Viajar com os cinco sentidos cria emoções únicas e lembranças exclusivas para o viajante e oportunidade de ganhos consideráveis para o segmento.

Ao contrário do turismo de massa, em que todos os grupos fazem a mesma excursão baseada em uma programação fechada, a modalidade que privilegia criar experiências utiliza parâmetros como individualidade, vivências pessoais e expectativas para entregar uma viagem única e inesquecível.
A intenção é oferecer uma interação diferenciada, construindo uma relação emocional do viajante com o local, a cultura e as pessoas. Para isso, a ideia é evitar aquele pontos turísticos e tours de ônibus que se repetem em todos os guias de viagens ano após ano. Em vez de consultar o roteiro batido, o plano aqui é consultar o turista e descobrir qual o tipo de lembrança que ele deseja trazer na bagagem.
Bagagem, aliás, é a metáfora perfeita: quais vivências, expectativas, conhecimentos o turista já carrega consigo, como costuma interagir com os habitantes dos locais que visita, como se locomove, o que gosta de comer, fazer, experimentar?
Um casal que goste de pedalar, conhecendo paisagens de bicicleta, merece uma programação diversa daquela de um grupo de amigos que privilegia colher e preparar a própria comida, conversar com agricultores, conhecer técnicas de plantio. Uma família que deseja fazer uma imersão cultural, amigas que queiram mergulhar no universo de um artista local, amigos que pratiquem um determinado esporte, e por aí vai. Cada um deseja viajar de uma maneira.
Entre as inúmeras possibilidade existentes e um número ainda maior de itinerários a inventar, destacam-se conhecer a culinária raiz de um povo ancestral; passear por vinícolas ou fábricas de alimentos específicos; participar de um jantar às cegas ou, então, nas alturas; praticar uma modalidade esportiva inédita; usar um meio de locomoção inusitado e inúmeras outras.
Pontos que não podem ficar ausentes são a sustentabilidade, o respeito e a valorização da cultura e da comunidade do local. O turismo de massa notabilizou-se por causar estragos à natureza e ignorar as pessoas, enquanto a experiência supõe mergulhar na identidade e viver como se fosse um habitante da região.
Junte-se à receita os cinco sentidos para produzir experiências únicas e quase indescritíveis. Afinal, somos seres guiados por instintos básicos: olhar, ouvir, tocar, cheirar e saborear são atividades que nos fazem perceber o mundo de forma única.
O turismo de experiência é baseado na valorização de experiências autênticas, que fogem do combo tradicional formado por contemplação e descanso. Aprender algo novo, provar pratos inusitados de uma culinária ‘raiz’, um formato diferente de hospedagem em aldeia de pescadores ou comunidade originária, conhecendo os hábitos e costumes de indígenas ou quilombolas, assistir o fazer artesanal ou participar de festas típicas são histórias únicas que fazem da viagem um período enriquecedor.
Vivenciar, sentir e emocionar-se são as palavras-chave dessa nova modalidade de turismo.
O Sebrae, em parceria com o Ministério do Turismo, preparou a cartilha completa Tour de experiência, apresentando o projeto "Economia da Experiência" que visa, sobretudo, a encantar, emocionar e transformar a sensibilidade dos turistas, apresentando o novo tipo de turismo: o turismo de experiência.
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