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Às vezes, quando se abre um negócio, há muito mais perguntas que respostas para os diversos desafios que surgem ao longo desse processo. Uma delas refere-se a como fazer com que o cliente tenha preferência pelo seu produto ou serviço. 

Todos esperam resultados positivos, mas muitas vezes os empreendedores não percebem que, além de qualidade, preço justo e benefícios ao cliente, é necessário dar atenção e valorizar os relacionamentos.

Atitude positiva, bom humor e uma boa ambientação do cliente na loja são fatores fundamentais para a fidelização.

Tenha em mente que o resultado do negócio está no fim do processo e que durante a jornada da venda o consumidor deve ser tratado com atenção e respeito, já que ele é o ator principal e o foco deve estar sobre ele.

O ato de comprar pode ser muito mais interessante do que uma simples necessidade: ele representa uma escolha por um produto ou serviço, associando-se a uma atmosfera estimulante, que deve estar presente no seu ambiente de negócio. 

Se, na relação cliente e negócio, o ambiente for de felicidade, temos aí um fator agregador, que se manifesta em resultados comerciais consistentes.

Vender “felicidade” diminui pressões sobre o preço, torna o momento de compra mais agradável, estabelece uma relação de proximidade com o cliente e faz as vendas decolarem. 

Mas o que é diferente quando se vende felicidade? A resposta é simples: não se comercializa um produto ou serviço, mas o prazer e a experiência em utilizá-lo.

Unir o útil ao agradável

Entre as crianças, adolescentes e adultos, é possível perceber tendências de comportamentos comuns que afetam a felicidade, como a experiência com a família e amigos e a preocupação com a saúde e o lado espiritual. A ideia de se divertir é também percebida como felicidade entre os mais novos.

Com isso em mente, possibilitar experiências familiares e de amizades nas compras é um caminho para o marketing nos pequenos negócios. Entre as possibilidades, varejistas podem sortear conjuntos de ingressos para promover diversão entre familiares, namorados ou amigos.

Outra estratégia é que a loja disponibilize um combo que permita que adultos, adolescentes e crianças tenham, simultaneamente, experiências de compra prazerosas com inserções em ambientes de música ou jogos para adolescentes e parquinhos para crianças.

Comportamentos diferentes

Como em cada faixa etária há um comportamento específico, saber aliar esses fatores a seus produtos e serviços é uma vantagem competitiva, uma vez que potencializará a satisfação e a fidelização de seus clientes.

Crianças

A pedido da Sociedade Brasileira de Pediatria, o instituto de pesquisas Datafolha ouviu 1.525 crianças, de 4 a 10 anos, de 131 municípios, com a finalidade de entender o que as torna felizes. Não há notícias no Brasil sobre estudos anteriores que investigaram esses sentimentos. A pesquisa obteve cinco importantes conclusões. Veja a seguir:

• O que faz a criança feliz não é o brinquedo, mas brincar e conviver com a família e amigos.
• 87% dos entrevistados se definem como “alegres” ou “muito alegres” quando estão com os avós, na mesa com a família e quando pensam na mãe ou no pai.
• 47% dos entrevistados informaram que ficam “tristes” ou “muito tristes” quando brincam sozinhos. A convivência, portanto, deve ser incentivada.
• Há forte presença da TV e dos eletrônicos em geral nas brincadeiras.
• A maioria (86%) fica alegre quando vê uma fotografia sua e quando se imagina adulta: 87% das crianças de 6 a 10 anos ficam “alegres” ou “muito alegres” quando pensam em si mesmas como pessoas grandes.

Adolescentes

Um levantamento recente de uma doutora em psicologia que entrevistou 416 adolescentes revelou os seguintes itens relacionados à felicidade:

Adultos

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos identificou o que gera felicidade em adultos. Para levantar os dados, os entrevistadores pediram que as pessoas relatassem a frequência com que se sentiram felizes e sorridentes recentemente. 

Perguntaram o mesmo com relação ao estresse. Pediram também que, em uma escala de zero a dez, dissessem o quanto estavam satisfeitas com as suas vidas. A “nota” média dada pelos entrevistados foi 6,76.

Saiba mais

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