a digitalização de processos é essencial, porém, quais realmente são os ganhos reais para o seu negócio? Separamos algumas das vantagens que mais podem modificar a realidade da sua empresa. Confira! Elevação da produtividade Um estudo da consultoria McKinsey & Company mostrou que empresas que adotaram a digitalização de processos aumentaram a sua produtividade em até 30%. Isso representa um grande impacto nos resultados gerais da companhia. Além disso, o levantamento apontou que a digitalização de processos pode levar a uma redução de até 90% no tempo necessário para a execução de tarefas repetitivas. Na prática, então, há uma elevação da eficiência dos processos, e os colaboradores podem se concentrar em tarefas mais importantes e estratégicas. Aumento da eficiência A digitalização e a inovação de processos podem aumentar a eficiência das operações empresariais. A automação torna possível reduzir o tempo exigido para completar tarefas, eliminando a necessidade de intervenção humana em processos repetitivos e demorados. De forma geral, isso significa que as equipes podem concluir mais atividades em menos tempo, reduzindo os prazos de entrega e melhorando a satisfação do cliente. Como complemento, vale citar que um estudo da PwC mostrou que a automação de processos pode melhorar a eficiência em até 80%. Redução de custos operacionais A digitalização de processos também pode reduzir os custos operacionais das empresas. O mesmo estudo da McKinsey já mencionado revela que essa transformação tem o potencial de diminuir as despesas relativas ao processamento de dados em até 90%, os gastos de manutenção de impressoras em até 30% e os custos de gerenciamento de documentos em até 40%. Além disso, a automação, no dia a dia, pode eliminar tarefas manuais e repetitivas, impactando positivamente o tempo e os gastos necessários para completá-las. Como dito, isso significa que os profissionais podem se concentrar em atribuições mais importantes e de maior valor agregado para o futuro do negócio. Melhoria da experiência do cliente A digitalização também pode melhorar significativamente a experiência do cliente. Afinal, a automação dos processos cotidianos reduz o tempo necessário para atender às demandas do público, aprimorando a velocidade e a qualidade do serviço prestado. Além disso, essa transformação viabiliza a personalização das soluções oferecidas, permitindo que as empresas supram melhor as necessidades específicas dos consumidores. Nesse sentido, um estudo da Accenture apontou que a customização pode aumentar a receita em até 10%. Ainda nesse contexto, o mesmo levantamento feito pela PwC já mencionado também revelou que negócios que investem em tecnologias digitais para melhorar a experiência do cliente têm um crescimento de receita 2,2 vezes maior do que empresas que não o fazem. Aumento da segurança das informações A mesma pesquisa da Accenture também apontou que a digitalização de processos pode ajudar a melhorar a segurança da empresa em até 50%. Isso ocorre porque essa atividade permite a implementação de controles de acesso mais rigorosos, bem como a identificação e a prevenção de atividades suspeitas. Como implementar a digitalização de processos na sua empresa? Diante do que vimos, na prática, o que realmente deve ser feito no momento de implementar e mensurar os reflexos das novas tecnologias dentro da sua organização? É fundamental destacar que o foco inicial deve ser voltado para a comunicação e para a gestão interna, assegurando que os primeiros beneficiados pelas mudanças sejam os profissionais. A seguir, saiba o que fazer em cada etapa! Comunicação Qualquer processo de transição passa diretamente pela comunicação. Portanto, uma prioridade deve ser otimizar a troca de informações entre a sua equipe. Sempre levando a transparência em consideração, o objetivo é incentivar o contato direto e sem ruídos por toda a empresa. Nesse caso, o ideal é buscar soluções que também contribuam para o diálogo entre os próprios colaboradores. Somente dessa maneira, a companhia poderá evoluir, com cada profissional ajudando o outro a melhorar o seu trabalho. Por outro lado, sem o diálogo, o que acontece é a simples repetição das funções, tirando a motivação e a felicidade dos colaboradores. Ou seja, a implementação da tecnologia para otimizar a comunicação também vai colaborar para a criação de um ambiente inspirador e motivacional. Gestão de tempo A produtividade é outro assunto relevante dentro