Empresas que utilizam dados gerados durante suas operações para a tomada de decisões têm maiores chances de crescimento e solução de problemas
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À medida que a transformação digital abraça o mundo, as tecnologias criadas são aproveitadas por empresas que utilizam as informações geradas para a tomadas de decisões, melhorias no desempenho operacional e satisfação de seus colaboradores.
Empresas que já adotaram este modelo são chamadas de empresas orientadas a dados. Embora a digitalização seja um processo em constante evolução, ainda são poucas as que utilizam os dados nas tomadas de decisões. Quem já adota tecnologias de automação está mais preparado para inserir os dados em seu dia a dia.
Mas, afinal, o que é uma empresa orientada a dados? Pois bem: diariamente, uma empresa gera uma quantidade imensa de informações, seja nos processos de produção, seja no relacionamento com os trabalhadores, seja com seus consumidores – e aqui estamos falando tanto de B2B quanto de B2C.
Porém, embora esta geração de dados ocorra, nem sempre eles são utilizados para orientar as escolhas feitas pelos gestores.
Portanto, uma empresa orientada a dados é aquela que utiliza as próprias informações para as tomadas de decisões, ao invés de intuição, opinião ou meras observações. Estas empresas coletam os dados para analisar e resolver problemas e buscar novas oportunidades.
Os passos para tornar a empresa orientada a dados
Como já citado, embora seja vantajoso, a análise de dados para tomada de decisões não é a regra dentro das empresas. Entretanto, com o aumento da alfabetização digital e os avanços tecnológicos que tornam mais acessíveis os sistemas informatizados, adotar este modelo fica cada vez mais fácil.
O primeiro passo nesta trilha é capacitar os colaboradores para o uso de dados em suas atividades laborais, por meio de cursos internos ou externos.
O ideal é começar pelos cargos e setores mais estratégicos, como o comercial, o financeiro e o produtivo, de modo que as decisões passem a ser embasadas nas informações geradas pelo próprio negócio.
Junto com a capacitação, o ideal é criar um cronograma para a implantação dos sistemas de coleta e análise de dados, com uma arquitetura que permita a modularidade e escalabilidade para futuras adequações.
Para isso, vale buscar parceiros tecnológicos que auxiliem nos serviços de coleta e análise de informações, com sistemas que traduzam estes dados em gráficos e formulários de fácil compreensão.
Em seguida, busque onde estão os dados relevantes para sua empresa. Uma vez identificados, será mais fácil de qualificar e quantificar para os propósitos de tomada de decisões.
Por fim, crie e incentive a cultura na empresa de se orientar por meio dos dados disponíveis. De nada adianta investir em um bom esquema de business intelligence se as informações não forem interpretadas e utilizadas – e os responsáveis por isso são os colaboradores.
Nove em cada dez executivos colocam como barreira para o uso de dados os obstáculos culturais, o que pode ser rompido pela constante capacitação da equipe.
As vantagens da orientação por dados
Uma empresa orientada a dados tem maiores chances de crescimento porque as decisões são tomadas com base em informações ao invés de opiniões ou impressões pessoais.
Exemplos de empresas que utilizam dados gerados para encontrar oportunidades de negócios são os e-commerces, que analisam as compras dos internautas para gerar anúncios direcionados com base em seus perfis de consumo.
Empresas de streaming, como a Netflix, também avaliam os gostos pessoais para sugerir conteúdos que vão ao encontro dos gostos dos usuários e, em grande escala, avaliam que tipo de temática faz sucesso em determinadas regiões ou países para produzir novidades que atendam aos interesses de uma coletividade.
Entretanto, a orientação aos dados vai além: com uma automação da própria produção, por exemplo, empresas podem identificar onde há gargalos, o que os provoca e encontrar mais rapidamente a solução mais adequada, economizando recursos e aumentando a produtividade.
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Sat Jul 20 00:02:14 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!