Plataforma do Turismo Competitivo
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Influencia a tomada de decisão de um destino turístico e contribui para o fortalecimento e crescimento dos diversos segmentos do turismo.
Confira as tendências de comportamento de mercado e o perfil de consumidor.
A digitalização dos processos de exploração, criação e entrega de valor para satisfação das necessidades ou desejos dos clientes já não representa mais uma novidade, o que faz com que o uso do termo “marketing digital” se torne cada vez mais redundante. No entanto, o rápido avanço tecnológico e os desafios alavancados pela pandemia da Covid-19 fazem com que o tema seja mantido como tendência de mercado para o setor de turismo, no qual ainda se observam negócios com baixos níveis de maturidade digital. Estar presente no mundo digital é apenas o primeiro passo para alcançar e satisfazer o consumidor cada vez mais conectado e que absorve e fornece, em variados canais, informações para e sobre toda a sua jornada.
O crescente empoderamento do consumidor - mais bem informado, investigativo e independente - traz como consequência imediata o aumento de seu nível de exigência. Neste cenário, os negócios do turismo precisam ser cada vez mais competitivos, oferecendo bom custo-benefício e flexibilidade para cancelamento e remarcações. A chave é conquistar a confiança do cliente e atingir suas expectativas, fidelizando-o e fazendo com que recomende o negócio.
A profissão de vendedor é uma das mais antigas do mundo, e também uma das mais desafiadoras. Mas, afinal, como vender de maneira que você e o cliente saiam ganhando? E esse não é o único desafio. Na era digital, do que um bom vendedor precisa ter para obter sucesso? Confira agora os mandamentos do bom vendedor! Existem muitas fórmulas mirabolantes, mas, como tudo que envolve profissionalismo, seja nas vendas ou em qualquer outra área, para ter sucesso é preciso planejar. O primeiro passo é realizar uma pesquisa detalhada para entender a sua empresa, definir o perfil do seu público-alvo e, claro, descobrir como atingi-lo. Por isso, estude seu portifólio de produtos, com os principais atributos e características que os fazem essenciais. Pense como um consumidor. Que diferenciais eu ofereço para que seja priorizado em relação aos meus concorrentes? Para isso, é imprescindível estudar os seus hábitos e preferências. Depois que você faz o planejamento e determina onde quer chegar, é hora de dar o start no processo de vendas. A essa altura, você já deve saber que um bom vendedor é também um bom negociador, não é mesmo? Daí a necessidade de ser um expert em negociação. Então, anota aí algumas dicas para você negociar melhor e a sua empresa decolar! Comportamento do negociador: a importância da autoridade Os vendedores mais confiantes costumam se sair melhor. Mas a confiança não pode ser excessiva, para evitar que o vendedor assuma uma postura menos proativa. Por isso, ouvir mais e falar menos é o ideal para estabelecer uma boa relação com o cliente. Nesse sentido, você deve agir naturalmente e manter uma postura de quem conhece o produto a fundo. Demonstrar conhecimento é essencial para uma boa negociação. Na maioria das vezes, o consumidor vai ter dúvidas sobre o que você está oferecendo. Por isso, foque em apresentar soluções personalizadas, ou seja, que atendam à necessidade específica de cada cliente. Use exemplos práticos e seja objetivo ao destacar os benefícios do produto ou serviço. Estratégias de negociação: entenda o perfil de cada cliente Entender a história do cliente e tentar chegar às suas dores influencia positivamente a negociação. Quando alguém o aborda, você não deve pensar que essa pessoa esteja a procura apenas de um produto ou serviço. Na verdade, muitas vezes, ainda que inconscientemente, ela busca sensações ou experiências extras, que comumente nem ela mesma sabe quais são. Por isso, se aproxime de forma natural, entenda a sua história, deixe que conte sobre o que a levou até você e identifique seu perfil. Sabemos que isso não é tarefa simples, mas, com o tempo, você começa a ter insights que ajudam na abordagem e negociação. Para te ajudar, separamos alguns perfis de clientes, veja só: Pragmático É um dos mais desafiadores. Ele já sabe o que quer, mas é muito resistente à compra. Você precisa demonstrar segurança e conhecimento do produto, ouvir as suas necessidades e mostrar uma solução ideal sem delongas e maneirismos. Analítico É o famoso “cliente Google”. Ele gosta de pesquisar tudo a respeito do produto antes da compra. Esse perfil precisa de atenção e vai demandar preparo seu para sanar dúvidas. Mostre confiança e seja objetivo. Afável Confia no vendedor e considera o que ele diz. Gosta de conversar e precisa de alguém atencioso e gentil. Demonstrar proximidade e vontade de resolver o problema é o