de qualquer companhia. Quando falamos em People Management, realizar a gestão de tempo dos colaboradores é fundamental. No entanto, isso não significa olhar continuamente para o relógio na intenção de saber quantas horas cada profissional ficou em sua estação de trabalho. O objetivo é fazer com que cada minuto de trabalho se torne mais produtivo. Mais importante ainda, inclusive, é engajar os colaboradores nessa causa. Com a aplicação de alguns conceitos, como autogestão, o próprio profissional consegue identificar quais são os desafios e as responsabilidades enfrentadas em suas funções. Com essa autonomia e com a possibilidade de acompanhamento, ele se torna o responsável direto pelo seu desempenho no trabalho e passa a gerir o seu tempo com mais precisão. Capacitação Por mais positivos que sejam o desempenho da equipe e os resultados, sempre existem possibilidades de melhora. Entretanto, identificar quais são as necessidades dos colaboradores e/ou os métodos mais eficientes não é tão simples. Conseguir acompanhar o desempenho de cada profissional vai fornecer insights valiosos para contribuir para o desenvolvimento de todo o quadro de pessoal. Para o gestor, portanto, é importante ter a visão geral de toda a operação, mas também da performance individual de cada trabalhador. Dessa forma, fica mais fácil avaliar quais são as melhores estratégias para conseguir, por exemplo, um aumento na produtividade. Na prática, utilizar a tecnologia para capacitar a sua equipe também faz parte da transformação digital. Clima organizacional A transformação digital ainda pode contribuir para a criação de um clima organizacional mais saudável para todos os colaboradores. Nesse sentido, é necessário ter acesso a informações e dados que indiquem, por exemplo, o nível de satisfação de cada profissional. Acredite: saber como cada um se sente pode se tornar uma forma de se aproximar ainda mais da sua equipe. Consequentemente, isso colabora para a manutenção de um ambiente que incentiva a meritocracia e o reconhecimento. Desse modo, o profissional se sente valorizado pela empresa e, sem dúvidas, vai se dedicar cada vez mais para conseguir gerar melhores resultados. Trabalho em equipe A tecnologia também precisa ser planejada para contribuir para o trabalho em equipe. A colaboração mútua permite o crescimento do time como um todo. Cada um — com o seu conhecimento — gera uma troca de ideias, agilizando e aumentando a exatidão das soluções encontradas. Utilizar ferramentas para estimular a colaboração também pode ser um diferencial. Como consequência dos itens anteriores, os próprios profissionais saberão identificar as suas necessidades — por exemplo, o momento de buscar ajuda. Isso tudo porque a cultura é voltada para a colaboração, e não para a competição. Nesse cenário, o gestor se torna responsável por fornecer os recursos para que todos estejam focados em um mesmo objetivo, com diálogo e transparência para se desenvolverem. Como vimos, em um contexto em que qualquer detalhe pode fazer uma enorme diferença para o sucesso do seu negócio, a digitalização de processos é essencial não só para que os resultados apareçam no curto prazo, mas também para a própria sustentabilidade da sua companhia. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre o que é a digitalização de processos e acerca da importância de investir nesse conceito, o que acha de contar com quem entende do assunto? Conheça as soluções do Sebrae-PE e descubra como o seu negócio pode se transformar digitalmente!
August, 2023
Como melhorar o relacionamento das startups com seus stakeholders?
No mundo corporativo, construir vínculos é essencial para formar uma rede de contatos e apoio. Pois, fomentar boas relações com os stakeholders coloca as empresas em melhores condições diante de dificuldades. Mas o relacionamento das startups com os interessados, envolvidos e impactados por ela deve ir um passo além. Essa comunidade de investidores, colaboradores, fornecedores, clientes etc. em que o negócio está inserido é fundamental para esse tipo de empreendimento desenvolver suas soluções e abordagens inovadores. Afinal, eles abrem portas, facilitam o crescimento e ajudam na hora de se destacar no mercado. Confira como melhorar essas ligações e os motivos para investir nisso a seguir! Como pode ser formatado o relacionamento com stakeholders? O relacionamento das startups com os stakeholders abrange todas as ligações e vínculos com interessados, afetados