Tanto o plano de negócio quanto o canvas são maneiras de obter informações de uma empresa que existe ou será inaugurada no mercado
O plano de negócios é como um guia, que direciona a empresa para o lado certo, mostrando o caminho a ser percorrido. Para utilizá-lo são feitas planilhas e projeções com informações precisas do ramo e tipo de empreendimento.
A sua principal função é visualizar os gastos e lucros para que não haja erros administrativos. Com isso, evita-se gastos excessivos e desnecessários. Outra função é evitar focar naquilo que só trará prejuízos, sem que haja decisões que não tragam benefícios para o empresário.
Algumas das informações importantes que o documento deve ter são estudos sobre a os concorrentes, com possíveis vantagens e diferenciais sobre eles. Deve incluir as regiões onde o produto terá uma maior comercialização, entre outras informações importantes.
Os dados em um plano eficaz mostrará com bastante precisão o retorno do negócio, levando em consideração o investimento feito. Ao conseguir coletar esses dados, será possível prever a viabilidade de decisões na empresa, ou seja, verificar se as ações realizadas serão efetivas. As vantagens desse modelo incluem analisar o tempo investido e esforço necessário para atingir os objetivos e metas traçadas.
Para conseguir fazer um plano de negócio de forma que ele funcione, é preciso muito tempo e planejamento. Necessita-se de profissionais capacitados que conheçam bem o mercado em que o empreendedor está prestes a entrar ou aquele em que já atua. Tudo aquilo que for registrado deve ser feito com estudos e informações verídicas e não aquilo que o empresário ache melhor.
Blocos utilizados no plano de negócio
O plano de negócio não é estruturado de maneira pronta da mesma maneira que o canvas costuma ser. Ele deve ser moldado à necessidade do empreendedor. Apesar disso, existem tópicos pré-estruturados que podem ser utilizados pelas empresas. Pode haver variação de informações conforme o segmento, atividade exercida, maturidade da empresa e outras características relevante. Os blocos mais comuns são:
- Sumário executivo – descreve a empresa como um todo. Funciona como uma introdução, explicando o negócio.
- Ambiente externo – avalia as possíveis ameaças e oportunidades de acordo com o mercado externo, buscando por benefícios que podem acrescentar na empresa.
- Descrição do negócio – descrever as principais atividades que a empresa exerce e como ela soluciona as necessidades de seus clientes.
- Plano financeiro – de onde vem o capital da empresa, investimentos, sócios, dinheiro que será necessário para abrir uma empresa, entre outros.
- Plano de marketing – define as estratégias necessárias e recursos que serão gastos em oportunidades do mercado.
- Projeção financeira – projetar a viabilidade do negócio em um cenário pessimista, realista e pessimista em curto, médio e longo prazo.
Não esqueça que este é apenas um exemplo. Para cada empresa e necessidade de mercado pode haver divergência de dados. Os blocos descritos acima são flexíveis e moldáveis.
A palavra vem do inglês - business model canvas, ou quadro de modelo de negócio. Assim como o plano de negócio é um documento e serve para obter informações de uma empresa. Os tópicos e conteúdos necessários para montar o canvas costumam ser mais simples, mas isso não significa que ele não tenha informações relevantes e necessárias. Ele não é tão preciso quando comparado ao plano de negócio, contendo diferentes informações de acordo com aquilo que a empresa enxerga em si própria. Mesmo alguém sem o conhecimento preciso do segmento e ramo trabalhado pode fazê-lo.
O objetivo é entregar um valor para o púbico alvo, analisando o retorno deste de forma financeira. Ao ser feito o canvas, a empresa poderá obter informações financeiras e assim prever a renda necessária para ser aberta ou moldada. Visualiza-se características atuais da empresa para construí-lo. É possível que estas características sejam traçadas em grupo, para que haja a compreensão de toda a equipe sobre o que está acontecendo. Deve-se discutir análise e a criatividade perante a decisões relacionadas à empresa.
