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Tue Sep 21 11:19:21 BRT 2021
Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
Afinal de contas, o que é economia criativa?

A economia criativa é uma saída encontrada por muitas pessoas para sair da crise. Conheça mais sobre esse conceito e como investir nele.

· Atualizado em 21/09/2021
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Ao longo dos anos, diversos segmentos do meio empresarial foram moldando-se com as necessidades da sociedade. A tecnologia foi uma das principais motivadoras dessas inovações, promovendo alterações significativas nos modelos de negócios tradicionais. Um exemplo que surgiu nessa esteira foi a economia criativa.

Ela se tornou ainda mais interessante após a crise gerada pela pandemia de coronavírus. Nesse período, muitas pessoas perderam suas fontes de renda e decidiram empreender utilizando esse conceito. Inclusive, a maioria está nesse mercado sem entender bem como ele funciona.

Foi pensando nisso que resolvemos escrever este artigo. Nele, mostraremos o que é a economia criativa e como atuar nela. Continue lendo!

O que é a economia criativa?

A economia criativa é um conceito que abrange diversas definições. Algumas são mais acadêmicas, outras, técnicas. Contudo, de forma prática, ela pode ser conceituada como atividades que têm a sua origem na criatividade.

Em outras palavras, seria como aproveitar a sua criatividade e transformá-la em um negócio lucrativo. Na economia criativa, todos os setores têm o seu espaço. Por exemplo, na mídia, você pode investir em trabalhos audiovisuais, periódicos online etc.

No setor de consumo, temos a parte de design, moda, publicidade, arquitetura etc. A cultura pode ser explorada na área musical, artes, expressões culturais, entre outras. Também temos a tecnologia, que abre um grande leque de alternativas para a pessoa empreender.

Contrariando o pensamento de muitas pessoas, esse não é um conceito novo. Ao longo das últimas décadas, surgiram diversos serviços e produtos que suprem necessidades que sofrem alterações ao longo dos anos. Basicamente, a economia criativa vem se alterando com o passar do tempo, adequando a necessidade da humanidade.

Como a economia criativa funciona?

Algumas pessoas acreditam que a economia criativa é focada apenas no empresário e que não há espaço para a geração de emprego. Contudo, isso é um grande equívoco. Afinal, a estrutura que está por trás da empresa não necessita do capital intelectual.

Para entender o seu funcionamento, podemos utilizar como exemplo um programa de TV. Toda a sua base é constituída por um capital intelectual cujo objetivo é atingir um público-alvo, atraindo patrocinadores para monetizar esse trabalho.

Contudo, para uma emissora de TV ir ao ar, é necessário implementar uma série de opções complexas. Muitas delas envolvem critérios técnicos que precisam de pessoas que não atuariam diretamente com a criatividade. Ou seja, os câmeras, auxiliares, secretários e outros trabalhadores atuam na empresa e não precisam desenvolver o conhecimento criativo.

Isso fica por conta de quem elabora as matérias, os textos e outras peças publicitárias ou de entretenimento. A economia criativa funciona de forma semelhante. A parte de criação fica por conta do empreendedor, que conta com o auxílio de outras pessoas para fazer o que está em sua mente tornar-se um produto ou serviço.

Para que a economia criativa serve?

O objetivo principal da economia criativa é trazer soluções inovadoras para o mercado. Se analisarmos, as soluções mais interessantes que surgiram nos últimos anos vieram de pessoas desconhecidas, que aplicaram o pilar da criatividade para criar um produto.

Por exemplo, antes de o Instagram ser uma rede social da gigante que controla o Facebook e o WhatsApp, foi uma ideia que surgiu da mente criativa de uma pessoa que não tinha essa estrutura. Esse é apenas um exemplo de como a economia criativa pode servir para colocar soluções, efetivamente, inovadoras no mercado.

Porém, não se engane! A economia criativa não serve apenas para a criação de soluções gigantescas. No dia a dia, você pode encontrar oportunidades da implementação de produtos ou serviços a serem oferecidos aos seus consumidores. Por isso, é muito importante investir em conhecimento do seu público. Em outro tópico deste conteúdo, mostraremos como isso pode ser feito.

Quais classificações estão inseridas nesse meio?

Agora, mostraremos as principais classificações inseridas na economia criativa. Veja quais são elas!

Criatividade

Quando se fala em economia criativa, é fundamental tocar no ponto da criatividade. Ela é o pilar essencial desse conceito. É justamente nesse ponto que muitas pessoas desistem de investir nesse processo. Porém, é preciso ter em mente um detalhe importante.

Quando se fala em economia criativa, não nos referimos a pessoas que têm o talento de escrever, desenhar ou tocar um instrumento. Qualquer pessoa pode desenvolver a criatividade. Ela surge de uma ideia cujo objetivo é suprir uma necessidade do mercado.