ou envolvidos com a empresa. Trata-se de uma relação de troca em que um é impactado pelo outro. São clientes, colaboradores, fornecedores, investidores e parceiros que não só fazem parte do ecossistema inovador onde o empreendimento está inserido, como contribuem ativamente com esse negócio por serem capazes de: desenvolver produtos ou serviços específicos para suas necessidades; formar ou promover parcerias estratégicas; encontrar soluções para suas demandas; apoiar o progresso e a entrada no mercado; dar acesso a oportunidades e recursos. Para tanto, há diversos formatos de colaboração possíveis, incluindo participar de incubadoras e aceleradoras ou formar joint ventures, fusões, aquisições, projetos conjuntos, contratações, testes beta etc. Qual é a importância desses relacionamentos para as startups? Como visto, o relacionamento das startups com os stakeholders se diferencia de outras relações corporativas à medida que essas empresas necessitam de elementos únicos para se desenvolver. Esse quadro cria uma maior dependência entre o negócio e o ecossistema em que está, fazendo disso o principal motivo para investir nessas ligações. Entretanto, a importância dessas conexões se estende para outros benefícios. A começar por ser essencial para a reputação da organização, uma vez que o impacto dela para esses envolvidos pode ser negativo. Assim, ter um canal de comunicação aberto ajuda a negociar e chegar a uma solução. Um exemplo em que acontece são as comunidades em que o estabelecimento se instala. Pois isso causa desde a chegada de novos moradores para trabalhar no empreendimento, aumentando preços e reduzindo a oferta de moradias, até efeitos no meio ambiente, afetando grupos que dependem dele. Outra vantagem de ter uma rede de contatos e parceiros é a ampliação da capacidade gerencial para quem está se arriscando no empreendedorismo. Afinal, são fontes de informações, influência e aprendizado. Cultivar esse vínculo também rende mais produtividade e efetividade às atividades empresariais, gerando engajamento tanto de colaboradores quanto de fornecedores. Como melhorar o relacionamento das startups com os stakeholders? Melhorar o relacionamento das startups com os diversos tipos de stakeholders com quem a gestão interage exige entender: o papel de cada um para o negócio em construção; os impactos da organização em suas realidades; os perfis dos envolvidos. Confira a seguir algumas dicas de como agir diante de cada grupo! Grandes empresas e fundos de investimento Grandes empreendimentos têm vários papéis como stakeholders em projetos inovadores. Portanto, o relacionamento das startups e empresas desse porte pode colocar esses negócios como clientes, fornecedores, investidores, parceiros etc. Mas de maneira geral, algumas práticas são comuns em todas as situações. Veja quais são! Defina o objetivo com clareza Na hora de fechar com um investidor ou parceiro para escalar a startup, muitas formas de organizar a colaboração são possíveis. Trocas de recursos, desenvolvimento de projetos conjuntos, injeção de dinheiro, compra de participação, entre outros. Porém, quando se trata de grandes empreendimentos ou fundos de investimento, é preciso ter clareza sobre qual modelo se busca. Assim, aqueles que não se encaixam já ficam fora da lista e as opções com maior potencial são facilmente identificadas. Isso também vale ao oferecer seu produto ou serviço ou sondar a aquisição de algum componente que uma grande corporação fornece. Afinal, são organizações bastante visadas, que não arriscam sua imagem com quem não demonstra o máximo profissionalismo. Alinhe a proposta Se as grandes organizações são bastante visadas por outros negócios em busca de parcerias, contratos e investimentos, é preciso se destacar na abordagem para iniciar uma relação com elas, certo? Alinhar sua proposta ao perfil do negócio em questão ajuda nesse objetivo. Pois, é uma forma de mostrar o quanto os empreendimentos têm em comum e quais ganhos a colaboração pode render para as metas dessa corporação. Mais que isso, uma negociação desse nível tende a se desenrolar com maior facilidade e rapidez quando feita a partir de informações apresentadas de maneira não só atrativa como direta. Saiba os dados da sua empresa Métricas e indicadores são a melhor maneira de justificar qualquer ação corporativa. Ainda mais na hora de iniciar um relacionamento com grandes empresas ou fundos de investimento. Estar com os dados em