A criação desse tipo de modelo é recente, surgiu em 2010, e é mais uma maneira de gerenciar as estratégias que podem ser utilizadas para avaliar um possível retorno de decisões e investimentos. É como um mapa feito para pré visualizar os blocos de negócio de uma empresa, mas que não exige o grau de complexidade e estudo de mercado que são necessários no plano de negócio.
O canvas existiu pela primeira vez para defender a tese de doutorado feita pelo consultor suíço chamado Alexandre Osterwalder, mas logo foi usada no mercado por diversos empreendedores em diferentes setores.
O canvas não exige tantas pesquisas e isso reflete no seu resultado, que não tem a precisão e quantidade de informações que o outro plano traz, mas é tão eficaz e necessário quanto ele. O documento é feito de forma visual e simples e fornece o gerenciamento de possíveis estratégias que a empresa pode fazer.
Para simplificar, ele funciona como um mapa modelos que é dividido em nove blocos. Esses blocos devem ser anotados em um quadro, utilizando post-its ou até mesmo em uma página em branco.
Aplica-se o canvas em uma reunião de brainstorming, que serve para coletar as ideias e visões daqueles que fazem parte da empresa. O procedimento é muito mais ágil, facilita a visualização do negócio e é aplicado para se obter inovações.
Blocos utilizados no canvas
A ferramenta serve como um mapeamento, que conforme mencionamos, é dividida em 9 blocos. Ao descrevê-los deve se conter quanta informação for necessária em cada item. São blocos prontos, aplicados em toda e qualquer empresa, não sofrendo variações, como no caso do plano de negócio. Veja quais são eles:
- Valor – quais os valores que a empresa deseja entregar aos seus consumidores.
- Segmento – direcionar a empresa para seu público alvo, definindo características como idade, classe social, sexo e outros.
- Relacionamento – descrever de que forma a empresa vai se relacionar com seus clientes e público alvo.
- Canais – definir os meios para passar as mensagens para os consumidores e tipos de mídias que serão utilizadas.
- Atividade-chave – qual a atividade principal que move a empresa, tudo aquilo que ela faz de mais importante em relação ao negócio.
- Recursos-chaves – tudo aquilo que é necessário para realizar as atividades que a empresa exerce, incluindo pessoas, equipamentos, máquinas, sistema e outros.
- Parceiros-chave – principais fornecedores da empresa.
- Fontes de receita – de que forma o valor vendido pela empresa é monetizado.
- Custos – todos os custos que a empresa precisa para funcionar e produzir aquilo que fornece.
Atualmente o plano de negócio tem sido substituído ou complementado pelo canvas, pois neste modelo é possível reter mais informações e de uma maneira mais rápida. A diferença entre eles é que o canvas analisa apenas informações, enquanto o plano de negócio envolve estratégias, marketing, mercado e vendas.
O ponto negativo é que nem sempre o canvas possui informações precisas e exatas. É feito de modo superficial, que não envolve todos os pontos existentes nas empresas. Na hora de montá-los não são feitas pesquisas como o plano de negócio exige.
O canvas pode ser muito útil para alguém que já esteja empreendendo, enquanto o plano de negócio requer muito conhecimento de mercado e planos claros, com objetivos e metas bem traçadas para o futuro.
Recomenda-se a escolha pelo Canvas quando for preciso achar soluções visíveis de ideias de forma bem estruturadas. O objetivo dele é entender o funcionamento da empresa ou mesmo prever o modo que a ela irá funcionar. O modelo é prático e eficaz.
O plano de negócio deve ser escolhido quando é preciso obter informações mais detalhadas do negócio e do mercado em que ele irá atuar. Recomenda-se para ver a viabilidade de novos projetos, para obter conhecimento profundo da empresa ou apresentar projetos para prováveis investidores.
É possível utilizar plano de negócio e canvas ao mesmo tempo?
Como cada modelo tem o seu próprio objetivo, nada impede que o empreendedor possa utilizar ambos métodos ao mesmo tempo. Em negócios bem estruturados são utilizados em conjunto o plano de negócio e o canvas. Apenas escolha um, quando não for viável utilizar o outro, pois são modelos de negócios que se completam.