segredo. Expressivo É o perfil mais emocional e gosta de ser o “centro das atenções”. Você pode ser mais informal, mas tenha sempre cuidado para manter uma postura profissional. Fatores que influenciam na negociação: pós-venda e prova social Você já deve ter passado por situações em que o cliente reclamou do produto que comprou, não é verdade? Para evitar que isso aconteça, sempre venda e negocie com honestidade. Seja claro a respeito de todas as qualificações e detalhes do produto, para evitar problema no pós-venda. Faça testes preliminares e tire dúvidas quanto à garantia do produto ou serviço. Na era da internet, não falar sobre a realidade do produto pode gerar consequências devastadoras para as empresas. Então, tenha muito cuidado! Lembre-se de que o cliente pode reclamar na ouvidoria da empresa ou pior, na internet, como no Google Meu Negócio, Reclame Aqui, consumidor.gov.br entre outros. Ainda que o cliente reclame, tente oferecer uma solução viável e aposte no diálogo para evitar que a reclamação vá para as redes. Por outro lado, quando o consumidor se mostrar satisfeito, estimule-o a realizar uma avaliação positiva no Google e nas demais plataformas abertas de depoimentos. É isso! Continue sempre se atualizando sobre os produtos e/ou serviços da sua empresa para se tornar cada vez mais especializado. E leia sobre técnicas de negociação para continuar a converter conversas em vendas. Com dedicação e prática você pode ganhar cada vez mais mercado e se tornar o melhor vendedor que o seu negócio pode ter. Quer saber mais sobre como ser um bom vendedor? Acesse o e-book Negociação. É gratuito, e é do Sebrae.
A negociação é uma habilidade que o empreendedor usa o tempo inteiro, seja no seu dia a dia na empresa negociando com clientes, concorrentes, fornecedores, parceiros de trabalho, sócios ou colaboradores, seja também na sua vida pessoal, negociando com familiares, amigos e outras pessoas. Negocia-se de tudo: serviços/produtos, ideias, opiniões, comportamentos e até apoio. A negociação pressupõe a existência de duas ou mais pessoas com objetivos e necessidades conflitantes. Logo, para existir uma negociação, basta apenas um conflito de interesses. A negociação é um processo em que as partes colocam na mesa os seus argumentos, com o objetivo de reduzir as diferenças e chegar a um ponto de interesse comum, em que ambas as partes estejam satisfeitas. Numa negociação, não necessariamente se chega a um consenso entre os lados. Além disso, não apenas os interesses da empresa estão em uma negociação, como também os interesses pessoais dos negociadores. Por isso, ela se dá na dimensão técnica e na dimensão emocional. A dimensão técnica se refere ao processo de negociação em que existe uma utilização de métodos e técnicas que podem ser ensinados e aprendidos, em que todo o processo se move baseado na lógica e na racionalidade. São parte dessa dimensão técnica o ambiente em que ocorre a negociação, as etapas do processo, as estratégias e as táticas de negociar. A dimensão emocional refere-se ao comportamento das pessoas diante de determinadas situações que ocorrem durante todo o processo de negociação e envolve o uso do poder, da pressão psicológica, da construção de um relacionamento de parceria a longo prazo, da agressividade, da sutileza e da definição de um posicionamento enquanto ser humano. Ainda na dimensão emocional, encontramos a avaliação dos resultados de uma negociação. Mesmo que financeiramente a negociação tenha sido bem-sucedida, se uma das partes chegar à conclusão de que a outra não foi ética e que utilizou artimanhas ou informações falsas, esse negociador conclui que, no final, ele foi um perdedor. Ou outro caso: mesmo que o resultado financeiro não tenha sido o ideal, o negociador percebe que o processo de negociação foi transparente, os argumentos foram verdadeiros e o seu oponente foi até o seu limite e procurou fazer concessões para diminuir as perdas. Nessa situação, esse negociador pode concluir que a negociação foi satisfatória. De acordo com os objetivos alcançados pelas partes ao término de uma negociação, podemos classificar os resultados em quatro quadrantes (veja no infográfico). No primeiro quadrante, na parte de cima à esquerda, temos uma negociação em que uma parte ganha e a outra perde e, nesse caso, o sentimento de uma parte foi de satisfação e ,da outra, de insatisfação. Se o processo de negociação deixou para a parte que se considera perdedora a impressão de que foi enganada, presa em armadilhas e táticas sujas, ou não haverá uma próxima negociação ou a parte que se considerou prejudicada, na próxima negociação, vai agir com toda a agressividade e utilizar as mesmas armas usadas agora. A tendência, nesse caso, somando as duas negociações, é de que ambas as partes perdessem. No segundo quadrante, na parte de baixo à esquerda, temos o processo