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Empreendedorismo | COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
Setembro Amarelo: como saber se preciso de ajuda?

Campanha Setembro Amarelo ajuda a conscientizar as pessoas sobre os cuidados que devem ter com a saúde mental.

· 08/02/2023 · Atualizado em 08/02/2023
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Ao longo de nossa vida, diversas dificuldades podem surgir, seja no aspecto pessoal, seja no profissional, que podem prejudicar nossa qualidade de vida e nosso bem-estar em sociedade. São o estresse no trabalho, os problemas familiares, o excesso de responsabilidade, entre outras situações que fazem com que nossos pensamentos fiquem confusos e gerem uma sobrecarga além do que conseguimos suportar. 

A partir disso, algumas pessoas tendem a apresentar problemas psicológicos e psiquiátricos que necessitam de atenção e cuidado especial, para que seja possível restabelecer a saúde de forma integral. É por isso que a Campanha Setembro Amarelo visa a conscientizar para o cuidado com a saúde mental, a fim de que possamos identificar o problema e iniciar o tratamento adequado para o transtorno psíquico, evitando, por exemplo, consequências extremas como o suícidio.  

Quer saber quais são as principais adversidades que surgem nos dias atuais e como é possível superá-las? Então, não deixe de conferir todos os tópicos do artigo. Vamos lá?

Quais são as principais adversidades do dia a dia?

Entender quais são as principais adversidades do nosso cotidiano é fundamental para que consigamos olhar para nós mesmos de maneira mais detalhada e sem barreiras. A partir disso, é possível nos conhecermos melhor e termos uma visão ampliada sobre os problemas enfrentados ao longo da vida. Pensando nisso, listamos, a seguir, algumas dessas adversidades que podem estar presentes no nosso dia a dia. Confira! 

Ansiedade

Desde o início da pandemia da Covid-19, muita gente tem relatado sintomas de ansiedade. Isso porque essas pessoas precisaram lidar com a situação nova em suas vidas que as privaram de sair tranquilamente com os amigos e familiares. Nesse sentido, muitos se isolaram e ficaram com medo de sair na rua e realizar atividades simples da sua rotina.

A ansiedade é considerada uma resposta normal do corpo em momentos de estresse. Contudo, ela é tida como um problema quando se torna excessiva a ponto de afetar a saúde mental e interferir na realização de atividades.

Entre os sintomas característicos da ansiedade, estão:

  • insônia;
  • preocupação intensa, excessiva e persistente;
  • dificuldade de concentração;
  • enxaqueca;
  • falta de ar;
  • dores musculares.

Além disso, outros sintomas também podem ser percebidos, como: sudorese, falta de ar, frequência cardíaca elevada, desequilíbrio de pensamento, medo infundado de situações do cotidiano, entre outros. Na presença desses sinais, é imperativo procurar ajuda médica de um psicólogo/psiquiatra, a fim de que se identifique a causa do problema e inicie o tratamento apropriado. 

Depressão

A depressão é uma doença psíquica que tem feito parte da vida de muitas pessoas ao longo dos anos. Esse problema pode ter diferentes origens. Entre eles: estresse crônico, ansiedade crônica, excesso de peso, transtornos psiquiátricos correlatos, disfunções hormonais, vícios (álcool, cigarro e drogas ilícitas), sedentarismo, dieta desregrada etc. 

Esse transtorno tende a interferir na capacidade de estudar, dormir, trabalhar e aproveitar a vida com tranquilidade. O seu episódio pode ser leve, moderado ou grave, dependendo da intensidade dos sintomas. 

Uma pessoa com episódio depressivo leve costuma ter dificuldade para realização de atividades simples e trabalho social, mas não causa grande prejuízo para o funcionamento global. Já indivíduos que sofrem com transtorno depressivo grave ficam impossibilitados da realização de atividades sociais, domésticas e de trabalho.

Confira os sintomas mais comuns de quem sofre com depressão:

  • perda de interesse ou prazer;
  • cansaço;
  • tristeza;
  • falta de concentração;
  • sono e apetite alterados;
  • baixa autoestima;
  • sentimento de culpa.

Por isso, durante a campanha Setembro Amarelo, também é preciso alertar sobre a depressão e suas consequências para a vida de uma pessoa quando não há o tratamento adequado, por meio da ajuda de profissionais qualificados. Para quem está passando por esse episódio, é preciso tratar a enfermidade com medicamentos antidepressivos passados pelo médico psiquiatra.

Contudo, você não precisa ficar preocupado com o uso dessas substâncias, pois essa é uma terapia simples e que não provoca vício nem deixa o indivíduo incapaz de realizar suas atividades cotidianas. O papel desse tratamento é realizar uma reestruturação psicológica do paciente e aumentar a sua compreensão sobre a resolução de conflitos e o processo de depressão. 

Síndrome do pânico

O Setembro Amarelo também é momento de alertamos sobre a síndrome do pânico, um problema de saúde mental que leva o indivíduo a ter crises inesperadas de medo, desespero e insegurança, em situações que não oferecem um risco real. 

