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Empreendedorismo

Histórias de Sucesso: A união faz força

Maria do Socorro do Carmo Leite aliou seu espírito de equipe à vontade de empreender para a melhoria de todos os ambulantes, alcançando assim o sucesso.

Histórias de Sucesso: A união faz força
· Atualizado em 18/02/2016
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Colaboradores

Gestor de conteúdos: Maikon Richardson; Design gráfico: Rauan Maia; Revisão de texto: Liliane Ramos, Camila Melo; Digitalização: Camila Melo.

Fonte: Histórias de Sucesso: Mulheres de Negócios do Amapá. Macapá: Sebrae/Ap,2007

Confiança no futuro

Hoje com 1100 associados, que pagam uma pequena mensalidade, a ASTRACIME, tem uma sede própria, faz convênios com entidades como o Sebrae para participar de eventos como a Feira do Empreendedor e o Equinócio, e ainda promove cursos de capacitação para os associados e seus familiares, como corte e costura, informática, manipulação de alimentos, entre outros.

“Acredito que agora somos muito mais fortes e podemos contar uns com os outros, não somos mais discriminados por sermos ambulantes", afirma a empreendedora, que acredita que em um futuro próximo a Associação terá um plano de saúde para os associados e pretende cobrar da prefeitura que coloque em pratica o projeto de construção de instalação em torno do canal da Mendonça Júnior.

Maria do Socorro é uma empreendedora que provou que através da união entre pessoas que sofrem com os mesmos problemas é possível encontrar soluções concretas.

Um passo para o sucesso

Por muitas vezes, Maria do Socorro do Carmo Leite teve que fugir da área onde trabalhava como vendedora ambulante para não ter seus produtos ou até mesmo ser agredida pela fiscalização da Prefeitura. Há muitos anos trabalhando como vendedora de lanches na área comercial de Macapá, chegou a ver um de seus colegas, já idoso, ser agredido e perder o carrinho com que ganhava o sustento da família.

Toda semana a fiscalização inspecionava a área e era sempre o mesmo desespero dos trabalhadores ambulantes. Triste e indignada com a situação, sem poder contar com o auxílio de ninguém, Maria do Carmo percebeu que não poderia ficar de braços cruzados, vendo-se impedida de trabalhar em paz e sob o risco de perder o pouco que possuía. Então pensou que se ela e os demais ambulantes unissem suas forças, organizassem uma associação, teria um instrumento para fazer valer seus direitos. “Conversei com todos os ambulantes da área e resolvemos levar o projeto adiante, para que não fôssemos mais discriminados e tivéssemos vez e voz na sociedade”, conta Maria do Socorro.

O primeiro passo que ela e seus companheiros deram foi marcar uma reunião com o prefeito. Na reunião fariam o pedido de que cessassem as inspeções agressivas das fiscalizações. Foi necessário esperar ainda por muito tempo para conseguir reunir-se com o prefeito, mas nesse ínterim procurou as estações de rádios e canais de televisão para expressar sem medo. No dia 08 de março de 1987, Maria do Socorro do Carmo Leite conseguiu legalizar a Associação dos Trabalhadores Autônomos do Comércio Informal e Micro Empresários do Estado do Amapá – ASTRACIME.

A união faz a força

Maria do Socorro do Carmo Leite é uma empreendedora que no auge da necessidade de trabalhar com dignidade para o sustento da família percebeu que era preciso ter espírito de equipe e união para melhorar suas condições de trabalho e a de seus colegas. Depois de sofrer perseguições constantes ao seu trabalho como vendedora de lanches ambulante resolveu enfrentar a situação de cabeça erguida.

Uniu-se a seus colegas e montou uma associação que representa uma volta por cima nos obstáculos enfrentados diariamente nas ruas. A associação se tornou um sonho real, os vendedores ambulantes têm um instrumento legítimo para cobrar seus direitos a trabalhar em paz, e cada um deles tem a possibilidade de tirar de seu pequeno negócio uma vida digna a seus dependentes.


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