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É possível definir produtividade como a razão entre o volume de produção e o uso de insumos ou como a proporção entre as saídas dos processos e os recursos consumidos. Independentemente das medidas de produção e da espécie de insumos, o aumento da produtividade, geralmente, representa um ganho na conversão desses recursos em produtos: trata-se, na verdade, de um indicador de eficiência. 

A produtividade, assim, representa muitas vezes um tema central para o acesso à inovação, já que esta, mediante outros temas, como a sustentabilidade, é também uma forma de alcançar maior produtividade.

E o aumento da produtividade, por sua vez, é visto de forma consensual por empresários e teóricos da área como única fonte de crescimento econômico sustentado no longo prazo.

Produtividade é a expressão da eficiência de qualquer negócio. Os indicadores da produtividade de uma empresa estão relacionados ao processo de produção para a geração de produtos ou serviços. A produtividade de uma empresa pode ser medida pelo EBITDA (Earnings Before, Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), que traduzido para o português, significa “Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (Lajida), que representa quanto uma empresa gera de recursos, por meio de suas atividades operacionais, sem contar impostos e outros efeitos financeiros.

Os termos ‘produtividade’ e ‘eficiência’ são confundidos com frequência, mas seus significados são bem distintos — e entender essa diferença é importante se você quer aplicá-los em seu trabalho. A produtividade está ligada à entrega de resultados de uma pessoa ou empresa durante um período específico. Já a eficiência é a forma como esse resultado é alcançado.

Ou seja, a produtividade mede os resultados, enquanto a eficiência mede como esses resultados são obtidos, especialmente quando pensamos sobre o consumo de recursos. 

Produtividade é realizar o máximo possível, com qualidade e usando a quantidade ideal de recursos. Ser produtivo é realizar o máximo que a empresa consegue, sem perder qualidade e sem gastar mais ou menos tempo e dinheiro do que deveria.

Apesar de o termo remeter, geralmente, ao âmbito industrial, ele se refere ao fluxo natural de todos os setores. A descentralização crescente desse processo, inclusive, faz com que a produtividade seja fundamental não só nos serviços em si (consumo final), mas também em sua participação da cadeia produtiva (consumo intermediário).

Nos pequenos negócios, a chamada “função produção” é ainda mais central e pode ser confundida, muitas vezes, com a sua própria essência. Ou seja, mesmo que não haja um conceito claro de valor agregado numa “loja” comercial que atua como um posto de venda, é possível identificar, por exemplo, as operações de administração de estoque e a logística de fornecimento e entrega.

Abaixo, confira algumas dicas para aumentar a produtividade nos pequenos negócios.

Fatores externos e internos às empresas podem determinar a produtividade de um negócio. Porém, mesmo sem controle sobre as políticas externas, os empresários podem ajudar na produtividade da empresa com uma série de ações no interior do empreendimento.

Alguns exemplos de fatores internos que influenciam na produtividade de um negócio são:

• Inovação;
• Acesso à tecnologia;
• Investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D);
• Qualidade da gestão;
• Qualificação de empregados;
• Processos simplificados e otimizados ;
• Planejamento.

Caso de sucesso 

Um exemplo de como alguns pequenos ajustes ajudam no aumento da produtividade é o caso da Carla Bordin, do Rio Grande do Sul, que, com a consultoria do Sebraetec, ajustou a organização do negócio e viu sua empresa crescer. 

O problema, porém, é que a produtividade (ou a eficiência desses processos) é em média muito mais baixa nos pequenos negócios do que nas médias e grandes empresas. Apoiá-los e viabilizar mais competitividade é o objetivo do Sebrae, que, apesar de também atuar como indutor de políticas públicas (fatores externos às empresas), foca seus esforços nos fatores internos da produtividade.

Há nessa linha diversos mecanismos que permitem o aumento da eficiência do processo produtivo, ajustando-se ou implantando-se a qualquer tipo de processo, procedimento ou técnica para diminuir os custos de produção – mediante eliminação de desperdícios e minimização de distâncias e perdas, por exemplo.

Além disso, o empresário pode ter acesso a ações de incremento da produtividade a partir da inovação aplicada ao desenvolvimento, ao aperfeiçoamento e/ou à adaptação de máquinas, ferramentas e equipamentos do processo produtivo.

Estas são as principais linhas de atuação do Sebrae, desenvolvidas mediante as atividades transversais a todos os temas:

• Planejamento e adequação do sistema de produção ao modelo de negócio.
• Subáreas correlatas do programa Sebraetec (automação do processo produtivo, cadeia de suprimentos, métodos e técnicas de produção).
• Controle da produção.
• Aprimoramento dos indicadores e mensuração de resultados.

Saiba mais

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