Não há uma resposta pronta para aquilo que deve ser decidido. É preciso analisar qual o objetivo real da empresa e que informações ela deseja coletar. Para isso é preciso a compreensão da eficácia e estrutura de cada modelo.
O Sebrae disponibiliza gratuitamente uma ferramenta online para você fazer o seu Canvas. Mas atenção: utilize o seu desktop:
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraInfelizmente não encontramos sua empresa em nossa base. Gostaria de cadastrá-la?
Conteúdo relacionado
Como definir o público-alvo da sua empresa
A definição do público-alvo precisa ser encarada como um fator primordial no planejamento da empresa, podendo passar por readequações ao longo do tempo. Ter uma definição mais completa do público certamente ajudará a estruturar melhor os objetivos comerciais e de marketing.Basicamente, um empresário precisa saber em quem ele quer focar as estratégias do seu negócio. Fazer uma divulgação adequada de marketing às pessoas certas ajudará não apenas a propagar melhor a mensagem da empresa, como permitirá ações com melhores custos.Claro que definição de público-alvo não envolve apenas as estratégias de marketing da empresa, pois esta definição tem relação direta com a aceitação do público em relação aos produtos e serviços oferecidos.Se uma empresa não conhece seus clientes, como poderá desenvolver melhores produtos e aperfeiçoar seus serviços? Entender as características daqueles que irão buscar o que a empresa oferece será fundamental para alinhar o desenvolvimento de produtos com a expectativa e a satisfação dos clientes e consumidores.Uma dica muito importante neste processo implica em entender com o máximo de detalhes para quais nichos a empresa pretende vender. Busque você, empresário, considerando dados relevantes, a qual perfil de público seu produto pode ter uma melhor aceitação. Quanto mais abrangente for o mercado, mais difícil e mais cara será a operação. Quando uma empresa em início de funcionamento define um público mais específico, o trabalho para satisfazer as pessoas será menor e a operação de marketing será menos cara e pouco trabalhosa.Come çar pequeno e crescer dentro de um nicho menor pode ser valioso para quem mira grandes projetos pela frente.
Maio, 2023
Empreendendo com o que você gosta
Muitas pessoas se sentem inseguras em exercer uma atividade que lhe propõem prazer como profissão, enquanto outros se jogam de cabeça naquilo que querem, não conseguindo se imaginar fazendo qualquer outra coisa. Os maiores empecilhos costumam envolver a insegurança e pequenos tropeços no meio do trajeto. Para transformar esse sonho em realidade é preciso ter muito foco e dedicação. Ao possuir um propósito certo, metade do caminho já está andado, afinal, você sabe por onde começar e para onde ir. Uma das frases mais famosas relacionadas à profissão é: “Escolha um trabalho que ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida”. Muitos profissionais adotam essa afirmativa como o lema para suas carreiras. Eles sabem que mesmo com medo, é preciso seguir em frente até alcançar o sucesso e ele só vem quando você gosta do que faz. Quanto mais cedo começar a trilhar a carreira desejada, mais tempo terá para aprender a exercer a função escolhida e colher os frutos do trabalho árduo. Isso não precisa ser uma regra, lembre-se que nunca é tarde para começar. Um exemplo disso é o KFC – seu fundador, Coronel Sanders, abriu a primeira franquia aos 62 anos de idade. Em muitos casos, o trabalhador vai deixando aquilo que realmente quer fazer de lado, pois precisa do atual emprego. Os motivos incluem estabilidade financeira, salários mais altos ou medo de largar a atual