Plataforma do Turismo Competitivo
Hotelaria
A hospedagem é um ato de cuidado com o turista: une atendimento de qualidade e experiências inesquecíveis.
Confira as tendências de comportamento de mercado e o perfil de consumidor.
A sustentabilidade no turismo tem como objetivo atender de forma conjunta as necessidades de turistas, comunidades receptoras e empreendedores, se atentando à proteção e preservação dos recursos naturais, da biodiversidade e da integridade das pessoas envolvidas.
Desta forma, é essencial e estratégico que as atividades ligadas ao turismo contribuam de forma positiva nas dimensões ambientais, sociais e culturais, através de criação de programas de preservação do meio ambiente, investimento em medidas de preservação, valorização do contato com a natureza, utilização consciente dos espaços, valorização da cultura local e, eliminar processos que tem impactos ambientais negativos como, por exemplo, poluição, superlotação e congestionamentos. Adotar medidas que minimizem os impactos ambientais pode ser um diferencial para os empreendimentos turísticos e, tornar um empreendimento sustentável não é difícil, e, em muitos casos, nem exige grandes investimos. Por meio de processos simples e empregados na rotina das empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte, é possível crescer, reduzir custos e, com certeza, valorizar o seu negócio.
Muitos brasileiros já estão viajando ou se programando para viajar. Prova disso é o sucesso da WTM - World Travel Market Latin America, a versão latino-americana de um dos maiores e mais importantes eventos de turismo do mundo, que aconteceu em São Paulo de modo presencial entre os dias 05 e 07 de abril, depois de dois anos acontecendo virtualmente devido à pandemia. E você, empresário do setor, precisa estar atento às transformações que vêm ocorrendo neste mercado. Como bem disse Simon Mayle, o britânico que está à frente da WTM, diversidade e inclusão, turismo responsável e tecnologia nunca foram tão relevantes como agora. Nos dois últimos anos, essas questões tomaram um peso maior, principalmente em termos de recursos tecnológicos e digitais de viagens. Você está preparado? O Brasil já conta com boas iniciativas sustentáveis no ramo de turismo, com várias ações e destinos turísticos que promovem a preservação e a conservação de recursos naturais, o respeito às culturas e povos, bem como a inclusão social, facilitando o acesso de pessoas idosas ou com deficiência em hotéis e locais turísticos. Mas é preciso fortalecer essa cultura, essa consciência entre os empreendedores do setor. Afinal, pensar em roteiros e passeios voltados à natureza e ao meio ambiente, criar facilidades para o turista mais velho ou portador de deficiência, fomentar atrações interessantes para grupos e pessoas LGBT; enfim, transformar a viagem e a hospedagem em uma experiência rica e diferenciada para o visitante não é só uma forma de atrair mais turistas. É também fazer com que o seu negócio acompanhe as tendências deste mercado e seja ainda mais lucrativo.
Economia compartilhada é uma nova forma de se consumir serviços e produtos, baseada na necessidade, e não no conceito de posse. O cliente paga apenas pelo que consome, podendo ser ainda somente pelo tempo que consome, otimizando-se, assim, os recursos que podem ser mais bem aproveitados, aumentando a receita de quem os oferece e gerando economia ao consumidor.