mãos para se apresentar demonstra tanto a viabilidade da ideia quanto o profissionalismo do empreendedor por trás dela. Um bom exemplo são as informações coletadas durante a validação da startup, já que esse processo exige que a proposta funcione do ponto de vista mercadológico, financeiro e operacional. Entre o que é essencial ter mensurado inclui-se: custos; percentual de aceitação; projeção de demandas e receitas; tamanho do mercado potencial. Clientes Tanto grandes empresas quanto consumidores estão entre os potenciais clientes de uma startup. O foco depende da ideia inovadora que propõe. Na fase de avaliação do mercado, já é possível definir qual perfil tem maior aceitação e construir estratégias para fomentar um relacionamento com stakeholders desse grupo. Saiba quais ajudam nisso! Conheça o comportamento do público-alvo O relacionamento das startups com os clientes deve se basear em um profundo conhecimento sobre o perfil desse consumidor. Além de informações demográficas, é importante levantar dados comportamentais para direcionar as estratégias de comunicação. As plataformas de redes sociais auxiliam a obter esse tipo de análise. Mas pesquisas de opinião e testes de aceitação também geram insights úteis, principalmente quando se trata de produtos ou serviços inovadores. Priorize a experiência Fortalecer o relacionamento das startups com seus clientes passa por um elemento básico para qualquer empresa: a experiência de consumo. O aspecto mais evidente disso é o atendimento, já que constantemente a clientela reclama dele. Questões como ser resolutivo e facilitar o contato se somam a abordagem do atendente, que precisa ser humanizada, demonstrando empatia com o público. Nesse sentido, treinar a equipe e adaptar a linguagem são ações que ajudam a melhorar esse quesito. Foque nas necessidades do cliente Não importa o quão única e revolucionária seja a ideia por trás do negócio, qualquer empresa precisa atender as necessidades do cliente para ter sucesso. O relacionamento das startups com seu público pode se valer da fase de validação para, já nesse momento, ouvir suas demandas e adaptar a solução a elas. Além disso, manter uma constante interação com os diversos perfis de potenciais compradores oportuniza que o projeto continue sendo relevante diante de mudanças mercadológicas. Fornecedores Os fornecedores são todos os contratados para dar suporte direta ou indiretamente à empresa. Prestadores de serviços, produtores de matérias-primas e indústrias de transformação são apenas alguns exemplos, a depender da proposta. Confira como a gestão é capaz de melhorar o relacionamento das startups com eles! Não troque qualidade e confiança por preço A viabilidade financeira é sempre uma preocupação no início de uma empresa. Ainda mais para startups que precisam de grandes fundos para desenvolver algo inovador. Entretanto, trocar qualidade e confiança de um fornecedor conhecido por outro que só oferece um bom preço pode ser fatal para o sucesso do projeto. Nesse cenário, há muitos riscos. O primeiro é o produto ou serviço criado apresentar problemas por causa de componentes inferiores, afetando negativamente a imagem do novo negócio. Outra possibilidade são atrasos capazes de fazer o empreendimento em construção perder contratos. Além disso, a de se considerar que os custos dessas dificuldades costumam ser maiores que a economia obtida. Busque uma negociação ganha-ganha Outro erro comum na hora de negociar com fornecedores é se colocar no lugar do cliente e esperar que o vendedor faça todo o possível para fechar com a empresa. Nessa situação, é preciso lembrar que o relacionamento das startups com seus stakeholders envolve uma alta dependência, requerendo que ambos busquem por um entendimento ganha-ganha. Deixe explícitas suas demandas e necessidades O desencontro operacional é o pior que pode ocorrer no relacionamento das startups com seus fornecedores. Evitar esse cenário exige transparência de ambas as partes sobre demandas e necessidades. Alinhar processos, quantidades e prazos permite que falhas na cadeia de suprimentos não aconteçam para atrapalhar o desenvolvimento do novo negócio. Colaboradores Nem sempre os colaboradores são vistos como stakeholders importantes. Entretanto, o relacionamento das startups com seus funcionários é um exemplo do quanto cultivar esse vínculo também é útil para o empreendimento. Afinal, realizar ideias inovadores depende do talento de quem as constrói. Entenda