profissão. Grande parte das pessoas inseguras permanecem em empregos que não gostam por anos, até finalmente ir atrás do que desejam. Benefícios de trabalhar com o que se gosta Acordar sabendo que você vai fazer algo por prazer, e não apenas por dinheiro, é recompensador. Jeff Benson, fundador da Amazon, estava certo quando disse que “Você não escolhe suas paixões. Suas paixões que escolhem você”. É provável que ao praticar uma atividade por prazer, a pessoa se sinta mais realizada e consiga um resultado melhor do que aqueles que praticam a mesma atividade por obrigação. Quem faz o que gosta tem mais realização pessoal. O trabalho se torna gratificante ao final do mês. O bem-estar é uma bonificação diária. Até mesmo a produtividade aumenta, é possível fazer muito mais em muito menos tempo.A autoconfiança aumenta, existe um sentimento maior de valorização pessoal. Começa um ciclo positivo, onde o profissional se sente cada vez mais confiante e confortável. A admiração pelo resultado daquilo que ele faz melhora, aumenta o reconhecimento e aprovação dos clientes. Isso tudo reflete no ganho monetário e a sensação de sucesso. Quando se trata de uma empresa ou exercício que envolve mais de um trabalhador, o amor por aquilo que se faz também é favorável. A relação com outras pessoas no ambiente de trabalho melhora, tornando mais fácil a comunicação e interação com clientes, colaboradores, funcionários, parceiros e outros. O trabalho afeta sua saúde Assim como fazer o que gosta é recompensador para o ego, deixando-o motivado, o contrário pode afetar diretamente a saúde de maneira negativa. Se manter em um emprego que não gosta, pode prejudicar a imagem de si mesmo e a perspectiva sobre a vida. Conviver com uma atividade quase diária de algo indesejado (que no caso é a função no trabalho) pode causar problemas como estresse e depressão. Isso porque o trabalhador fica desmotivado e passa a ter uma imagem ruim de si mesmo. Isso acontece até mesmo para quem possui um cargo mais alto e um bom salário. Como diz o ditado popular – dinheiro não compra felicidade. As pessoas que fazem o que querem e o que gostam acabam vivendo uma vida mais feliz. Elas têm uma visão otimista e acreditam que fazem a diferença no mundo. É claro que o sucesso e o salário precisarão de esforços para surgirem, porém a trilha para alcançá-lo fica mais fácil.
Junho, 2020
Categorias de formalização de empresas
Abrir uma empresa é o sonho de grande parte dos trabalhadores. Ser o próprio chefe, não precisar bater ponto, ter uma maior flexibilidade nas horas de trabalho, ganhar mais dinheiro, etc. Mas junto com as vantagens, vem muito mais responsabilidades. Existe a pressão de atingir metas para que a empresa obtenha lucro. É preciso comandar toda uma equipe, se responsabilizar por tudo o que acontece, entre outras obrigações. Quando se abre uma empresa, é necessário registrá-la na categoria de empreendimento mais adequada para ela. A formalização é necessária para estar em dia com o governo, emitir notas e conseguir um CNPJ. O processo pode ser lento e muito burocrático. Leva um tempo até conseguir todos os documentos e autorizações. Mas depois de todo esse procedimento, as coisas ficam mais fáceis. O que é a formalização A formalização ocorre quando se registra uma empresa no Governo, para que se possa exercer suas atividades regulamentada de acordo as exigências necessárias. Formalizar pode trazer diversos benefícios para o empreendimento, sendo a principal vantagem fazer com que a empresa exista legalmente. É possível aumentar até mesmo o faturamento, tendo em conta que uma empresa informal fica impossibilitada de exercer algumas ações.