Diante de uma realidade profissional cada vez mais dominada pela tecnologia e por relações em constante transformação, é comum questionarmos como será o futuro do trabalho. Chegará um dia em que robôs e máquinas substituirão os seres humanos? Onde estão as melhores oportunidades e como se preparar para aproveitá-las em um cenário cada vez mais digital? Tais preocupações sempre passam pela cabeça de quem está planejando a carreira ou pensando em empreender. A boa notícia é que os empregos não deixarão de existir, mas, ainda assim, é preciso prestar atenção em novas possibilidades, como a economia compartilhada. Com a transformação dos modelos tradicionais de trabalho pela nova realidade digital, chegou a hora de entender quais são as novidades no mundo do trabalho e como superar os desafios para aproveitar as oportunidades da mudança. E atenção: neste novo cenário, flexibilidade e outros atributos comportamentais são tão importantes quanto a qualificação técnica ou acadêmica. Por isso, em parceria com a Uber, selecionamos dez dicas sobre competências socioemocionais fundamentais para se tornar um profissional do futuro. 10 competências socioemocionais para aproveitar o futuro do trabalho 1 - Seja flexível: pessoas com essa habilidade tendem a encontrar soluções mais fáceis para problemas. 2 - Aprimore a negociação: em um mundo onde negociamos o tempo todo, essa habilidade é essencial para realizar bons negócios e manter boas relações com clientes e fornecedores. 3 - Entregue excelência: o propósito de um negócio é atender aos interesses e às necessidades dos clientes, por isso é importante que o profissional adote práticas e procedimentos que permitam a entrega de produtos e serviços de qualidade aos consumidores. 4 - Tome decisões: ao se deparar com duas ou mais alternativas que exijam escolha, seja rápido e assertivo para se posicionar, solucionando o problema o quanto antes. 5 - Tenha inteligência emocional: essa é uma das habilidades que influencia todas as outras da lista, já que diz respeito à capacidade de dominar os próprios comportamentos frente às emoções do momento. Diante de situações difíceis, o controle emocional ajuda a agir de forma mais assertiva. 6 - Demonstre espírito de liderança: seja um líder e não um chefe! Contagie os seus profissionais com bons exemplos, pois quem é líder inspira, motiva e influencia positivamente as pessoas. 7 - Seja criativo: quem usa a criatividade é capaz de transformar o ambiente em que se encontra, então busque algo diferente e inovador para resolver os problemas no seu negócio. Saia do lugar comum e tome providências inovadoras, pois isso impactará de forma positiva a sua vida e o seu trabalho. 8 - Tenha pensamento crítico: analise os fatos antes de julgar. Ao avaliar uma situação de maneira eficaz e apontar soluções diferenciadas, é possível crescer como profissional e empreendedor. 9 - Saiba resolver problemas complexos: uma das habilidades mais aguardadas do profissional do futuro é a capacidade de resolver problemas cujas soluções não se encontram em ações rotineiras. Neste contexto, se destaca quem cria saídas levando em conta o que há disponível e superando desafios de forma assertiva e eficiente. 10 - Domine a gestão de pessoas: um bom gestor de pessoas deve atuar para compreender cada funcionário individualmente, ampliando a capacidade profissional e socioemocional do seu time. Economia compartilhada: casos de sucesso Para se manter no mercado, é fundamental estar preparado para mudanças e adversidades. Porém, além de todas as transformações que o futuro do trabalho exige, as novas formas de consumo também impactam os negócios. Um modelo que tem apresentado cada vez mais importância no Brasil e no mundo é a economia compartilhada. Um dos exemplos mais conhecidos é a Uber, que experimentou um crescimento rápido e contínuo nos últimos anos. Podemos citar também outros exemplos de consumo colaborativo, como as plataformas que disponibilizam filmes e séries por streaming ou as que possibilitam alugar casas, apartamentos ou quartos, oferecendo uma alternativa à hospedagem em hotéis ou pousadas. Esses modelos de negócios são ampliados pela tecnologia, já que, com o uso da internet e dos smartphones, temos o mundo em nossas mãos. Neste contexto, ganha quem conseguir ouvir e atender aos anseios do consumidor. Vantagens da economia compartilhada Além de resolver necessidades, outro aspecto positivo da economia compartilhada é oferecer a oportunidade de viver novas experiências. Se antes o consumidor dependia da compra para acessar um serviço ou produto, hoje ele pode