inverso, em que uma parte perde e a outra ganha, Nesse caso, vale as mesmas considerações relacionadas ao ganha x perde e descritas acima. No terceiro quadrante, abaixo à direita, temos uma negociação em que ambas as partes perdem. Às vezes, a negociação das duas partes é muito agressiva, ninguém concede, cada parte briga por seus objetivos e não há flexibilização. Nesse caso, fecham-se as possibilidades de ganhos para qualquer uma das duas partes. E, finalmente, na parte de cima à direita, temos a negociação em que ambas as partes ganham. Esse é o modelo de negociação ideal, pois é resultado do conceito correto, que consiste na ideia de que a negociação é um processo que tem por objetivo chegar, ao final, a um resultado que é maior do que os objetivos individuais. Os sentimentos das duas partes é de que a negociação foi proveitosa, os negociadores desejam continuar negociando e persiste a impressão de que o processo foi rico e gerou a possibilidade de um relacionamento comercial de longo prazo. Nos seus momentos de negociação, lembre-se de que ganhar uma negociação é um objetivo que se realiza quando os negociadores chegam a um acordo satisfatório para ambas as partes: ganha x ganha. O Sebrae pode ajudar você nesse processo. Aproveite e acesse também o nosso e-book Negociação.
Resultado de um importante movimento de engajamento feminista, que ganhou mais voz por meio das novas tecnologias e redes sociais, a mulher atual (em especial a da geração Millennials) está cada vez mais empoderada, em busca de direitos iguais e maior liberdade e segurança. Diante disso, sente-se mais confiante e propensa a vivenciar experiências sozinha, como as viagens solo, se apoiando na experiência de outras mulheres e na possibilidade de compartilhamento que possam propiciar a realização dessas vivências, favorecidas pelas redes sociais e aplicativos. Tende a ser um grupo bastante engajado socialmente, assim como influente.
Segmentação de mercado é uma prática que visa a dividir o mercado, isto é, separar os potenciais consumidores em diferentes grupos de acordo com algumas variáveis, que podem considerar hábitos de consumo, fatores demográficos, geográficos e outros, conforme as características do seu negócio. A segmentação de mercado parte do princípio que, ao pertencer a um mesmo grupo de pessoas, com características semelhantes, os potenciais clientes poderão dar respostas numa mesma linha de interesse aos produtos e serviços ofertados ao mercado. A importância da segmentação de mercado destaca-se pelo fato de que, com ela, a empresa tem mais possibilidade de analisar e identificar as diferentes necessidades e desejos dos grupos de compradores que compõem seu público de interesse. Com essa análise, a empresa torna-se capaz de realizar ajustes e adaptações, seja na proposta de solução que é oferecida ao mercado, no preço, na forma de comunicação ou até mesmo promover ajustes nos canais de distribuição e entrega, com o objetivo de ampliar seu poder de penetração no mercado desejado e reduzir as possibilidades de insucesso. Amplie sua visão do mercado Para ter mais chance de alcançar a liderança do mercado, é preciso analisar, ainda, quem são seus compradores, sua posição em relação à concorrência e se você tem fornecedores parceiros, confiáveis e alinhados com o seu negócio. Por isso, é importante mapear com clareza três aspectos do mercado: O mercado consumidor, do qual fazem parte os clientes que comprarão suas mercadorias ou utilizarão os serviços prestados por sua empresa. Para obter dados sobre o mercado consumidor, após fazer a segmentação, é necessário realizar pesquisas. Não necessariamente pesquisas complexas e dispendiosas, mas crescer num mercado que você não conhece o potencial é mera tentativa de adivinhação, o que pode lhe custar muito caro. Podem estar aí as razões do sucesso ou fracasso. O mercado concorrente, que produz e vende mercadorias ou presta serviços idênticos ou similares aos que o empreendedor pretende oferecer. Preste atenção em características como qualidade, preço, acabamento, durabilidade, funcionalidade, embalagem, porte dos concorrentes (pequenos, médios ou grandes), qualidade no atendimento, facilidade de acesso, forma de apresentação da mercadoria e outros pontos que você julgar importantes.. O mercado fornecedor, que oferece equipamentos, matéria-prima, embalagens e outros itens que o empresário necessita. Informações sobre fornecedores podem ser encontradas em sites especializados, anuários setoriais e revistas especializadas. Porém, é de fundamental importância conhecer o porte e capacidade de fornecimento, preços, prazos e condições de pagamento e a disposição de ser verdadeiramente um parceiro de negócio. O Sebrae dispõe de uma infinidade de cursos para ajudar no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Acesse o portal do Sebrae.