Junho, 2020
Pesquisa de Mercado: utilize esta ferramenta a favor da sua empresa
Quantas vezes nos deparamos com dúvidas sobre qual seria o melhor caminho a seguir? Na sua empresa, ou no seu futuro negócio, não é diferente! Qual produto lançar? Qual o serviço que o seu cliente gostaria de ver na sua empresa? Qual a melhor embalagem? Qual o nome mais adequado para o seu produto ou serviço? Que tipo de comunicação usar em uma campanha de divulgação? São tantas perguntas…. Mas como respondê-las? Talvez, a melhor alternativa seja a mais óbvia e esteja bem na sua frente: pergunte aos seus clientes, faça uma pesquisa de mercado! E como fazer isso? É bem simples. Para aqueles que tiverem algum conhecimento em pesquisas, ou possam contar com uma empresa especializada, melhor. Mas para quem não tiver, há uma luz no fim do túnel. Confira algumas dicas: Reúna os seus clientes Chame alguns clientes para um café da manhã ou uma reunião. Na ocasião, pergunte sobre as dúvidas que você deseja tirar ou ainda faça o teste de uma embalagem ou produto/serviço. O Ideal é que o grupo seja pequeno, com no máximo 12 pessoas e no mínimo 8. Procure ter um grupo diversificado, com homens e mulheres, idades diferentes, mas que façam parte do seu público-alvo. Registre as ideias para não perdê-las. Ofereça algum incentivo ao participante, como um brinde ou descontos. Procure fazer pelo menos 2 grupos para poder comparar as ideias. Se der para gravar a pesquisa, melhor! Mas não se esqueça de informar os participantes. Dê alguns telefonemas Primeiramente, avalie o que você precisa saber e transcreva suas dúvidas sob a forma de perguntas. Questões fechadas com respostas “Sim” ou “não” ou com notas e números são as mais fáceis de avaliar. Monte um questionário com no máximo 10 perguntas. Em seguida, você deverá eleger uma amostra confiável. Isto é, quantos clientes serão necessários para que a pesquisa atinja seu resultado? Se você conseguir falar com todos os seus clientes, excelente! Mas se isso não for possível, eleja uma amostra para entrar em contato. Em seguida, avalie o resultado. Avalie a Satisfação É relativamente simples verificar a satisfação de seus clientes. Para isso, deixe um formulário básico, sem identificação para que todos possam dar sugestões e avaliar seu produtos, serviços e até a sua empresa. Este formulário pode ser inserido também no seu site e/ou blog. Banque o Detetive Uma ótima alternativa para avaliar, principalmente o atendimento da sua empresa é fazer um “cliente oculto”. Peça para um amigo simular uma compra na sua empresa, testar um serviço por telefone, simular uma compra virtual ou até mesmo uma navegação em seu site. Depois, peça para ele descrever detalhadamente suas percepções. Você se surpreenderá com o resultado! Mas e depois? Fazer a pesquisa e obter os resultados dela não é suficiente. É preciso identificar os pontos fracos e estabelecer um plano de ação com metas e prazos a cumprir. Mas lembre-se que as pesquisas são perecíveis. É necessário refazê-las periodicamente, a cada ano se possível.
Novembro, 2019
Passo a passo para abrir um negócio
Definir qual é o negócioBusque informações no mercado e identifique que oportunidades são viáveis. A escolha da área onde se quer atuar precisa combinar com suas características pessoais e as tarefas que desenvolve com mais habilidade. O Sebrae dispõem de informações que podem ajudar na sua escolha, consulte o nosso Ideias de Negócios e veja qual oportunidade se enquadra em seu perfil. Gostar do que faz Ninguém vai para frente sem paixão pela atividade que exerce. Pesquise o mercado antes de começar, conheça bem o ramo em que pretende investir. Estude a concorrência, leia artigos de especialistas, faça cursos, vá a eventos e feiras. Saber se é viávelO futuro empresário conta com o apoio do Sebrae para avaliar se o negócio que pretende abrir é viável. No ponto de atendimento do Sebrae, ele será atendido por um especialista especialista e orientado com relação a decisões fundamentais para o sucesso de seu empreendimento. Com as informações levantadas, realizaremos simulações e o ajudaremos a analisar a viabilidade do negócio. Você poderá também consultar a viabilidade do seu negócio, clicando aqui. Ter um plano de negócios O plano de negócio é o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio. Assim como para construir uma casa, organizar uma festa ou planejar uma viagem, para se abrir um negócio também é necessário fazer um cuidadoso planejamento do que se pretende fazer. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não se realizam por si só, é preciso planejamento. E assim também acontece com a abertura de uma empresa: é preciso planejar, levando em consideração diversos fatores, antes de decidir abrir um negócio. Conte com o Sebrae para traçar seu plano de negócios para os primeiros doze meses de operação. Não esqueça de três pontos importantes: autoavaliação, a razão de existir do negócio e a viabilidade econômico-financeira. Levante o investimento inicial, saiba quanto irá gastar na abertura e quais serão os custos fixos mensais. Ao calcular o tamanho do investimento inicial, considere o capital de risco e as despesas pessoais. Vai ser preciso apertar os cintos. Saiba mais sobre o plano de negócios Encontrar o lugarO bom lugar para sua empresa ficar é onde seu cliente está. Entretanto outras análises devem ser feitas, a depender do negócio que se pretende abrir. Conte com o Sebrae para ajudar nesta análise. Ter ou não ter sóciosÉ bom avaliar se você está disposto a encarar o desafio sozinho. Um sócio ajuda a levantar o dinheiro necessário para o investimento inicial. E as especialidades de cada um podem ser complementares.
