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Mon Sep 04 09:21:10 BRT 2023
Mercado e Vendas | CLIENTE
Resolução de problemas: como solucionar as dores do cliente?

Independentemente do nicho de mercado do seu negócio, a capacidade de resolução de problemas é essencial para se destacar. Veja como colocá-la em ação!

· Atualizado em 04/09/2023
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Em meio às dúvidas mais comuns que permeiam a mente de quem cogita empreender — ou "mergulhou" recentemente nesse universo —, uma das principais envolve descobrir como garantir a satisfação dos clientes. Afinal, perante um cenário de alta competitividade pela atenção e pelos recursos dos consumidores, é essencial manter contente quem confia na sua marca, concorda? A relevância da mentalidade de resolução de problemas vem daí.

Na prática, mais do que pensar em como vender o seu produto/serviço ou oferecer os preços mais competitivos, é necessário entender os desafios e os obstáculos enfrentados pelo seu público-alvo. A compreensão é justamente o que viabiliza que o seu negócio se posicione como uma alternativa para solucioná-los.

Então, que tal sanar todos os seus questionamentos acerca de como traçar uma estratégia empresarial realmente eficiente e focada no mindset de resolução de problemas? Continue a leitura deste guia e veja como tornar a jornada dos consumidores ainda mais satisfatória!

O que é a dor do cliente?

A dor do cliente — no contexto do empreendedorismo — representa uma percepção de desconforto, de frustração ou de necessidade não suprida que o público experimenta ao interagir com um produto, um serviço ou uma empresa. Geralmente, as "dores" surgem quando os consumidores se sentem insatisfeitos com a sua experiência e/ou não veem as suas demandas adequadamente atendidas.

Portanto, identificá-las é crucial para os empreendedores, pois o reconhecimento desses "gargalos" possibilita a oferta de soluções mais relevantes e adaptadas às demandas específicas dessas pessoas. Ou seja, a partir de uma profunda compreensão das expectativas dos potenciais clientes, os empreendimentos podem lançar produtos e/ou serviços inovadores e traçar estratégias organizacionais voltadas à resolução de problemas reais, agregando um valor tangível àquilo que é comercializado.

Inclusive, é superimportante pontuar que, durante um processo de vendas, é imperativo pensar em todas as fases da jornada, não se limitando aos estágios que antecedem o momento da venda. Dentro desse contexto, uma abordagem mais proativa para aliviar as dores de um cliente não só fortalece a sua lealdade, mas também estabelece uma base sólida para o crescimento sustentável do negócio no cenário competitivo atual.

Quais são os tipos de dores de um cliente?

Como dito, no universo do empreendedorismo, descobrir como entender as dores dos clientes é determinante para o sucesso de qualquer negócio. Aliás, como um "plus", abordá-las de maneira eficaz tende a gerar uma conexão mais profunda entre a marca e o público-alvo, bem como viabiliza a criação de soluções que verdadeiramente supram as suas necessidades.

Diante disso, a grande questão passa a ser compreender os diferentes tipos de dores dos consumidores e, claro, como o seu negócio pode adotar um mindset de resolução de problemas para garantir a satisfação deles. Vamos conferir?!

Processual

A dor processual é, muitas vezes, relacionada à burocracia, à complexidade e à ineficiência das operações de um negócio. Portanto, os empreendedores precisam estar atentos a esses obstáculos e buscar meios de simplificar os processos para melhorar a experiência do cliente.

Imaginemos, por exemplo, que um potencial consumidor deseja comprar um produto da sua marca on-line, mas se depara com um checkout confuso e demorado. A falta de objetividade e de agilidade pode levá-lo à frustração e, como consequência, ao abandono da transação.

Então, identificando essa dor processual, quem empreende tem a oportunidade de otimizar o processo de compra no seu e-commerce, eliminando etapas desnecessárias e tornando-o mais prático. A iniciativa resultará na entrega de uma experiência mais positiva para o comprador.

