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Empreendedorismo | DIFERENCIAÇÃO
Quilombos se transformam em destinos turísticos

Turismo de base comunitária atrai visitantes do Brasil e do exterior, e os quilombos são um nicho a ser explorado.

· 27/02/2023 · Atualizado em 22/05/2023
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O turismo de base comunitária (TBC) vem se desenvolvendo no Brasil, ainda que com dificuldades, e atrai visitantes do país e do exterior, interessados em conhecer a vida e a cultura em comunidades tradicionais. A favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, por exemplo, mantém há anos visitas guiadas que fazem grande sucesso e geram trabalho e renda para a comunidade. Agora, a nova fronteira do turismo de base comunitária no Brasil são os quilombos 

O que são?  

A palavra “quilombo” tem origem em Angola, na África, e designa as áreas onde os guerreiros se preparavam para o combate.  

No Brasil, os quilombos denominam as povoações criadas por pessoas negras escravizadas, foragidas do latifúndio. O mais conhecido foi o Quilombo dos Palmares, criado no fim do século XVI no atual território de Alagoas e que resistiu por mais de cem anos aos ataques dos senhores de escravos. 

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, identificou 5.972 localidades quilombolas no Brasil, divididas em 1.672 municípios. A maioria situada na zona rural, embora também existam quilombos em áreas urbanas. 

Os atrativos do TBC 

O TBC oferece ao turista a oportunidade de conviver com a natureza a partir da perspectiva das comunidades, apreciando a culinária e as manifestações culturais tradicionais. E um dos princípios dessa modalidade de turismo é o respeito à sustentabilidade econômica, sociocultural e ambiental da comunidade, o que colabora para a difusão da tolerância e da aceitação do outro. 

Os turistas que procuram os quilombos buscam por uma experiência de alto impacto em suas vidas, na qual não sejam meros espectadores, já que participam das atividades cotidianas da comunidade. 

Para os núcleos quilombolas, o turismo pode representar uma excelente possibilidade de gerar trabalho e renda, preservando e divulgando seu modo de vida e os recursos naturais. Esses materiais do Sebrae podem funcionar como apoio a novos empreendimentos no segmento: Será que sou empreendedor? e Empreendedor de sucesso.

As dificuldades 

A implantação do TBC em quilombos não é simples, já que demanda infraestrutura – a ser provida principalmente pelo poder público –, lembrando que muitas comunidades se encontram em localidades isoladas, com acesso difícil a serviços públicos de saúde, educação, saneamento básico e segurança. 

O pleno desenvolvimento do turismo em quilombos demanda ainda treinamento em hospitalidade, técnicas de manipulação e armazenamento de alimentos, primeiros socorros, sinalização turística e gestão de pequenos empreendimentos. E tudo isso com pleno respeito aos hábitos e à cultura da comunidade. 

Casos de sucesso 

Mesmo com todas essas dificuldades, vários quilombos já implantaram o TBC e começam a colher os frutos desse trabalho. Confira. 

Quilombo do Campinho da Independência – Paraty (RJ): Primeiro quilombo reconhecido no estado, tem origem no final do século XIX. O roteiro etno-ecológico traz uma experiência diferenciada para quem passa pela cidade colonial de Paraty. A comunidade recebe os visitantes com contação de histórias com os mestres griôs, visita aos núcleos familiares, à casa de farinha, ao viveiro agroflorestal e à casa de artesanato. Um restaurante comunitário serve comida típica quilombola, preparada com produtos orgânicos. O quilombo faz parte da Área de Proteção Ambiental Cairuçu, e a visita também permite contato direto com a Mata Atlântica. 

Quilombo da Fazenda  Ubatuba (SP): Cerca de 40 famílias vivem nesse quilombo, que tem mais de 200 anos de história e situa-se em área preservada de Mata Atlântica, no litoral de São Paulo. Além da culinária típica, as atividades no Quilombo da fazenda estão divididas em quatro roteiros principais: a Trilha do Jatobá, a Casa de Farinha, a Oficina de Artesanato e a de Agrofloresta, a cargo de guias da própria comunidade.  

Quilombo Mumbuca– Mateiros (TO):  O povoado está localizado no município de Mateiros, no Tocantins. Lá, o visitante pode conhecer o trabalho de artesanato feito com capim dourado, conhecido como o “ouro do Jalapão”, e aprendido com os índios Xerente. O artesanato trouxe trabalho, renda e visibilidade para a comunidade, que hoje trabalha também com o turismo. Por situar-se perto das principais atrações do Jalapão, o Mumbuca recebe muitos visitantes para o almoço e uma passada na loja de artesanato, e também oferece hospedagem. 

Então, que tal inovar e incluir o turismo com base comunitária nos planos de seu negócio? O Sebrae apoia você nessa aventura. Veja, por exemplo, este material:  

Como devo agir para liderar e promover a criatividade e a inovação? 

O Sebrae também oferece cursos on-line, gratuitos, para te apoiar na carreira de empreendedor: Curso pelo WhatsApp: Iniciando um pequeno grande negócio - “Conheça princípios, fundamentos e práticas de empreendedorismo que auxiliam na preparação para a abertura de negócios.”  

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