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Tue Aug 08 11:29:57 BRT 2023
Empreendedorismo | DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Experiências de outros países na área de negócios sociais de impacto

Índia e Estados Unidos são referência de iniciativas que unem crescimento econômico, responsabilidade social e ambiental.

· 14/10/2015 · Atualizado em 08/08/2023
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Negócios que têm potencial de transformar a sociedade na qual eles estão inseridos são considerados negócios sociais. Isto é, empresas que não deixam de visar o lucro, mas que também buscam desenvolver-se com responsabilidades socioambientais.
Ações realizadas na América do Norte e na Ásia, por exemplo, inspiram esse tipo de investimento no mundo inteiro, na tentativa de criar um novo tipo de capitalismo, capaz de equilibrar as necessidades humanas com o lucro.

A proposta do empreendedorismo social é simples: utiliza gestão, inovação, criatividade, sustentabilidade e outros meios para aumentar o capital social de uma comunidade, cidade ou mesmo de um país. Em resumo, os empreendedores sociais se esforçam para mudar o mundo e melhorar a vida das pessoas usando métodos usuais no dia a dia das empresas.

Para isso, esses empreendedores criam modelos que podem ser rentáveis ??e sociais por meio de medidas sustentáveis ??que não apenas geram dinheiro, mas também garantem melhorias em todas as áreas da sociedade. Essa forma de desenvolver negócios exige um estilo de vida mais justo e reduz a desigualdade social.

O empreendedorismo social ocorre em situações desafiadoras, crises e desafios econômicos, sociais e ambientais. Aborda questões de habitação, saúde, educação, emprego, meio ambiente e direitos humanos. O empreendedor social abre caminhos na busca de uma solução e mantém a iniciativa sólida e autossustentável com os lucros de sua empresa, diminuindo a dependência a subsídios e doações, sejam públicas ou privadas.

Experiências

Nos Estados Unidos e na Índia, o smartphone provou ser um instrumento tecnológico bastante democrático e útil, podendo ser usado estrategicamente nas empresas sociais.

O próprio governo pode fazer parte das ações para promover os negócios sociais. O professor indiano Amit Kapoor, do Institute for Competitiveness, cita a doação de óculos de baixo custo, em seu país, como exemplo para melhorar a produtividade de empresários.

Em 2007, a Índia começou a buscar meios de reduzir as desigualdades sociais e encontrou nos negócios sustentáveis sua fonte, onde mais da metade da população é de baixa renda.

Com a mudança nos padrões de consumo, apenas oferecer produtos mais baratos para conquistar o público já não era mais tão eficiente. Então, perceberam a necessidade de criar novos modelos de negócio.

Negócio escalável

Os negócios sociais são voltados para empresas com potencial escalável. É perceptível, por exemplo, que uma empresa familiar dentro de uma comunidade tem uma identificação maior com o público e um nome a zelar.

Negócios sociais não são obras filantrópicas, portanto, é necessário que eles sejam gerenciados por pessoas com perfil diferente daqueles que atuam com ações de filantropia. Segundo o pesquisador americano Stuart Hart, somente 3 ou 4% dessas pessoas têm potencial para se tornar um empresário.

Um empreendimento com potencial deve gerar impacto financeiro e social.

Possibilidades

É preciso buscar meios para tornar a tecnologia, que permite crescimento e inovação, acessível aos empresários de negócios sociais, pois ela costuma ser cara e, culturalmente, relacionada aos grandes negócios.

Para não cometer erros na hora de investir nesse tipo de empreendimento, é necessário identificar bem as oportunidades de negócio e se é escalável, pesquisar e testar mercados, executar projetos pilotos e criar ecossistemas.

Se houver dificuldades na hora de financiar, pode-se procurar bancos, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que ofereçam facilidades para organizações não-governamentais, as ONGs, que precisam de sustentabilidade financeira.

No Brasil

O Brasil pode inspirar-se nos exemplos da Índia e dos Estados Unidos em relação aos negócios sociais. Além disso, contar com a atuação e o envolvimento do poder público também é importante, principalmente fiscalizando e incentivando a participação das pessoas em projetos empreendedores.

O Microempreendedor Individual (MEI) é um exemplo que envolve impacto social com políticas públicas. Essa categoria não é escalável, mas o Sebrae vê nele um sinal da classe C e D querendo investir nesses setores de escala e procurando meios de sensibilizar para colaborar, permitindo crescimento do MEI para que ele se torne empreendendo de uma micro ou pequena empresa.

O Sebrae já realiza em alguns estados ações como a Maratona de Negócios Sociais, uma competição que, na verdade, funciona como capacitação para identificar empresas com boas chances de sucesso.

 

Fontes

Miguel Fontes, diretor da John Snow Brasil.


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