Produtiva

A dor produtiva está relacionada ao tempo e ao esforço que os clientes investem para extrair valor de um produto ou de um serviço. Por isso, para os empreendedores, é decisivo compreender como as suas soluções podem ajudar os consumidores em potencial a serem mais produtivos e eficientes.

Vamos novamente a um exemplo?! Imagine que a sua empresa comercializa um software de gerenciamento de projetos. Ora, se o programa não for intuitivo e de fácil manuseio, os usuários provavelmente enfrentarão dificuldades para aprender a usá-lo, concorda?

O problema é que o prolongamento dessa "curva de aprendizado" — até que todas as funcionalidades do sistema sejam dominadas — impacta negativamente a produtividade de quem o utiliza. Ou seja, com a criação de soluções que realmente simplificam as tarefas complexas, permitindo que os consumidores do software alcancem os seus objetivos de modo eficaz, o empreendimento pode aliviar a dor produtiva.

Financeira

A dor financeira está intimamente ligada ao valor percebido vs. o custo de aquisição de um produto e/ou serviço. Diante disso, os empreendedores devem estar cientes de que os clientes procuram maximizar o retorno do seu investimento.

Então, se o preço de uma solução comercializada pela empresa não estiver alinhado aos benefícios que ela oferece, o público-alvo pode — e provavelmente vai — hesitar no momento de fechar a compra. Para ilustrar, pense em um potencial comprador que está considerando adquirir uma assinatura mensal de um serviço on-line.

Você percebe que, se o valor entregue por esse mesmo serviço não for claro ou não parecer justificar o custo mensal, a tendência é de que o cliente em potencial opte por não assiná-lo? Nesse contexto, os negócios podem "abraçar" um mindset de resolução de problemas e eliminar a dor financeira ao destacar as vantagens específicas da solução e demonstrar como adquiri-la pode gerar economia e/ou resultados tangíveis.

Assistencial

Por fim, a dor assistencial está relacionada ao desejo que os clientes têm de ser ouvidos, compreendidos e apoiados de maneira personalizada. Nesse sentido, os empreendedores devem estar atentos às necessidades individuais dos consumidores e, a partir disso, oferecer um suporte adequado a cada um deles.

Imagine, por exemplo, que um comprador adquire um produto tecnológico da sua empresa, mas enfrenta dificuldades na sua configuração. Se o seu time de suporte ao público não for responsivo ou não fornecer orientações claras, o cliente pode se sentir ignorado e, naturalmente, insatisfeito.

Na prática, as organizações podem "aliviar" essa dor assistencial fornecendo canais de suporte eficazes, como um chat ao vivo, e até disponibilizando tutoriais detalhados. O intuito é garantir que os clientes se sintam verdadeiramente apoiados na sua jornada.

Como identificar e solucionar a dor do cliente?

Quando se trata de alcançar o sucesso nos negócios, existe uma verdade indiscutível: a chave é entender profundamente os clientes da marca e, é claro, atender às suas necessidades. No entanto, fazê-lo envolve não apenas oferecer produtos e serviços direcionados às suas demandas, mas também abordar as suas dores de maneira significativa.

Para isso, é essencial seguir um processo estruturado, composto por uma série de etapas que vão se revelar grandes aliadas na resolução de problemas dos seus clientes e, como consequência, na entrega de uma experiência ainda melhor. Confira!

Realize pesquisas

A primeira etapa para identificar a dor do cliente é conduzir pesquisas abrangentes. A medida implica explorar o mercado, compreender as tendências e descobrir as necessidades emergentes.

Nesse caso, determinadas ferramentas, como as soluções voltadas à análise de palavras-chave e de tendências de pesquisa on-line, podem fornecer insights sobre o que os consumidores estão procurando ativamente. Ao identificar as lacunas do seu nicho de atuação e as áreas nas quais os concorrentes estão falhando, você pode descobrir oportunidades para suprir eventuais dores não atendidas.

Escute o cliente

Ouvir atentamente os consumidores é mais um passo fundamental para identificar as suas dores. Um feedback direto — coletado a partir de pesquisas, de entrevistas ou de plataformas de mídia social — pode revelar insights altamente valiosos sobre os desafios que eles vêm enfrentando.

As mídias sociais, por exemplo, são uma fonte riquíssima de informações, nas quais é possível ter acesso às conversas e aos comentários do público-alvo da empresa. Então, recorrendo a essas plataformas, você terá a oportunidade de entender a fundo as necessidades subjacentes e de encontrar maneiras de aliviar a dor do cliente.

Por outro lado, ao não implementar esse tipo de estratégia, você até pode imaginar o que está ruim e/ou o que não está funcionando como o esperado. No entanto, o fato é que dificilmente você saberá ao certo se determinado fator é (ou não) um problema real que está prejudicando a experiência dos clientes e, consequentemente, os resultados do seu empreendimento.

Mapeie a jornada do cliente

O mapeamento da jornada do cliente envolve traçar os diversos meios que um consumidor tem à disposição para interagir com a sua empresa — do contato inicial até a etapa pós-compra. A ação permite identificar os momentos críticos que poderão "abrir espaço" para as dores surgirem.

Portanto, ao analisar cada estágio da jornada, torna-se viável descobrir em quais contextos os consumidores podem se sentir frustrados, confusos e/ou insatisfeitos. Quer um exemplo simples?! Um cliente em potencial pode enfrentar dificuldades para compreender as especificações de um produto comercializado pela sua marca.

Ou seja, mapear as dores — ou os "gargalos" — pode levá-lo à criação de conteúdos explicativos que ajudarão o público a tomar decisões mais informadas. Além disso, a iniciativa garante o alcance de uma visão muito mais completa do cenário para que você entenda, por exemplo, como elaborar estratégias de encantamento do cliente — e de fidelização —, reduzindo possíveis entraves, mesmo que um mindset voltado à resolução de problemas seja adotado pelo negócio.

Avalie a concorrência

É superimportante ressaltar que a concorrência não é apenas um desafio, mas também uma fonte valiosa de aprendizado. Afinal, ao avaliar o que os concorrentes estão fazendo para a resolução de problemas e das dores do público-alvo, você poderá "pescar" insights incríveis acerca das abordagens mais eficazes e de eventuais lacunas a serem preenchidas.

Sendo assim, analise os seus produtos/serviços, as suas estratégias de marketing e os feedbacks dos clientes. Compreendendo como os outros negócios estão abordando as dores dos consumidores, você poderá encontrar maneiras únicas de se destacar — o que pode ser muito relevante em um mercado já saturado de empreendedores oferecendo soluções parecidas.

Crie a sua persona

Uma vez que você tenha reunido informações suficientes, uma excelente pedida é criar personas que representem grupos específicos dentro do seu público-alvo. De modo geral, essas personas "personificam" as dores e as necessidades dos seus consumidores, tornando-as mais tangíveis.

Por exemplo: imagine uma persona como "Carlos, um profissional autônomo que luta para equilibrar o trabalho e a vida pessoal". Você percebe como essa personificação ajuda a entender melhor as demandas dos seus clientes em um contexto real e, inclusive, a criar soluções mais direcionadas?

Implementando essa estratégia, torna-se possível reduzir significativamente o "achismo" e as suposições que, até então, serviam de "embasamento" para as decisões organizacionais. Afinal, como você está pensando nas dores de uma pessoa que "existe" e que encara desafios e persegue objetivos, você consegue desenvolver soluções (em todas as áreas) muito mais eficientes.

Priorize as dores

Você sabia que nem todas as dores do cliente têm o mesmo impacto? Logo, é imperativo priorizá-las com base na sua gravidade e na frequência com que surgem e geram efeitos negativos.

Nesse caso, a matriz de priorização é uma ferramenta útil e que pode ajudá-lo a classificar as demandas do público-alvo do empreendimento com base em determinados critérios, como periodicidade, gravidade e facilidade de resolução. Na prática, fazê-lo viabiliza a concentração dos seus esforços nas dores que produzem reflexos mais significativos no cliente e, claro, no sucesso do negócio.

Afinal, nem sempre é fácil entender o que é ou não uma prioridade, o que torna indispensável essa classificação. Com a criação de uma ordem lógica, você terá mais facilidade de descobrir em quais aspectos precisa melhorar.

Então, comece, por exemplo, por aqueles problemas que foram mais frequentemente relatados pelos clientes. Outra ação interessante é focar as situações que provocam resultados financeiros negativos para a sua empresa. No cotidiano organizacional, ao assumir essa postura, você estabelece uma lógica de melhorias e de trabalho no intuito de garantir uma concretização mais satisfatória dos objetivos.

Desenvolva soluções criativas

Agora, com base nas informações coletadas, desenvolva soluções criativas que abordem diretamente as dores do cliente. Use a empatia como um "guia" para criar produtos ou serviços que atendam às suas necessidades.

Ou seja, se você descobriu que os consumidores estão lutando para encontrar informações claras sobre as suas soluções, pode desenvolver um recurso interativo que explique cada detalhe de maneira bastante envolvente. Apenas lembre-se de que a inovação e a tecnologia precisam fazer parte desse processo criativo para que o seu negócio siga evoluindo.

Melhore continuamente

As soluções iniciais da empresa podem precisar de ajustes à medida que você vai coletando feedbacks e compreendendo melhor a eficácia de cada uma delas. Portanto, mantenha um canal de comunicação aberto com os clientes e esteja disposto a melhorar sempre o que você está oferecendo.

Ouvir as sugestões e as preocupações do público-alvo permite que o empreendimento refine os seus produtos e/ou serviços ao longo do tempo. Afinal, quem mais utiliza as suas ofertas é justamente esse grupo de pessoas, concorda? Então, torne os usuários uma prioridade e sempre ouça com atenção o que eles têm a dizer.

Muitas vezes, um pequeno reparo em um processo interno pode fazer uma enorme diferença para o seu planejamento e, consequentemente, para a execução. Por isso, fique de olho nos feedbacks no intuito de identificar possíveis melhorias.

Faça um monitoramento regular da concorrência

Sabemos que o mercado e a concorrência estão em constante evolução. Portanto, um monitoramento contínuo é verdadeiramente vital para garantir que as suas soluções continuarão relevantes e eficazes.

Sendo assim, mantenha-se atualizado sobre as estratégias dos concorrentes e, quando necessário, adapte as suas abordagens. Afinal, por mais que você esteja investindo em várias iniciativas regularmente, sem entender o que as outras empresas estão fazendo "do outro lado", as suas chances de alcançar uma posição de sucesso são bastante reduzidas — é exatamente por isso que a melhor forma de se atualizar no mercado é "decifrando" a sua concorrência.

No dia a dia, você pode recorrer a várias táticas, como o Cliente Oculto, com a finalidade de compreender de que forma o fluxo da concorrência funciona. A partir disso, torna-se mais fácil criar soluções mais adequadas para assegurar um diferencial competitivo e solucionar uma dor que o cliente não via ser suprida por outra organização. Ponto para a sua empresa!

Por fim, como visto, é essencial ter em mente que o seu empreendimento pode apresentar os melhores preços e/ou criar as campanhas de marketing mais eficientes, mas nada disso vai funcionar de verdade se você não elaborar estratégias que ajudem na resolução de problemas. Afinal, os obstáculos sempre aparecem — isso é inevitável —, mas é, sim, possível dispor de mecanismos para que esses entraves não impactem a satisfação do seu público-alvo, assegurando a sua fidelização.

E então? A leitura do conteúdo foi produtiva? Que tal mergulhar mais fundo no tema e aproveitar para descobrir o que influencia o comportamento do consumidor e a jornada de compra? Vamos lá!


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