Outros elementos, como o marketing, até dependem de certo grau de criatividade. Contudo, nesses casos, você pode contratar pessoas para elaborarem essas estratégias para atingir o seu público-alvo.

Análise do perfil do seu público

Outro pilar fundamental da economia criativa é a verificação do perfil do seu público-alvo. Essa verificação é importante para alinhar a sua criatividade com as necessidades do mercado. Afinal, não adianta investir tempo e dinheiro em uma solução que não será aproveitada pelos seus potenciais consumidores.

Conhecer o público-alvo era um grande desafio para os empreendedores. Eles precisavam investir em pesquisas ou, até mesmo, conversar com algumas pessoas. Porém, isso mudou muito nos últimos anos.

Atualmente, essa verificação é muito simples de ser realizada. Você pode conhecer o seu público-alvo utilizando ferramentas de redes sociais. Por exemplo, o Facebook tem uma ferramenta que analisa as páginas que as pessoas costumam seguir, suas preferências, a região de moradia, a idade, o gênero etc.

Produção

Por fim, temos a criação e produção. Depois de entender a necessidade do seu público-alvo e utilizar a criatividade para desenvolver soluções, você deve investir em produzir os produtos ou serviços para, finalmente, disponibilizar aos seus clientes.

Quais são os principais desafios da economia criativa?

A economia criativa é muito interessante para quem deseja começar um negócio. Contudo, você enfrentará alguns desafios importantes de conhecer. Atualmente, o mundo está cada vez mais digitalizado, e a demanda por serviços relacionados a ela vem crescendo muito. Logo, um dos desafios é a escassez e a dificuldade de encontrar ferramentas tecnológicas e pessoas que atuem com elas.

Os segmentos tradicionais que atuam com varejo e serviços são os mais impactados por essa digitalização. Isso porque a economia criativa exige muita atuação digital dos empresários, especialmente, relacionada às vendas online de diversas espécies.

Nesse sentido, outro desafio muito impactante é a adequação das novas tecnologias. A velocidade com que a tecnologia se modifica é algo que assusta muitas pessoas. Todos os anos, as grandes fornecedoras dessas ferramentas estudam inovações que as tornam ainda mais poderosas. Consequentemente, os usuários começam a ter acesso a essas novidades, obrigando as empresas a se adequarem a elas também.

Logo, a tecnologia vem se tornando descartável com os anos. Ou seja, as ferramentas sofrem mutações, e você se vê na obrigação de acompanhar essas mudanças. Assim, esse é mais um desafio que o empresário que ingressa na economia criativa deve enfrentar.

Por fim, o desafio final é manter-se competitivo frente a um mercado que, além de sofrer mutações com frequência, conta com pessoas sempre entrando no cenário. Ou seja, estamos tratando de um setor de negócios que atrai muitos novos empreendedores.

Então, você precisa olhar para a concorrência constantemente, atualizando as suas soluções para se tornarem competitivas no mercado.

Quais são os principais benefícios que a economia criativa pode proporcionar?

Agora, mostraremos os principais benefícios que a economia criativa pode proporcionar. Continue lendo!

Engajamento

Um dos principais benefícios que a economia criativa pode proporcionar é a melhoria no engajamento. Como esse ramo da economia utiliza redes sociais e outras ferramentas tecnológicas de forma massiva, é possível atingir mais pessoas com suas soluções.

Assim, é natural que mais consumidores tenham acesso aos seus produtos e serviços, gerando mais engajamento.

Utilização massiva das principais tecnologias

Outro ponto importante é a utilização massiva de tecnologias. Como a economia criativa necessita da utilização de ferramentas inovadoras, é comum que as empresas que atuam nesse segmento estejam sempre utilizando softwares e itens de ponta.

Além disso, é possível ficar ligado nas novidades que surgem no setor de tecnologia. Logo, sempre que uma novidade for lançada, você já estará imerso nesse universo. Assim, terá mais facilidade para se adequar a ela.

Criação de soluções inovadoras

Por fim, a economia criativa promove a criação de soluções inovadoras. Atualmente, quem não oferece produtos ou serviços inovadores pode perder uma grande fatia do mercado. Esse mercado proporciona esse nível de inovação, especialmente, por contar com a criação de soluções únicas.

Além disso, é importante ter atenção ao que a concorrência vem fazendo. Não para copiá-la, mas, sim, verificar eventuais falhas que outros empresários cometem e a fatia do mercado que não estão abrangendo.

Por fim, podemos concluir que a economia criativa é uma grande saída para quem deseja empreender. Especialmente, quando se trata do uso da sua criatividade para produzir novas soluções em forma de produtos ou serviços.

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