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Mercado e Vendas | DEMANDA DE CONSUMO
Brasil: um paraíso pouco explorado do turismo náutico

Nosso país tem 8,5 mil km de litoral, 35 mil km de rios navegáveis e uma infinidade de lagos e lagoas - precisa dizer mais? Conheça as possibilidades do turismo

· 10/11/2022 · Atualizado em 24/11/2022
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Diga um país que tem as praias mais lindas do mundo e alguns dos maiores rios do planeta, 12% da água doce da Terra. Nem precisa pensar muito, né? É o Brasil, claro! “Esse Brasil lindo e trigueiro”, "nosso Brasil, brasileiro”, que está aí “para o mundo se admirar”, mas que ainda não explora como deveria essa beleza toda. O segmento do turismo ainda tem muito para crescer, e o turismo náutico, ainda mais. Atualmente, a participação desse setor no PIB brasileiro é bem discreta: 0,02%. É muito pouco. A parte boa dessa notícia é que o potencial a ser explorado é enorme. Do tamanho do Brasil.

E a mais boa notícia aí: o turismo náutico é muito importante no desenvolvimento da economia regional, e é uma excelente oportunidade de negócios, em especial para as micro e pequenas empresas. Há muitas possibilidades, muita demanda, muitos formatos a serem explorados. Aliás, tem muitas praias, muitos rios, lagos e lagoas também que favorecem o desenvolvimento de uma região.

Turismo náutico, um mar de possibilidades

Trata-se de um tipo de turismo muito ligado à navegação e à prática de esportes náuticos. Faz-se esse tipo de turismo em água doce e salgada, com embarcações dos tipos mais diversos, que podem servir para recreio, passeios, para todos os públicos, e para diversos esportes náuticos. Só o fato de realizar uma viagem de barco já é considerado turismo. Existem oportunidades no chamado turismo fluvial, no turismo em represas, no turismo lacustre e no mais conhecido e explorado turismo marítimo, no chamado turismo de sol e de praia, e no cada vez mais explorado turismo de pesca.

O setor inclui cruzeiros, embarcações turísticas, de recreio e esportivas, a prática do surf, do kitesurf, do stand up paddle e do windsurf; a realização de mergulhos e outras atividades com equipamentos; e, finalmente, a pesca esportiva e a não menos charmosa pesca submarina. 

Uma modalidade de destaque no segmento, sem dúvida, é o turismo de recreio e esporte náutico, realizada em barcos de pequeno e médio porte. Conforme a autonomia de cada embarcação (a distância que se pode percorrer com o consumo total de combustível a bordo), pode-se determinar a área de atuação (regional, nacional e internacional). Um exemplo de embarcação com baixa autonomia são as lanchas, que por isso são mais utilizadas no turismo regional; já os iates, barcos com maior autonomia, permitem passeios mais longos, que podem acontecer acompanhando a costa e até mesmo aventurar-se a navegações transoceânicas.

Desenvolvimento autossustentável

Um ponto importante, que deve sempre ser destacado: a própria natureza dessas atividades, sua relação íntima com o meio ambiente, faz com que o setor do turismo náutico seja cada vez mais relevante, já que ele contribui, e muito, para o desenvolvimento de um ciclo autossustentável, do ponto de vista ambiental e humano. 

Veja alguns números relacionados com essa ideia de um ciclo positivo de desenvolvimento:

  • A área de serviços/marinas gera em torno de três postos de trabalho por barco acima de 25 pés;
  • Um barco gasta, em média, 8% de seu valor de compra por ano, em manutenção;
  • 90% da produção mundial de equipamentos náuticos de recreio está concentrada nos países que mais investiram no turismo náutico, cujo desenvolvimento está diretamente ligado ao fomento e desenvolvimento da indústria náutica (na qual a média de criação de empregos é de sete por barco produzido);
  • Estudo recente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo mostrou que uma instalação de apoio náutico com 300 embarcações tem impacto de R$ 141 milhões por ano na economia local e garante 780 postos de trabalho. 

Existem várias medidas de incentivo ao setor em andamento por parte do Ministério do Turismo (o MTur), como por exemplo:

  • Reconhecimento da profissão de condutor de turismo náutico;
  • Alíquota zero para a importação de veleiros;
  • Alíquota zero para a importação de barcosjet-skis novos e usados;
  • Linha de financiamento da Caixa Econômica Federal voltada para infraestrutura náutica e equipamentos;
  • Curso de condutor de turismo náutico, em parceria com a Marinha;
  • Medidas de permissão e facilitação para a prática de turismo náutico de esporte e recreio.

É muito importante que os interessados em especializar-se e, ou ingressar no segmento do turismo náutico procurem dados confiáveis e atualizados acerca da demanda, do potencial da região, da legislação geral e específica, do perfil do turista náutico e suas motivações, bem como os impactos econômicos do negócio.

É importante também dedicar tempo para aprender tudo o que se refere à inovação e às possibilidades de crescimento, elaborar metas claras e um plano de ação. Para isso, não deixe de consultar material desenvolvido pelo Sebrae, aqui e aqui.

Informe-se, conte com o Sebrae para ajudar a desenvolver seu negócio, e caia n’água!


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