Aprenda como separar o dinheiro da empresa do pessoal e ajude a manter a saúde financeira do seu negócio!

Uma das principais dicas para quem quer ter sucesso empresarial é manter o dinheiro da empresa separado do dinheiro pessoal. Ainda que possa parecer uma tarefa difícil, é importante que os empresários consigam fazer essa separação, pois ela é fundamental para o bom funcionamento da organização. Muitos microempreendedores individuais (MEI) cometem o erro de misturar as duas coisas, o que pode causar problemas no futuro.
Qual a importância de separar as despesas do MEI?
É importante separar o dinheiro do MEI do dinheiro pessoal para manter a saúde financeira do seu negócio. Quando você separa as duas coisas, fica mais fácil controlar o orçamento e ver onde estão os gastos. Além disso, isso ajuda a evitar problemas futuros, como um empréstimo ou compra de equipamentos, por exemplo.
Como diferenciar o que é despesa pessoal e o que é despesa da empresa?
Para diferenciar os gastos pessoais dos gastos da empresa, é importante analisar a finalidade de cada um. Os gastos pessoais são aqueles que visam a atender às necessidades pessoais do empresário, enquanto os gastos da empresa visam a atender às necessidades da atividade empresarial.
No caso do MEI, isso pode ser uma dificuldade, uma vez que, o MEI que normalmente trabalha sozinho e desempenha atividades como autônomo, recebe e paga quase todos os dias e, assim, se vê, muitas vezes, pagando seus compromissos pessoais com os recursos do seu caixa diário.
Apesar do MEI não ser obrigado a manter uma conta pessoa jurídica separada para o seu negócio, é recomendado a abertura dessa conta para fazer uma gestão eficiente. Assim, fica mais fácil diferenciar o que é pessoal e o que é do negócio. Para exemplificar, separamos alguns itens:
Gastos pessoais
- Aluguel da casa ou apartamento;
- IPTU da residência;
- Condomínio;
- Parcela de um carro ou empréstimo pessoal;
- Conta de energia elétrica, água e telefone pessoal;
- Despesas com supermercado;
- Gastos com alimentação e lazer.
Gastos da empresa
- Matéria-prima e/ou insumos;
- Imposto DAS;
- Aluguel do espaço da empresa;
- Telefone, internet, água e luz da empresa;
- Salários e encargos de funcionários.
Pró-labore do MEI: como definir?
Após entender essa diferenciação entre os gastos, é fundamental definir o salário do MEI, ou seja, definir o quanto você poderá retirar de forma mensal do caixa da empresa do MEI para o pagamento de suas despesas pessoais.
Estamos falando do chamado pró-Labore, um equivalente ao salário mensal que os administradores recebem pelos serviços prestados à empresa. Na prática, ele funciona como uma justa remuneração, o que evita tirar uma quantia maior do que o caixa da empresa pode suportar.
O valor do pró-labore deve ser adequado ao cargo ocupado e às responsabilidades assumidas. Além disso, deve ser compatível com a natureza e porte da empresa, bem como com à situação financeira dela. Uma dica para definir o montante é procurar no mercado qual é a remuneração paga, em média, para um profissional que exerça a mesma função.
Por regra, o pró-labore MEI não pode ser inferior a um salário mínimo, e a quantia mensal também não pode ultrapassar R$ 6.750,00 ao mês. Isso porque para se manter nesse regime tributário, o limite anual é de R$ 81 mil.
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