alugá-lo, trocá-lo ou emprestá-lo por um período determinado. Enquanto os pais da geração Y ou Z tinham o sonho da casa própria, seus filhos provavelmente estão mais focados em conhecer lugares e viver sensações em um mundo mais dinâmico e colaborativo. Nesse sentido, a economia compartilhada cria novos hábitos sociais e de comunicação, nos quais os prestadores de serviços são avaliados em comentários e rankings e as redes sociais se tornam vitrine da qualidade de produtos e serviços. Outra vantagem da economia compartilhada é a redução de custos, pois ela permite dividir recursos físicos e humanos para oferecer benefícios sem a necessidade de altos investimentos. Além disso, a colaboração promove a sustentabilidade, a produtividade e a conexão entre pessoas e empresas. Para o profissional, um dos maiores ganhos é a autonomia, por meio da liberdade de trabalho. Estima-se que mais de um terço dos trabalhadores dos Estados Unidos já atua dentro da economia compartilhada. Por isso, os empresários precisam repensar seus modelos de negócio, considerando que essa forma de consumo e de ocupação traz novas oportunidades para empreender. Essa tendência chegou para ficar e quem é motorista ou usuário de Uber já está vivendo os novos tempos. Se você está em busca de oportunidades, conte com os cursos, palestras, workshops e artigos do Sebrae! Podemos te ajudar a entender essa nova realidade e a se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.
O capitalismo consciente tem transformado a economia global. Aos poucos, fica para trás o princípio perverso do hiperconsumo e do sucesso financeiro a qualquer custo. É definitivo: o impacto social vem mudando a forma como vivemos e, principalmente, como fazemos negócios. E o movimento da economia colaborativa (compartilhada ou em rede, como a chamam alguns) nada mais é do que a concretização dessa nova percepção de mundo. E o que os pequenos negócios têm a ver com isso? Diante de problemas sociais e ambientais que só se agravam, cada vez mais o acúmulo é substituído por compartilhamento. Assim, empresas que facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos têm sucesso crescente e são prova de como a adesão à tendência está longe de atingir um ápice. O compartilhamento é oportunidade de renda Seja para poupar ou mesmo para levantar alguma renda extra, hoje praticamente não há limites para o compartilhamento. O fotógrafo paranaense Gustavo Benke, mencionado nesta matéria da Exame, é exemplo disso. Acostumado a receber, na sua casa de Curitiba, parentes, amigos e amigos de amigos, Gustavo decidiu adotar o mesmo estilo de vida na casa que aluga em Florianópolis, onde estuda. A divisão do espaço traz benefícios para todo mundo: os hóspedes economizam com a estadia, a alimentação e tudo mais, e Gustavo recebe ajuda nas despesas. Ele também tem o hábito de trocar serviços fotográficos por bens ou serviços de que necessita. Veja também: Economia colaborativa: a tendência que está mudando o mercado
A economia colaborativa (compartilhada ou em rede, como também é conhecida) é um movimento de concretização de uma nova percepção de mundo. Ela representa o entendimento de que, diante de problemas sociais e ambientais que se agravam cada vez mais, a divisão deve necessariamente substituir o acúmulo. Trata-se, assim, de uma força que impacta a forma como vivemos e, principalmente, fazemos negócio. Como exemplo de empresas que facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos, podemos citar Uber e Airbnb, que fazem muito sucesso. É uma prova de como a adesão a essa tendência global está longe de atingir um ápice, sendo muito versátil.
O termo Millennials se refere à geração de pessoas nascidas entre os anos 1981 a 1996, atualmente com idade entre 25 e 40 anos. O perfil está ligado às questões comportamentais que são reflexo dos novos contextos sociais em que essa geração cresceu e seu padrão de comportamento pode ser percebido na sociedade como um todo, incluindo as pessoas fora dessa faixa etária. Esse público é altamente conectado e ativo em redes sociais (influenciando e sendo influenciados por esta interação), é ativo e engajado, apresenta elevada consciência social e ambiental e não só leva em consideração tais temas para decisão de consumo, como pesquisa e cobra transparência das marcas e empresas em relação a estas temáticas, utilizando a facilidade dos canais de contato direto nas redes sociais. Valoriza cada vez mais a experiência e busca por isso em suas viagens. Valoriza, também, um estilo de vida mais simples e minimalista, mas é disposto a investir em experiências valorosas.