Pessoas com ataque de pânico têm um sofrimento psíquico intenso, que costuma afetar o comportamento. A partir disso, os pacientes tendem a procurar as emergências médicas para tentar encontrar uma causa orgânica que explique os sintomas que está sentindo. 

Isso acontece porque a região central do cérebro, responsável por controlar as emoções e a adrenalina, faz com que o nosso organismo fique preparado para fugir e lutar diante de determinado perigo. Assim, esse “alarme” cerebral dispara frequentemente, mesmo sem haver um perigo real. A pessoa passa a sentir um mal-estar intenso, além de muito medo. 

Entre os sintomas característico das sindrome do pânico, estão:

  • tontura;
  • suor frio;
  • falta de ar;
  • pressão ou dor no peito;
  • aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos;
  • pernas bambas;
  • tremores.

Além disso, o enfermo ainda pode apresentar náuseas, formigamentos, palidez, calafrios ou ondas de calor, medo de morrer, desmaio etc. Esse problema pode ser causado por crises financeiras, experiências traumáticas na infância, separação, sequestros e assaltos, brigas e mortes na família.

Para tratar a síndrome do pânico, o médico psiquiatra faz uma combinação de antidepressivos e ansiolíticos, além de indicar a psicoterapia. A duração do tratamento depende da intensidade da enfermidade. Contudo, é importante frisar que essa doença não tem cura, mas pode ser controlada, de forma que o indivíduo consiga recuperar a sua qualidade de vida, resgatando sua autoconfiança para dominar as crises. 

Burnout

Um dos distúrbios emocionais que têm estado cada vez mais em evidência, principalmente na campanha Setembro Amarelo, é a síndrome de burnout, uma doença causada pelo esgotamento profissional. A principal causa dessa condição é o excesso de trabalho que costuma surgir em pessoas que atuam diariamente sob pressão, como é o caso de enfermeiros, médicos, professores, jornalistas e policiais, entre outros.

A síndrome de burnout também pode aparecer em profissionais que são pautados a realizar atividades muito difíceis de serem executadas, ou em situações que o indivíduo acha não ter capacidade suficiente para sua realização.

Confira os principais sintomas de quem sofre com esse distúrbio emocional:

  • dor de cabeça frequente;
  • insônia;
  • cansaço excessivo, mental e físico;
  • sentimento de insegurança e fracasso;
  • sentimento de incompetência;
  • sentimento de derrota e desesperança;
  • negatividade constante.

Pessoas com síndrome de burnout ainda podem sentir pressão alta, fadiga, dores musculares, alterações repentinas de humor. Além disso, também é possível apresentar alterações nos batimentos cardíacos, problemas gastrointestinais etc. 

O tratamento para esse problema costuma ser realizado com psicoterapia. Entretanto, também pode haver a necessidade da utilização de medicações, como (antidepressivos/ansiolíticos). Para evitar crises, é fundamental haver mudanças nas condições de trabalho, incluindo os hábitos e o estilo de vida. Outra dica é praticar atividade física para ajudar no relaxamento e no controle dos sintomas da doença. 

Como saber se preciso de ajuda?

Agora que você já sabe quais são as principais adversidades que aparecem nos dias atuais, é importante saber pontos-chave de questionamentos que o ajude a perceber se você está passando por um momento frágil. Portanto, listamos, a seguir, algumas perguntas que deverá fazer para si mesmo. Veja!

  • Tenho tido, frequentemente, taquicardia, dores no peito, cansaço físico, sudorese, dores no estômago e diarreia?
  • Não tenho mais interesse pelo que gostava de fazer?
  • Passei por alguma situação traumática frequentemente?
  • Estou com problemas para me relacionar com as outras pessoas?
  • Meu rendimento tem caído no trabalho?
  • Estou com dificuldade para dormir?
  • Tenho utilizado alguma substância (álcool, cigarro ou droga) para aliviar o estresse?
  • Sinto emoção com muita intensidade?
  • Meus amigos tem notado que estou diferente?

Caso você tenha respondido positivamente para boa parte dessas perguntas, talvez seja hora de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxiliar com terapias para tratar os problemas psicológicos e comportamentais. Já o psiquiatra ajuda no tratamento medicamentoso de transtornos psiquiátricos. Assim, ambos profissionais de saúde atuam em conjunto na recuperação da sua saúde e energia nesse momento frágil.

Por isso, neste Setembro Amarelo – campanha de prevenção de suídicio, que vai de 1 a 30 de setembro –, não deixe de cuidar da sua saúde mental. Peça ajuda a familiares, amigos e profissionais da área médica. Conte com o apoio de pessoas que são importantes em sua vida.

Não esqueça: se precisar, disque 188 e fale com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Esse é um serviço gratuito que oferece apoio emocional para quem necessita de ajuda. Você poderá ligar de qualquer parte do país e a qualquer hora do dia. Abrace a campanha Setembro Amarelo e ajude também a salvar uma vida.

Agora que você já sabe o que é a campanha Setembro Amarelo e como é possível buscar ajuda para a sua saúde mental, não deixe de conferir o próximo artigo para descobrir em quais situações pode haver o afastamento do funcionário pelo INSS. Boa leitura!


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