Novembro, 2019
Como saber se minha ideia de negócio é boa ou não
Hoje em dia parece muito mais fácil empreender. Isso porque foram criadas excelentes maneiras de divulgar o seu próprio espaço nas plataformas online. Existem várias redes sociais, onde é possível encontrar seu público alvo ideal, que poderá interagir com o conteúdo postado por você. Muitos pensam que é só começar a postar conteúdo, que naturalmente farão sucesso e conseguirão seguidores. Mas é preciso antes saber se a sua ideia de negócio é ou não viável. Em segmentos muito saturados, pode ser um pouco mais complicado se encaixar perante concorrentes, que fornecem itens muito semelhantes com aquilo que você irá vender. Aí começa a surgir a dúvida se deve ou não abrir o estabelecimento. O medo surge tanto para quem decide abrir mais uma empresa em um ramo que está cheio, como para aqueles que querem vender algo totalmente inovador e diferente do que o seu público conhece. O planejamento é fundamental para fazer com que qualquer projeto saia do papel. Muitas vezes, o produto ou serviço que você tem em mente pode nem ser o grande destaque da empresa, mas sim o excelente atendimento dos funcionários ou a maneira de se comunicar com os clientes nas redes sociais. Comece devagar e aos poucos. Tenha uma ideia ótima e foque nela. Caso ela não seja boa o suficiente para comandar as vendas, descarte-a e volte para o planejamento, até que encontre algo melhor e que irá sustentar sua empresa. Existem sim pessoas que começaram do nada, sem ter um plano, e acabaram fazendo sucesso. Mas optar por isso é dar um tiro no escuro. Recomenda-se pensar bem em cada etapa de desenvolvimento, para que sua empresa possa ter uma boa inauguração e consiga crescer. Ao ter produtos em excesso, pode ser que eles passem a competir entre si. As pessoas começam a ficar muito em dúvida e podem acabar não levando nada ou levando poucas coisas. Estudos já identificaram que empresas com pouca variedade conseguem reter mais clientes e vender mais.