A definição do público-alvo precisa ser encarada como um fator primordial no planejamento da empresa, podendo passar por readequações ao longo do tempo. Ter uma definição mais completa do público certamente ajudará a estruturar melhor os objetivos comerciais e de marketing.Basicamente, um empresário precisa saber em quem ele quer focar as estratégias do seu negócio. Fazer uma divulgação adequada de marketing às pessoas certas ajudará não apenas a propagar melhor a mensagem da empresa, como permitirá ações com melhores custos.Claro que definição de público-alvo não envolve apenas as estratégias de marketing da empresa, pois esta definição tem relação direta com a aceitação do público em relação aos produtos e serviços oferecidos.Se uma empresa não conhece seus clientes, como poderá desenvolver melhores produtos e aperfeiçoar seus serviços? Entender as características daqueles que irão buscar o que a empresa oferece será fundamental para alinhar o desenvolvimento de produtos com a expectativa e a satisfação dos clientes e consumidores.Uma dica muito importante neste processo implica em entender com o máximo de detalhes para quais nichos a empresa pretende vender. Busque você, empresário, considerando dados relevantes, a qual perfil de público seu produto pode ter uma melhor aceitação. Quanto mais abrangente for o mercado, mais difícil e mais cara será a operação. Quando uma empresa em início de funcionamento define um público mais específico, o trabalho para satisfazer as pessoas será menor e a operação de marketing será menos cara e pouco trabalhosa.Come çar pequeno e crescer dentro de um nicho menor pode ser valioso para quem mira grandes projetos pela frente.
Outro impacto dos novos contextos e comportamentos sociais é o aumento da parcela de pessoas que vivem sozinhas e, por consequência, realizam suas experiências de forma independente, já que muitos têm adiado ou descartado decisões sobre casamento e filhos. Esse perfil é acrescido também pelos jovens millennials, mulheres ou mesmo pela nova terceira idade e pelo trabalhador flexível que, ainda que vivam com a família ou compartilhem espaços com outras pessoas, realizam viagens solo, motivados pela busca de autoconhecimento ou em busca de contato com pessoas e realidades diferentes. Apesar de viajarem sozinhos, têm a tecnologia e redes sociais como aliados para interagir com pessoas no destino, usando muitas vezes serviços de compartilhamento que favorecem essa interação.
A conquista dos clientes pelas agências de viagem começa bem antes do planejamento das próximas férias. É preciso oferecer serviços que despertem desejos dos clientes. Os avanços tecnológicos dos últimos anos surgiram com a força necessária para mudar nossa sociedade com as redes sociais, smartphones, assistentes virtuais, reconhecimento facial, streaming de vídeo e música, realidade virtual (metaverso), carros elétricos e autônomos. Pesquisar destinos, escolher roteiros, imaginar paisagens, tudo isso faz parte da jornada do turista. A diferença é que agora esse turista está conectado. Pensando nisso, o Sebrae preparou uma cartilha com dicas práticas para as agências de turismo atuarem nesse mercado tão competitivo e com variados players digitais. Em sua jornada, o turista conectado tem preferência por destinos inteligentes Com o uso da tecnologia, as pessoas buscam interatividade, mobilidade e informações sobre cada local. É uma experiência que integra o mundo real com o virtual. E esta nova forma dos turistas interagirem com os destinos é a base do conceito de destinos turísticos inteligentes (smart destination) concebido pelo governo espanhol. É importante salientar aqui a diferença entre destinos turísticos inteligentes e cidades inteligentes. As principais diferenças estão relacionadas aos limites geográficos, ao público-alvo e à interação com os visitantes. As cidades levam em conta competitividade, capital humano e social, participação, mobilidade, recursos naturais e, qualidade de vida. E, no caso dos destinos turísticos inteligentes, há três pilares: governança, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Para o desenvolvimento dessas inovações no turismo, algumas definições e implementações são necessárias: Participação qualificada das lideranças empresariais nas governanças do setor. Ambiente de negócios favorável aos pequenos negócios de turismo. Competitividade dos destinos turísticos. Aproximação entre os elos da cadeia de valor, incluindo as empresas dos segmentos que não são líderes. Presença dos empreendimentos turísticos no mundo digital. Novos modelos de negócio. Soluções tecnológicas para os pequenos negócios e para os destinos turísticos. Conectividade e interatividade também para ambos, pequenos negócios e destinos turísticos. Oferta de experiências turísticas que encantem os viajantes. Ocupação de espaços públicos. Sustentabilidade dos destinos turísticos.