como melhorar essas conexões! Pense no perfil antes de contratar Habilidades técnicas devem estar somadas a competências e valores humanos para que uma contratação gere um relacionamento duradouro. O mapeamento de perfil é uma ferramenta para se chegar a combinação perfeita nesse momento. O primeiro passo é definir as características que o profissional ideal para ocupar cada vaga precisa ter e levantar a disponibilidade disso no mercado. Em seguida, deve-se escolher quais metodologias serão usadas para avaliar os candidatos. Já para o processo de recrutamento e seleção ser bem-sucedido, é necessário: promover a divulgação clara dos requisitos; optar por canais que ampliam o acesso de potenciais concorrentes; organizar as etapas de forma que vivências distintas possam ser consideradas. Garanta um ambiente de trabalho positivo O time, assim como a liderança e a cultura empresarial, influencia na construção do ambiente organizacional. Na prática, uma mentalidade global tóxica gera hábitos ruins que tornam a convivência desgastante. Como efeito, a produtividade cai. Na contramão disso, empreendedores de sucesso promovem valores positivos por meio de ações que visam a colaboração, o bem-estar, a resolução de conflitos e o apoio a equipe, a fim de obter resultados melhores. Uma startup que depende do talento dos seus colaboradores só tem a ganhar investindo nesse modelo. Invista no desenvolvimento da equipe Outro elemento central é o desenvolvimento dos colaboradores, principalmente em relação a novas tecnologias que precisam ser incorporadas na proposta em construção. Essa prática aprofunda o relacionamento das startups com sua equipe. Mais que isso, gera um processo de troca em que ambos ganham. Os funcionários aumentam suas perspectivas de carreira e o negócio consegue maximizar seu desempenho, criando valor a partir do capital humano. Recompense resultadas Outra oportunidade de aprofundar o relacionamento das startups com seus colaboradores surge do modelo de negócios. Por ser uma proposta inovadora, é viável criar um programa de recompensas baseado em resultados desde o início. Além dos tradicionais bônus financeiros, há opções mais adequadas para esse formato. Entre os exemplos que se destacam, a participação acionária na empresa ou nos direitos sobre produtos e serviços desenvolvidos é uma medida capaz de acelerar o desenvolvimento de um projeto ou gerar novas ideias. Parceiros e organizações de fomento Além de grandes empresas ou fundos de investimento, as startups podem recorrer ao apoio de parceiros e organizações de fomento criados para ajudar no progresso de ideias empreendedoras. Entre eles estão incubadoras, aceleradoras outras entidades que prestam apoio a empreendedimentos. Entenda como funcionam essas organizações Cada organização tem suas regras. Por exemplo, há programas de aceleração que não investem dinheiro, mas oferecem recursos e contatos. Já algumas entidades têm serviços gratuitos e outros pagos. Ainda, podem ser públicas ou privadas. Por isso, antes de entrar em contato, procure entender seu funcionamento, pesquisando e levantando informações. Não entre em seleções fora do escopo do seu negócio Uma das formas de obter o apoio desse tipo de organização é ao se inscrever em editais de seleção. Porém, antes de sair participando de todos os processos abertos que encontrar, busque conhecer seu negócio para não entrar em programas que visam startups com mais maturidade ou com um foco diferente do seu, por exemplo. Manter um bom relacionamento com os stakeholders é essencial para alavancar os resultados do negócio. Assim, essa tarefa é de extrema relevância para os gestores que são os responsáveis por buscar isso. Para ter sucesso frente a esse objetivo, não deixe de seguir as dicas desse conteúdo. Se você quiser ficar a par de outras informações e sugestões úteis para administrar o seu negócio, siga-nos nas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn.
August, 2023
Validação de startup: saiba como lançar sua ideia no mercado!