Novembro, 2019
Canvas: como estruturar seu modelo de negócio
Você já deve ter se perguntado se a sua ideia de negócio é viável, certo? Logo em seguida, começam a surgir dezenas de dúvidas a respeito de quais cuidados você deve ter ao abrir uma empresa. Mas afinal, o que é preciso pensar na hora de planejar o seu negócio? O Business Model Canvas, mais conhecido como Canvas, é uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos, são eles: Proposta de valor: o que sua empresa vai oferecer para o mercado que realmente terá valor para os clientes. Segmento de clientes: quais segmentos de clientes serão foco da sua empresa. Os canais: como o cliente compra e recebe seu produto e serviço. Relacionamento com clientes: como a sua empresa se relacionará com cada segmento de cliente. Atividade-chave: quais são as atividades essenciais para que seja possível entregar a Proposta de Valor. Recursos principais: são os recursos necessários para realizar as atividades-chave. Parcerias principais: são as atividades-chave realizadas de maneira terceirizada e os recursos principais adquiridos fora da empresa; Fontes de receita: são as formas de obter receita por meio de propostas de valor. Estrutura de custos: São os custos relevantes necessários para que a estrutura proposta possa funcionar. As ideias representadas nos nove blocos formam a conceitualização do seu negócio, ou seja, a forma como você irá operar e gerar valor ao mercado, definindo seus principais fluxos e processos, permitindo uma análise e visualização do seu modelo de atuação no mercado. Acesse agora o nosso aplicativo Sebrae Canvas, e comece já o seu planejamento:
Outubro, 2019
Protótipo e MVP
Abrir uma empresa é um grande salto que pode mudar a carreira e o futuro de um empreendedor. É possível abrir os mais diversos tipos de empresa e quanto mais informação for coletada antes de dar o primeiro passo, mais preparado estará o seu fundador para que não hajam empecilhos ou imprevistos no novo negócio. Dentre todas informações necessárias, existem algumas medidas para que a empresa evite erros técnicos, seja no produto ou serviço que se pretende comercializar, são elas o MVP e Protótipo. Em uma primeira impressão o MVP (Minimum Viable Product, que pode ser traduzido como Produto Mínimo Viável – PMV) pode se assemelhar ou até mesmo ser confundido com o Protótipo. Ambos são fundamentais para transformar uma ideia em empresa de maneira certeira. É necessário coletar dados para lançar algo no mercado, seja um produto ou serviço. O MPV leva seus fundadores para o caminho certo conforme recebe o feedback dos clientes, que trazem informações conforme a opinião e reação dos clientes em potencial. Acredita-se que é preciso “falhar rápido para falhar melhor”. Esse pensamento defende a ideia de que é preciso experimentar e coletar dados para otimizar produtos e serviços.
Outubro, 2019
Plano de Negócio: por que ele é tão importante para abrir sua empresa?
O empreendedorismo nunca esteve tão presente na vida dos brasileiros. Nos dias de hoje, é muito comum conhecer alguém que quer abrir uma empresa, ou ainda pode ser que você seja esta própria pessoa. Um dos motivos pela escolha em empreender pode ser a crise que sufoca o nosso país, responsável por milhares de desempregados que investem em seus próprios negócios na esperança de ganhar dinheiro. Mas ainda há um outro motivo. Profissionais cansados de suas rotinas empresariais estafantes, saem em busca de realizar o sonho do negócio próprio para garantir a sua satisfação pessoal e também financeira. Independente da situação em que você se encontra, antes de abrir a sua empresa, há muitos detalhes a se considerar, muita coisa a se fazer. O mercado oferece muitas opções. São muitas as tendências que surgem e ao mesmo tempo desaparecem como se fossem relâmpagos no céu. As informações são muitas e as suas fontes de conteúdo também. É preciso cautela. É preciso conhecimento. É preciso coletar e estruturar informações. É preciso tirar as ideias da cabeça e colocar no papel. E é neste momento que entra o plano de negócios. À primeira vista, o plano de negócios pode parecer burocrático e cheio de detalhes. Mas depois de finalizado ele é capaz de materializar as suas ideias e mostrar um panorama geral do negócio que você deseja abrir. E é por isso que ele é tão importante. Para se preencher um plano de negócios é preciso levantar diversas informações: Informações sobre o seu Produto ou Serviço:Para quem é? Onde será comercializado? Quem serão seus fornecedores e concorrentes? Quais são suas forças, fraquezas e ameaças? Plano de Marketing:Estratégia do Produto, Venda, Promoção, Distribuição, Precificação e Comunicação. Processo operacional:Informações sobre produção, atendimento, estoques. Análise Financeira:Qual será o seu investimento fixo, custos e faturamento?Qual será o investimento em mão de obra, estoques?Simulação de financiamentos, indicação de tributos e sazonalidade. Depois de preencher o plano de negócios, você poderá saber se está no caminho certo.