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Empreendedorismo | EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Formação para o empreendedorismo: compromisso do Sebrae

O Sebrae possui compromisso com as gerações presentes e futuras sobre a formação em empreendedorismo.

· 19/12/2017 · Atualizado em 21/09/2022
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Há uma crença de que empreender é um dom natural de determinados indivíduos, então ou você nasce com ele ou não terá sorte em empreendimentos a que se dedique. Estudos e experiências vivenciadas e registradas nas últimas décadas, porém, evidenciam que não há verdade nessa crença e que essa visão não favorece o desenvolvimento de atitudes empreendedoras em diferentes faixas etárias, tanto nos aspectos pessoais como nos profissionais.

A Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021 apresentou o seguinte cenário do empreendedorismo no Brasil:

  • O número de empreendedores brasileiros à frente de um negócio com mais de 3,5 anos voltou a crescer no país.
  • A taxa de empreendedores estabelecidos teve um incremento de 1,2 ponto percentual e passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, em 2021 (14 milhões de pessoas adultas).
  • Os empreendedores nascentes mantiveram o recorde alcançado em 2020, com uma taxa 10,2%, o que evidencia que ainda há muitas pessoas procurando o empreendedorismo como alternativa de ocupação, na sua chamada “porta de entrada”, seja formal ou informal.
  • Considerando os empreendedores iniciais (com menos de 3,5 anos de operação), 54,4% são homens, 62% têm entre 25 e 44 anos, 57% ganham menos de três salários mínimos e 47% têm ensino médio completo.

É necessário, portanto, reavaliar essa crença e oportunizar às novas gerações condições para que possam aprender sobre empreendedorismo. Com isso, podem desenvolver atitudes empreendedoras, com o propósito de construírem um projeto de vida e de carreira promissor, seja fazendo parte de um negócio já existente ou abrindo a sua própria empresa.

Nesse sentido, é de suma importância desenvolver interlocução com educadores para que possam se comprometer com o presente e com o futuro de gerações de jovens, contribuindo para que aprendam que é possível empreender a partir do desenvolvimento de atitudes empreendedoras. 

É fundamental também que o desenvolvimento dessas atitudes ocorra, principalmente, nas camadas menos favorecidas, a fim de que, compreendendo como o empreendedorismo se manifesta na vida, no mundo do trabalho e nos negócios, esses cidadãos possam vislumbrar possibilidades para além de serem empregados ou servidores públicos. Ou para que, ainda que optem por uma dessas possibilidades, possam ser intraempreendedores.

Para tanto, é necessário esforço para dar acesso aos jovens às características de atitudes empreendedoras para que as identifiquem em si e no seu círculo de convivência.

Outro fator importante na formação de jovens empreendedores é a contribuição para que busquem a ampliação e a identificação da sua rede de contatos para facilitar o desenvolvimento e a aplicação de atitudes empreendedoras.

Além disso, é crucial possibilitar que eles elaborem um plano de vida e de carreira, partindo de um sonho e considerando a prática de atitudes empreendedoras. 

Permitir que os jovens repensem suas opções e definam novos rumos pessoais, profissionais e de vida mais focados e com resultados mais promissores gera possibilidades criadoras.

Em um país como o Brasil, é negligência não formar para o empreendedorismo. Mas criar uma disciplina específica para isso talvez não seja o melhor caminho.

A forma como o Sebrae tem contribuído com o empreendedorismo nas escolas do país por meio do Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE) tem sido aceita com muito acolhimento, tanto por educadores como pelos estudantes.

Isso deve-se ao fato de a abordagem da temática considerar que o aprendizado sempre parte de uma prática social inicial, que deve ser problematizada por meio da instrumentalização realizada pelo educador, oportunizando a catarse, a fim de que a prática social final seja resultante de ação-reflexão-ação sobre a própria vida desses jovens. Esse processo tende a contribuir para o desenvolvimento da responsabilidade com o presente e o futuro nos âmbitos pessoal e profissional.

Desse modo, as estratégias de aprendizagem são pensadas para fomentar a reflexão sobre as ações, as atitudes e os aprendizados de cada um deles.

Para a realização da abordagem do tema, são utilizados recursos simples, de fácil manuseio e de livre acesso para que o trabalho flua de forma interessante e que, a cada dia, haja um momento de acolhimento e integração entre os participantes.

Os participantes ganham voz, por isso cabe aos educadores fazerem uso de estratégias que incentivem a expressão de cada um deles - sempre de forma respeitosa pela leitura de mundo que trazem.

Dialogar sobre empreendedorismo com a educação formal é um ato de responsabilidade do Sebrae com o presente e o futuro das gerações.


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