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Tue May 23 16:44:37 BRT 2023
Empreendedorismo | PERFIL EMPREENDEDOR
O perfil do empreendedorismo por raça/cor e gênero, no Brasil

Os negros representam 51% dos empreendedores brasileiros, mas ainda são os que mais enfrentam dificuldades para gerir seus negócios

· Atualizado em 23/05/2023
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A população negra adulta é a que mais sonha em ser dona do próprio negócio, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizada no Brasil pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).

Em 2020, de acordo com o estudo, 62,3% dos adultos pretos e pardos apresentavam esse desejo, uma diferença de 9,6 pontos percentuais se comparado com os adultos brancos (52,7%).

Entre os negros, esse é o segundo maior sonho, perdendo apenas para o de viajar pelo Brasil, que foi citado por 62,8% dos entrevistados. Já entre os brancos, o desejo de ter o próprio negócio ficou em terceiro lugar, perdendo para viajar pelo Brasil (63,4%) e para o exterior (57,6%). 

Segundo estudo realizado pelo Sebrae, utilizando dados da PNADC (I trim. 2012 a II trim. 2021), no Brasil, comparando aos empreendedores brancos e negros, há diferenças significativas:

  • Os negros foram os mais prejudicados/afastados de sua atividade, com a crise da pandemia da Covid-19;
  • Eles também tiveram recuperação mais modesta, após a crise da Covid-19;
  • Os empreendedores negros:
    • Possuem menor nível de escolaridade;
    • Possuem menor nível de rendimento mensal;
    • Possuem a maior proporção de conta própria (e menor de empregadores);
    • São os que estão há menos tempo na atividade;
    • São os que estão menos formalizados;
    • São os que menos contribuem à previdência;
    • São os mais jovens;
    • São os que têm maior dificuldade de acessar o crédito.

O número de empreendedores(as) negros(as) caiu 14% entre o 1º e 2º trimestre de 2020 e, até o 2º trimestre de 2021, continuava 3% abaixo do 1º trimestre de 2020. O número de empreendedores(as) brancos(as) caiu 6% entre o 1º e 2º trimestre de 2020 e, no 2º trimestre de 2021, já estava 4% acima do 1º trimestre 2020.

Existem no Brasil 28,6 milhões de empreendedores: 9,8 milhões de homens negros, 8,7 milhões de homens brancos, 5,0 milhões de mulheres brancas e 4,7 mulheres negras. Os homens e mulheres brancos(as) têm maior presença no Sudeste, já os homens e mulheres negros(as) têm maior presença no Nordeste. 

Em relação à escolaridade, as mulheres brancas são as que possuem maior proporção de superior (39%), já os homens negros são os menos escolarizados (45% têm fundamental ou menos).

Os homens brancos são os que têm a maior proporção de empregadores (20%) e a menor de conta própria (80%). As mulheres negras são as que têm a menor proporção de empregadoras (7%) e maior de conta própria (93%).

A cada 10 empregadores(as), cerca de 5 são homens brancos e a cada 10 empreendedores por conta própria, cerca de 4 são homens negros, sendo que os empreendedores homens brancos são os que têm mais empregados (7% têm 6 ou mais empregados) e as mulheres negras são as que têm menos empregados (só 1,2% têm 6 ou mais empregados).

Em média, o rendimento médio mensal dos empreendedores(as) negros(as) é 34% inferior ao dos(as) brancos(as) e das mulheres negras é 44% inferior aos dos homens brancos.

Já os homens brancos são os que têm maior carga de trabalho semanal no negócio (31% trabalham 45 hs/semana ou +) e as mulheres negras são as que trabalham mais em tempo parcial no negócio (59% trabalham menos de 40 hs/semana).

As mulheres brancas são as que têm maior proporção de negócios em serviços (53%) e os homens negros são os que têm maior proporção de negócios na construção e na agropecuária (25% e 20%, respectivamente).

As mulheres brancas são as que mais contribuem para o INSS (49%) e os homens negros são os que menos contribuem para o INSS (26%).

Ainda falando da Pesquisa GEM, ela apontou que, a motivação para começar um negócio devido à escassez de empregos foi predominante entre os empreendedores brasileiros iniciais, tanto para os brancos (80,6%) como para os pretos ou pardos (83,9%). 

O segundo motivo mais citado pelos empreendedores iniciais, independentemente da cor/raça, foi começar um novo negócio para fazer a diferença no mundo. No entanto, entre os pretos ou pardos foi mais expressivo, alcançando 69,7%, contra 58,2% entre os brancos.

Construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta foi escolhido como um dos motivos para 62,3% dos pretos ou pardos e por 51,8% dos brancos. A motivação de continuar o negócio devido a uma tradição familiar obteve o menor percentual, menos de 30% para os dois grupos de raça.

Saiba mais

Se precisar, procure a ajuda especializada do Sebrae, no seu estado.

Artigo criado a partir de conteúdo do DataSebrae. 

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