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Bairro da Liberdade: um clássico do turismo cultural em SP

O bairro da Liberdade, em São Paulo, oferece um mergulho no turismo cultural pela tradição dos imigrantes japoneses, chineses e de outras regiões da Ásia.

· 04/07/2022 · Atualizado em 20/07/2022
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Um pedaço do Extremo Oriente encravado bem no centro de São Paulo. Esse é o bairro da Liberdade, que permite um mergulho do visitante no turismo cultural por conta, principalmente, da tradição japonesa. Vivem no Brasil mais de dois milhões de japoneses e descendentes, o que faz do país a sede da maior colônia nipônica fora do Japão. São Paulo é o estado que concentra maior número de brasileiros de origem japonesa, seguido por Paraná e Pará.

Os pioneiros

Os primeiros 781 imigrantes chegaram ao Brasil no navio Kasato Maru, atraídos pela promessa de terras abundantes para o cultivo. Grande parte dos descendentes de japoneses vivem até hoje nos cinturões verdes, as áreas rurais que abastecem os grandes centros. Mas outra parte veio para São Paulo e transformou a Liberdade na grande referência da cultura japonesa no Brasil.

As atrações

A cultura oriental fez florescer inúmeros negócios da região. Uma das grandes atrações é a Feira da Liberdade, no domingo, que oferece petiscos típicos e artesanato com influência oriental. Um detalhe é que a Praça da Liberdade, onde a feira acontece, era chamada de Largo da Forca no século XIX, já que ali foram executados diversos condenados. A origem do nome “Liberdade”, aliás, seria a ruptura – por três vezes – da corda que enforcaria o soldado condenado Chaguinhas. Acreditando no perdão divino, ele teria começado a gritar “liberdade! ”. 

O Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil (MJHIB), inaugurado em 1978, funciona no prédio do Bunkyo, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social. O Bunkyo mantém grupos de música e danças folclóricas – que realizam com frequência apresentações públicas nas ruas da Liberdade.  

O bairro atrai também muitos visitantes pela oportunidade de fazer compras em suas ruas estreitas. Na Galeria SoGo, por exemplo, o turista encontra uma ampla variedade de artigos da cultura nipônica, como quimonos, peças de decoração e vestuário. Trata-se também de um paraíso da cultura Geek/Otaku, com dezenas de lojinhas distribuídas por vários andares, que oferecem livros, revistas, peças colecionáveis e jogos eletrônicos com estética mangá.

A Liberdade também é conhecida pelas grandes lojas de cosméticos e outros produtos de beleza, que abastecem salões de toda a cidade. E há ainda um grande número de empórios e mercadinhos, com prateleiras repletas de iguarias orientais, como chás, sucos, conservas e cogumelos.

No meio da agitação que caracteriza o bairro, principalmente nos fins de semana, o visitante pode dar uma parada e aproveitar a tranquilidade de um jardim japonês, na rua Galvão Bueno.

Comida típica

A maior atração da Liberdade, porém, é mesmo a gastronomia. Há dezenas de restaurantes, desde estabelecimentos com três ou quatro mesas até grandes centros de padrão internacional. Só a rua Tomaz Gonzaga, por exemplo, tem mais de 20 restaurantes em seus 150 metros.

As especialidades não se limitam ao sushi, ao sashimi e aos empanados. Por conta da experiência de sucesso dos imigrantes japoneses, empreendedores de outras regiões se estabeleceram no bairro a partir da década de 1960. Eles se fazem presentes na forma de restaurantes chineses, vietnamitas e tailandeses.

Quem não gosta da comida oriental tem como opções as grandes redes de fast food que levaram suas marcas à Liberdade. Detalhe: a influência oriental é tão grande, que a loja do McDonald’s no bairro tem uma decoração própria, inspirada na tradição japonesa. 

Vale ficar de olho no calendário de festas para marcar uma visita à Liberdade. Em janeiro ou fevereiro acontecem as comemorações do Ano Novo Chinês, com diversas atrações. E em dezembro há o tradicional Moti Tsuki Matsuri, o Festival do Bolinho da Prosperidade, feito de arroz.

Como diz uma frase gravada na saída da estação, “você chegou à Estação Liberdade do Metrô, konnichiwá” (olá, em japonês).

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