O processo de validação de startup é essencial para quem quer empreender a partir de uma proposta inovadora ou de um modelo disruptivo. Aliás, ter essas características é a principal razão para se buscar por bases que ratifiquem a confiança na ideia por meio desse procedimento. Mais que isso, essa é uma precaução em prol de evitar perder tempo e dinheiro com algo que não tende a gerar resultados. Afinal, mesmo quando se trata de inovações, é necessário ser realista, optando por investir em soluções viáveis e atrativas. Confira a seguir como atingir esse ponto no desenvolvimento do seu negócio e muitos mais! O que significa validar startup? As startups são um modelo de negócio cuja característica principal é disruptividade de sua proposta de valor. Ou seja, uma empresa ser definida dessa forma depende de apresentar um produto ou serviço inovador. Nesse sentido, o que oferece deve ser algo novo ou contar com uma abordagem diferente da dos demais concorrentes, além de possibilitar a escalada comercial do projeto. Esse quadro cria a base para a necessidade de se fazer a validação de startups. Portanto, essa avaliação consiste em um processo pelo qual uma ideia empreendedora passa para ser testada, a fim de conferir sua atratividade junto ao mercado, permitindo visualizar quais são os ajustes para atingir esse objetivo. Na prática, trata-se de um conjunto de etapas analíticas ou experimentais que servem para validar a solução pensada pelo negócio que está sendo construído, indicando se é viável do ponto de vista operacional e mercadológico. Qual é a importância de realizar a validação de startup? Todo o negócio tem seus riscos, certo? Porém, quem investe em ideias inovadoras e disruptivas está mais exposto a eles. Pois, tanto pode atingir resultados diferenciados quanto apostar em soluções pouco atrativas ou inviáveis, perdendo o valor aplicado. Nesse cenário, o processo de validação de startup ganha importância, principalmente porque permite minimizar a chance de gastar com o que não gera retorno. Afinal, possibilita obter uma noção de como o mercado vai aceitar a proposta e do que fazer para levá-la ao sucesso. Entenda melhor o que esse procedimento acarreta! Avaliar a aceitação do mercado O processo para a validação de startup envolve tanto a análise teórica das demandas e necessidades do mercado, como a testagem experimental da ideia junto a ele. A partir disso, fica fácil saber se há público para a proposta ou como melhorá-la, por exemplo. Dessa maneira, o empreendedor e os investidores conseguem antecipar sua aceitação para, com base nesse cenário, definir se é viável e lucrativo seguir com o projeto, se o melhor é voltar para o planejamento ou se devem abandoná-lo. Identificar o público ideal Mais que a aceitação do mercado, a validação de startup permite identificar os grupos dos quais a solução chama mais a atenção. Desse modo, o delineamento do público-alvo a ser buscado no lançamento começa a ser construído. Com base no perfil de consumo detectado, as estratégias de desenvolvimento, marketing e vendas são direcionadas com maior precisão, garantindo que a empresa atue efetivamente no que atrai seu potencial cliente. Determinar o momento certo para o lançamento Em relação à viabilidade de inovações disruptivas, a validação de startup também serve para entender a maturidade do mercado para aceitar uma nova ideia. Essa avaliação é central para definir o melhor momento para o lançamento. Na prática, permite criar um cronograma de trabalho capaz de aproveitar o ponto quando os potenciais compradores já estão cientes que têm uma demanda, mas ainda não há concorrentes aptos a resolvê-la com eficiência disponíveis. Evitar o desperdício de recursos Como efeito de entender qual é o nível potencial de aceitação do produto ou serviço junto ao consumidor, as decisões empresariais tomadas passam a evitar o desperdício de recursos. A começar por não dar prosseguimento em projetos menos atrativos. Além disso, as informações sobre o mercado e o público-alvo obtidas, facilitam o direcionamento de esforços, tempo ou dinheiro para o que realmente tende a gerar resultados. Portanto, as perdas são minimizadas também no aspecto prático. Otimizar processos Outra forma de reduzir perdas é com a otimização de processos. Como a rotina de validação de startup requer chegar a versão mais enxuta do produto ou serviço oferecido, ela acaba por minimizar os custos operacionais. Outro fator nesse sentido é a adoção de modelos de trabalho que se amparam nas metodologias ágeis. Pois, além de permitirem resultados mais eficientes, esses métodos eliminam atividades desnecessárias ou repetidas, por exemplo. Esses empreendimentos também se valem de soluções e ferramentas tecnológicas para automatizar tarefas do dia a dia. Assim, erros humanos e seus consequentes retrabalhos são diminuídos, bem como os profissionais envolvidos passam a poder se