Novos contextos econômicos e sociais têm impulsionado a busca por flexibilidade nas carreiras profissionais e o aumento no número de empreendedores. Pessoas que, por interesse, oportunidade ou necessidade, têm se afastado cada vez mais da lógica de trabalho industrial de 8 horas por dia, subordinados a uma estrutura hierárquica de empresas tradicionais, para uma atuação profissional mais “livre” e flexível, favorecida em grande grau pelas facilidades da tecnologia. Com a pandemia e o trabalho em home office, esse perfil foi bastante fortalecido, consolidando-se como forte tendência, já que muitas empresas passaram a adotar modelos híbridos de trabalho no pós-pandemia. Os modelos híbridos de trabalho e estudo caminham para tornar essa tendência numa modalidade de viagem permanente, em que se une turismo e trabalho em taxas de permanência mais longas, independentemente dos períodos formais de férias, em acomodações que permitam o trabalho e o estudo remoto. Outras nomenclaturas utilizadas para esta tendência são “workation”, “anywhere office” e “escritório em qualquer lugar”.
O trabalho remoto é tendência desde que a internet surgiu e se espalhou pelo mundo. Durante a pandemia, entretanto, o que era privilégio de poucos se tornou tendência e os nômades digitais descobriram que não bastavam softwares e hardwares, era preciso um local confortável e uma bela paisagem. O empreendedor do turismo ganha uma excelente oportunidade de oferecer sua pousada, hotel ou serviços para um cliente que vai permanecer bastante tempo e quer, literalmente, se sentir em casa. Ele precisa de um bom sinal de conexão de internet, refeições conforme combinado e algumas comodidades que podem ser oferecidas de acordo com o tamanho do empreendimento, como academia e espaço exclusivo para trabalhar e fazer reuniões. Os funcionários devem ser instruídos para não interromper os hóspedes que, afinal, estão lá para se concentrar nas suas ocupações. Se a ideia for atrair famílias, é bom planejar um serviço de monitoramento infantil. Enquanto as crianças curtem o lugar, os pais fazem seu trabalho em paz e, no final do dia, todos podem jantar juntos. Ainda, aos finais de semana pode ser interessante ter uma oferta de guias ou veículos para fazer passeios pela região. Existe um termo novo, criado especialmente para definir essa nova cultura: bleisure (mistura de business e laisure, trabalho e lazer). Cidades começam a se organizar para atrair esse tipo de visitante, como Ilhabela, que transformou a recepção do nômade digital em programa municipal. Da mesma forma, o Rio de Janeiro criou até um selo para se firmar como polo de nômades digitais da América do Sul. A Riotur desenvolveu um site, o Nômades Digitais, que já conta com 56 hotéis, 14 hostels e 18 espaços de coworking cadastrados. O Conselho Nacional de Imigração, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, regulamentou a concessão de visto temporário e autorização de residência a imigrante que, sem vínculo empregatício no país e fazendo uso de tecnologias da informação, possa executar trabalhos para empregadores estrangeiros. A medida, publicada em 24 de janeiro de 2022 no Diário Oficial da União, estabelece prazo inicial de um ano de residência, que poderá ser renovado por igual período. A resolução é essencial por apoiar o setor de turismo, e atende uma tendência mundial. Ainda, é importante notar que a remuneração dos nômades digitais é de origem externa, e os recursos trazidos por esses imigrantes movimentam a economia nacional. Ao aderir a um modelo mais modernos de trabalho, portanto, todas as partes saem ganhando. O setor do Turismo, um dos mais prejudicados pela pandemia de covid-19, ganha assim um novo alento. Para atender bem os nômades digitais, o hotel ou pousada deve oferecer: