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Empreendedorismo

Empreender com sustentabilidade

Desenvolver com sustentabilidade, gerar trabalho e renda e ainda cooperar na comercialização é o objetivo principal da COOPERMARIA.

Empreender com sustentabilidade
· Atualizado em 20/02/2019
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Um projeto sustentável

A história da COOPERMARIA retratava de maneira incontestável como se conseguia sair de uma situação adversa, para passar a ver, em um problema, uma oportunidade de negócio. Dificuldades sempre existiram e sempre existirão, mas quando se buscava empreender com seriedade, responsabilidade e credulidade, se conseguia alcançar voos mais altos. Em uma historia de quatro anos de luta e muito sofrimento, tudo começou.

Em meio a um ambiente caótico das marcenarias e movelarias, com os restos de madeira espalhados em todos os cantos e muita serragem no chão, Ana Cleide e outras mulheres de sua família e amigas se enveredaram em direção ao artesanato da madeira. Com elas, outras mulheres tinham o mesmo pensamento: conseguir conquistar um lugar na sociedade.

As parcerias foram fundamentais para a concretização desse projeto. Apesar de a proposta – conseguir produzir algo comercializável a partir dos refugos de madeira – ser bastante inusitada, a motivação do grupo de cinco mulheres agiu como uma força propulsora para conseguir os parceiros. Diante da crise socioeconômica mais viável, aumentava a oferta de empregos diretos e indiretos e ecologicamente se protegia o meio ambiente. Era o projeto da sustentabilidade.

Explorando o que há em maior abundância na floresta, não faltava matéria-prima, até porque a produção não dependia da madeira bruta nem muito menos da aparelhada. A sobra da madeira das fábricas era o suficiente.

Do projeto participaram mulheres casadas, solteiras, separadas, desempregadas, abandonadas. Uma coisa elas tinham em comum: trabalhar para ajudar as suas famílias e dar um novo sentido às suas vidas. Em outras palavras, incluírem-se na sociedade como mulheres cidadãs.

No início, trabalhavam sozinhas, depois chegou o sentimento de cooperar e a reboque veio o crescimento coletivo. Era um típico exemplo de cultura da cooperação. Os trabalhos, no inicio, eram realizados com pouca técnica e baixo primor de qualidade. Ao longo dos anos, houve o aprimoramento e o aumento da qualidade do produto baseado na satisfação do cliente. Inicialmente, o foco era só o mercado local, depois o mercado nacional e internacional.

No EQUINÓCIO (Feira de Móveis da Amazônia), que ocorreu em novembro de 2002, um fato inédito veio comprovar o reconhecimento do projeto: muitos visitantes procuraram o stand da COOPERMARIA, não apenas para comprar ou apreciar os produtos, mas para conversar com a cooperada Ana Cleide, para entender como tudo acontecera.

A COOPERAMARIA deixou de vender apenas produtos, para exportar tecnologia do artesanato e, principalmente, servir como referencia de organização de cooperativa. Esse referencial estava pautado na cooperação entre a sociedade, com o firme propósito de buscar novos horizontes àqueles que envergaram a camisa da luta e acreditaram que seriamos todos capazes e que tudo só dependeria de nós.

O primeiro passo fora dado, faltava apara muitas arestas ainda, no entanto, o processo de desenvolvimento dos produtos e o poder das pessoas de se organizarem irão se sucumbir de fazer a expansão dessa cultura para outros polos do país e do mundo. 

 

Colaboradores

Gestor de conteúdos: Maikon Richardson; Design gráfico: Rauan Maia; Revisão de texto: Liliane Ramos, Camila Melo; Digitalização: Camila Melo.

Fonte: Histórias de Sucesso: Experiências empreendedoras. Macapá: Sebrae,2003.


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