voltar ao que realmente agrega valor. Descobrir oportunidades de melhorias e ajustes Talvez a maior vantagem da validação de startup seja a oportunidade que cria para colocar no mercado um produto ou serviço diferenciado. Por meio de melhorias ou ajustes, tanto a elevação das capacidades da solução quanto a eliminação de falhas são realizadas ainda na fase experimental. Isso se reflete no desempenho comercial do lançamento e na operação produtiva da empresa, gerando condições para que o ponto em que há lucratividade seja atingido rapidamente pelo empreendimento. Agilizar o desenvolvimento O formato adotado pelas metodologias ágeis, em que o projeto em desenvolvimento é constantemente avaliado pelo cliente, antecipando os ajustes para durante sua elaboração e não após, está alinhado com o que a validação de startup pretende. Afinal, tanto um quanto outro buscam no público bases para entender se o produto ou serviço realmente atende suas necessidades, integrando melhorias ou corrigindo desvios nesse objetivo antes de finalizar sua elaboração. Ou seja, a lógica por trás desses processos é a mesma. Além disso, a adoção dessas práticas acaba acelerando o progresso das etapas de criação e construção da solução. Outros efeitos são a redução de custos dessa jornada e a preservação do capital, já que não é despedido todo o valor antes de saber se há algum erro. Entender as condições e necessidades do projeto A validação de startup é um momento em que muitas informações sobre aspectos externos e internos do empreendimento são levantadas, gerando uma visão ampla da realidade desse projeto. Como efeito, a forma como vai se desenvolver e o que é preciso para seguir se tornam claras. O empreendedor passa a estar plenamente ciente das condições necessárias para isso, do ponto de vista da solução, do mercado e do caixa da empresa. Ou seja, esse processo também oportuniza que quem está por trás da ideia de negócio e do investimento avalie se está preparado para dar prosseguimento diante das diversas variáveis que impactam a jornada. Quais são as etapas da validação da startup? O processo de validação de startup consiste em uma sucessão de etapas que vão da ideação até o início da comercialização em larga escala. Veja a seguir quais são os principais marcos nesse caminho! Transformar a ideia em planejamento Quando se trata desse modelo de negócios, é comum que percepções de demandas ou de tendências mercadológicas levam a ideia inicial. Mas para validar a startup é preciso ter uma proposta de valor clara e um planejamento estruturado. Portanto, transformar o conceito imaginado em um plano de trabalho é o primeiro passo para verificar sua viabilidade. Esse processo envolve levantar tudo o que será necessário para sua realização, indicando: objetivos; recursos; responsabilidades; meios; ações; parcerias. Nesse sentido, aspectos produtivos, comerciais e de apoio devem ser incluídos. Uma dica é garantir que nenhum ponto fique de fora e só seja percebido depois. Afinal, isso pode se tornar um empecilho mais a frente. Reunir recursos para começar Para seguir com a validação da startup é preciso que as condições financeiras e operacionais mínimas sejam obtidas. Por exemplo, montar uma equipe de apoio com profissionais de áreas como contabilidade é essencial para a abertura da empresa, coleta de impostos e outras atividades acessórias. Também é imprescindível recrutar pessoal técnico capaz de orientar e realizar as ações voltadas a produzir a solução. Outro aspecto é levantar o investimento e o capital de giro para manter o caixa enquanto o empreendimento coloca em funcionamento as etapas experimentais da validação. Conhecer o mercado de atuação Por unir atividades teóricas com práticas na sua elaboração, a etapa da validação voltada a conhecer o mercado começa a transição entre o analítico e o experimental. Essa fase requer muita pesquisa para definir: quais as necessidades a solução atende; se há demanda por ela; quem é público-alvo e quais são seus hábitos ou comportamentos; quem e quantos empreendimentos formam a concorrência; quais são as regulações presentes; como a startup pode se destacar; em quais situações o projeto fica em defasagem em relação à competição. A etapa, portanto, envolve mapear todos os elementos externos que influenciam na efetivação do plano, relacionando esses aspectos entre si. Também é fundamental relacioná-los com o que a empresa em formação propõe como modelo de negócios. Nesse sentido, a estratégia só tem a ganhar, já que esse panorama permite encontrar brechas mercadológicas ou usar os pontos fracos dos demais competidores para lançar sua ideia. Essa é, ainda, uma fonte de aprendizado, ao facilitar a compreensão dos diferenciais da concorrência e as demandas da clientela, por exemplo. Com base nisso, é possível verificar quando não vale a pena seguir em frente. Se o levantamento de viabilidade comercial não demonstrar que há interesse pela proposta já nesse ponto, é um forte indício de que ela será rejeitada no lançamento. Por outro lado, um resultado negativo nesse momento deve ser relativizado se o produto ou serviço em desenvolvimento for de difícil entendimento sem o acesso a um protótipo para ser manuseado. Construir o MVP A prototipação é uma etapa totalmente experimental e, até mesmo, iterativa da validação de solução, uma vez que dependendo da ideia pode ser necessário, inclusive, criar os meios para construí-la. Basicamente, o MVP se refere a Minimum Viable Product, que em português significa produto mínimo viável. Ele deve ser a versão funcional mais enxuta da proposta. Portanto, precisa ter ao menos as funcionalidades centrais para que o aspecto disruptivo e inovador do projeto seja compreendido. Por outro lado, elementos extras não são essenciais nesse momento. Afinal, adicionar capacidades aos poucos para balizar custos e evitar perdas de grandes somas financeiras é uma prática comum até em modelos comerciais. Realizar avaliações e testes Com o MPV construído, chegou a hora de avaliar se ele funciona como esperado, como ele é percebido pelo mercado, se ele gera interesse, entre outras questões. Para começar, os testes de usabilidade oportunizam analisar suas funcionalidades, capacidade de resposta e facilidade de utilização. Equipe e potenciais consumidores são os dois grupos que devem experimentar a ideia nesse momento. Na validação de solução, o time da empresa volta-se a procurar por gaps e outras falhas que a tornam menos atrativa, simulando seu funcionamento. Em relação à clientela, é preciso permitir que tenham uma experiência como clientes e, com isso, consigam responder a pesquisas. Tais avaliações devem ser mensuráveis. Dessa forma, o ideal é adotar metodologias que permitam associar métricas de aceitação a questionários com perguntas abertas. Em consequência dessa etapa, a startup recebe observações e sugestões capazes de promover diversos insights tanto técnicos quanto práticos sobre ajustes ou melhorias aplicáveis à proposta. Analisar os resultados Com esse conjunto de resultados em mãos, finalmente a solução será considerada válida, inválida ou pendente de ajuste. De maneira geral, a última opção tem maior portabilidade de ocorrer, até por ser natural que melhorias ou falhas sejam percebidas por quem está fora do projeto. Ainda mais, quando se trata da avaliação do público cuja proposta visa atender. Mas não se engane, mesmo quem precisa pivotar e voltar ao início ganha muito com o processo de validação de startup. Afinal, toda a experiência envolvida gera um conhecimento que não seria obtido de outra forma. Mais que isso, pode ser fonte de novas ideias. Na prática, essa análise requer comparar informações acumuladas desde as primeiras etapas, a fim de colocar frente-a-frente as potencialidades levantadas no começo com a realidade vislumbrada na sua fase experimental. Obter recursos para seguir em frente Entre todas as hipóteses que podem ser o resultado da validação da startup, ter sua viabilidade confirmada é o objetivo de todo o empreendedor. Mas mesmo as conclusões negativas tendem a reiniciar o processo e não finalizá-lo em definitivo. Ou seja, seguir em frente é uma situação altamente provável. Para isso, é imprescindível obter recursos. Desde financiamentos até rodadas de investimento, passando por parcerias com aceleradoras ou grandes empresas, são meios de capitalizar um empreendimento inovador, bem como de ter acesso a outros tipos de apoio ao desenvolvimento. Realizar a validação de startup poupa tempo, dinheiro e esforços, além de ser um processo que gera muito conhecimento para o empreendedor. Com isso, o sucesso do negócio se torna mais tangível, reduzindo os riscos de lançar uma ideia no mercado sem saber se o público precisa de suas vantagens ou pagaria por elas. Se você quer saber mais sobre como se preparar para abrir seu próprio negócio, confira as 5 dicas do Sebrae para se tornar uma empreendedora de sucesso!